Arquivo da categoria: Roberto Silva
Baile Na Roca (1955)
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! O mês das festas juninas já passou. Aliás, neste ano, nem rolou por conta da pandemia. Também não tivemos manifestações por aqui como fazemos tradicionalmente. Na verdade, a coisa anda tão ruim que a gente não tem mais nem tesão para comemorar. Mas, independente de qualquer coisa, aqui estamos nós e trazendo justamente um disco de festa junina. Temos aqui este maravilhoso exemplar, disquinho de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana, em 1955. Trata-se de uma coletânea reunindo artistas da casa como, Orlando Silveira, Roberto Silva, Black-Out, Alencar Terra, Jorge Goulart e Jorge Veiga. Um disquinho bem legal que vocês encontram aqui no GTM…
seleções de baião – orlando silveira
o baile começa as nove – roberto silva
ingrata rosinha – black out
quadrilha – alencar terra
fogueira – roberto silva
são joão – jorge goulart
eu fiz uma prece – jorge veiga
seleções de baião – orlando silveira
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Carnaval De 56 (1956)
Bom dia, amigos foliões! Espero que todos estejam bem, sem ressaca e prontos para mais um dia de carnaval. Para este domingo, vamos relembrar oque rolou de sucesso no Carnaval de 1956. Temos aqui um lp de 10 polegadas lançado pela Copacabana, apresentando alguns dos seus artistas exclusivos com músicas feitas para o carnaval daquele ano. Como se pode ver pela ilustração da contracapa, temos aqui alguns dos mais expressivos artistas da época interpretando sambas e marchinhas que se tornaram clássicos. Interessante também notar que este foi o disco número 1 da Continental para o carnaval. E ao contrário dos discos nesse formato que traziam apenas oito faixas, neste vieram dez. Não sei bem ao certo, mas suponho que nesse mesmo carnaval a Copacabana tenha lançado outro disco, o número 2. (Estou com tanta preguiça que nem vou me dar ao trabalho de checar isso) Confiram daí, que eu de cá já vou pra rua. Chapolim me espera!
A Música De Geraldo Pereira – Parte 2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 81 (2013)
Rio Carnaval 1565-1965 – Rio De Janeiro A Janeiro – Carnaval De 400 Janeiros (1965)
Muito boa noite, amigos cultos e ocultos! Para comemorar os 6 anos do Toque Musical eu estou trazendo aqui uma preciosa raridade, com certeza, nunca antes apresentado em outros blogs. Eu estava guardando esta jóia para os dias de Carnaval, mas acabei esquecendo. Foi bom, pois sendo um álbum tão especial, merecia mesmo uma data também especial. Até porque este não é um trabalho que fala apenas do Carnaval, mas principalmente do Rio de Janeiro. E o que tem ele em comum como o aniversário do Toque Musical? Bom, este álbum celebra o aniversário da cidade. Em 1965 o Rio de Janeiro completava 400 anos. Tudo a ver… e ouvir 🙂 Como disse, disco especial para um dia especial. E aqui no Toque Musical tudo é festa, tudo é carnaval 🙂
