Arquivo da categoria: Selo Imperial
Vários – Eternos Sucessos (1969)
Frank Morris E Sua Orquestra (196…)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como todos já devem saber, o Toque Musical é um blog que prima pela qualidade, mas também e principalmente pela curiosidade. Temos aqui todo tipo de artista, gênero musical, gravações e publicações das mais variadas, tudo sempre relacionado ao universo fonográfico produzido no Brasil. Excepcionalmente, apresentamos também coisas que vem de fora, internacionais, mas sempre com algum viés brasileiro. Entre tantos e tantas, hoje eu trago um disco que me chamou a atenção logo que eu o achei. Trata-se de mais um daqueles discos da Odeon e seu selo Imperial. Lp sem data, mas possivelmente da primeira metade dos anos 60, na tradicional capa sanduíche. Teria me passado batido, não fosse o perfeito estado da capa. Me interessei, inicialmente, mais por conta disso, um lp de capa sanduíche (original) super bem conservado é coisa rara de se ver. E realmente era isso mesmo, um disco novinho em folha, com quase seus 50 anos! Prova de que nunca havia sido tocado era o selo de segurança tampando o buraco do vinil. Esse selinho, cabaço de vinil, garantia ao comprador que o disco nunca havia sido tocado antes. Uma ideia bem legal, mas que parece ter sido exclusividade da Imperial/Odeon, assim como eram os modelos capa sanduíche. Era tudo patenteado. Acredito que esta tenha sido a primeira vez que eu pus a mão em um disco virgem de 50 anos (hehehe…)
Bom, mas o que me levou a postá-lo aqui é a quase certeza de que se trata de mais uma produção nacional. Um disco como tantos outros lançados por aqui, com pinta de estrangeiro, apenas para atrair público. Uma seleção de temas exclusivamente internacionais, bem ao gosto do público da época. Frank Morris e Sua Orquestra é com certeza um nome fictício criado para engrossar o caldo de títulos da gravadora. Confiram os primeiros sinais sonoros de um disco virgem de 50 anos. 🙂
Orlando Silva – 25 Anos Cantando Para As Multidões (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! Atendendo a um pedido muito especial, estou postando aqui este álbum do Orlando Silva. Trata-se de uma coletânea relançada pela Odeon através de seu selo Imperial, em 1968. Originalmente este lp se chama “25 Anos Cantando Para As Multidões”. Um seleção com o melhor de Orlando Silva pela Odeon.
Como se trata de uma postagem extra, fiz meio que as pressas. Nem a capa eu recortei direito…
The Rebels – Twist, Hully Gully, Surfin’ (1965)
Série Tesouros Brasileiros – Marchas E Dobrados (196…)
Boa noite amigos cultos e ocultos! São quase 10 horas da noite e curiosamente não recebi mais que quatro ou cinco e-mails perguntando pelo Toque Musical. Isto talvez seja uma prova de que pouca gente esteve visitando o blog neste domingo. Melhor assim, não preciso ficar feito louco tentando explicar a grande dúvida. Afinal, o que aconteceu com o blog? Porque ao acessar o endereço www.toque-musicall.com não vemos mais o Toque Musical? Simples: (desculpe a expressão) foi uma ‘cagada’ do meu provedor de hospedagem. Paguei tudo direitinho, não sei o que houve ainda. Estou reclamando, mas até agora nada…
Enquanto não resolvo o problema, vamos manter abastecido o nosso Toque Musical em sua versão ‘blogspot’. Espero resolver tudo o mais rápido possível.
Temos para carimbar o domingo um disco para quem realmente escuta música com outros olhos. Segue aqui o álbum “Marchas e Dobrados”. Disco lançado pelo selo Imperial, como convém, sempre com pouquíssimas informações. Mesmo assim, vamos encontrar no que aparentemente seria uma série (Tesouros Brasileiros) os mais importantes dobrados paulistas, marchas e hinos, inclusive o Hino Nacional Brasileiro. Eis aí um disquinho interessante que merece ser ouvido, principalmente pelo repertório. Um agrado aos paulistas, já que até no futebol o meu Galo deu mole para eles. Vamos que vamos! E fiquem ligados, pois pelo jeito virão por aí novas mudanças. Já que o corpo padesse, salvemos então o espírito. O Toque Musical não pode parar!
