Arquivo da categoria: Edu Lobo
Edu Lôbo – Edu (1967)
Tamba Trio, Nara & Edu Lobo – 5 Na Bossa (1965)
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Vasculhando meus arquivos de gaveta percebi que até hoje não havia postado este celebrado encontro de Nara Leão, Edu Lobo e o Tamba Trio (Luiz Eça, Bebeto e Ohana. Por certo foi que em outros tempos este disco esteve presente em diversos outros blogs. Desses, inclusive, eu aproveitei os aquivos da capa, pois estou sem programa para tratamento de imagens. Mas eis que aí estão os “5 na Bossa”, um disco gravado ao vivo, em 1965, no antigo Teatro Paramount, São Paulo. Sem dúvida, um disco clássico da música popular brasileira. Para mim, um dos melhores lps gravados ao vivo no Brasil. Perfeito em todos os sentidos. Talvez peque por não ser um álbum duplo. Mas as dez faixas deste disco sempre nos pede para repetir. Maravilhoso 🙂
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Som Brasileiro Vol. 2 (1976)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical apresenta mais uma coletânea de MPB da melhor qualidade. É o segundo volume de “Som brasileiro”, lançado em 1976 pela EMI-Odeon (depois EMI e hoje Universal Music), na mesma linha do primeiro, que o TM já nos ofereceu. Em suas onze faixas, iremos encontrar muita coisa boa. Para começar, temos o dueto de Mílton Nascimento com Beto Guedes em “Nada será como antes”, extraído do álbum duplo “Clube da Esquina”, lançado em março de 1972. Dele também é a faixa “Trem azul”, com Lô Borges. Edu Lobo aqui comparece com “Vento bravo”, faixa de seu LP de 1973, oficialmente sem título mas conhecido como “Missa breve”. O inesquecível Zé Rodrix vem com sua versão do clássico “Casa no campo”, que fez com Tavito, gravada em 1976 para o álbum “Soy latino-americano”. Talentosa cantora e compositora, Sueli Costa vem com “Vamos dançar”, gravação de 1975. O grupo Som Imaginário, conhecido por acompanhar Mílton Nascimento em discos e shows, apresenta aqui uma composição de seu tecladista Wagner Tiso, “Armina”, gravação de 1973 pinçada do álbum “Matança do porco”. Dorival Caymmi, o poeta seresteiro da Bahia, interpreta aqui “Dona Chica (Francisca Santa das Flores)”, gravação de 1972. Gonzaguinha, o eterno aprendiz, mostra aqui “Mundo novo, vida nova”, música com a qual concorreu no II Festival Universitário de MPB, da TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1969, defendida por Claudette Soares, mas que ele próprio só viria a gravar em 1972. Compositor, cantor e pianista ainda hoje em atividade, João Donato aqui comparece com “Terremoto”, parceria com Paulo César Pinheiro e faixa do álbum “Quem é quem”, de 1973. Músico completo, Egberto Gismonti aqui nos mostra “Janela de ouro (A traição das esmeraldas)”, faixa extraída do álbum “Água e vinho”, de 1972. E, para encerrar com chave de ouro, “Sinal fechado”, de e com Paulinho da Viola, música com a qual ele venceu o quinto (e último) festival de MPB da antiga TV Record de São Paulo, em 1969. Enfim, um disco primoroso e repleto de bons momentos de nossa música popular. Confiram.
nada será como antes – milton nascimento e beto guedes
vento bravo – edu lobo
casa no campo – zé rodrix
vamos dançar – sueli costa
armina – som imaginário
dona chica – dorival caymmi
trem azul – lô borges
mundo novo vida nova – gonzaguinha
terremoto – joão donato
a janela de ouro – egberto gismonti
sinal fechado – paulinho da viola
*Texto de Samuel Machado Filho
Edu Lobo & Chico Buarque – Álbum De Teatro (1997)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje temos mais uma raridade da era do CD. Trata-se do “Álbum de teatro”, lançado em 1997 pela RCA/BMG (hoje Sony Music), reunindo temas dos três balés que Edu Lobo e Chico Buarque compuseram juntos na década de 1980: “O grande circo místico”, “A dança da meia-lua” e “O corsário do rei”, alternando gravações originais e regravações, com outros intérpretes além dos autores. Edu e Chico interpretam juntos “Na carreira”, Leila Pinheiro canta “A história de Lily Braun” (originalmente gravada por Gal Costa), Edu interpreta solo “Na ilha de Lia, no barco de Rosa” e “Choro bandido”, Mílton Nascimento canta “Beatriz”, Zizi Possi interpreta “O circo místico”, e Gilberto Gil canta “Sobre todas as coisas”, seguido por um dueto de Chico Buarque e Gal Costa em “A mulher de cada porto”. Djavan interpreta “Meia-noite”, Ney Matogrosso, “A bela e a fera” (cuja gravação original é de Tim Maia), o grupo Garganta Profunda vem com “A permuta dos santos”, Ed Motta interpreta “Bancarrota blues” (originalmente gravada por Nana Caymmi), Chico canta solo “Valsa brasileira”, Ivan Lins interpreta “Acalanto”, Danilo Caymmi canta “Tororó”, Zé Renato e Cláudio Nucci interpretam “Salmo” e, encerrando o disco, temos a instrumental “Oremus”. Em suma, um belo álbum, produzido e remasterizado por Edu Lobo, que o TM nos oferece hoje, apresentando música da mais alta qualidade. Não deixem de conferir no GTM.
