Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeira… (1985)

Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Nesta semana recebi dezenas de lps, enviados pelo meu amigo Fáres. Três pacotões recheados de disco de música brasileira. Nesses eu ainda não mexi, mas olhando por alto, não pude resistir a este lp, “Torquato Neto – Um poeta desfolha a bandeira…”. Uma edição produzida pelo Centro de Cultura Alternativa, do Rio de Janeiro em parceria com a Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo do Piauí que já havia dado o pontapé inicial criando o Projeto Torquato Neto. Lembrando que nosso poeta nasceu no Maranhão, daí a parceria entre duas secretarias de cultura de dois estados. Este disco procura homenagear e pontuar a figura do poeta, letrista, jornalista e ator maranhense que foi uma das importantes figuras do movimento da Tropicália. Parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Edu Lobo, Jards Macalé e outros. Aqui neste lp temos uma seleção de suas parcerias mais conhecidas. Uma compilação, em boa parte, de músicas que se tornaram grandes sucessos nas vozes de Elis Regina, Nara Leão, Gal Costa e os próprios Caetano e Gil. Este disco, por não ser comercial foi produzido em apenas dois mil exemplares, assim, considerando ter sido lançado em 1985, hoje talvez, já não existam tantos por aí.
 
louvação – elis regina e jair rodrigues
pra dizer adeus – elis regina
a rua gilberto gil
vento de maio – nara leão
zabelê – caetano veloso e gal costa
marginália II
geléia geral – gilberto gil
ai de mim copacabana – caetano veloso
mamãe coragem – gal costa
deus vos salve a casa santa – nara leão
let’s play that – jards macalé
três da madrugada – gal costa
 
 
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Caetano Gal & João – Chega De Saudade Na TV Tupi 71 (2021)

Olá, amigos cultos e ocultos! Antes que janeiro se acabe, cabe ao nosso toque musical uma curiosidade, que já não é novidade, porém se encaixa como uma luva em nossa proposta de edições alternativas para registros musicais históricos e até mesmo daquilo que nos pareça relevantes e agradável de realizar.
Como todos devem saber, isso é apenas uma curtição.
Aqui temos uma seleção de trechos de áudios extraídos de um encontro de João Gilberto, Caetano Veloso e Gal Costa gravados na antiga TV Tupi, em 1971. Esses áudios são os mesmos que podem ser encontrados no YouTube, porém, em nossa edição exclusiva demos um ‘upgrade’ em tudo e também criamos a capinha. Assim, temos mais um disquinho da série “Toque Musical”.
Segundo comentários em uma das postagens no YouTube, logo após o programa de tv, eles ficaram de lançar um disco com os melhores momentos, o que prova que existe realmente um áudio de qualidade aguardando para ser ouvido, mas que infelizmente, na época, João Gilberto não gostou e vetou o lançamento. O disco está pronto, segundo o autor do comentário, mas por enquanto aguardando a liberação dos direitos por parte dos filhos. Daí, é outra história… Segue o barco…
Confiram nossa edição no GTM.
 
arlequim de bronze – gal costa e joão gilberto
falsa baiana – gal costa
baby – gal costa e caetano veloso
asa branca – caetano veloso
a felicidade – caetano veloso e gal costa
desafinado – joão gilberto
chega de saudade – joão gilberto
retratro em branco e preto – joão gilberto
na asa do vento – caetano veloso e gal costa
fruta gogoia – caetano veloso
você já foi a bahia – joão gilberto e caetano veloso
largo da lapa – joão gilberto e gal costa
de noite na cama – caetano veloso
a tua presença morena – caetano veloso
coração vagabundo – caetano veloso, joão gilberto e gal costa
saudade da bahia – caetano veloso, joão gilberto e gal costa
a primeira vez – joão gilberto
odete – joão gilberto
que há de dizer – joão gilberto
retrato e branco e preto – joão gilberto (bônus)
 
 
 
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Encontros (1975)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando os 11 anos do Toque Musical, hoje o presente é esse box lançado pela Philips em 1975 reunindo em três discos 33 registros de músicas onde seus artistas cantam em parceria. E como podemos ver pela capa, trata-se da fina flor da nossa então moderna música popular brasileira. Um box realmente imperdível.