Pablo Gavilan E Seus Românticos – E Os Namorados Dançam (196?)
Noel Rosa E Sua Turma Da Vila (1968)
Olá meus prezados amigos cultos e ocultos! Antecedendo ao aniversário de Noel Rosa, postamos aqui, na segunda feira, uma bela coletânea do compositor cantando suas próprias músicas. Ontem, em homenagem ao dia de seu nascimento tivemos um super álbum duplo, um disco raro e especial. Hoje, mais uma vez, vamos com Noel. É sempre bom um antes, um durante e um depois. Não dá para enjoar de Noel Rosa. Neste lp, lançado pela Odeon/Imperial, temos uma seleção de fonogramas raros. De um lado, abrindo o disco, temos seis faixas com Noel Rosa cantando. Algumas, inclusive, são repetidas, apresentadas nas duas últimas postagens. Do outro lado temos músicas de Ary Barroso e Noel & Vadico, interpretadas por João Petra de Barros. O cantor e compositor Luiz Barbosa também comparece em outras três faixas encerrando assim este delicioso ‘long play’. Não deixem de conferir!
conversa de botequim – noel rosa
joão ninguém – noel rosa
arranjei um fraseado – noel rosa
onde está a honestidade – noel rosa
provei – noel rosa e marilia batista
você vai se quiser – noel rosa e marília batista
sentinela alerta – joão petra de barros
duro com duro – joão petra de barros
feitiço da vila – joão petra de barros
sou jogador – luiz barbosa
bumba no caneco – luiz barbosa
um sorriso igual ao teu – luiz Barbosa
Os Violinos Do Rio – Valsas Eternas (1961)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje não tem samba, não tem bossa, não tem jazz, rock ou mpb. Hoje todo mundo vai dançar… Dança mais quem não gostar. Vamos de valsa, pois afinal o Toque Musical é um espaço onde se escuta com outros olhos. E eu digo isso não é atoa, pois, pessoalmente não sou muito fã de valsa. Nem para dançar. Mas há sempre algumas, que de tanto que se houve, acaba se acostumando. São clássicas, são clássicos…
Eis aqui um disquinho bem escolhido. Valsas de Strauss, Lehar, Ivanovici, Tchaikovsky e tantas outras, sem esquecer uma bem brasileira, a única, de Gastão Lamounier e Mário Rossi, “E o destino desfolhou”. Encontrar esse disco na rede é coisa muito fácil, há vários a venda no Mercado Livre, porém o que é mesmo difícil é saber quem foi esse tal Maestro Petek. Sinceramente, eu não sei. Ao que tudo indica parece ser um nome fantasia para uma orquestra chamada “Violinos do Rio”. De verdadeiro aqui só sei do arranjador, o compositor e violinista Nelson Macedo, autor de inúmeras obras do repertório erudito brasileiro. Possivelmente foi o próprio Nelson o regente deste disco, feito para o selo Imperial em 1961. A orquestra Violinos do Rio, provavelmente, foi formada por músicos da Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O disco tem sim um certo apelo comercial e busca nesse repertório agradar a um público além daquele erudito, que frequentava os concertos. Música ‘crássica’ para o povo!
dança húngara nº 5
viúva alegre
olhos negros
fascinação
pigalle
conto dos bosques vienenses
ouro e prata
mademoiselle de paris
la seine
cielito lindo
sobre ondas
tema do concerto para piano e orquestra
vida vienense
princesa das czardas
rosa do sul
eva
valsa do danúbio
conde de Luxemburgo
sonho de outono
os patinadores
valsa das flores
amor cigano
true love
torna a surriento
danúbio azul
ciribiribin
e o destino desfolhou
sous le ciel de paris
maria bonita
vozes da primavera
valsa do imperador
Luiz Bonfá – Violão Boêmio (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! Na falta de tempo e mais ainda, numa indisposição estomacal que não me dá a menor motivação, sou obrigado a partir para os meus ‘discos de gaveta’.