*Texto de Samuel Machado Filho
Encontros (1975)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando os 11 anos do Toque Musical, hoje o presente é esse box lançado pela Philips em 1975 reunindo em três discos 33 registros de músicas onde seus artistas cantam em parceria. E como podemos ver pela capa, trata-se da fina flor da nossa então moderna música popular brasileira. Um box realmente imperdível.
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Panorama Da Música Popular Brasileira (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Se tem uma coisa que eu não dispenso aqui no blog são as coletâneas. Acho elas ótimas, pois nos permite uma visão mais panorâmica de um determinado tema ou artista. Não é atoa que aqui a gente também acabe produzindo nossas próprias coletâneas exclusivas, sempre fazendo muito sucesso.
Hoje temos uma coletânea oferecida pela Organização Philips Brasileira. Um disco não comercial, promocional, lançado pela gravadora e selo Philips, em 1967, provavelmente como cortesia de fim de ano. A empresa e sua marca chegou ao Brasil em 1924, mas só depois da Segunda Guerra Mundial foi que as atividades industriais se iniciaram por aqui. A Philips produzia lâmpadas e aparelhos eletrônicos e ao longo do tempo foi se tornando uma gigantesca organização, atuando em campos diversos da produção industrial de eletroeletrônicos. A sua indústria fonográfica e selo surgem no final dos anos 50. E ela investe pesado na música, principalmente como gravadora. Tem entre seus contratados artistas dos mais importantes, tanto nacionais quanto internacionais. É inegável a contribuição da gravadora para com a música brasileira. São muitos os títulos lançados por ela e aqui, nesta coletânea, vamos encontrar um leque especial com alguns dos melhores momentos de sua produção até o ano de 1967. Certamente, tudo isso já passou por aqui, mas vale a pena ouvir de novo 😉
Coletânea Dayco (1985)
Olá, amigos cultos, ocultos e associados! Hoje o TM oferece a vocês um álbum-coletânea que foi oferecido como brinde da Natal aos clientes da antiga Dayco do Brasil. A história da empresa começou em 1967, com a fundação da Fultrac, empresa da família Uliano, e, em 1971, o empresário Abraham Graicar entrou como sócio. Desde o início, a empresa importa, fabrica e distribui produtos destinados à construção civil, à comunicação visual e à arquitetura: selantes de silicone, fitas adesivas, chapas e telhas de policarbonato e alumínio composto etc. Em 1987, a antiga Dayco mudou de nome, passando a chamar-se Day Brasil, e hoje tem fábricas em Jandira (SP) e Manaus (AM). Treze anos mais tarde, porém, instalou-se no Brasil uma outra empresa com o mesmo nome: a Dayco Power Transmission, fabricante de autopeças (em especial correias automotivas e cabos de ignição), pertencente ao grupo norte-americano Mark IV, fundado em 1905 na cidade de Dayton, estado de Ohio. A atual Dayco é fornecedora das principais montadoras de automóveis do mundo, como GM, Volks, Fiat e Ferrari. Este álbum que o TM hoje oferece a vocês, portanto, foi produzido sob encomenda da antiga Dayco, hoje Day Brasil, pela Polygram, hoje Universal Music, e possivelmente foi distribuído aos clientes da empresa ás vésperas do Natal de 1985. São dez faixas marcantes e expressivas, colhidas nos vastos e ricos arquivos da gravadora, trazendo um pouco do melhor da música popular brasileira nessa ocasião, por alguns de seus monstros sagrados. Para começar, Mílton Nascimento, o carioca que se criou em Minas, aqui vem com três faixas: “Coração de estudante” (parceria com Wagner Tiso), “A noite do meu bem”, de Dolores Duran (ambas do disco ao vivo que lançou em 1983), e “Nos bailes da vida” (parceria com Fernando Brant), com a participação do grupo Roupa Nova, lançada originalmente em 1981 no álbum “Caçador de mim”. Edu Lobo, outro notável expoente da MPB, veio com as faixas “Lero-lero” (parceria com Cacaso), com a participação especialíssima do MPB-4, e “O trenzinho do caipira” (de Heitor Villa-Lobos, com letra de Ferreira Gullar), ambas extraídas do álbum “Camaleão”, de 1978. Caetano Veloso aqui nos traz a belíssima “Você é linda” (do disco “Uns”, de 1983), e mais duas faixas do álbum “Velô”, editado um ano depois: “Podres poderes”, com forte crítica social em sua letra, e “Shy moon”, composta em inglês, que conta com a participação especial de Ritchie, britânico radicado no Brasil, e então conhecido por hits como “Menina veneno” e “A vida tem dessas coisas”. Por fim, o inesquecível mestre Tom Jobim, com duas de suas obras-primas, verdadeiros clássicos de nossa música popular: “Águas de março”, na versão editada em 1973, no disco “Matitaperê”, e a sempre lembrada “Garota de Ipanema”, aqui em versão instrumental (sem a letra de Vinícius de Moraes), gravação feita para o álbum “Antônio Carlos Jobim – The composer of ‘Desafinado’ plays”, que fez nos EUA para a Verve, em 1963, e foi lançado no Brasil pela Elenco. Enfim, uma seleção primorosa e bem feita, sob medida para todos aqueles que apreciam o que é bom.