que pena – caetano veloso e gal costa
das rosas – dorival caymmi e quarteto em cy
quem mandou – gilberto gil e jorge ben
these are the songs – elis regina e tim maia
esse teu olhar – sylvia telles e lúcio alves
samba pra vinicius  – chico buarque e toquinho
aguas de março – elis regina e tom jobim
samba em prelúcio – odette lara e vinicius de moraes
amiga – claudette soares e ivan lins
joana francesa – fagner e chico buarque
formosa – nara leão e maria bethania
ponteio – marilia medalha e edu lobo
você não entende nada – chico buarque e caetano veloso
de onde vens – nara leão e edu lobo
mano caetano – jorge ben e maria bethania
ladeira da preguiça – elis regina e gilberto gil
você – dick farney e norma benguell
oração da mãe menininha – gal costa e maria bethania
samba da volta – toquinho, vinicius e mpb-4
charles anjo 45 – caetano veloso e jorge ben
saudades da bahia – tom jobim e dorival caymmi
clara – claudette sores e gilberto gil
pot pourri – elis regina e jair rodrigues
pra dizer adeus – maria bethania e edu lobo
país tropical – gal costa, caetano veloso e gilberto gil
carta ao tom 74 – toquinho, vinicius e quarteto em cy
penas do tiê – nara leão e fagner
noite dos mascarados – chico buarque e elis regina
canção a medo – mpb-4 e quarteto em cy
a estrada e o violeiro – nara leão e sidney miller
sete meninas – dominguinhos e quinteto violado
cada macaco no seu galho – gilberto gil e caetano veloso
cantores do rádio – chico buarque, nara leão e maria bethania

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Brasil Selo Exportação (1978)

No decorrer dos anos 1970, com o sucesso obtido pela Som Livre, gravadora vinculada à Rede Globo de Televisão, as emissoras concorrentes decidiram criar seus próprios selos fonográficos. Dessa maneira, surgiram a Bandeirantes Discos, a Seta (vinculada à Record)e a GTA (Gravações Tupi Associadas). Esta última, vinculada à Rede Tupi, grande rival da Globo na época, surgiu em 1976, e seu primeiro lançamento foi a coletânea “Sucessos pop Difusora”, recheada de hits internacionais, e produzida pela rádio AM paulistana de mesmo nome, que também pertencia ao grupo Diários Associados e tinha uma programação para a juventude, embrião do que as FMs teriam bem mais tarde. O disco (que tinha na capa o desenho de uma macaca vestida de Mona Lisa) foi um sucesso, sendo logo seguido de um segundo volume. A GTA fazia praticamente o mesmo que a Som Livre, ou seja, trilhas sonoras das novelas da Tupi e compilações nacionais e internacionais de gêneros diversos, a partir de fonogramas cedidos pelas co-irmãs. Mas, com a falência da emissora, em 1980, acabou também sumindo do mercado fonográfico, o mesmo acontecendo com a Seta e a Bandeirantes Discos, que também não foram muito longe. A Som Livre, vocês sabem, continua na ativa. É justamente uma coletânea da GTA que o Toque Musical está oferecendo hoje a seus amigos cultos, ocultos e associados. Trata-se de “Brasil selo exportação”. Com seleção de repertório a cargo de Ana Maria Mazzocchi, cujo nome está ligado ao extinto Sebo de Elite, uma loja de discos raros que comandou por mais de quinze anos em São Paulo, o álbum reúne vários nomes da MPB de então, a maior parte bastante conhecidos. A exceção fica por conta de Neuber, um cantor-compositor que a própria GTA tentou emplacar sem êxito, aqui com a faixa “Análise”, que encerra o LP. No mais, verdadeiras “feras” da MPB batem ponto neste disco: Maria Bethânia, logo de saída, vem com “Terezinha”,  cujo autor, Chico Buarque, aparece logo em seguida com a não menos antológica “Basta um dia”, também composição sua. Temos ainda a inesquecível Elis Regina com “Sentimental eu fico”, de Renato Teixeira, Lula Carvalho com “Portão antigo”, releitura de uma composição de Antônio Maria originalmente lançada por Renata Fronzi em 1953, Ney Matogrosso interpretando “A gaivota”, de Gilberto Gil, a não menos inesquecível cantora e violonista Rosinha de Valença com sua “Os grilos são astros”, Fafá de Belém com a sensível “Dentro de mim mora um anjo”, de Suely Costa e Cacaso, João Nogueira com sua “Albatrozes”, Nana Caymmi revivendo “Perdoa, meu amor”, de Georges Moran e J. G. de Araújo Jorge, hit de Orlando Silva em 1947, Gal Costa com a versão “Louca me chamam” (Crazy he calls me)”, feita pelo poeta concretista Augusto de Campos a partir de original dos norte-americanos Carl Sigman e Bob Russell, e Alaíde Costa com um trabalho da parceria Ivan Lins-Vítor Martins, “Corpos”. Tudo isso em uma compilação de inestimável valor artístico e histórico, trazendo de volta um pouco da melhor MPB da década de 1970. É ouvir e comprovar.

