Arquivo da categoria: Selo RCA Camden
José Fernandes e Sua Orquestra Típica – Tangos Nota 10 (1976)
Quinteto Violado – Enquanto A Chaleira Não Chia (1985)
Ataulfo Alves – O Mestre Ataulfo E Seus Convidados (1968)
Silvio Caldas – E Suas Interpretações Inesquecíveis (1961)
Amarante E Amaraí (1971)
Boa noite, companheiros, amigos cultos e ocultos! Neste domingão vamos de música sertaneja, que também dá muito ibope :). Tenho aqui para vocês o único disco da dupla Amarante e Amaraí, lançado em 1971 pelo selo RCA. Considerado um dos clássicos da música sertaneja, muito por conta de Amaraí (Domingos Sabino da Cunha) que trazia uma respeitável trajetória, quando então, nos anos 60 era dupla com Belmonte. Belmonte & Amaraí foi uma das mais importantes duplas sertanejas daquela década e considerada por muitos como precursores da moderna música sertaneja, por conta da inserção de instrumentos musicais que não eram comuns na música sertaneja, tipo harpa paraguaia, bongô, piano e sopros… Amaraí ao lado de Belmonte gravaram dezenas de discos. Porém, tanto Amaraí como Belmonte gravavam separados ou em outras duplas e foi numa dessas que surgiu em um único ato Amarante e Amaraí. O disco é hoje uma referência, um clássico para os sertanejos. Amantes do gênero por certo irão aplaudir.
cavalo branco
tão belo era outrora
que sejas feliz
boa noite amor
lição de caboclo
gosto só de ti
cavalinho de pau
o quanto eu te quero
adeus mariquita linda
valsa da despedida
morrendo de amor
luz do meu viver
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Heraldo E Seu Conjunto – Dançando Com O Sucesso (1961)
Filosofia Do Samba (1973)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com o samba. Temos aqui uma coletânea de primeiríssima qualidade produzida pela RCA em 1973, reunindo um exemplar grupo de sambas e sambistas de tirar o chapéu. Como se pode ver logo pela capa, temos Candeia, Cartola, Zé Keti, Elton Medeiros, Jorge Veiga, Martinho da Vila e Os Originais do Samba, Adalto Santos, Noel Rosa de Oliveira, Gilberto Alves, Déo e Geraldo Babão. São doze sambas inesquecíveis, confiram…
filosofia do samba – candeia
a voz do morro – zé keti
quatro crioulos – elton medeiros
viola de maçaranduba – geraldo babão
vem chegando a madrugada – noel rosa de oliveira
vou te abandonar – jorge veiga
lá em mangueira – martinho da vila e os originais do samba
apanhando papel – gilberto alves
que bate fundo é esse – jorge veiga
volta por cima – adauto santos
alô pandeiro – déo
preconceito – cartola
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Paulinho Da Viola E O Conjunto A Voz Do Morro (1973)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu passei o dia dando uma geral aqui no Toque Musical. Olhando para trás, vejo quanta coisa já fizemos. Mas, o que mais me chamou a atenção foram os meus textos de resenha e por consequência os comentários. Meu Deus, quanto amadorismo! Quanta coisa errada eu escrevi, tanto erros bobos de ortografia quanto erros de abordagem e descrição nas resenhas. É certo que no início eu vivia numa corrida contra o tempo, tudo para manter as postagens diárias e no capricho. E para quem não estava muito acostumado com resenhas, principalmente diárias, falhas e erros foi o que não faltou. E os comentaristas, amigos cultos e ocultos, não perdoavam em suas críticas. E estavam certos. Quer escrever, escreve direito, essa é a verdade. E a gente aprende, podem acreditar…
