Quinteto Sinter – Alô Dançarinos (1959)

Pois é, meus prezados amigos cultos, ocultos e associados, a situação está crítica! Por alguma razão que eu desconheço, a maioria de vocês não tem conseguido baixar nada pelo Mediafire. Eu também. Só consigo fazer download se estiver logado. Não sei se isso vale para todos os meus links, se for, sinceramente, desisto do Mediafire. Por outro lado, entre os similares, o que melhor me atende é o Rapidgator. Todos os outros serviços que eu conheço são fracos e enchem minha tela de propaganda (isso para não dizer os vírus e coisas do gênero). Optei (temporariamente) por este, mas vejo também que muitos não estão conseguindo realizar o ‘download’. O que fazer? Sinceramente, acho que são vocês quem deve se adaptar ao meu modelo, ou então apresentem alguma alternativa bem fundamentada. Acredito que o problema com o novo servidor está relacionado ao tipo de navegador usado. Fiz um teste aqui e percebi que pelo Explorer do Windows a coisa fica mais lenta. Pelo Safari vai redondinho, tanto para ‘upload’ como para ‘download’. Por enquanto, irei apresentando no GTM duas alternativas, o Rapidgator e o Mediafire. Gostaria que vocês fossem me colocando a par da situação aí do outro lado. Vamos ver o que podemos fazer. Mas vamos fazer isso juntos. Conto, como sempre, com a ajuda de vocês. Quem tiver alguma boa ideia ou entender do assunto, por favor, não se faça de rogado (e se decidir ajudar, por favor, não se mate antes da hora). O acervo a ser apresentado no Toque Musical ainda nem chegou a 10%. Se quiserem conhecer os outros 90, façam por onde, aproximem um pouco mais aqui do velho Augusto TM. Aliás, entendam o Toque Musical como um clube. Façam a recreação, mas também o social, ajudem uns aos outros, pois é assim que nos manteremos firmes em nosso propósito comum. Conto com vocês!

Já que estamos dançando na brincadeira, vamos com um disco apropriado. Alô dançarinos! Alô vovó e vovô, alô titios… Olha aí mais um disco para festa! Vamos com o Quinteto Sinter em um álbum lançado no final dos anos 50. Feito para dançar como era o molde da época. Aqui encontraremos uma seleção de músicas bem conhecidas do público do Toque Musical. Muitas das músicas deste disco já foram apresentadas no TM em versões das mais variadas. Mesmo assim, não deixam de ter aqui uma qualidade musical irreparável. O Quinteto Sinter não deixa por menos. Apesar de não constar os nomes dos integrantes, eu acredito que seja o Zé Menezes e seu conjunto. Alguém aí para dar uma luz? Fala Samuca!

apesar dos pesares

teleco teço

cabuloso

onde estará meu amor

siboney

falemos nós

samba que eu quero ver

frenesi

minha palhoça

canção do mar

nova copacabana

pra esquecer

Ataulfo Alves E Ismael Silva – Samba 100% (1959)

Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados! Vejam vocês que pecado eu estava cometendo. Até a presente data eu nunca postei um disco do Ismael Silva, nem mesmo uma música ele cantando. Falha minha e também dos amigos que não se manifestaram. Por certo, discos do Ismael não é fácil de achar e além do mais, com mais de mil títulos postados aqui, eu nem sempre lembro se já ou não postei. Vamos assim com este maravilhoso e raro álbum da Sinter, lançado em 1959. Um disco para dois grandes compositores, em suas próprias interpretações. Uma face para cada artista, em coletânea de sambas extraídos de gravações originalmente lançadas em 78 rpm. Alguém aí  quer ouvir? 🙂

Ataulfo Alves:

saudades do meu barracão

lagoa serena

infidelidade

pela luz divina

saudade dela

meu lamento

pois é

Ismael Silva:

se você jurar

que será de mim

adeus

para me livrar do mal

sofrer é da vida

nem é bom falar

novo amor

Vamos Dançar? – Vol. 1 (1957)