coração de estudante – milton nacimento
lero lero – edu lobo
você é linda – caetano veloso
águas de março – tom jobim
a noite do meu bem – milton nascimento
podres poderes – caetno veloso
trem caipira – edu lobo
nos bares da vida – milton nascimento
garota de ipanema – tom jobim
shy moon – caetano veloso
* Texto de Samuel Machado Filho
I Festival Universitário Da Música Popular Brasileira – Porto Alegre (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós para mais uma boa postagem. Mais um excelente disco da leva do meu amigo Fáres. Desta vez com um álbum raro, um disco de festival que não se vê por aí. Aliás, um disco que eu não conhecia e certamente muita gente por aqui também não.
Trata-se do I Festival Universitário da Música Popular Brasileira, realizado em Porto Alegre, em 1968. O disco traz 13 músicas das 17 finalistas. Foi gravado no Rio de Janeiro e contou com a interpretação de outros artistas, tais como Edu Lobo, Joyce, Márcia, Gal Costa, Sonia Lemos, Paulo Marquez e Momento Quatro, Neste festival a música vencedora foi “Jogo de Viola”, de João Alberto Soares e Paulinho Pinho, interpretado neste lp por Edu Lobo e Lucelena. Confiram no GTM 😉
O Som De Status – MPB (1977)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Percebo que muita gente que compra e ouve disco, costuma não dar muita bola para coletâneas. Sem dúvida, é difícil encontrar uma coletânea montada exclusivamente pela qualidade ou estilo da música. Geralmente, coletâneas comerciais aconteciam para promover os artistas de uma determinada gravadora e dessas, muitas vezes, tínhamos as coisas das mais variadas, um leque de opções para todos os gostos. Eu também não sou muito fã de coletânea, exceto aquelas que monto. Mas eventualmente aparecem algumas que me surpreendem. Foi mais ou menos o caso deste disco que encontrei num saldão, por 5 reais! Uma coletânea montada para a antiga revista masculina, Status. Provavelmente selecionada pelo pessoal da redação da revista. Tive que levar, afinal a safra é ótima, 1977. E a seleção, o melhor do ‘cast’ da Continental, vejam só…
Edu Lobo (1973)
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Acabei ficando sem tempo também no final da partida, quer dizer, quase não sobrou tempo para eu vir aqui fazer a última postagem do ano, nos últimos momento do ano.
Antes que 2014 acabe, quero logo deixar aqui os meus votos a todos, amigos cultos, ocultos, associados e aos demais que por ventura vão surgindo. Desejo a todos um feliz 2015. Com muita paz, saúde e amor. Claro que acima de tudo isso desejo a todos boa música, bons momentos e felicidade. Que em 2015 possamos realizar todos os nossos sonhos, desejos e necessidades. Vamos melhorar, o Brasil também, eu acredito!
Fecho assim, com chave de ouro, nossas postagens. Vamos com o Edu Lobo em seu excelente álbum de 73. Boa safra! Um disco que nem vou me dar ao trabalho de falar, pois já foi bem apresentado em diferentes cantos e recantos dessa web musical.