Então, hoje tempos uma boa pedida musical, Paulinho da Viola e o Conjunto A Voz do Morro. Eu tinha, para mim, que este disco já havia sido postado aqui no Toque Musical. Porém, hoje percebi que não e assim sendo, chegou a sua hora. Por certo, não se trata de uma raridade ou novidade no mundo dos blogs. Muitos já o postaram e talvez tenha sido por isso mesmo que eu o deixei de lado. Mas como deixar de lado um disco tão bacana? Este lp foi lançado originalmente em 1965, mas em 73 ele voltou a ser relançado com essa nova capa. Aqui temos o grande Paulinho da Viola juntamente com o conjunto A Voz do Morro foi um grupo organizado por Zé Kéti, conforme nos conta a lenda, a pedido da gravadora Musidisc. Ele reuniu um time de sambistas da pesada com alguns integrantes do musical Rosa de Ouro. O conjunto era formado por Anescarzinho do Salgueiro, Elton Medeiros
Jair do Cavaquino, Nelson Sargento, Oscar Bigode, José da Cruz, o próprio Zé Kéti e o jovem Paulinho da Viola. O lp é recheado de uma das melhores safras do samba carioca. O disco saiu, originalmente pelo selo Musidisc, em 65, mas em 73 ele foi relançado, desta vez pelo selo RCA, quando então Paulinho da Viola já tinha se tornado uma grande estrela da MPB. E por conta dessas e de outras, apareceu com uma nova capa e o nome de Paulinho em destaque. Creio que não há muito o que se falar deste trabalho, pois todo mundo já o conhece bem. E assim sendo, só me cabe mesmo a postagem. Um lp da melhor qualidade que você não pode perder. Confira no nosso GTM.
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Senhor Ouve Teu Povo (1973)
Fundada no dia 5 de março de 1901, como oficina tipográfica, e com sede na cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, a Editora Vozes é a mais antiga casa editorial brasileira em funcionamento. Pertencente aos frades franciscanos, a Vozes privilegia especialmente três grandes áreas: cultura, religião e catequese. Está entre as cinco maiores editoras do Brasil, produz 15 novos títulos a cada mês, além de reimprimir outros 30 ou 40, e tem seu lucro reinvestido na própria empresa e destinado a obras sociais. Durante o período de repressão, nos anos 1970, a editora destacou-sepela corajosa publicação de obras em defesa da liberdade, tais como “Tortura nunca mais” e “A voz dos vencidos”. A Vozes tem sido ainda, desde seus primeiros tempos, o maior veículo de comunicação religiosa do Brasil, além de possuir uma linha editorial segura e diversificada, provando que, ao contrário do que muitos insistem em dizer, nosso país desfruta de um imenso potencial dentro da indústria cultural. O álbum que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos, lançado em 1973 sob o selo RCA Camden, é justamente uma co-produção da gravadora do cachorrinho Nipper com a Editora Vozes. É “Senhor, ouve teu povo”, gravado no Rio de Janeiro, que contou com arranjos e regências de um verdadeiro “cobra”, Paulo Moura, e a produção de Jorge Santos. Suas doze faixas foram extraídas do livro “Cantos e orações”, antes denominado “Cecília”. Editado, claro, pela Vozes, já tinha vendido, até aquele momento, mais de um milhão de exemplares, e é sucesso permanente do catálogo da editora. Conforme explica a contracapa, o disco é “a primeira tentativa de integração da música popular brasileira em todos os seus ritmos e também com sentido religioso”, com preocupações inclusive ecológicas, ou seja, nada mais atual. Para interpretar as músicas foram designados os cantores João Luiz, Ricardo de Assis, Cidinho, Vânia e Aline (nada a ver com Aline Barros, atual estrela gospel). Os destaques ficam por conta de duas músicas assinadas por mestres do samba: a faixa-título, “Senhor, ouve teu povo”, de Zé Kéti, com João Luiz, e “Bom é louvar o Senhor”, de Paulinho da Viola, com Aline. No mais, este é um trabalho primoroso, que nos dá uma ideia do que se fazia no Brasil em matéria de música católica, nesse tempo, bem antes da explosão dos “padres cantores”, tipo Marcelo Rossi, Fábio de Melo e Reginaldo Mazzotti (o padre Zezinho veio muito antes deles, nos anos 1960). Um álbum pioneiro, e, por isso mesmo, digno de merecer a postagem do meu, do seu, do nosso Toque Musical!
