Bom dia, amigos cultos e ocultos! É isso aí… É assim mesmo que eu gosto, cultos ou ocultos, todos marcando presença. Sei bem que comentários a gente faz quando algo realmente nos impressiona, seja de uma forma ou de outra. Comentar por obrigação é mesmo um saco e ninguém está aqui apenas para dizer ou ouvir um lacônico ‘muito obrigado’. Mas quando eu percebo que está havendo um ‘feed back’, um retorno, me sinto mais animado e procuro responder à altura, fazendo valer mais um dia. Tenho certeza que os amigos aqui vão também apreciar este álbum, que eu acredito ainda ser inédito nos blogs.
Arquivo da categoria: Selo Columbia
Januário De Oliveira, Quinteto Instrumental Columbia, Sirlene Brandão Nery – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 5 (2011)
Tito Madi – Romance (1960)
Dick Farney E Seu Quarteto De Jazz – Jazz After Midnight (1956)
Vesperal Dançante Columbia Vol. 2 (1956)
Olha eu aqui de novo! Por essa ninguém esperava, não é mesmo? Pois é, acho que ainda há tempo de uma vesperal dançante. Sinceramente, não fiquei satisfeito… Resolvi incluir mais um disquinho da mesma safra. Temos aqui uma coletânea da gravadora Columbia, reunindo seis de seus artistas: Maranhão, Carlinhos, Ribamar, Luizinho, Indio e Nestor Campos. Essas gravações, certamente, foram extraídas de bolachas de 78 rpm e mais certo ainda, nunca vieram novamente à público. A série “Vesperal Dançante Columbia”, em três volumes, foi lançada em 1956. Estou atrás do volume 3, se alguém souber ou tiver para me enviar, eu agradeço. 🙂
As Doze Mais – Volume 3 (1960)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Custei mas cheguei… e vou confessar uma coisa, mais uma vez eu esqueci do blog. Esqueci de preparar a postagem. Logo hoje que é dia de coletânea, eu não preparei nada e nenhum dos amigos blogueiros, também, não mandaram nada. O jeito foi apelar, mais uma vez, para as coletâneas oficiais, verdadeiramente lançadas no mercado.
Leny Andrade – Registro (1979) REPOST
Como grande parte do que eu havia digitalizado e preparado para futuras postagens ficou no HD’ pifado’, estou tendo que recorrer aos meus ‘arquivos de gaveta’ e também às versões digitais, como é o caso deste disco da Leny Andrade. Este disco foi mais uma das gentilezas do ‘brother’ Chris e foi ele quem me lembrou de postá-lo. Sem dúvida, uma grande pedida. “Registro”, embora tenha saído na versão CD, já se tornou um disco raro. Há muito já se tornou um fora de catálogo. Neste disco Leny Andrade vem com a bola toda. Difícil dizer que seja um dos seus melhores discos, afinal todo disco dela é excelente. Este é um álbum que contempla um repertório fino com muito samba, bossa e jazz. Basta ver a relação das músicas, escolhidas a dedo. Sem dúvida, um discaço!
Brazilian Jazz Quartet – Coffee & Jazz (1958)
Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Finalmente está chegando as minhas merecidas férias. Espero até o fim da semana já estar com o pé na estrada, sem hora para chegar ou sair, sem lenço, mas com documentos! Vou levar comigo o computador e muita música na bagagem, mas isso não é garantia de que teremos postagens regulares. Pode ser que eventualmente, eu com saudades, dê um toque aqui, outro ali… vamos ver… 🙂
Nesta manhã linda de sol e céu azul me inspirou na escolha do disco do dia. Vamos ouvir jazz! “Coffee & Jazz” é uma dessas pérolas que todo amante de jazz e discófilo cuida com todo o carinho. Conheço pelo menos uns três tipos que são bem assim, apaixonados por Dick Farney e toda aquela turma dos antigos festivais de jazz de São Paulo. Esse disco em especial, do Brazilian Jazz Quartet então, nem se fala. Quem os tinha e eu pedi, me deixaram até hoje esperando, na promessa de me enviarem uma cópia em mp3, com suas respectivas capinhas e selo. Sei que não foi por esquecimento, mas sim um capricho. Quiseram esnobar, mas o que é do homem o bicho não come. Eu agora também tenho o meu exemplar e o que é o melhor, um álbum em perfeito estado. E para matar ainda mais nego de raiva estou postando o disco aqui. Música é para ouvir, tocar, cantar e compartilhar. De que me adianta ter uma infinita e rara coleção de discos se não compartilho essa emoção com os outros?
Pois é, temos aqui este quarteto genial lançado por Roberto Corte-Real nos dois festivais de jazz que aconteceu em São Paulo, nos anos 50. Formado pelo pianista Moacyr Peixoto, irmão do Cauby; Casé no saxofone; Rubens Barsotti na bateria e Luiz Chaves na guitarra. Depois de tocarem juntos, numa tremenda sintonia, nesses famosos festivais de jazz em Sampa, os quatro foram convidados pela Columbia para gravarem um autêntico disco de jazz. Sem se preocuparem muito com a escolha das músicas, o álbum foi nascendo de maneira natural. Como cabe ao jazz, muita improvisação e arranjos feitos na hora, de ouvido. Os caras chegam no estúdio, pegam seus instrumentos, sintonizam-se uns aos outros e mandam bala… Tocam o que gostam, jazz… com direito ao cafezinho 😉
Zé Trindade – Quadrilha Na Roça (1958)
Amigos cultos e ocultos, cheguei!