terezinha – maria bethania

basta um dia – chico buarque

sentimental eu fico – elis regina

portão antigo – lula carvalho

a gaivota – ney matogrosso

os grilos são astros – rosinha de valença

dentro de mim mora um anjo – fafá de belém

albatrozes – joão nogueira

perdoa meu amor – nana caymmi

louca me chamam – gal costa

corpos – alaide costa

análise – neuber

*Texto de Samuel Machado Filho

Antena Um – Sucessos FMPB (1981)

Surgida em 1975, por iniciativa do empresário Orlando Negrão, a Antena 1 FM de São Paulo foi uma das primeiras rádios comerciais a apostar numa programação segmentada e de qualidade. De início, a emissora estava mais voltada para o público jovem, com programação baseada em música pop e rock, além de MPB contemporânea. Com o passar dos anos, a Antena 1 foi mudando seu estilo, passando a atingir o segmento conhecido como adulto contemporâneo, e voltando-se para as classes A e B, executando flashbacks de música internacional. No final dos anos 1980, passou a transmitir via satélite, tornando-se a primeira rede de emissoras de rádio FM do Brasil. Atualmente, a Rede Antena 1 conta com 21 emissoras, sendo sete próprias e as demais afiliadas, e vem se firmado como uma opção de qualidade para o público mais exigente. Além, é claro, de poder ser ouvida aqui na web. É justamente dos primórdios da Rede Antena 1, quando a MPB também fazia parte de sua programação, a coletânea que o Toque Musical oferece hoje a seus amigos cultos, ocultos e associados. Trata-se de “Antena 1 – Sucessos FMPB”, lançada em 1981 pela Philips/Polygram, hoje Universal Music, gravadora que sempre teve entre seus contratados autênticas “feras” de nossa música popular. Embora não haja crédito ao responsável pela seleção de repertório, esta é de arrepiar. O disco já começa arrebentando, com “Meu bem, meu mal”, grande hit de Gal Costa na época. Depois tem um irresistível dueto de Ivan Lins com a então esposa  Lucinha, “Amor”, Zizi Possi com “Caminhos de sol” (mais conhecida por “Um minuto além”), o grupo Boca Livre (então já contratado da Polygram, após lançar os dois primeiros LPs de forma independente), com “Folia”, Renato Terra com “Raio de Sol”, o grupo Céu da Boca (do qual fez parte a cantora Verônica Sabino) com a expressiva “Clarissa”, extraída do primeiro álbum do conjunto, Robertinho de Recife e a esposa Emilinha interpretando “Feliz com você”…  Robertinho, por sinal, é parceiro de Capinam na faixa seguinte, “Seja o meu céu”, na interpretação da inesquecível Nara Leão. O “Tremendão” Erasmo Carlos vem com o megahit “Minha superstar”, faixa extraída do álbum “Mulher (Sexo frágil)”, por sinal o mais vendido de toda a sua carreira. Ângela Ro Ro interpreta “Vou lá no fundo”, Eduardo Dusek vem com “Injuriado”, o Boca Livre retorna acompanhando Elza Maria (cantora que, ao que parece, não foi muito longe na carreira) em “Pena de sabiá”, um certo Heraldo com “Primavera” e, para encerrar, o sempre competentíssimo Roupa Nova, com a expressiva releitura de “Lumiar”, de Ronaldo Bastos e Beto Guedes, grande hit deste último de 1977. Enfim, uma compilação que nos dá uma ideia do que a Antena 1 apresentava musicalmente em seus primeiros tempos, na parte nacional, além de nos oferecer um pouco do que a MPB produzia de mais expressivo no início da década de 1980, na interpretação de alguns de seus expoentes. Divirtam-se…

meu bem, meu mal – gal costa
amor – ivan lins
caminhos do sol – zizi possi
folia – boca livre
raio de sol – renato terra
clarissa – céu da boca
feliz com você – robertinho de recife
seja o meu céu – nara leão
minha super star – erasmo carlos
vou lá no fundo – angela roro
injuriado – eduardo dusek
pena de sabiá – elza maria
primavera – heraldo
lumiar – roupa nova
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*Texto de Samuel Machado Filho

