Arquivo da categoria: Internacional
Astor Piazzolla Y Su Orquesta – Pulsacion (1972)
Miguelito Valdés E Os Afro Cubanos De Machito – Música Dos Trópicos (1949)
Stanley Black – Noites Tropicais (1959)
La Joven Guardia Canta Roque Narvaja (1982)
Yukiaki Taguchi – Enka Em São Paulo (1977)
Duo Ouro Negro – O Melhor Do Duo Ouro Negro (1974)
Herbie Mann – Sugarloaf (1968)
Carlos Do Carmo (1972)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Fugindo um pouco do habitual, tenho para hoje um disco estrangeiro. Como todos devem saber, vez por outra eu gosto de postar aqui discos e artistas internacionais. Antes eu o fazia atento ao fato de ter o disco alguma ligação com o Brasil. Hoje em dia não me preocupo mais com isso, cheguei até a criar na ‘semana temática’ um espaço para discos internacionais. Assim, eventualmente, teremos sempre alguma surpresa. E para o momento, trago a vocês um cantor português, o fadista Carlos do Carmo, um artista da ‘terrinha’ que iniciou sua carreira no início dos anos 60. Seu pai era proprietário de uma das mais importantes casa de fado de Lisboa, O Faia. Ao tomar a gerência da casa, após a morte do pai, Carlos passa também a cantar para os clientes e amigos. Tomou gosto pela coisa e a partir de 64 assume de vez a carreira artística. Como cantor recebeu inúmeros prêmios, gravou dezenas de discos e ao que consta, continua ativo como cantor. Neste lp que agora apresento, temos o artista indo além do tradicional fado. Aqui encontramos um repertório de música popular, onde ele canta canções românticas, mas também há espaço para o velho e bom fado. Ele vem acompanhado pela orquestra do maestro Jorge Costa Pinto. Ora, pois, pois… Confira agora e não deixem pra depois. Tá no GTM, ok? 😉
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Pop Five Music Incorporated – A Peça (1969)
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Em nossa última postagem eu trouxe para vocês uma banda portuguesa de rock. Acho que vou mandar outra, mais um disco dos manos portugueses. Este disco aqui foi também um presente do filhote que esteve ano passado em Portugal. Entre tantos que eu listei ele me veio com esse, uma reedição limitada de uma banda chamada Pop Five Music Incorporated, que eu não conhecia. Quer dizer, não conhecia a banda, pois as músicas verdadeiros clássicos, quase de domínio público, kkk… Na verdade a PFMI foi uma banda praticamente calcada em covers, como muitas que tivemos aqui no Brasil. O grupo teve fama na ‘terrinha’ e ainda hoje é lembrado por muitos fãs. Confiram no GTM…
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Banda 4 – Baby You Got Me (1968)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Aproveitando a ‘leva’ dos compactos, vou postando aqui um disquinho de uma banda de rock português. Um compacto duplo que já passou pelas minhas mãos e mais exatamente no meu tocadiscos. Há uns 8 anos atrás, herdei um lote de discos de uma amiga, cujo o irmão morou muitos anos no Porto. Ele, por lá faleceu e ela trouxe suas coisas de volta para o Brasil. Me doou uma coleção a qual guardei apenas alguns selecionados lps. Haviam também compactos, entre eles este do grupo Banda 4. Por falta de atenção, acho que não cheguei a ouvir o disco direito e acabei passando ele para um sujeito, o qual hoje eu me arrependo, tanto pelo disco como também para quem vendi (quase de graça). Só fui me tocar do erro que fiz algum tempo depois, ouvindo uma gravação digital. Não sei porque, me apaixonei pela faixa que dá título ao compacto, “Baby You Got Me”, me lembra muito Beatles (inevitável…). Embora portugueses, o Banda 4 cantava principalmente em inglês. Nunca pensei em postar este disco aqui, até porque eu não o tinha mais. Porém, hoje, na leva dos compactos, como disse… Achei que seria bacana tê-lo em nossa ‘vitrine’. Do pouco que sei sobre o grupo, parece, só gravaram este disquinho. Confiram no GTM.