Trago para vocês este álbum do compositor e violonista Luiz Bonfá, relançado pela Odeon, através de seu selo Imperial, em 1968. Este lp foi gravado 1958 e também pode ser encontrado no Abracadabra com sua capa original. A minha escolha foi meio na sorte. E que sorte tem vocês de poderem ouvir o violão do Bonfá interpretando além de composições próprias, músicas de Vinícius de Moraes, Bororó, Josué de Barros, Canhoto e a dupla Noel Rosa e Vadico. Esta é a primeira vez que eu posto um disco do Luiz Bonfá. Acho que estamos precisando ouvi-lo mais por aqui, concordam?
bom que dói
boulevard
abismo de rosas
índia
paramaribo
tinguá
dobradinho
eurídice
da cor do pecado
walquíria
dona carol
feitiço da vila
Osny Silva – Valsas Brasileiras (1969)
Boa tarde, amigos cultos, ocultos e associados! Há uns dias atrás me deram a incumbência de digitalizar alguns discos do cantor Osny Silva. Devo confessar a vocês que nunca dei muita bola para este artista. O pouco que eu já havia escutado me pareceu suficiente para coloca-lo meio que de lado. Eu, inclusive, já até postei um outro disco dele aqui no Toque Musical. Mas realmente, não me interessei. Injustamente, percebo agora. Entre os álbuns que digitalizei, este de valsas brasileiras foi o que mais me chamou a atenção. Foi ouvindo com calma, com outros olhos e ouvidos, que pude reparar na beleza que é este trabalho. Não posso negar que foi a flauta quem verdadeiramente me fisgou. Adoro o som de flautas. Música que tem flauta então, me ganha na hora. E aqui neste lp, muito bem dosado em todos os sentidos, temos uma seleta das mais famosas valsas populares brasileiras, com a presença marcante deste instrumento. O Osny Silva também me surpreendeu com sua voz de urso oscilante (só ouvindo para entender – nada pejorativo, por favor!). Um tenor ‘sanfônico’ que neste lp arrasa. Talvez graças aos arranjos para um conjunto simples de flauta, bandolim e violão. Queria eu saber quem é este conjunto que acompanha o cantor. Quem são os músicos? Esse flautista… Seria o Copinha, Dante Santoro…alguém aí sabe? Infelizmente, os discos do selo Imperial não trazem ficha técnica. De qualquer forma, o que nos vale é a música. O disco é lindo. Alguém aqui quer ouvir? Dá um toque, a gente se encontra no GTM. 😉
noite cheia de estrelas
dirce
folhas ao vento
pálida morena
mimi
deusa da minha rua
pisando corações
há um segredo em teus cabelos
nancy
amando sobre o mar
aurora
tardes de lindóia
Mike Falcão – Sonhei Que Estávamos Dançando (1960)
Aproveitando o embalo, já que falamos ontem sobre Walter Wanderley, vamos hoje, novamente falar sobre ele. Ou melhor, vamos ouvi-lo, desta vez como Mike Falcão, outro codinome atribuído a ele. Seguindo a mesma linha e estilo, propostos pela Odeon para o Ivan Casanova, Mike Falcão é também mais um nome por trás de grandes instrumentistas, que por razões diversas jamais foram citados. Penso que esses grupos musicais criados pela Odeon, não foram apenas no sentido de desviar questões contratuais. Mas sim de gerar novos nomes para o ‘cast’ do selo paralelo da gravadora, no caso, o Imperial.
Neste álbum a presença de Walter Wanderley se faz ainda mais presente, através de seu estilo inconfundível ao piano e órgão. O repertório mescla doze temas variados, entre músicas nacionais e internacionais. Também, um excelente elepê, que merece o nosso toque musical.
how high the moon
i love paris
ao pés da cruz
saudade da bahia
i’ll never fall in love again
diana
lá vem a baiana
praça onze
around the world
moulin rouge
this can’t be love
besame mucho
Ivan Casanova E Seus Conjuntos – Melodias Célebres Do Cinema (196?)