prova de amor
o pão de deus
o vosso coração
bendigamos ao senhor
lá no azul do céu
todos saberão
senhor ouve teu povo
aleluia eu sou o pão
vou primeiro recociliar-me
bom é louvar o senhor
que poderei retribuir
senhor tende piedade
*Texto de Samuel Machado Filho
Datas Felizes (1965)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como de costume, a gente atrasa, mas não falta. Ainda, para fecharmos esse ano de 2017 (e como estou mais folgado nesses dias), temos aqui mais alguns disquinhos para complementar ‘os finalmente’. Deixo aqui este lp que se por acaso eu já não o postei, certamente quase todas as músicas deste disco já foram apresentadas aqui ao longo dos nossos dez anos. Trata-se de uma coletânea dedicada a temas de datas felizes, como Natal, Dia dos Namorados, da Mães, dos Pais, dos Avós e muito mais… Carlos Galhardo foi um dos cantores que mais gravou temas desse tipo e assim, nesta seleção ele praticamente é quem comanda o espetáculo. Mas ainda sobra espaço para o maestro Zaccarias e sua orquesta, The Three Suns e as então crianças Maria Regina e Zaira Cruz. Enfim, um disco para se encaixar em várias comemorações (curiosamente, não tem de Ano Novo). Vamos conferir? 😉
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Gastão Formenti – Os Grandes Sucessos (1962)
Hoje, o TM oferece a seus amigos cultos e ocultos um LP que a RCA (selo Camden) lançou em 1962, reunindo doze sucessos de um dos maiores expoentes da MPB nos primórdios da era do rádio. Estamos falando de Gastão Formenti. Foi em Guaratinguetá, SP, no dia 24 de junho de 1894, que ele veio ao mundo, filho do italiano Cesare Alessandro Formenti, pintor, decorador e cantor lírico amador, e da escultora Sara Formenti. Aos nove anos de idade, começou a estudar pintura com seu pai, artista decorador de mansões e igrejas, e com Pedro Strina. Em 1895, a família se transfere para São Paulo. Gastão fez o primário na Escola Fiorette Fondacari, na capital bandeirante, e o secundário no Ginásio São Bento, no Rio de Janeiro, para onde sua família se mudou em 1910. Nessa ocasião, passa a trabalhar na firma do pai, pintando vitrais, frisos e painéis. Em sua casa tudo era propício à arte, inclusive ao bel-canto. Em 1927, já casado com Otília de Oliveira, em visita à pioneira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, de surpresa, surge uma oportunidade para nosso Gastão cantar. A aprovação dos ouvintes determinaria o início de sua carreira. Logo em seguida, vem a ser um dos primeiros cantores a serem contratados pela Odeon, na nova fase da gravação elétrica. Em novembro de 1927, a “marca do templo” lança o primeiro disco de Gastão Formenti, apresentando a canção sertaneja “Anoitecer” e o tango sertanejo “Cabocla apaixonada”. Foi o pontapé inicial para inúmeros sucessos, sempre permanecendo no primeiro patamar da admiração e do respeito do público: “Tutu Marambá”, “Casa de caboclo”, “Sussuarana”, “Nhá Maria”, “Nhapopé”, “Boca pintada”, “Lua branca”, “Glória”, “Sabiá mimoso”, “Maringá”, “De papo pro á”, “Zíngara”, “Joia falsa”, “Boi bumbá”, “Cobra grande”, “Samba da saudade”, “Jangadeiro do Norte”, “Retalhos d’alma”, “Moleque sarará”, “Eternamente”, “Folhas ao vento”, “Maria Fulô” e outros mais, além dos incluídos no presente álbum. No rádio, atuou na Mayrink Veiga e na Transmissora, ambas do Rio. Talvez seja o intérprete de mais técnica que tivemos, sem, todavia, deixar de lado a emoção. Em 1941, Gastão Formenti praticamente encerra a carreira, que sempre conduziu mais pelo amor à arte. Seria, daí por diante, somente o pintor de quadros a óleo, que nunca