Tenha todos uma ótima noite. Ano que vem tem mais…
Do Barquinho Ao Avião: 30 Anos De Bossa Nova – 30 Anos De Lider (1987)
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje pela manhã eu tive a ingrata surpresa de ver que todos os meus ‘toques’ de postagens foram apagados do provedor Mediafire. Fiquei realmente muito chateado. Eles limparam todos os meus arquivos. Entraram na minha conta e simplesmente deletaram tudo. Isso, me parece, aconteceu com todos aqueles que tinha arquivos hospedados nesse provedor. Fiquei mesmo injuriado com a postura do Mediafire, mas depois, refletindo, vi que essa talvez tenha sido a melhor opção, para evitar a degola, semelhante ao que aconteceu com o Megaupload. Apesar de terem ‘deletado’ os dados que eu armazenei, sem pagar nada (em termos…), eles não apagaram a minha conta e estão aceitando os ‘uploads’ (isso é que me intriga). Ok, parti do zero, vamos lá… Como existem mais de duas mil postagem carecendo de novos ‘toques’ e se torna ‘augustalmente’ impossível repor todos eles de uma só vez, farei então o seguinte… De agora em diante, o que vale é a postagem atual, presente. Quem quiser mesmo conhecer os ‘toque musicais’ vai ter que ficar mais ligado, atento ao diário do blog.
Edu Lobo – A Música De Edu Lobo Por Edu Lobo (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje nós vamos de Edu Lobo, acompanhado pelo Tamba Trio. Este álbum, por certo, não é novidade ou raridade que mereça mais explicações. Foi o primeiro lp do compositor que até então só havia gravado um compacto duplo pela Copacabana, 1963, como apoio do papai Fernando Lobo. Por volta de 65, impressionado com as qualidades do jovem Edu, Aloysio de Oliveira convidou-o a gravar seu primeiro disco para o então recente selo Elenco. Para não ficar no mesmo clima intimista do trabalho anterior e mesmo porque sua música tem essa tendência, Aloysio incluiu o Tamba Trio, que casou direitinho com as intenções musicais do jovem artista compositor. Se não me engano, este disco teve seu lançamento adiado por conta de uma das músicas que estava participando de festival. O álbum teve seu lançamento oficial marcado em 1967. Neste disco Edu interpreta ao lado de Luiz Eça, Rubens O’Hanna e Bebeto Castilho, suas composições e parcerias com Lula Freire, Ruy Guerra, Vianinha e Vinicius de Moraes. Sem dúvida, um trabalho antológico da maior importância, que mesmo sendo já bem ‘manjado’ através de outros blogs, não deixa de ter um encanto e ser, para mim, uma honra tê-lo listado no Toque Musical. Se você ainda não o viu e nem ouviu, taí uma boa hora! Este é básico!
Edu Lobo & Maria Bethania – Edu E Bethania (1967)
Eu havia prometido a mim mesmo que não iria mais postar discos que são comuns em outros blogs, mas alguns casos, pela excepcionalidade, merecem ser aqui também lembrados. Estou postando este disco da Elenco que foi mais um dos que eu comprei na Feira do Vinil, também por apenas 10 reais! A feira foi magra, mas as compras e trocas foram gordas. Valeu demais! Eu até que tenho esse disco em versão cd, mas ter o original é que é legal. Segue assim mais uma jóia resgatada do mofo e da poeira, agora vai para a estante, para o prato da minha vitrola e para as minhas mãos 😉
Deus Lhe Pague – TSO (1976)
Bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! Vamos nós começando a semana, trazendo sempre uma rara novidade ou uma grata lembrança, para alegar nossas vidas.
A Música Em Pessoa (1985)
Apoteose – O Show Dos Shows (1991)
Sobre este disco não é preciso falar muito, tá na capa! Uma seleção de artistas de primeira linha que passaram pela RGE. É isso aí… a gravadora se mantém com nomes de peso. Nada como uma coletânea, reunindo o que de melhor o selo ofereceu ao longo dos tempos. Neste, lançado somente em vinil e cassete (lembra da fitinha?), temos apresentações ao vivo de shows e festivais, realizados em 1964 e 65. Faixas retiradas de outros álbuns da gravadora.
Edu Lobo – Camaleão (1978)
Edu, mais uma vez… Esse merece estar sempre lembrado, ouvido e tocado. Assim, vamos com Camaleão, álbum lançado em 1978, aquele que traz dois grandes sucessos: “Lero lero” e “Memórias de Marta Saré”. Lembrei desse disco quando postei o Boca Livre. Eles também participam. Aliás, foi a estréia do grupo, um momento muito especial ao lado do grande Edu Lobo
Edu Lobo e Tom Jobim – Edu & Tom, Tom & Edu (1981)
Este disco é uma maravilha só. Produzido por Aloysio de Oliveira, o lp registra um encontro de dois grandes da mpb, o doutor Tom Jobim e o mestre Edu Lobo. Pelo que contam, o projeto inicial era para ser um disco de Edu e seus convidados. Mas quando o Tom chegou no estúdio para gravar com Edu a sua parte (como convidado), acabou ficando para uma segunda. O entrosamento dos dois foi tão bom que o Aloysio resolveu mudar o projeto para um disco da dupla. Isso é que é faro de um bom produtor. O resultado não podia ter sido melhor. Quem conhece sabe do que estou falando. Um álbum realmente excepcional. Confiram mais este toque.