Boa noite, amigo cultos, ocultos e associados! Antes que a terça vire quarta, aqui vai nossa postagem do dia. Hoje trazendo, mais uma vez, Ivan Casanova e Seus Conjuntos. Desta vez apresentado vários temas clássicos do cinema internacional. Um nome de fachada criado para esconder estrategicamente, por questões contratuais, artistas como Walter Wanderley. Muitos afirmam que este foi um codinome adotado por Walter, assim como outros. Porém ao ouvirmos este disco, quem ainda não sabe da história, há de pensar que Ivan Casanova é um saxofonista. Isto porque em quase todas as doze faixas o que mais se destaca é o saxofone. Daí, eu concluo que o tal codinome não se refere necessariamente ao Wanderley. Certamente ele está tocando neste elepê, percebe-se logo pelo estilo ao piano, mas, como dizem, uma andorinha só não faz verão. Havia ali outros grandes nomes que vale também ser citados, mas nessa história só vazou o Wanderley. Taí, um assunto bom para ser comentado aqui. Vamos lá amigos, demonstrem interesse! Quem sabe alguma coisa além, vem cá contar para nós 🙂
singing in the rain
blues skies
an affair to remember
ebb tide
unchained melody
around worldbe my love
stella by starlight
over the rainbow
love is a tender trap
high society
whatever wil be, will be
Caminho Da Roça – Quadrilha Marcada (1978)
Olá amigos cultos, ocultos e associados! Eu ontem informei a vocês que estaria adiantando as minhas férias, devido ao tombo que levei. Tive uma fratura no joelho e o médico me mandou ficar de repouso absoluto. Nem precisava, pois a dor está de amargar. Agradeço desde já à todos as mensagens de solidariedade recebidas. Isso faz um bem que vocês não imaginam. Talvez por isso mesmo foi que eu resolvi voltar, pelo menos hoje, e fazer uma postagem que neste mês não poderia faltar. Todos os anos eu sempre postei um ou mais discos relacionados às festividades juninas. Seria uma grande falta se eu tivesse deixado passar em branco, não é mesmo? Assim sendo, está aqui o meu representante, “Caminho da Roça – Quadrilha Marcada” foi um lp lançado pela Odeon, através de seu selo Imperial em 1978. No álbum não consta créditos para os intérpretes, o que me faz pensar que sejam essas gravações mais antigas, ‘fonogramas de gaveta’ prontos para serem utilizados comercialmente nessas ocasiões. O que vale mesmo é o repertório, com músicas tradicionais e bastante conhecidas do público. O lado B do disco é feito mesmo para a quadrilha dançar, sem pausa e marcadinha, como manda o figurino 🙂
Agora eu posso fazer o meu repouso tranquilo e dar aquela parada necessária. Porém, estando eu aqui de molho, eventualmente, farei mais algumas postagens e repostagens (êta cachaça, sô!)
Em julho, o Toque Musical completa 5 anos! E eu não posso deixar essa data também passar em branco. Farei aqui algumas chamadas de celebração e também estarei reforçando o aviso da nossa mudança em agosto. Cinco anos já merece uma certa independência, não é mesmo? Fiquem ligados, a festa ainda vai começar 😉
The Jet Rockers – Rock Espetacular! (196…)
Opa! Finalmente estamos na área! E sem muitas delongas, vamos ao que interessa. Hoje vamos de rock, ou do que seria um dos primeiros discos do gênero lançados no Brasil. The Jet Rockers é o nome do conjunto que interpreta aqui, com muita competência por sinal, os grandes sucessos do ‘rock’n’roll’ e outras baladas. O grupo é mencionado como sendo da Jovem Guarda, mas quem foram seus integrantes é coisa que eu não consegui descobrir em 15 minutos. O mais importante é que um disco ótimo de se ouvir e, porque não, de dançar. Vale uma conferida e um comentário aqui ajudando a esclarecer quem foram ‘Os Jets Rockers”. Alguém se habilita? 🙂 Espetacular!