Como podemos ver pelas ilustrações, trata-se de um livro, um autêntico álbum duplo produzido, em conjunto pela revista O Cruzeiro e a gravadora Copacabana, comemorando os quatro séculos de Rio de Janeiro. E como Rio é sinônimo de Carnaval, o trabalho fonográfico é todo pautado nessa relação. O ‘livro lp’ apresenta mais de 30 páginas ricamente ilustradas com belíssimas fotografias e textos do escritor Nelson Costa, extraídos de seu livro “O Rio Através Dos Séculos”, editado pela “O Cruzeiro” naquele mesmo ano de 65. Os lps que compoe do álbum são duas jóias. O primeiro, Rio de Janeiro a Janeiro””, é uma seleção de músicas que enalteceram a cidade maravilhosa. Produzido pelo grande Moacyr Silva, traz a cada faixa um diferente artista, maestro e orquestra, todos evidentemente do ‘cast’ da Copacabana. O repertório, não precisa nem dizer, é do conhecimento de todos. Para quem ama o Rio como eu, este disco é o que há. O segundo lp também não fica atrás (só na ordem de apresentação). “Carnaval de 400 Janeiros” trás uma seleção em ‘pot pourri’ de algumas das melhores músicas de carnaval. De um lado temos os sambas e do outro as marchinhas, tudo interpretado pelo Coral e Orquestra Copacabana, sob direção musical de Altamiro Carrilho. Como podemos ver e também ouvir este é um daqueles trabalhos que merece toda a nossa atenção. Já imaginaram se não fossem os blogs, assim como o Toque Musical, o que seria desta e de tantas outras jóias, esquecidas em algum canto, mofando, se perdendo…? Ainda bem que a gente está por aqui 😉
Roberto Silva – O Principe Do Samba (1965)
Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados. Pois é, como eu havia dito, aqui vai a nossa homenagem ao “Príncipe do Samba”, o cantor carioca, Roberto Silva. Eu não tive como fazer esta postagem antes, mas agora segue aqui, em um disco lançado em 1965, originalmente pelo selo Som, da Copacabana. Neste álbum vamos encontrar doze sambas orquestrados, bem aos moldes da década anterior, possivelmente por Dalton Vogeler, que também é quem assina o texto na contracapa do disco. Me chamou a atenção em diversas faixas um trombone sincopado, que eu acredito ser do Mestre Raul de Barros. Como em outros discos de Roberto Silva, este é mais um que quando não se tem o que falar, melhor é ouvir.
inspiração
espelho da vida
conselho de amigo
gostei da sugestão
não adianta chorar
dúvida
diz a verdade todinha
linda manicure
zero hora
aparências
fim do boêmio
silencio no morro
Carnaval Rio Quatrocentão (1964)
Acho que hoje eu nem preciso fazer a tradicional saudação, visto que a coisa está mais para ‘salgação’. Sinceramente não entendi a tamanha motivação para tantos comentários. Não consigo acreditar que por causa de um simples chato, tudo virou uma enorme chateação. Não vou negar que fiquei também chateado pelas acusações daqueles que frenquentam este espaço, me culpando por não ter logo tomado as dores da HWR, por uma simples bobagem. Em outras ocasiões por aqui já fizeram pior e até comigo mesmo. Já fui mais que chato, fui chamado filho da puta, ladrão, pirata, viado, babaca, burro e até comunista (como se isso fosse uma ofensa). Em nenhuma das vezes saíram tantos ‘amigos’ em minha defesa. E no fundo, nem precisavam, pois aqueles que me conhecem de verdade, sabem que o meu entendimento de solidariedade é na linha de frente. É literalmente doando sangue. Percebo que a bandeira que tremula neste céu, hoje, não é a do Toque Musical. Além do mais, detesto Twitter…
Dorival Caymmi – Vários (1991)
Olás! Inicialmente eu gostaria de informar aos amigos que, na medida do possível, estou restaurando os ‘toques’ que vocês me apontam como falhos. Nunca deixo de passar mais de uma semana sem corrigir o que me é solicitado, porém alguma coisa sempre acaba ficando para trás. Quando acontecer, basta comentar e insistir… minha cabeça está a cada dia mais confusa.