Olá a todos! Hoje eu estou trazendo um disco bem interessante, um lp dos mais raros entre os raros postados aqui. Trata-se de uma coletânea da Sinter reunindo oito de seus artistas em gravações originalmente lançadas em 78 rpm. O lp do qual eu extraí as gemas, infelizmente não estava lá grandes coisas, precisei de paciência para limpa-lo, ‘na unha’. Acho que agora está um pouco mais aceitável. Por outra, a qualidade desse microssulco é também questionável. Este é um raro exemplo entre os primeiros lp de 12 polegadas onde podemos encontrar mais do que 12 faixas. Eles aqui aproveitaram ao máximo o espaço do vinil para colocarem 16 músicas, ou seja, 8 bolachas num só lp. Ficou tão apertadinho que mal se percebe a pausa entre uma faixa e outra.. Suponho que entre os sulcos também, o que, no meu entendimento, prejudicou uma melhor captação do som pela agulha. Mesmo apesar disso, achei de posta-lo para que os amigos possam conhecer, ou reconhecer. Há aqui alguns fonogramas raros, como é o caso do primeiro disco gravado por Johnny Alf, trazendo as duas faixas: “De cigarro em cigarro”, de Luiz Bonfá e “Falseta”, de sua própria autoria. No álbum não há muitas informações, inclusive a data de lançamento, que eu acredito que seja de 1957 ou 58. Apenas no selo, de forma confusa, é que podemos identificar música e artista. Entre essas há uma que não consta o intérprete, o choro “Atraente”, de Chiquinha Gonzaga (faixa 7). Suponho que seja a música do outro lado do 78 onde tem a faixa “Zulu”, com Irany Pinto. Nesta, só quem pode nos ajudar é o nosso pesquisador Samuel Machado Filho. Aliás, dar um geral em todas, hehehe… Fala aí Samuca!

fuchico – os copacabana

tenderly – donato e seu conjunto

eu vou partir – jamelão

teus olhos entendem os meus – steve bernard

maria candela – carioca e sua orquestra

de cigarro em cigarro – johnny alf

atraente – os copacabana

eu quero um samba – os namorados

mambo do turfe – carioca e sua orquestra

falseta – johnny alf

zulú – irany pinto

mora no assunto – Jamelão

invitation – donato e seu conjunto

três ave maria – namorados

blue canary – steve bernardes

perereca – os copacabana

PS.: Através de nosso amigo Salvador identificamos o intérprete da 7ª faixa, “Atraente”. Trata-se do conjunto Os Copacabana. Esta gravação foi relançada no disco “Quincas E Os Copacabana”, em 1958, pelo selo Odeon (e pode ser encontrado no Vinyl Maniac).

Lyra De Xopotó – Lembranças Do Carnaval Carioca (1958)

Nesta semana de carnaval, o Toque Musical tem o prazer de oferecer aos seus amigos cultos e ocultos um álbum bem no espírito desta que é sem dúvida a maior festa popular do Brasil. Convidamos você a fazer uma viagem maravilhosa pelos velhos e bons carnavais do passado, através deste álbum da Sinter, gravado pela Lyra de Xopotó. Essa banda surgiu a partir um programa de mesmo nome, criado e apresentado aos sábados pelo radialista (e também médico) Paulo Roberto na lendária Rádio Nacional do Rio de Janeiro a partir de 1954. A finalidade da atração era ser um incentivo às bandas de música do interior do Brasil, uma tradição que, lamentavelmente, deixou de existir. Com arranjos do sempre eficiente Lírio Panicalli, o programa era apresentado através de um diálogo entre Paulo Roberto e o Mestre Filó, que na verdade era um personagem interpretado pelo grande Jararaca (da dupla com o saxofonista Severino Rangel, o Ratinho). O sucesso do programa também se repetiu, claro, em disco, e a estréia fonográfica da Lyra deu-se em 1954, na Sinter, com o 78 rpm de número 349, que apresentava duas composições do mestre Lírio: “Dobrado Francisco Sena Sobrinho” e “Sonhador”. Desde então, a Lyra garantiu boa vendagem para seus discos, inclusive para o álbum que o TM lhes oferece, que, conforme consta do site do Instituto Memória Musical Brasileira, data de 1958 (certamente foi lançado visando o carnaval de 59). Em seis belos popurris, desfilam aquelas velhas e boas músicas carnavalescas . Quem não lembra de “Alá-lá-ô” (“Mas que calor, ô õ ô ô ô”), “Cidade maravilhosa” (exaltação a um Rio de Janeiro que não existe mais), “Chiquita Bacana” (lá da Martinica), ‘”Eu brinco” (“com pandeiro ou sem pandeiro, com dinheiro ou sem dinheiro”, não importa, o negócio e brincar), “Ó abre alas” (primeiro sucesso de carnaval brasileiro, composto por Chiquinha Gonzaga em 1899),”A jardineira” (que ainda é muito mais bonita que a camélia que morreu)? Com direito até a “Evocação” (originalmente um frevo, sendo o maior sucesso do grande Nélson Ferreira como autor, iniciando uma série de outros seis frevos com o mesmo título). Aliás, todo o lado A é dedicado a marchinhas. No verso, a animação continua, agora com sambas antológicos: “Arrasta a sandália” (primeiro grande sucesso de Moreira da Silva, em 1932), “É com esse que eu vou” (hit dos Quatro Ases e um Coringa regravado mais tarde por Elis Regina), “Se você jurar”, “Meu consolo é você”, “Foi ela” (que na época do lançamento foi apontada como plágio do tango argentino “Muñequita”, o que jamais foi comprovado), “Não me diga adeus’ (“pense nos sofrimentos meus”), “Até amanhã” (“se Deus quiser”), “Maria boa”, “É bom parar” (na verdade uma parceria de Rubens Soares com Noel Rosa, que aceitou ficar de fora dos créditos na edição e em disco) e a inevitável despedida com ‘”Está chegando a hora”, adaptado por Henricão e Rubens Campos da valsa mexicana “Cielito lindo”. E por falar, em despedida, a Lyra de Xopotó fez a sua em 1960, com o fim do programa da Nacional, mas voltaria à cena no final dos anos 1960, gravando álbuns pela Copacabana. E agora, ó abre alas que a Lyra de Xopotó quer passar!