I Festival Universitário Da Música Popular Brasileira – Porto Alegre (1968)

Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós para mais uma boa postagem. Mais um excelente disco da leva do meu amigo Fáres. Desta vez com um álbum raro, um disco de festival que não se vê por aí. Aliás, um disco que eu não conhecia e certamente muita gente por aqui também não.
Trata-se do I Festival Universitário da Música Popular Brasileira, realizado em Porto Alegre, em 1968. O disco traz 13 músicas das 17 finalistas. Foi gravado no Rio de Janeiro e contou com a interpretação de outros artistas, tais como Edu Lobo, Joyce, Márcia, Gal Costa, Sonia Lemos, Paulo Marquez e Momento Quatro, Neste festival a música vencedora foi “Jogo de Viola”, de João Alberto Soares e Paulinho Pinho, interpretado neste lp por Edu Lobo e Lucelena. Confiram no GTM 😉

canto pra dizer te adeus – márcia
domingo antigo – gal costa
você por telegrama – joyce
minha chegada – ruy felipe
quem vem lá – sonia lemos
samba do cotidiano – paulo marquez
jogo de viola – edu lobo e lucelena
a caminho de casa – magda
canto do encontro – momento quatro
canção do entardecer – lucelena
tá na hora – paulo marquez
fantasia urbana – marcia
sim ou não – junaldo
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Gal Costa – Gilberto Gil – Torquato Neto- Os Últimos Dias De Pauperia (1973)

Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos. Espero que vocês não reparem, mas estarei dando uma pausa nas postagens, na próxima semana. Estarei viajando e sem condições de fazer muita coisa. Mas logo eu estarei de volta com boas e novas para vocês, ok? Para não dizerem que ficamos apenas em compactos medianos, vou deixando aqui uma raridade. Um tipo de disco que colecionadores adoram, Temos aqui um disquinho bacana, compacto que integra o livro “Os Últimos Dias De Paupéria”, de Torquato Neto, lançado em 1973. Uma produção bem limitada, difícil de achar até mesmo no Mercado Livre. No compacto temos duas músicas da parceria Torquato Neto com Carlos Pinto: “Todo dia é dia D”, com Gilberto Gil e “Três da madrugada”, com Gal Costa. Duas gravações raras, feitas especialmente para este trabalho. E também feita especialmente é essa capa/contracapa para o Toque Musical, pois o disquinho originalmente vem num simples envelope.

todo dia é dia d – gilberto gil
três da madrugada – gal costa
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Antonio Carlos Jobim – Featuring Gal Costa – Live In L.A. 1987 (2015)

Bom dia, caríssimos amigos cultos e ocultos! Depois do show com Nora Ney, Jorge Goulart e companhia limitada, entrei no clima do ‘ao vivo’ e resolvi postar aqui hoje um outro show. Desta vez eu escolhi o Tom Jobim ao lado da Gal Costa em uma apresentação internacional. Um show na América, em Los Angeles, em 1987. Este show virou disco/cd e também dvd, sendo lançado inicialmente no mercado internacional. Recebi uma cópia, esta cópia, que tem aqui seu diferencial, a inclusão de mais músicas e uma edição especial feita pelo amigo culto Denys PR. Ele havia me enviado esse arquivo há mais de um ano. Eu preferi deixá-lo guardado por mais um tempo e confesso, havia até me esquecido. Segue agora assim, sem uma contracapa na apresentação, pois não quero levantar bandeiras (ou no trocadilho, dar bandeira). Sei que ainda há muita gente querendo ganhar encima desse trabalho. Para finalizar esta apresentação, eu reproduzo aqui as palavras do nosso colaborador:

Hoje eu coloco a disposição de vocês o áudio completo em mp3, 41.000 Hz, 320 Kbps retirado do Laserdisc da Polygram Videos – USA. Esse áudio tem 58:03 , sendo que no Cd-áudio comercial foi suprimido 11 minutos do concerto. sumiu duas faixas, as faixas Anos Dourados e Gabriela (Gabriela Suite). Talvez na época do lançamento do Cd não coubesse o tempo total ou por problemas de direitos autorais. Coloquei também a abertura e encerramento do programa que se chama The Jazz Visions Theme. (faixa 1 e faixa 16), idêntico ao laserdisc “Rio Revisited 1987 – Tom Jobim & Gal Costa live in concert at Wiltern Theatre, California”. Aqui vai a lista das músicas:
01 – The Jazz Visions theme – Opening
02 – One note samba
03 – Desafinado
04 – Água de beber
05 – Dindi (com Gal Costa)
06 – Wave (with Gal Costa)
07 – Anos dourados (with Gal Costa)
08 – Gabriela Suite (with Gal Costa)
09 – Chega de saudade
10 – Two kites
11 – Samba do Soho
12 – Sabiá
13 – Samba do avião
14 – Águas de março
15 – Corcovado (with Gal Costa)
16 – The Jazz visions theme – End