The Supersonics – É Papo Firme Vol. 2 (1969)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Embora eu saiba que a maioria não lê nada do que eu escrevo aqui, deixo inicialmente duas informações. Primeiro, com relação aos links de indicação para outros blogs, sites, etc… Eu estou progressivamente repondo todos que eu me lembro, pois não tenho mais registro da lista anterior. Caso eu tenha me esquecido de algum, é só me lembrarem, ok? O segundo toque diz respeito a uma novidade que criei (ainda em fase de teste), um outro blog, talvez mais uma filial cujo o sentido é ser unicamente um mostruário de todas as postagens feitas no Toque Musical. Vocês entram e logo de cara verão as (literalmente) milhares de capas de discos, referentes às postagens. Isso, de uma certa forma, ajuda na hora de pesquisar e encanta o olhar dos apreciadores. Vocês poderão ter acesso a ele clicando, na barra lateral, o item, VITRINE TOQUE MUSICAL. Espero que os amigos gostem 😉
Falando agora do disco do dia, hoje vamos ainda na onda da Jovem Guarda. Eis aqui mais um desses grupos criado nos anos 60. The Supersonics não é um grupo de destaque da época, porém, pelo que vemos aqui, gravaram pelo menos dois discos. Não achei informações sobre eles, mas suponho que seja mais um ‘arranjo’ de gravadora. Provavelmente, nem deve ser os mesmo músicos o disco de volume 1. Geralmente, discos e conjuntos como este eram criados da noite para o dia, escalando um grupinho de músicos de estúdio, aproveitando as sobras de fitas, tempo livre de estúdio e mesmo para fazer uma produção barata e paralela. Por certo esses discos também tinha muita saída. Era uma parcela pequena de jovens daquele tempo que tinha acesso á verdadeira música moderna juvenil, que vinha, naturalmente, de fora, o rock…
Temos assim, um álbum ‘papo firme’, recheado de ‘covers’ de sucessos da música pop sessentona, principalmente do período da Jovem Guarda. Divertido, vale ouvir…
Carioca And His Cuban Percussion Orchestra – Chachacha Explosivo (1962)
Muito bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Enfim, após passar uma semana me recuperando das perdas e danos, retomo nossas postagens em um novo endereço. Aliás, em novos endereços. Por loucura ou pura teimosia, repliquei o Toque Musical em 10 vezes. Ou seja, criei, além deste, mais nove blogs iguaizinhos. Com a ajuda de alguns amigos, pretendo ainda criar mais. Numa próxima onda terrorista como foi essa, vou ‘poluir’ a rede de Toque Musical. Colocarei na rede pelo menos umas 20 cópias do blog, com o detalhe de serem atualizados todos, simultâneamente. Por enquanto, só estará público este endereço. Lembro também que existe uma outra versão do blog pelo WordPress, o qual muitos de vocês já conhecem e que funciona como uma filial, sem link, obviamente. Assim sendo, não vai ser por falta de toques que vocês irão ficar sem música. Quanto aos vilões do Toque Musical, eu quero mais é que morram secos de ódio, sufocados e mudos na inveja, infiltrados ou não no nosso GTM. Quanto ao Blogger, mais uma vez, obrigado pelos ‘espaços cedidos’. Viva a hipocrisia! (desde que me permitam continuar existindo)
Assim sendo, temos aqui o já apresentado Ivan Paulo da Silva, mais conhecido como Maestro Carioca, que na verdade era paulista. Acredito que o ‘Carioca’ veio do fato dele ter a sua atuação artística mais concentrada no Rio de Janeiro. Apenas por curiosidade, é dele aquele famoso prefixo do “Reporter Esso”, da Rádio Nacional. O cara era mesmo muito bom.