Marchas:
alá lá ô
jardineira
chiquita bacana
sacarrolha
piriquitinho verde
eu brinco
abre alas
evocação
pierrot apaixonado
cidade maravilhosa
Sambas:
arrasta a sandália
é com esse que eu vou
se você jurar
meu consolo é você
foi ela
não me diga adeus
até amanhã
maria boa
é bom parar
está chegando a hora

* TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO

Vitoria Bonelli – Trilha Original Da Novela (1972)

Muito bom dia a todos! Mais uma semana… mais discos 🙂 Essa onda não acaba. Então vamos surfar 😉
Tenho hoje para vocês mais uma trilha de novela. Quero até aproveitar o momento para informar que o dia de hoje não é só dedicado às trilhas de novelas, mas trilhas em geral, de filmes, teatro e outras mais…
Taí uma outra novela da qual eu não me lembro, mas que sei, fez muito sucesso na ocasião. Escrita por Geraldo Vietri e produzida pela extinta TV Tupi em 1972. O disco da trilha é uma salada mista, mas com destaque para a música italiana, afinal o tema da novela fala de imigrantes italianos (creio eu). A maioria das faixas são instrumentais, com excessões curiosas, como a super banda de rock ingleza Golden Earring (ainda em sua boa fase). Tem também o Sergio Endrigo e o Ennio Morricone, muito bons. As demais são temas orquestrados sob o comando do Maestro José Briamonte. Ah, tem também o Paul Mauriat e o James Last, morou?

casthily (abertura) – orquestra phonogram
la prima compagnia – sergio endrigo
blues for strings – orquestra phonogram
casthity (tema romântico) – orquestra phonogram
mademoiselle – george baker selection
irene – ennio morricone
last summer day – paul mauriat e orquestra
wedding song (there is love) – james last e orquestra
buddy joe – golden earring
no mar negro (am scowarzem meer) – orquestra phonogram
aiutami amore mio – orquestra phonogram
tema do encontro (baseado no concerto “imperador” de beethoven)

Vera Lúcia – Confidências… (1959)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! As vezes eu fico achando que não estou dando a devida atenção às nossas cantoras, compositoras e instrumentistas. Por certo não é a falta dessas artistas, que muito pelo contrário, tem até demais. Eu é que acabo me esquecendo delas na hora de escolher qual disco postar. Para tirar essa cisma, vou aqui postando neste domingo o disco de uma grande artista, que por acaso era portuguesa, a cantora Vera Lúcia. Ela surgiu no cenário musical brasileiro no final dos anos 40. Fazia parte do ‘cast’ da Rádio Nacional. Gravou diversos discos de 78 rpm, pela Odeon e outros selos. Vera era uma ótima cantora e não trazia em sua voz qualquer sotaque português. Isso talvez conferisse a ela uma maior identificação com o público brasileiro. Chegou a ser a Rainha do Rádio em 1955, desbancando a popular Angela Maria. Recebeu a coroação de outra portuguesa/brasileira, a nossa Carmem Miranda, que estava de passagem pelo Brasil. Vera Lúcia fez sucesso com músicas como, “Amendoim torradinho”, “Molambo”, “Cansei de ilusões”, entre outras… Em 1958 ela assinou contrato com a gravadora Sinter, onde lançou, no ano seguinte, este que o seu primeiro ‘long play’. Um álbum realmente muito bom, com um repertório fino, praticamente todo de sambas, que já apontava para a Bossa Nova. Há inclusive, na faixa de abertura, “Janela do mundo”, música de Billy Blanco, uma referência à Bossa Nova. O termo, em 59, ainda era uma gíria, que naquele momento começava a ganhar força. Reforçando ainda mais o lance da bossa, no repertório encontramos composições famosas de Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, Dolores Duran e Ribamar, Djalma Ferreira, Cyro Monteiro e Radamés. Vera Lúcia vem acompanhada por côro e orquestra, sob a regência do Maestro Carlos Monteiro de Souza e participação do violonista Zé Menezes, em várias faixas do disco. Sem dúvida, um excelente e raro lp que vai agradar a muitos por aqui.