 

Elis Regina / Gal Costa – Comapctos (1970-69)

Boa noite, amigos cultos e ocultos. Graças a Deus, recuperei todos os arquivos que haviam em um velho computador. Foi mesmo muita sorte. consegui resgatar tudo no último suspiro da antiga máquina. Agora ela pifou de vez. Havia deixado no hd mais de 500 gigas de mp3, coisas inclusive que eu nem me lembrava de ter arquivado. Entre tanta coisa, achei aqui os arquivos de dois compactos, um da Elis Regina e outro da Gal Costa. Me lembro de já ter tido esses disquinhos e foi por isso mesmo que achei de boa postá-los aqui. Não sei mais de onde tirei esses arquivos, certamente foi coisa já postada em algum blog. Mesmo assim, independente de qualquer coisa achei por bem de postá-los. Hoje, mais que nunca eu estou compartilhando. Vamos de Elis em compacto duplo lançado em 1970 e Gal Costa em seu também compacto duplo de 69. todos dois lançados pela Philips. Duas boas safras, duas boas pedidas

Elis Regina
madalena
fechado pra balanço
falei e disse
vou deitar e rolar
Gal Costa
baby
a coisa mais linda que existe
saudosismo
mamãe coragem
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A Turma Do Pererê (1983)

Olá amigos cultos e ocultos, boa noite! Acabo de voltar da Feira de Vinil. Achei que este sábado não iria render muito por lá. Mas, ao contrário, o dia foi puxado, com muitas compras, muitas vendas e também muitas trocas. Um dia integralmente musical e divertido. Mas depois de carregar meia dúzia caixas de disco, posso dizer que estou esbodegado. Só quero mesmo saber de um banho, comer alguma coisa e dormir cedo.
Antes, porém, deixa eu postar aqui alguma coisa. Para não dizerem depois que não publiquei nada no fim de semana. Numa escolha do acaso, puxando do fundo do gavetão, veio na sorte o presente lp que agora eu apresento a vocês. Trata-se da trilha de um musical exibido na Semana da Criança, pela Rede Globo, em 1983. Um criação de Ziraldo, com direção de Guto Graça Mello. A história é inspirada na revista em quadrinho criada por Ziraldo nos anos 50. No programa da tv a história é contada em forma de um musical e as músicas são interpretadas por nomes como Fagner, Grupo Céu da Boca, Luiz Melodia, Sérgio Reis, Marlui Miranda, Wanderléa, Zezé Motta e outros, conforme se pode ler na capa do disco. Um trabalho muito interessante, quando a Rede Globo ainda produzia coisa que presta. Embora seja voltado para um público infantil, o resultado em disco agrada também aos adultos. Confiram

grande final – gal costa
canção dos caçadores – sergio reis
espantalho – fagner
estrela – ricardo graça mello
acorda saci – wanderléa
mata fundão – turma do pererê
tininim – zezé motta
canção do tuiuiú – marinella graça melo
turma do pererê – turma do pererê
agulha no palheiro – luiz melodia
canção do vento – céu da boca
não se vá tininim, não se vá – marlui miranda
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Vários – Mário Lago – Nada Além (1991)

Bom dia, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aproveitando que estou digitalizando alguns discos para um amigo, seperei este aqui para a postagem de hoje. Trata-se de um encontro com uma dezena de artistas homenageando o compositor, ator e radialista Mário Lago. Estão reunidas aqui algumas de suas mais marcantes composições e parcerias. O disco é bem interessante, pois nos traz uma boa variedade de artistas e interpretações exclusivas. Eu bem que podia ter deixado para fazer esta postagem na semana que vem, especialmente no dia 26, data de aniversário do artista. Se estivesse vivo estaria completando 102 anos! Mas eu como sou muito esquecido, iria acabar nem lembrando. Assim, me adianto nesta homenagem. Fica aqui a nossa lembrança.

