Arquivo da categoria: Selo Sinter
Os Garotos da Lua – No Mundo da Lua (1956)
Dick Farney Na Broadway (1954)
Gilda Valença – Cantigas Da Rua (1956)
Lyra De Xopotó – Retreta Da Lyra De Xopotó (1957)
Neuza Maria – A Melhor Cantora De 1956 (1956)
Carolina Cardoso De Menezes – Reminiscências (1956)
Vanja Orico – Viagem Musical (1955)
Meia Noite – Conjunto De Boite (1953)
Lamartine Babo – Carnaval De Lamartine (1955)
A Lyra de Xopotó no Arraial de Santo Antônio (1958)
Lamartine Babo – Noites De Junho (1956)
Britinho – Vamos Dançar Com Britinho (1956)
Garotos Da Lua – No Mundo Da Lua (1956)
Festival De Jazz – 2º Grande Concerto (1957)
Melodias de Terreiro – Pontos e Rituais (1955)
Olá, meus amigos cultos e ocultos, boa noite! Estou trazendo hoje um disco que eu acho muito bacana e também por ser uma edição importantíssima da fonografia nacional. “Melodias de Terreiro – Pontos Rituais” foi o primeiro disco do gênero lançado no Brasil. E para tanto, seus produtores decidiram convidar cinco grandes nomes da música popular, segundo o texto de contracapa, profundos conhecedores, para interpretar as melodias de Terreiro e os Pontos Rituais: Lenita Bruno, Ataúlfo Alves, Jorge Fernandes, Leo Peracchi e Heitor dos Prazeres. Pelas imagens podemos de imediato ter todas as devidas informações. Taí, um disco que merece a nossa atenção. Não é atoa que tem maluco pedido até 900 pilas, no Mercado Livre. Mas aqui vocês conferem no GTM…
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Vanja Orico – Encontro Com Vanja Orico (1958)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês e mais uma vez aqui no nosso Toque Musical a cantora e atriz Vanja Orico, artista brasileira, mas de reconhecimento internacional. Muito atuante nas décadas de 50, 60 e 70, tanto como atriz, onde participou de dezenas de filmes, nacionais e internacionais, como cantora, se apresentando e gravando diversos discos, no Brasil e na Europa. Uma artista que se destacou tanto na música quanto no cinema. Mulher bela e talentosa, faleceu em 2015, aos 85 anos.
Neste lp, “Encontro com Vanja Orico”, lançado pela Sinter, em 1958, temos a cantora interpretando um leque diferenciado de canções, com direção musical e acompanhamento do maestro Leal Brito, arranjos do próprio e também de Antonio Carlos Jobim, que no disco comparece com duas célebres composições, “Sucedeu assim” e “Eu não existo sem você”. Além dessas, ela também interpreta canções de Dorival Caymmi, Tito Madi, Paulo Ruschel, Gilvan Chaves, além de composição dela própria, o samba-canção “Confissão”, aqui com arranjos de Jobim. Um disco, realmente, dos mais interessantes e importante na discografia nacional. A sonoridade, inevitavelmente, está associada ao cinema, aos filmes de sua época. Não deixem de conferir no GTM 😉
Sandoval Dias – Um Saxofone Em Ritmo De Bolero Nº 2 (1959)
Ritmo de origem cubana, mesclando raízes espanholas com influências locais de vários países hispano-americanos, o bolero sempre foi muito popular, inclusive no Brasil. Influenciou o samba-canção, o mambo, o chá-chá-chá e a salsa. Existe inclusive uma variante do bolero surgida na República Dominicana, nos anos 1960, a bachata. Entre os mais conhecidos intérpretes de boleros, podemos citar: o chileno Lucho Gatica, o espanhol Gregorio Barrios (que até radicou-se no Brasil), o argentino Roberto Yanés , o cubano Bienvenido Granda (“o bigode que canta”), o mexicano Armando Manzanero, o Trio Los Panchos (formado por mexicanos radicados nos EUA), e os brasileiros Anísio Silva, Orlando Dias e Altemar Dutra, além do Trio Irakitan. Até Maysa gravou boleros, e dizia gostar do gênero, sem se envergonhar disso (com razão, convenhamos). E Sidney Morais, ex-integrante do Conjunto Farroupilha e dos Três Morais, fez sucesso nos anos 80 com a série de álbuns “Boleros con amor”, sob o pseudônimo de Santo Morales. Mais recentemente, iriam destacar-se no gênero o portorriquenho Luís Miguel e as cantoras brasileiras Tânia Alves e Nana Caymmi. O bolero também influenciou, e muito, a música sertaneja brasileira, e até hoje é cultivado por intérpretes desse gênero. Sendo um ritmo musical bastante apreciado até hoje pelos brasileiros, o bolero