deixou de ser, de talento consagrado por vários prêmios. Voltaria ao disco em ocasiões esporádicas, inclusive lançando, em 1959, pela RCA Victor, seu único LP-solo, “Quadros musicais”, no qual regravou alguns de seus maiores sucessos, ainda com a mesma voz de antes. Após esse vinil, Formenti retirou-se definitivamente da vida musical, e faleceria em 28 de maio de 1974, no Rio de Janeiro, um mês antes de completar 80 anos de idade. Em 78 rpm, Gastão Formenti registrou um total de 153 discos com 299 músicas. Este álbum oferecido hoje pelo TM, com o orgulho e a satisfação costumeiros (postagem, aliás, solicitada pessoalmente por este vosso resenhista), tem doze preciosas faixas, gravadas na antiga Victor entre 1931 e 1937, e recuperadas tecnicamente após paciente trabalho de laboratório. É um repertório brasileiríssimo e de excelente qualidade, do qual podemos destacar “Foi boto, Sinhá”, “Tem pena do nêgo” (ambas da dupla Waldemar Henrique-Antônio Tavernard), “Um agradinho é bom” (tema popular adaptado pelo mestre Almirante), “Coração, por que soluças?” (bela valsa de José Maria de Abreu e Saint-Clair Senna), “Pai João” (toada de Almirante e Luiz Peixoto) e “Na Serra da Mantiqueira”, clássico de Ary Kerner, que faz referência ao movimento constitucionalista de 1932, acontecido em São Paulo. Em suma, um disco de valor histórico inestimável, imprescindível nos acervos de quem aprecia o melhor de nossa música popular.
Luiz Gonzaga – S.Paulo-QG Do Baião (1974)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Começando bem a manhã e antes de sair para o trabalho, vou deixando aqui um ‘disco de gaveta’, ou seja, aquele que está sempre pronto para cobrir um vão. Eu já havia abandonado esse termo, pois afinal, o que não falta aqui no Toque Musical é buraco, furo… Furo do amigo aqui, que nem sempre encontra tempo para manter a tradicional postagem diária. Mas como dizem por aí, é melhor pingar do que faltar.
Seguimos assim, trazendo este lp do Luiz Gonzaga, lançado em 1974 pela gravadora RCA. Aqui temos um disco dedicado aos paulistas e a comunidade nordestina, em São Paulo. Cidade onde o Lua amplificou o seu sucesso, ecoando por todo o Brasil e também fora dele. Trata-se de um lp importante, pois reúne gravações antigas da época dos 78 rpm com uma qualidade de som que só mesmo uma gravadora como a RCA Victor poderia nos dar. Há também o fato de que algumas gravações são raras, como é o caso de “A vida do viajante”, que aqui aparece na versão original. Geralmente quando ouvimos essa música, a versão é sempre em dueto com o filho Gonzaguinha. Na verdade, nem sei se existe essa primeira versão lançada em cd. Embora difícil de se ver e ouvir, acredito que sim, pois a obra do Gonzaga já foi toda rastreada. Confiram aqui essa joinha, é imperdível! 😉
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Velha Bossa Nova (1976)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco da série ‘doação’ que eu acredito que todos irão gostar. Trata-se de uma coletânea. Coletâneas são sempre muito bem vidas, principalmente se for de Bossa Nova e ainda com um time e repertório que foge ao comum. Eis aqui um lançamento da RCA Victor, de 1976. São 18 faixas bem escolhidas do arquivo da gravadora durante a década de 60. Ao falar em 18 músicas e vendo pela capa e contracapa uma lista tão grande de artistas há de se pensar que este é um álbum duplo. Mas não é duplo e curiosamente também não são gravações reduzidas. Para meu espanto, conseguiram enfiar num lp de 12 polegadas 18 músicas e sem corte. Uma prova de capacidade acima do normal para um lp.