Neste belíssimo álbum, como se pode ver logo de cara, Carioca se dedicou a explorar (com maestria, diga-se de passagem e com retundâncias) o que era, ainda então, um dos gêneros mais populares daquela época, o ‘cha-cha-cha’. O Maestro Carioca engana bem (no bom sentido, claro!) se fazendo passar por um ‘bandleader’ cubano. Sinceramente, não deixa nada a desejar, chegando mesmo a superar muitos cubanos. Aqui encontraremos um repertório fino, com músicas bem conhecidas do público, em arranjos de matar de inveja a Orquestra Aragón (ou vice-versa, hehehe…)
limelight
stranger in paradise
las secretarias
temptation
monalisa
el bodegueiro
me lo duo adela
again
rum and coca-cola
chachacha nº 5
alexander’s sagtime band
Ivan Casanova E Seus Conjuntos – Um Olhar, Uma Dança, Um Amor… (1960)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Muita gente por aqui ainda não se tocou quanto ao ocorrido, os arquivos deletados do Mediafire. Muita gente por aqui não costuma ler o cabeçalho do blog e nem sempre dão muita bola para o que eu escrevo nas postagens. São esses os que vão mais amargar com a situação. Afoitos, vão continuar fazendo seus pedidos e eu irei atendê-los, mas na medida do possível. Vão todos para a fila de espera e o atendimento será por ordem de chegada. Repetido, estou dando prioridade às postagens mais recentes e aos exclusivos criados pelo Toque Musical. Todo novo ‘re-toque’ virá agora nos comentários feitos pelo Mediafire, afinal é ele quem nos tirou os links e agora vai voltar para nos dar o que queremos, não é mesmo? Algumas outras postagens, as que são chamadas ‘REPOST’, continuarão sem links, sendo apenas possível acessá-los dentro do Grupo de Discussão do Toque Musical. Quem quiser participar, as portas estão sempre abertas. Quem quiser sair, da mesma forma, portas escancaradas, bye bye… Espero ter sido bem claro. Dúvidas, mandem um e-mail 😉
Armando’s Trio – Som De Boate Vol. 2 (1970)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Metendo a mão no gavetão virtual, tirei por sorteio o disco de hoje. Temos aqui mais um disco do Armando de Souza Lima, mais conhecido como ‘Armando do Solovox’. Este é mais um de seus discos prometidos, que eu vivo ensaiando em postá-lo, mas nunca o fiz. “Som de Boate” saiu pela Odeon, através de seu selo Imperial. Aliás, este foi o segundo volume, mas com eu já comecei na desordem, o primeiro fica para uma próxima oportunidade. Eu já falei aqui sobre o Armando do Solovox, por sinal, a única informação relevante sobre esse compositor e instrumentista está nas páginas do Toque Musical. Ele veio do Amazonas, se firmou como músico no Rio de Janeiro, na década de 50. Gravou vários discos, inclusive de 78 rpm. Como eu já disse, o seu grande diferencial era o Solovox, um pequeno teclado, inventado nos anos 40 por um engenheiro da Hammond, que era acoplado ao piano ou orgão. Armando era conhecido como o “Rei do Solovox”. Nos anos 60 ele tocava muito em casas noturnas, boates e restaurantes, e seu som era ideal para esses lugares. O piano e o solovox juntos tocavam ao fundo, suavemente, transformando o falatório e o barulhinho de louças e talheres numa espécie de ‘sinfonia ambiente’. Acho que é daí que vem aquela de “música ambiente”. Sem dúvida, sua música era também ótima para se ouvir no elevador ou em grandes magazines, coisa que hoje em dia não se ouve mais.
As Melhores Mulheres – Cantadas Por Um Homem Qualquer Ou Qualquer Homem (1957)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Neste domingo é vou me dedicar às solicitações e reposição de alguns ‘toques’ que a turma, há tempos vem esperando por aqui. Infelizmente este é um trabalho solitário e amador, o que pede aos que o seguem uma certa paciência. Posso demorar a atender um pedido, mas se estiver ao meu alcance, tá na mão 🙂
Estou trazendo aqui um disco que vale por dois, ou, um disco que teve dois momentos na indústria fonográfica. Lançado inicialmente em 1957, este interessantíssimo lp, cujo o título e subtítulo já dizem tudo, “As melhores mulheres – cantadas por um homem qualquer ou por qualquer homem”. Sim, uma seleção de canções clássicas do nosso repertório popular, com nomes de mulheres. Algo bem parecido com outros discos que eu já postei aqui, como o especial “Há sempre um nome de mulher” e o Lúcio Alves no lp com arranjos de Chico Moraes. Este último foi uma produção do Aloysio de Oliveira, o qual, eu suspeito é também o produtor deste álbum de 57. Aliás, não só o produtor, ele também participa do côro masculino, embora não conste em nenhum momento o seu nome no disco. Este belíssimo lp nos traz apenas as informações de que foram Antonio Carlos Jobim e Orlando Silveira os responsáveis pelos arranjos, músicos e intérpretes não são citados. Curiosamente, já na década de 60, possivelmente entre 62 ou 63, essas mesmas gravações foram relançadas, através do selo Imperial, da Odeon, como o nome de “Dançando com as garotas”. Já neste relançamento, com uma capa de César Vilela, o disco assume uma outra identidade e passa a ser “Os Guanabara Boys”. Eis aí uma prática comum na Odeon daqueles tempos, que relançava seus velhos álbuns com nova roupagem através do estilismo da Imperial.