quem chegou já tá
a onda
salve a preguiça, meu pai
atire a primeira pedra
ai, que saudade da amélia
aurora
nada além
ficarás
fracasso
faz de conta
faz como eu
dá-me tuas mãos
número um
caluda, tamborins
rua sem sol
fazer um céu
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Do Barquinho Ao Avião: 30 Anos De Bossa Nova – 30 Anos De Lider (1987)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje pela manhã eu tive a ingrata surpresa de ver que todos os meus ‘toques’ de postagens foram apagados do provedor Mediafire. Fiquei realmente muito chateado. Eles limparam todos os meus arquivos. Entraram na minha conta e simplesmente deletaram tudo. Isso, me parece, aconteceu com todos aqueles que tinha arquivos hospedados nesse provedor. Fiquei mesmo injuriado com a postura do Mediafire, mas depois, refletindo, vi que essa talvez tenha sido a melhor opção, para evitar a degola, semelhante ao que aconteceu com o Megaupload. Apesar de terem ‘deletado’ os dados que eu armazenei, sem pagar nada (em termos…), eles não apagaram a minha conta e estão aceitando os ‘uploads’ (isso é que me intriga). Ok, parti do zero, vamos lá… Como existem mais de duas mil postagem carecendo de novos ‘toques’ e se torna ‘augustalmente’ impossível repor todos eles de uma só vez, farei então o seguinte… De agora em diante, o que vale é a postagem atual, presente. Quem quiser mesmo conhecer os ‘toque musicais’ vai ter que ficar mais ligado, atento ao diário do blog.

As providências que pretendo tomar no momento são as de repor, primeiramente, aquilo que é exclusivo no Toque Musical, as últimas postagens e posteriormente as solicitações por ordem de entrada. Este é um trabalho demorado, daí peço a compreensão e paciência dos amigos. Observem que toda postagem atualizada será um comentário do nosso querido Mediafire. Como não sei por quanto tempo os arquivos ficaram hospedados neste site, sugiro a todos ficarem mais presentes e atentos. Reposição agora pode demorar.
Se acaso as portas se fecharem para o ‘sobe e desce’, vou também mudar a política por aqui. Aquilo que antes era de graça, assim poderá vir a ser cobrado, pelo menos para pagar a manutenção e permanência dessa fonte.
Confesso que fiquei meio sem tesão para fazer a postagem de hoje. Acabei nem preparando nada de especial. Aquela boa coletânea ou mesmo uma colaboração enviada por algum amigo, vai ficar para uma próxima vez. Porém, para não dizerem que eu fugi da briga, ou que faltei à sessão, vai aqui uma coletânea comemorativa dos 30 anos de Bossa Nova. Trata-se de um disco promocional usado pela empresa aérea Lider. Uma coletânea já editada pela Polygram, com seleção de repertório feita por Roberto Menescal. São músicas bem conhecidas de todos e algumas até já apresentadas aqui. Não é exatamente o que eu queria para hoje, mas diante à tudo que ocorreu e aos poucos 15 minutos finais deste sábado, só restou mesmo como opção este lp. Divirtam-se 🙂
rio – os cariocas
você e eu – nara leão
coisa mais linda – caetano veloso
garota de ipanema – sergio mendes e bossa rio
aguas de março – tom jobim
carta ao tom 74 – toquinho e vinicius
falsa baiana – joão gilberto
surfe board – roberto menescal e seu conjunto
desafinado – gal costa
o barquinho – tamba trio
chega de saudade – tom jobim
corcovado – sylvia telles
borandá – edu lobo e tamba trio
triste – elis regina
de palavra em palavra – mpb-4

Coletânea Aum Soham – Brasil 68-75 (2011)

Hoje, sábado, vamos nos dedicar às coletâneas! Temos aqui uma feita pelo meu amigo, o artista multimídia Aum Soham, trazendo para nós uma seleção, que segundo ele, foi a trilha de um bom momento em sua vida. Com certeza, as músicas reunidas aqui fizeram e fazem o momento de muita gente, inclusive o meu.

top top – mutantes
refazenda – gilberto gil
atrás do trio elétrico – caetano veloso
baioque – maria bethania
lingua do p – gal costa
ponta de areia – elis regina
carlos, lucia, chico e tiago – milton nascimento
paisagem da janela – lô borges
me deixa em paz – alaide costa e milton nascimento
a tua presença morena – maria bethania
paisagem inútil – caetano veloso
o rouxinol – gilberto gil
mora na filosofia – caetano veloso
passarinho – gal costa
magrelinha – luiz melodia
os povos – milton nascimento
caça a raposa – elis regina
maldição – maria bethania
dom quixote – mutantes
fuga número dois dos mutantes – mutantes
baby – mutantes