também dá ibope até em blogs dedicados a raridades discográficas, como o Baú de Long Playing, o Estação Saudade e, claro, o nosso TM. Tanto que já colocamos à disposição de nossos amigos cultos, ocultos e associados, títulos como os das orquestras Românticos de Cuba, Namorados do Caribe, e Serenata Tropical. Pois hoje apresentamos mais um grande álbum do gênero: trata-se do segundo volume de “Um saxofone em ritmo de bolero”, editado em 1959 pela Sinter, hoje Universal Music. E novamente trazendo o expressivo e talentosíssimo Sandoval Dias (1906-1993), agora pondo seu sax de ouro a serviço de alguns dos melhores e mais expressivos boleros de todos os tempos. Como frisado na contracapa, a disposição das faixas segue o esquema “dance o máximo com o mínimo de descanso”, distribuindo os catorze clássicos do bolero aqui incluídos (como “Santa”, ‘Amor”, “Desesperadamente”, “Palabras de mujer”, “Dize minutos mas”, “Lagrimas de sangre”) em seis faixas, com duas ou três músicas executadas seguidamente. Portanto, este disco é um prato cheio para quem aprecia boleros, seja para dançar ou apenas ouvir. É mais uma joia rara que o TM posta com a satisfação e o orgulho de sempre, e por certo fará os ouvintes recordarem momentos inesquecíveis ao som destes boleros mundialmente consagrados. E aí? Dá-me o prazer desta contradança?
*Texto de Samuel Machado Filho
Lucien Studart – Quem Dera… (1957)
Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Vez por outra eu também dou as caras por aqui, ok? Hoje é uma dessas vezes. Tenho tempo e um pouco de disposição. Então vamos lá…
Trago hoje para você um lp dedicado ao grande Herivelto Martins. Naquele ano de 1957 ele completava 25 anos de carreira artística e em sua homenagem a gravadora Sinter lançou o álbum “Quem dera”, título de uma de suas famosas composições, tendo como solista principal a pianista Lucien Studart. O disco, como se pode ver pelas fotos e na contracapa, traz um repertório amplo, com até 17 composições, sendo que em algumas faixas temos até três músicas. Trata-se de um disco instrumental que bem nos lembra outra pianista, a Carolina Cardos de Menezes. A propósito, Lucien Studart é hoje uma desconhecida. Pouco, ou quase nada, podemos encontrar sobre ela na internet. Pelo nome, eu suponho que seja uma artista estrangeira, que como outros passaram pelo Brasil deixando lá algum contribuição. Qualquer referência se limita aos discos por ela gravado e pelo que vi, foram pouquíssimos. Qualquer informação complementar será muito bem vinda.
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Sandoval Dias – Um Saxofone Em Hi-Fi (1957)
*Texto de Samuel Machado Filho
Lyra De Xopotó – Valsa da Saudade (1958)
*Texto de Samuel Machado Filho
Britinho – Convite Ao Samba (1956)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! A partir desta semana eu não mais estarei deixando links, como de costume, nas postagens do blog. Voltamos a velha prática de ir buscar o link no Grupo do Toque Musical, o GTM. Estou fazendo isso para garantir a permanência do Toque Musical, visto que a caça as bruxas foi retomada, em nome dos ‘Spotfy da vida’. Felizmente, eles. por enquanto só estão interessados naquilo que dá dinheiro. Como os discos que posto são obras antigas, sem interesse comercial, eles me deixam sossegados. Mas é sempre bom estar atento.
Seguindo em nossas postagens, temos aqui o maestro João Leal Brito, ou como era mais conhecido, Britinho. que no comando de sua orquestra desfila um pot pourri de sambas, sucessos, hoje clássicos em faixa única de cada lado. Seguindo o esquema do tal disco dançante, sem pausas entre as músicas. Realmente, um disco que merece se ouvido e dançado, por que não? Confiram…
Ismael Silva – O Samba Na Voz Do Sambista (1955)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Foi na busca pelo “Blue Gardenia”, do Cauby, que eu acabei encontrando mais alguns saborosos disquinhos de 10 polegadas para postar aqui nesta semana. Discos, na verdade, é o que não falta para postar. Além desses temos ainda um lote ilimitado de coisas das mais diversas para apresentar. Só falta mesmo achar um tempo, um tempinho que seja como esse, suficiente para valer o dia.