Virtuose (1977)
Boas noites, meus prezados amigos cultos e ocultos! Vai a saudação no plural para valer pelos dias faltosos. Desculpem, mas o tempo, a cada dia que passa vai ficando mais escasso. Porém, sempre que possível vamos renovando as postagens.
Hoje eu estou trazendo uma curiosa coletânea. Mais um daqueles discos promocionais, feito por encomenda e certamente, com tiragem limitada. Trata-se de um box com dois lps, produzidos para a AEG-Telefunken do Brasil S.A., reunindo alguns de nossos melhores violonistas. Um encontro em disco inusitado e quase tão improvável quanto as coletâneas que fazemos por aqui. Digo isso pelo fato de que a Telefunken foi quem cuidou da pós produção de seu brinde. Criou uma coletânea com gravações de artistas do selo Continental e RCA Victor. Em outras palavras, colocaram na caixa um lp com selo RCA e outro da Continental. Temos no disco da Continental Dilermando Reis, Rago, Paulinho Nogueira e Poly. No disco da RCA temos os Índios Tabajaras, Baden Powell e Sebastião Tapajós. Ainda sobra espaço para o violonista inglês Julian Bream interpretando duas peças de Villa-Lobos. É, sem dúvida, uma coletâneas de excelentes fonogramas, gravações originais extraídas de outro discos. Traz também encartes e livreto contando a história do violão. Muito bacana. Vale uma conferida…
Gato – O Pulo Do Gato (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Neste mês de junho eu estaria tradicionalmente postando discos de festa junina. Mas desta vez eu não tive tempo para separar alguns. Daí, para não ficarmos a ver navio, repostei uns quinze títulos relacionados ao gênero lá no GTM. É só colher… 🙂
Dando sequencia as nossas postagens, vamos hoje com um disco raro, difícil de ver por aí. Apresento a vocês o primeiro e talvez o único lp solo gravado por José Provetti, mais conhecido como Gato, guitarrista e um dos principais membros do conjunto The Jet Black’s. Ele fez parte da primeira formação do grupo, atuou até 1965. Partiu daí para uma carreira solo e como integrante da banda de Roberto Carlos por dois momentos, nas décadas de 60 e 70. Antes, dos Jets ele já havia gravado em 78 rpm para o lendário selo Young, de Miguel Vaccaro Neto.
Em 1967 ele então gravou este lp, “O Pulo do Gato”, trazendo um repertório com o que havia de mais atual na música pop internacional e de quebra, duas músicas da dupla Roberto e Erasmo Carlos. Este é um lp que certamente poucas pessoas já viram e ouviram. Vale o toque musical 😉
Nelson Gonçalves – Sambas E Boleros (1961)
Olá amigos cultos e ocultos! Olha eu metendo a mão nos ‘discos de gaveta’ novamente para tentar salvar o dia. Aqui vai para vocês um Nelson Gonçalves, mais batido que uma ‘carreirinha’, mas sempre muito bem vindo (hehehe…). Este álbum, assim como quase toda a discografia de Nelson, já foi bem divulgado em blogs e outras fontes. Também já foi relançado em vinil nos anos 80 e depois em cd. Quer dizer, o que estou fazendo aqui é apenas chover no molhado. Mas quando a chuva é boa a gente deixa cair, não é mesmo? Segue então, “Sambas e Boleros”, álbum originalmente lançado em 1961 e traz doze composições, sendo a maioria do próprio Nelson Gonçalves em parceria com Adelino Moreira.
Jacob Do Bandolim – Valsas Brasileiras (1981)
Olá, amigos cultos e ocultos! Eu ontem comentava com um amigo que existem alguns gêneros musicais os quais eu não sou muito fã, me dá uma certa preguiça, sei lá… Entre eles está a valsa. Me dá sono… Mas quando se trata de valsas brasileiras e mais ainda, Jacob do Bandolim, a coisa muda de figura. E foi para tirar a cisma que eu achei postar hoje este lp, um relançamento de 1981, onde encontraremos 14 interpretações impecáveis de alguns clássicos da chamada ‘valsa brasileira’. Jacob, como solista, vem acompanhado pela excelente Orquestra da RCA.