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Larry Guest – Alegria… É Som Embalo Vol. 1 (1971)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Como vocês já devem saber, eu, eventualmente, tenho postado aqui discos de artistas internacionais. Obviamente, procuro trazer aquilo que está fora de circulação e também que seja algo curioso e diferente. No caso de hoje, temos um disco lançado em 1971 pela Musidisc, do Nilo Sérgio, “Alegria… É Som Embalo Vol. 1”. Trata-se na verdade de uma produção italiana, original de 1970 e tem como artistas Larry Guest, Orquestra e Vozes, nome este obscuro que parece ter sido até inventado. O disco apresenta aquele velho conceito ‘no pause’, ou seja, um disco sem divisão de faixas entre as músicas. E como vocês podem ver, são ao todo 29 músicas! Um drops misto com um leque variado de estilos, mariachi, schlager, easy listening, tudo bem aos moldes de um Paul Mauriat. Confiram…
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Eddie Osborn – Baldwin Organ And Bongos (1960)
Temos aqui um disco da série Doctored For Super Stereo, apresentando o organista americano Eddie Osborn pilotando um tradicional teclado eletrônico da Baldwin, uma empresa que desde o início do século XX já fabricava pianos e posteriormente orgãos eletrônicos. Numa fusão interessante, temos aqui orgão e bongôs para um repertório bem variado de músicas bem conhecidas internacionalmente. Muito legal, vale uma conferida 😉
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Ruben Blades – Ruben (1979)
Dick Schory’s Percussion And Brass Ensemble – Runnin’ Wild (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Dentro da nossa programação fonomusical internacional, eu hoje trago para vocês mais um disco bacana, feito para se ouvir alto e em bom som estéreo. Temos aqui um lp da série “Stereo Action” produzida pela RCA Victor no início dos anos 60. Essa série foi criada para promover o som HiFi Stereo (alta fidelidade estéreo) que naquela época surgia como a grande inovação da aparelhagem doméstica. Era o máximo quem podia ter em sua sala uma radiola estéreo, ou ainda mais, os modernos aparelhos modulares, tocadiscos, amplificador e caixas, tudo separado. “The sound your eyes can follow” (o som que seus olhos podem seguir), este era o slogan para uma série de discos feitos exclusivamente para esse propósito, demonstração das qualidades do som estéreo. Curiosamente, algumas lojas americanas, davam esses discos de brinde na compra de aparelhagens estereofônicas. Para tanto, RCA Victor recrutou alguns de seus melhores maestros e orquestras impecáveis. A música sempre cristalina e perceptível, quase palpável, trazia elementos inovadores em seus arranjos e sempre recheada de efeitos sonoros. Outro destaque desta série diz respeito as capas. A gravadora investiu também numa bela apresentação, contratando os melhores artistas gráficos e também fotógrafos renomados que criaram imagens memoráveis, muitas delas ‘reaproveitadas’ pela indústria nacional.
Gosto muito dessa série que traz grandes nomes como Esquivel, Ray Martin, Marty Gold, Vic Schoen, Leo Addeo e outros entre os quais apresento o não menos genial, Dick Schory. Um dos maiores percussionistas americano. Maestro, arranjador, produtor, editor, engenheiro de som e muito mais. Aqui no Brasil vários dos seus discos foram lançados e ainda hoje se pode encontrar em sebos e principalmente no Mercado Livre por preços bem atraentes.
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The Beatles Hits In Brass And Percussion (1982)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Por influência de amigos, entrei numa de colecionar Beatles. Mas ao contrário de outros colecionadores, amantes de Beatles, eu estou colecionando somente discos dedicados ao quarteto de Liverpool. No caso, discos dos mais diversos, com os mais diferentes artistas tocando integralmente Beatles. Essa, sem dúvida, é uma coleção que não tem fim e que sempre irá me surpreender, por isso resolvi encarar esse hobby específico.
Aqui segue um desses discos, “The Beatles Hits In Brass And Percussion”. Lp lançado em 1982 pela Copacabana, através do selo americano Audio Fidelity, o que nos garante ser uma gravação gringa. Porém, este disco originalmente deve ter sido lançado ainda nos anos 60 e aqui em 82. Certamente, de original só tem mesmo as gravações. Discos como esse, geralmente não traz ficha técnica. Neste caso não dá para saber nem mesmo quem foram os intérpretes. Mesmo assim, vale a pena conhecer essa versão orquestral para Beatles. Confiram no GTM.