Obina Shock (1986)

Êta diazinho atarefado! Nem parece segunda feira e nem véspera de feriado. Ufa! Finalmente estou aqui, me dedicando aos meus 15 minutos de folga (ou de fama?). No corre corre, escolhi para hoje um disquinho gostoso de ouvir. Vamos pegar de leve, por enquanto… a semana está apenas começando. E para não ficarem chateados quanto às minhas incursões no pop/rock nacional, vou dar uma chance aos anos 80 e incluir algumas coisas também.
Seguimos com o Obina Shock, um grupo formado em Brasília em 1985, basicamente formado pelos estrangeiros, Jean Pierre Senghor, Roger Kedy e Winston Lackin, filhos de funcionários de embaixadas sediadas na Capital Federal. Faziam parte do grupo também músicos brasileiros. A música do Obina Shock mistura ritmos africanos e caribenhos, mas sempre pautada num estilo pop. O grupo gravou apenas dois discos. Neste primeiro (que é o melhor, sem dúvida) temos a participação entusiasmada de Gilberto Gil e também de Gal Costa. As faixas “Vida” e “Reggae Obina” fizeram um relativo sucesso nas rádios. Confiram aí…

vida
lambaréne
africaner brother bound
brazilian style
reggae obina
sika
adjeni

Canto Aberto (1973)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje estou postando aqui um disco que há muito foi solicitado no Toque Musical. Eu só não o fiz antes porque algumas faixas estavam muito comprometidas, o som estava péssimo, com muito chiado. Felizmente a coisa foi mais fácil do que eu pensava, afinal, trata-se de uma coletânea e algumas das músicas eu precisei apenas substituir. Essa é uma coletânea da RCA reunindo alguns artistas que passaram pela casa nos anos 60 e início dos 70. Estão aqui reunidos, como se pode ver na capa, Gal Costa em seu primeiro disco, quando ainda se chamava Maria das Graças; Maria Bethania em seu tempo de guerra; Tom Zé, também em seus primeiros momentos; Geraldo Vandré ao vivo e acompanhado pelo Trio Marayá; o cantor e compositor Piti (do qual nada se encontra na rede) e Luis Carlos Sá, da dupla Sá & Guarabyra em seu raríssimo compacto lançado em 1966, com a música que participou do I Festival Internacional da Canção – Rio. Estrategicamente lançado em 1973, “Canto Livre” é uma coletânea de compactos (primeiros discos) de artistas do momento, que estavam se consagrando como os futuros grandes nomes da mpb. Como esses compactos são hoje coisas raras, certamente este álbum não fica por menos. Confiram aí…

eu vim da bahia – gal costa
são benedito – tom zé
despedida – piti
disparada – geraldo vandré e trio marayá
enredo – piti
sol negro – maria bethania e gal costa
eu vivo num tempo de guerra – maria bethania
sim, foi você – gal costa
maria do colégio da bahia – tom zé
inaiá – luis carlos sá
canto aberto – geraldo vandré
irene – tom zé

Mexicoração – Copa 86 (1986)

Vamos que vamos, Brasil!!! Hoje tem a estréia da Seleção Brasileira e tá todo mundo ligado na mesma emoção, com diz a música. Eu, obviamente, não poderia deixar de dar um toque de celebração à festa que está apenas começando. Como brasileiro e torcedor, desejo boa sorte para esse time do Dunga. Vamos lá, vamos trazer a Copa de novo para o Brasil.
Para ajudar na comemoração e também para embalar as festas após o jogo, aqui vai este disco recheado com aquelas canções que todo mundo conhece, as trilhas e os temas de diversas Copas do Mundo. Uma seleção musical que é só alegria. Viva o Brasil!!!

mexe coração – turma da seleção
pra frente brasil – coral do caneco
povo feliz – junior
bola pra frente – santa cruz
eu acredito nesse time – gool 86
corrente 78 (o hino da copa) – coral de joab
70 neles – gal costa
a taça do mundo é nossa – coral do caneco
meu canarinho – luiz ayrão
gôôôô-ôôl! brasil! – os incríveis
sou tri campeão – golden boys
mexe coração – instrumental para karaokê

Bossa Nova (1985)