Aracy De Almeida – O Samba Em Pessoa (1966)
Olá amigos cultos e ocultos! 2014 começou bem… bem quente! Pô… que calor fdp! Me tirou até o pouco ânimo que tenho tido para fazer as postagens. Mas com a ajuda do ventilador e uma jarra de água gelada, tudo dá uma refrescada.
Trago para vocês este disco da cantora Aracy de Almeida. Álbum lançado pela RCA, através de seu selo RCA Camden, em 1966. Este selo foi o responsável por algumas reedições de antigas gravações da Victor, feitas no período do 78 rpm. Trata-se, obviamente, de coletâneas tais como as que fazemos hoje na série “Grand Record Brasil”, do Toque Musical. Nesta seleção intitulada “O Samba Em Pessoa”, vamos encontrar doze fonogramas extraídos de gravações feitas pela cantora entre os anos de 1937 a 42. Não precisa nem dizer, uma dúzia de clássicos da melhor qualidade. Muitas das músicas apresentadas neste disco também estão na seleção GRB, mesmo assim eu achei interessante de postarmos um álbum bacana como é esse. Foi na época a oportunidade do público vir a ter e ouvir gravações que até então só eram possíveis em bolacha de 78 rpm. Esta série RCA Camden ajudou a difundir artistas e músicas esquecidas, resgatando um pouco de uma produção fonográfica história. Vamos ouvir…
Orquestra Victor Brasileira – Músicas De Zequinha De Abreu (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! É, está ficando cada dia mais difícil eu manter esse ritmo de postagens (diárias) e ainda cuidar de reposição de links no GTM. Como disse outras vezes, são tantas as solicitações que eu até já me perdi. E a coisa vem se acumulando… Por essas e por outras é que a partir de outubro eu estarei reduzindo o número de postagem, em função da reposição de velhos links. Porém, devo deixar claro que novas solicitações de links, eu não mais estarei atendendo, pelo menos num curto prazo. Aqueles que por ventura estiverem com muita pressa, ou quiserem algo muito específico, devem entrar em contato direto por e-mail e aí a gente negocia pessoalmente, ok?
Seguindo em nossas postagens, tenho para hoje um pouco da obra do compositor paulista José Gomes de Abreu, mais conhecido como Zequinha de Abreu. Temos aqui uma seleção rara de algumas de suas composições. Este disco foi lançado em 1968, reunindo dez fonogramas da década de 30. Gravações feitas com a Orquestra Victor Brasileira, ou seja, a orquestra da gravadora RCA Victor. Realmente um disco interessante, pois nos apresenta gravações muito raras de velhas bolachas em 78 rpm, a música de um dos mais importantes compositores brasileiros e a performance de uma excelente orquestra.
O Jardim Das Borboletas – Trilha Do Musical Infantil (1972)
Onéssimo Gomes – Serestas Vol. 1 (1973)
Começamos a semana com uma seleção de serestas, interpretada pelo cantor Onéssimo Gomes, um dos grandes nomes do gênero. Gravou diversos discos de serestas ao longo de sua carreira. Neste trabalho, produzido pela Hara Internacional para a RCA, iremos encontrar um repertório de primeiríssima, super selecionado, trazendo músicas de Silvio Caldas e Orestes Barbosa; Benedito Lacerda; Leonel Azevedo; Vinícius de Moraes; Pixinguinha e outros mais. Escolhi este disco muito movido pela presença de uma das mais belas músicas de Vinícius de Moraes, a emocionante “Serenata do adeus”. Adoro essa música 🙂
1ª Bienal Do Samba (1968)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Estamos na boca do Carnaval, mas hoje vamos ter festival. Obviamente, para não sair do compasso, vai ser um festival de samba. Trago aqui para vocês, esquentarem também o gogó e recordarem, este disco bacana sobre a 1ª Bienal do Samba. Trata-se de uma versão do festival apresentada por artistas que faziam parte do ‘cast’ da gravadora. Alguns até são interpretadas pelos mesmos artistas, como é o caso de Cyro Monteiro que no festival defendeu o samba “Tive sim”, de Cartola. É em verdade uma seleção com as músicas que foram classificadas, porém interpretadas por outros artistas e grupos. Vale a pena conferir, pois embora não seja os originais, as músicas são memoráveis. Aliás, o grupo Os Originais do Samba também está presente, interpretando “Canto chorado”, de Billy Blanco, que na Bienal foi defendida por Jair Rodrigues.