Bom, mas seja como for, este trabalho, com nome, sobrenome e apelido é acima de tudo um disco imperdível. Quem ainda não o ouviu, faça-me o favor…
Lord Astor E Seu Conjunto – É Dança (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Não é de hoje que muitos vem me pedido para postar este disco do Lord Astor, a última postagem feita pelo Loronix. Teimei um pouco em fazê-lo, mas visto que os pedidos ainda são constantes, vou então postá-lo de uma vez e acabar com a novela. Além do mais, acho que este álbum vai cair bem no domingo. Todo mundo continua dançando.
Conforme foi dito pelo Zeca, esta capa também foi usada em outro disco do Selo Imperial. O que, aliás, era uma prática comum, visto que esses títulos eram na verdade relançamento. Não sei exatamente sobre o presente lp, na verdade nunca vi outro disco do Lord Astor com este mesmo repertório. Mas é bem provável que o álbum tenha saído com outra capa. Por outro lado, me lembrando aqui, o Selo Imperial, que era da Odeon, nasceu bem no início dos anos 60, criado para vendas a domicílio. Pelo exemplar que eu tenho em mãos é possível que tenha sido um lançamento de 1961.
O certo é que se trata de um disco muito bom, feito mesmo para dançar, tendo uma seleção musical de dar gosto. Traz em suas faixas músicas nacionais e internacionais, sucessos daquele momento, que hoje se tornaram clássicos. Lord Astor e seu conjunto é mesmo um show. Confiram…
Zezinho E Os Copacabana – Um Coquetel E Uma Dança (1961)
Caio Miranda – Laya Yoga Relax Profundo
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu fiquei na dívida com vocês. Informei que faria uma segunda postagem, mas acabei perdendo o trem, cheguei tarde e atrasado. Não vou nem me desculpar, pois afinal, parece que ninguém se importou. Para começarmos bem o domingo, vou trazendo aqui um disco especial. Como todos podem ver, não se trata de um disco de músicas. O que temos aqui é um exemplar fonográfico de uma aula de ioga (ou yôga, se preferirem). Este álbum segue a mesma linha de outro já postado aqui, o Yogaterapia. Agora, aqui no Toque Musical, ninguém vai poder reclamar de ‘stress’, só eu 🙂 Temos então um trabalho, onde iremos aprender com o professor Caio Miranda algumas técnicas de relaxamento profundo muscular e nervoso. Caio Miranda foi diretor do Instituto de Layla Yôga do Rio de Janeiro, discípulo de ‘Sêvananda Swámi’, um francês de nome verdadeiro Léo Costet de Mascheville, que trouxe para o Brasil a ioga nos anos 40. O professor Caio Miranda foi brasileiro que mais se dedicou à divulgação dos ensinamentos e práticas da ioga. A partir dos anos 60 ele passa atuar ainda mais, escreveu o primeiro livro brasileiro sobre ioga, fundou academias em diversas cidades e formou os primeiros instrutores de ioga, introduzindo a prática como profissão, ao contrário da direção mística e monástica de Sêvananda. Na primeira parte do disco, o lado A, temos os exercícios respiratórios, onde a gente se prepara e se concentra. A segunda parte, lado B, vem a melhor parte, o relaxamento profundo. Eu nessa hora, apago de vez. Difícil mesmo é acostumar com a voz do locutor. Mas a ironia logo passa quando realmente nos concentramos. O domingo está bom para um relaxamento, vocês não acham? Então, não percam tempo… vão relaxando aí, porque mais tarde vem a música.