Não deixem de conferir 😉
janela do mundo
brigas nunca mais
serenata do adeus
quem foi que prometeu
conversa
confidências
se eu tiver
castigo
ideias erradas
amargura
recado
madame fulano de tal

Ester De Abreu – Oito Sucessos (1954)

Olás! Hoje fui obrigado a lançar mão de mais um dos meus ‘discos de gaveta’. Não sei bem porque eu o coloquei lá, mas o certo é que agora ele está valendo. Tô num corre corre doido ou como dizia a minha tia, “apertado de costura”. Mas vamos lá…
Temos então a cantora portuguesa Ester de Abreu, que de uma temporada no Brasil, no final dos anos 40, acabou ficando de vez. Tornou-se mais uma de nossas célebres cantoras do rádio. Durante os anos 50 gravou vários discos de 78 rpm em diversos selos. Na Sinter ela gravou seu maior sucesso, “Coimbra”, gravação que consta neste lp de 10 polegadas. As outras sete faixas são também sucesso lançados anteriormente pela gravadora no formato 78. Confiram aí…

ana
segredo
mariana
confesso
perseguição
reflete amor
coimbra
outras mulheres

Lia Salgado – Interpretando Autores Brasileiros (1959)

Neste fim de semana, acabei ficando mais atarefado em consequência do feriado do dia 22. Quase não tive tempo para o Toque Musical, mas não deixei de fazer as postagem diária (pelo menos uma). Hoje, sábado, estou mais folgado e aproveito a manhã ensolarada para começar…
Fugindo um pouco da proposta da semana, estou trazendo aqui uma cantora lírica. Por certo, apesar do estilo, esta também não deixa de ser uma intérprete brasileira. Um dos maiores nomes na música de câmara, hoje lembrada apenas num pequeno círculo musical. Lia Salgado foi talvez o nome mais expressivo, como intérprete da música erudita nos anos 50 e 60. Solista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do RJ e da Sinfônica de Belo Horizonte, Lia também atuou nas mais importantes obras de gêneros camerístico, lírico e coral da época. Foi casada com o médico Clóvis Salgado, figura de destaque na medicina, artes e política mineira. Clóvis Salgado foi vice-governador, governador e ministro da Educação e Cultura na fase de Juscelino Kubitschek.
O disco que apresento desta cantora, vale a pena conferir não apenas por se tratar de um álbum antigo e raro, mas também pelo seu conteúdo musical. Neste, ela interpreta alguns dos maiores compositores brasileiros do gênero. Temos aqui obras de Villa Lobos, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandes, Alceu Bocchino e Camargo Guarnieri. Dos compositores apresentados nesta coletânea, temos ao piano, acompanhando a cantora – de um lado, Camargo Guarnieri e do outro Alceu Bocchino. Este é um álbum, no mínimo, histórico. Merece também um toque musical!

evocação (villa lobos e silvio salema)
vida formosa (villa lobos)
toada pra você (lorenzo fernandes e mario de andrade)
meu coração (lorenzo fernandes e j.b.mello souza)
cantigas de ninar (alceu bocchino e glauco de sá brito)
o doce nome de você (francisco mignone e joão guimarães)
cadê minha pomba rôla (amb. de camargo guarnieri)
viola quebrada (camargo guarnieri e mario de andrade)
eu gosto de você (camargo guarnieri e suzanna campos)
prelúdio n.2 (camamrgo guarnieri e guilherme de almeida)
meus pecados (camargo guarnieri e celso brant)
porque (camargo guarnieri)
não fales por favor (camargo guarnieri e suzanna campos)
quebra o côco menina (camargo guarnieri e juvenal galeno)
aceitei tua amizade (camargo guarnieri e suzanna campos)
porque estás sempre comigo(camargo guarnieri e suzanna campos)

Marlene – Apresenta Sucessos de Assis Valente (1956)

Ao procurar um disco da grande Marlene, a Rainha do Rádio, para postar no Toque a alguns dias atrás, fiquei na dúvida entre qual escolher. Acabei optado pelas marchinhas, mas esse outro concorrente ficou na minha cabeça pedindo para entrar. Então, hoje, resolvi trazê-lo também. Foi o primeiro lp de 10 polegadas da cantora. Trata-se de um álbum maravilhoso porque é um homenagem a outro grande compositor popular, o genial Assis Valente. No disco podemos encontrar os sucessos “Recenseamento”, “Camisa listrada”, “Cansado de sambar”, “Maria boa”, “E o muno não se acabou”, “Boas festas”, “Jarro ‘água”, “Uva de caminhão” e “Té já”. Este é mais um disco que nunca foi relançado. Raridade pura!