Adelino Moreira – Encontro com Adelino (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Só para que ninguém fique na dúvida, as reposições de antigas postagens estão sendo feitas aos poucos. Algumas, que parecem demorar mais, são de títulos que pretendo recompor os arquivos totalmente. Por isso peço paciência. Tudo, aos poucos, vai sendo resolvido 😉
Hoje não é sábado, dia de coletâneas, mas mesmo assim vamos ter uma (e oficial). Trago aqui para vocês outro ‘álbum de gaveta’. Estou sendo obrigado a lançar mão do que já estava na reserva e preparado para ganhar tempo, pois ainda nesta semana continuo muito atarefado.
Vamos com esta coletânea da RCA, dedicada à música do compositor Adelino Moreira. Temos aqui cinco dos seus mais frequentes intérpretes, obviamente todos da mesma gravadora, em 14 faixas. São músicas que provavelmente, quase todas, devem constar em outros álbuns já postados aqui no Toque Musical. Mesmo assim, eu acredito, irá agradar à turma da velha guarda.
Apesar de toda a minha pressa, hoje, eu bem que gostaria de postar mais um disco. Se sobrar um tempinho a noite, eu volto, nem que seja com apenas um compacto. 🙂 Vamos ver…
Noel Rosa – RCA Camden (1967)
Bom dia! Hoje eu acordei com vontade de ouvir músicas de Noel Rosa. Já faz um bom tempo que não escuto nada dele, desde a semana passada 🙂 Vou colocando para fora (no bom sentido, claro) alguns álbuns que ficaram lá no fundão da gaveta, esperando uma hora, assim como essa, em que eu estou mais corrido e automatizado que o Charles Chaplin em “Tempos Modernos”. Hoje eu juntei a fome com a vontade de comer. Então vamos saborear…
Temos aqui um álbum lançado em 1967, pelo selo RCA Camden. Segundo o texto da contracapa, ‘associado às comemorações do 30º aniversário da morte de Noel Rosa…’. Sinceramente, eu preferia dizer ‘relembrando’, pois ‘comemoração’ sempre me soou mais como uma situação alegria, e em ‘aniversário da morte’ fica então como um trocadilho infame. Mas quem sou para corrigir o proposto. Tomo isso apenas como uma observação curiosa. O importante é que temos aqui uma seleção bem bacana, já conhecida por todos. Uuma coleção musical extraída de antigos discos e gravações da RCA Victor, com alguns dos seus mais importantes artistas, como se pode ver na capa ou logo a baixo na lista das faixas. Possivelmente, acho que quase todas essas gravações podem ser encontradas em outros discos postados aqui. Mas uma coletaneazinha sempre caí bem , não é mesmo. Por tanto, vamos a ela…
Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)
Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉
Joel E Gaúcho – Os Irmãos Gêmeos Da Voz (R1971)
Hoje iremos previlegiar os ‘vocais’. Começarei por essa dupla sensacional que anda meio esquecida. Formada por Joel de Almeida e Francisco de Paula Brandão Rangel, o Gaúcho, esses dois fizeram a vez durante três décadas no rádio. Eram conhecidos por “irmãos gêmeos da voz” por terem timbres de voz parecidos. Este disco marca o re-encontro dos dois, em 1962, gravando novamente antigos sucessos. Não sei exatamente se eles chegaram a gravar mais alguma coisa após este disco. O álbum que temos aqui é um relançamento de 1971.