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David Carroll – Percussion in Hi Fi (1956)
Olá amigos cultos e ocultos! Esta postagem já era para ter saído, mas depois de ter feito a resenha, houve uma queda de energia por aqui e eu acabei perdendo tudo. Daí fiquei meio sem saco para começar a escrever de novo. Mas vamos lá… Segue aqui um disco muito interessante que eu tive a felicidade de reencontrar na rede. Me recordo, quando ainda criança, na casa da minha tia havia uma radiola bonitona enfeitando a sala. Nessa radiola havia um compartimento para discos e entre os tantos que tinha, havia este lp que era muito apreciado por todos nós. Trata-se de um disco de excelente qualidade sonora, explorando ao máximo a inovação do Hi-Fi e para tanto, nada melhor que uma orquestra capaz de produzir uma sonoridade rica e exótica, onde se destaca os instrumentos percussivos e um aspecto muitas vezes jazzístico. Tudo sob a regência do renomado maestro americano David Carroll. Disco importado, provavelmente nunca chegou a ser lançado no Brasil.
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The Three Suns – Movin”n’Groovin’ (1962)
Olá, amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um lp internacional, lançado no Brasil, possivelmente, por volta de 1963, pelo selo RCA Victor. Uma garantia de qualidade, com certeza! Mas, para além da qualidade técnica, temos aqui um curioso e excelente grupo chamado The Three Suns. Formado no final dos anos 30 pelos irmãos Al Nevins (guitarra) e Morty Nevins (acordeom) e o primo Artie Dunn (vocal e orgão). O The Three Suns foram muito populares nos anos 40 e 50. Se destacaram pela peculiaridade musical, com efeitos sonoros e arranjos que mais lembravam trilhas para filmes. Aliás, eles fizeram alguns filmes, os percursores do vídeo clip, para aquelas máquinas, tipo junkeboxes, onde se colocava uma moeda e podia assistir o filminho. Uma atração para a época. Um de seus hits mais famosos é “Twilight Time”, numa versão ainda instrumental. O trio durou até os anos 50, quando então surgiu o rock’n’roll. A partir daí eles começaram a fazer uma música ainda mais interessante, usando também de outros instrumentos. Aproveitando a inovação do hi-fi e do estéreo, eles compuseram arranjos elaborados e lançaram discos como este Movin’N’Groovin’, que foi lançado lá fora em 1962. Aqui no Brasil deve ter chegado um ano depois ou mais. Um disco delicioso de se ouvir. Tenho certeza de que se ouvirem, irão gostar 😉
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Bill Doggett – Honky Tonk Popcorn (1969)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Como eu já havia dito, a partir de agora, depois de completar a maioridade com 10 anos de atividades, o Toque Musical abre ainda mais o seu leque de variedades passando a postar também discos e artistas internacionais. Na verdade estarei, neste sentido, postando aqui um pouco da minha coleção pessoal, discos os quais fazem parte da minha modesta coleção de jazz, blues, trilhas sonoras e algumas orquestras. Teremos assim publicações diversas esperando também ampliar o nosso quadro de amigos e visitantes.
Abrindo, trago hoje um discaço que há alguns anos atrás voltou a ser relançado no formato vinil. Estamos falando do excelente “Honky Tonk Popcorn” do genial Bill Doggett, músico americano que atuou por mais de 60 anos no jazz e rhythm & blues. Pianista e organista, tocou ao lado de outros grandes nomes da música americana. Sua gravação mais conhecida é Honky Tonk””, um hit de 1956 que vendeu horrores, alcançando a primeira posição da Billboard por mais de dois meses. Em 1969 ele volta a cena com “Honky Tonk Popcorn”, um delicioso álbum recheado de muito funk, rhythm & blues e jazz. Destaque para funkadaço “Honky Tonk”, música de abertura, colocada estrategicamente na primeira faixa para pegar o nêgo no laço pela orelha. Lp altamente recomendável. Não deixem de conferir 😉
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