Olá amigos! Custei mas cheguei! Meu domingo foi super movimentado, só agora estou podendo ligar o computador. Mas esta vai ser rapidinha. Estou cansado e com sono. Para que o dia não passe em branco, ainda mais um domingo, estou deixando aqui esta coletânea de Bossa Nova da Fontana/ PolyGram. Não tem nenhuma novidade ou raridade, mas sempre agrada.
Confira aí, porque agora eu vou dormir. Zzz……

chega de saudade – tom jobim
brigas nunca mais – elis regina
coisa mais linda – caetano veloso
este seu olhar / só em teus braços – lúcio alvves e sylvia telles
garota de ipanema -os cariocas
ela é carioca – sergio mendes e bossa rio
falsa baiana – joão gilberto
você e eu – nara leão
surf board – roberto menescal e seu conjunto
desafinado – gal costa
o barquinho – tamba trio
você – dick farney e norma bengell

Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)

Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉

samba em paz – caetano veloso
sim, foi você – gal costa
procissão – gilberto gil
nunca mais – maria bethania
disparada – geraldo vandré
no carnaval – maria bethania
roda – gilberto gil
eu vim da bahia – gal costa
cavaleiro – caetano veloso
eu vivo num tempo de guerra – maria bethania
iemanjá – gilberto gil
pra que mentir – maria bethania

Gal Costa – Fatal Gal Costa A Todo Vapor (1971)

Olá meus caros amigos do vinil! Estamos de volta nesta noite quente. Já de saída lembrando que no próximo sábado teremos lá em Belo Horizonte uma super feira de vinil. O Toque Musical vai também estar por lá, botando na roda sua discoteca, cheia de raridades, para a felicidade daqueles que me procuram querendo comprar os lps apresentados aqui. A chance é essa…
Hoje iremos de Gal Costa, num disco bastante celebrado ao longo de toda a sua existência.
Talvez por ser um álbum ao vivo e para a época, se tornou meio ‘cult’, como diz um amigo meu. Me lembro que este lp sempre foi tido como um disco raro. Ainda hoje é considerado pela crítica um de seus melhores trabalhos ao vivo. Se você ainda não o achou em outro blog, confira aqui, que a Gal vem a todo vapor e completa!
Dê um rolê
Pérola negra
Mal secreto
Como 2 e 2
Hotel das estrelas
Assum preto
Bota a mão nas cadeiras
Maria Bethania
Não se esqueça de mim
Luz do sol
Fruta gogóia
Charles, anjo 45
Como 2 e 2
Coração vagabundo
Falsa baiana
Antonico
Sua estupidez
Fruta gogóia
Vapor barato

Gal Costa (1969)

Vamos mais uma vez com a excelente Gal Costa. Aqui temos o seu primeiro lp, gravado em 1968, mas só lançado em 69. Um exemplar do tropicalismo anunciando a chegada de uma grande interprete da nossa música. Esta é a capa original, que teria saído em 68. Preferi adotá-la por ser bem mais bonita. No mais, o conteúdo é o mesmo. Um álbum marcante e maravilhoso. Básico!

01 – Não Identificado
02 – Sebastiana (Part. Giberto Gil)
03 – Lost In The Paradise
04 – Namoradinho de Portão
05 – Sadosismo
06 – Se você Pensa
07 – Vou Recomeçar
08 – Divino, Maravilhoso
09 – Que Pena (Part. Caetano Veloso)
10 – Baby (Part. Caetano Veloso)
11 – A Coisa Mais Linda Que Existe
12 – Deus é o Amor

Gal Costa – Gal (1969)

Falar sobre a cantora Gal Costa é chover no molhado. Uma interprete inquestionável, cantora de um timbre dos mais agradável e versátil como poucas. Seus discos refletem bem cada momento de sua carreira. E é justamente no início, nos primeiros discos, que podemos saborear sua fase mais jovial e rebelde. Aliás, quem não é rebelde na juventude, principalmente nos anos 60. Aqui temos o segundo lp de Gal, um disco psicodélico até na capa. Um misto de rock lisérgico e ‘baforadas tropicalientes’. Eu ouvi este disco a primeira vez quando tinha uns 15 anos e fiquei muito impressionado com um lado da cantora que eu até então não conhecia, e olha que já haviam se passado 7 anos da época do lançamento. Naquele momento eu achava este disco super atual. Na verdade, continuo achando. Para mim, este álbum é básico! Toca esse toque aí…

1 Cinema Olympia
2 Tuareg
3 Cultura e civilização
4 País tropical
5 Meu nome é Gal
6 Com medo, com Pedro
7 The empty boat
8 Objeto sim, objeto não
9 Pulsars e quasars