Hoje iremos de Dorival Caymmi. Ou melhor dizendo, com a música de Dorival Caymmi. Este é um disco que não traz outro título além do nome do grande compositor baiano. Trata-se, por certo, de uma coletânea com diversos intérpretes da música de Caymmi. O lp tem como data em seu selo o ano de 1991, mas com toda certeza ele foi um relançamento. Embora eu não tenha encontrado informações a respeito, ao que tudo indica, ele foi lançado na década de 60. O produtor, Nazareno de Brito, reuniu alguns de seus maiores sucessos gravados por artistas do selo Beverly. Temos assim uma coletânea das mais singulares, com gravações sessentistas raras, que valem a pena serem ouvidas ou relembradas. Confiram…
Velhos Sambas, Velhos Bambas (1985)
Olá amigos cultos e ocultos! Vocês não podem imaginar, recuperei o meu carro! Após haver passado quase 70 horas, recebi um telefonema da Polícia Militar avisando que o haviam encontrado. Corri imediatamente para o local. O carro foi abandonado em um bairro afastado de classe média alta, longe de favelas ou oficinas de desmanche, o que nos levou a acreditar que o ladrão o pegou apenas para dar umas voltas. Só sei que nessas voltas, me levou tudo que havia dentro do carro. Levaram o meu Ray Ban original, uma blusa daquelas que a gente adora, meu IPod com a coleção completa da série História da Música Popular Brasileira e uma pasta com alguns cheques e documentos. Fora isso, levaram também os quatro pneus, o estepe e ferramentas. Bacana…, me deixaram o carro todo depenado. Mesmo assim, fiquei mais feliz ao reencontrá-lo do que quando eu o comprei. Passei o dia de ontem e hoje recuperando um pouco os estragos. Pelo menos agora não fico a pé. Vou aproveitar meus dias de férias e dar uma boa recuperada nesse carro, que cada vez me convenço mais ter nascido para ser meu 🙂 Quero mais uma vez agradecer a todos o apoio e o carinho. Tenho certeza que meu carro apareceu graças à soma de todos esses pensamentos positivos. Muito obrigado! Os outros problemas permanecem e até se agravam, mas há momentos em que quando não se é possível remediar, remediado está. Portanto, apenas rezo e observo. Viver é sofrer. A felicidade é um estado imaginário.
Como eu fiquei ontem sem postar o disco do dia e este deveria ser um álbum/artista independente, farei hoje uma postagem especial. Temos aqui um álbum triplo independente, lançado pela FENAB – Federação Nacional de Associações Atléticas Banco do Brasil. A FENAB vinha desde 1979 produzindo discos como este, os quais eram oferecidos aos seus parceiros e associados. O grande barato desses discos é a edição de material inédito e raro, coisa que não se encontra facilmente por aí. No caso de “Velhos sambas, velhos bambas”, encontramos em seus três lps dois momentos distintos. Fonogramas raros e inéditos datados a partir de 1919 e regravações feitas em 1985, reunindo um destacado grupo de artistas e músicos. Como intérpretes temos Violeta Cavalcante, Roberto Paiva, Ademilde Fonseca, Roberto Silva, Zezé Gonzaga e Gilberto Milfont. Para acompanhar essa turma temos o Conjunto Época de Ouro, o Quarteto de Cordas da UFRJ, Altamiro Carrilho, Déo Rian, Orlando Silveira, Zé Bodega, Wilson das Neves e mais uma dezena de outros músicos talentosos, que poderão ser conferidos no encarte que vem anexo. É sem dúvida, um álbum especial e imperdível. Não deixem de conferir…
Festival Do Rio – As Dez Mais Lindas Canções De Amor (1960)
Olá a todos! Minha postagem de hoje é uma homenagem à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Festejando seus 444 anos, a Cidade Maravilhosa continua linda e a cada dia mais jovem. Parabenizo a cidade e a todos os seus felizardos habitantes! Salve o Rio!
A primeira vez que fui ao Rio levei um ‘tapa’ de deslumbramento. Fiquei encantado com sua geografia, suas praias, arquitetura e todo esse jeito malandro (no melhor dos bons sentidos) do carioca. O Rio é demais. Não fosse hoje o grau da violência uma coisa tão visível, era lá uma das cidades que eu gostaria de viver. Salve o Rio!
Para comemorar, temos aqui o “Festival do Rio”, álbum lançado pelo selo Copacabana em1960. Nele encontramos, conforme o subtítulo, “As dez mais lindas canções de amor”. São composições românticas de autores consagrados como Lamartine Babo, Ary Barroso, Dolores Duran e outros. Para este repertório foram convocados dez intérpretes, cantores não apenas da Copacabana, mas também da Continental, RGE e Sideral. As orquestrações e regência ficam a cargo dos maestros Pachequinho e Guaraná, além do côro de Joab Teixeira e participação da Orquestra Copacabana.