Como a semana foi meio confusa para mim, além do aniversário do João Gilberto, o Dia dos Namorados… quase me esqueci de postar aqui mais um disco de festa junina. Aliás um ótimo disco para se colocar em festas, as poucas tradicionais que ainda existem pelo Brasil.
Ano passado eu cheguei a ir numa grande festa junina, mas estava tão descaracterizada que de junina só tinha mesmo o mês. Bandeirolas e balões de plástico industrializados, garotos vestidos de ‘cowboy’, barraquinhas vendendo pizza e bolinho de feijão, tudo isso eu aceitei. Mas foi o fim da picada quando percebi que a música tocada, por dois marmotas, era aquela sertanejo brega. Meu Deus! Nos intervalos, pelas caixas de som só saiu (desculpem a expressão) merda, ou coisas sem a menor sintonia com o clima. Tinha de Restart à Ivete Sangalo (oí gente!), uma verdadeira caricatura da caricatura de uma festa de São João. E não tinha fogueira… Seria tão bom se os organizadores dessas festas fossem um pouco mais tradicionais, afinal a ideia da festa é essa mesma, manter as tradições, ou pelo menos relembrá-las. No que depender de boa música, bons momentos para uma festa, aqui no Toque Musical tem para dar e compartilhar 😉
Um bom disco e que eu recomendo para a ocasião é este aqui do Zé Trindade. Lançado pela Columbia em 1958, o lp reúne faixas gravadas pelo humorista em discos de 78 rpm, durante os anos de 56 e 57, acrescentando também novas gravações que completam o álbum de 10 polegadas.
Talvez, muita gente hoje em dia não se lembre ou não sabe quem foi o Zé Trindade. Ator, humorista, poeta… um tipo realmente muito divertido. Me lembro de tê-lo visto pela última vez no cinema fazendo uma ponta no filme “Um trem para as estrelas”, de Cacá Diegues. Na contracapa há um texto de apresentação do artista feito pelo Chico Anísio. Confiram aqui, completo e na melhor qualidade 😉
Carlinhos Vergueiro – Felicidade (1983)
Alcides Gerardi – Vítimas Iguais (1959)
Há algum tempo atrás, alguém que não me lembro mais, me pediu insistentemente para postar aqui mais discos do Alcides Gerardi, em especial o seu famoso “Vítimas Iguais”. Na época eu não tinha o disco em mãos, mas prometi que o faria assim que ele aparecesse. Demorou, mas finalmente o disco está aqui. Só espero que o amigo oculto ainda esteja também. Para os fãs do cantor gaúcho, temos no Toque Musical quatro outros títulos dele.
Armando Y Su Solovox – Ensalada Musical (1959)
Bom dia a todos! No mês de março deste ano eu postei um disco do Armando, “o rei do solovox” e havia prometido para breve trazê-lo novamente no disco “Som de Boate” do Armando’s Trio. Acabei me esquecendo da promessa (que ninguém cobrou) e hoje, por acaso (e também por que yo no tuve tiempo, hehehe…), estou postando este álbum lançado pela Columbia na Argentina, possivelmente no final dos ano 50 ou início dos 60. Conforme eu já havia publicado, Ele foi um instrumentista/tecladista que fez um relativo sucesso nessa época, tocando em diversas casas noturnas do Rio e São Paulo. Seu diferencial era o Solovox, um pequeno teclado eletrônico de três oitavas, o qual ele tocava juntamente com o piano. No presente álbum, temos um repertório variado, com diversos ritmos dançantes, entre samba, rock, rumba, fox-trot e outros mas. O álbum saiu pela série “Bailable Especial”. Pelo que pude entender, este disco não parece ter sido lançado no Brasil. Feito mesmo para o mercado argentino. Por sinal, este arquivo me foi enviado como uma colaboração por um hermano argentino, seguidor do Toque Musical. Gracias!
Silvio Caldas (1956) REPOST
turca do meu brasil
se eu pudesse
perfil de são paulo
pierrot
mágua
jangada
vivo em paz
Zilá Fonseca (1956)
Roberto Carlos – Primeiros Discos (1959 a 62)
Nesta postagem agrupei os primeiros disquinhos do Rei Roberto Carlos. A um tempo atrás, encontrar um compacto desses era um achado. As músicas que o Roberto canta eram registros raros, apagados pela própria fama, esquecidos em nome de um novo sucesso. Hoje, continua sendo um bom negócio, não mais pelo conteúdo, mas pelo objeto em si. Aqui estão reunidos quatro discoscompactos/EP/LP de 1959, 60, 61 e 62. Mais um toque super legal.