E para valer esse nosso sábado, eu hoje trago essa belezinha de 10 polegadas, lançada no ano de 1955, pelo selo Sinter. Estamos falando aqui de Ismael Silva, um dos grandes nomes da música popular brasileira, compositor, patrimônio do samba. Neste pequeno lp vamos encontrar um dos raros momentos gravados do sambista, interpretando algumas de suas mais famosas composições. Um disco clássico e histórico, cujas as músicas já foram apresentadas aqui no Toque Musical através de outros discos e coletâneas, inclusive a exclusiva série, Grand Record Brazil, onde temos boa parte de suas composições. Publicar músicas de um artista como esse é sempre bom, mesmo quando nos repetimos. Ainda mais se for esse um disco original de época. Vale pelas músicas, vale pelos encartes, aqui sempre na integralidade, com direito a capa, contracapa e selos 😉 Confiram já essa belezinha…
Casanova E Sua Orquestra – Amor A Primeira Vista (1957)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui outro disco do tal Casanova que eu encontrei. Realmente, é um mistério este artista. A única coisa que sabemos, pelo texto de contracapa de um outro disco é que se trata de um maestro europeu. Possivelmente, devia ser italiano, o nome já diz tudo, não é mesmo?
Bom, neste lp, que deve ser do final dos anos 50, nosso regente continua mandando ver… Mais uma leva de clássicos da música internacional; Harold Arlen, Cole Porter, George Gershwin,.. e vai por aí..
Casanova E Sua Orquestra – Carinhosamente (1958)
Olá amigos cultos e ocultos! Embalado nos lps de 10 polegadas, encontrei um aqui que inicialmente me deixou um pouco na dúvida. Maestro Casanova… Seria um artista brasileiro? Embora no repertório não conste nenhuma música brasileira, tudo me levou a crer que se tratasse de um maestro famoso, escondido atrás de pseudônimo. Mas, num olhar mais atento, percebo que o selo original é o americano Vox, que nos anos 50 e 60 produziu orquestras e clássicos. Alguns discos deste selo foram lançados no Brasil pela Sinter. Inclusive, deste maestro Casanova, o qual eu pude constatar que foram uns quatro a cinco disco, entre lps de 10 e 12 polegadas. Em apenas um desses álbuns há um rápida referência sobre o tal maestro, dizendo ser ele um europeu. Talvez seja mesmo, pois com certeza não é produção nacional, apenas fizeram o embrulho de presente aqui. Apesar de não ser exatamente um disco brasileiro, ele tem lá as suas semelhanças com o que era produzido e apreciado aqui naqueles anos 50. O repertório traz uma série de ‘standards’ do melhor da música internacional, vejam só…
José Meneses – A Voz Do Violão (1957)
A quem possa interessar… Hoje temos para os amigos cultos e ocultos um belíssimo trabalho. Disco de dez polegadas, lançado pelo selo Sinter, em 1957, apresentando o multinstrumentista das cordas, o grande cearense, José Menezes, também conhecido como Zé Menezes, ‘um velhinho transviado’. Neste lp, como se pode ver pelo título, trata-se de um momento íntimo, solo… temos aqui o talento deste incrível músico ao violão, trazendo oito temas variados, nacionais e internacionais. Muito bom!
Infelizmente, o disco que tenho está com algumas faixas em estado deplorável. Porém, encontrei na rede o mesmo disco e aqui completo o que faltava.
A Lyra De Xopotó – As Favoritas Do Carnaval Carioca (1957)
Olá amigos foliões cultos e ocultos! Para não perdermos o pique, aqui vai um clássico. Ou melhor, vários clássicos em um disco clássico da Lyra de Xopotó: “As Favoritas do Carnaval Carioca”. Pelo título já deu para perceber que se trata daquelas músicas de carnaval que ficaram na memória. E isso ainda lá pelos anos de 1957! Sob o comando do Mestre Filó, desfilam em blocos de três, como um pot-pourri, as músicas que ainda hoje embalam muitos carnavais. Vamos então relembrar…
Marlene – Vamos Dançar Com Marlene E Seus Sucessos (1956)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Atendendo a pedidos (foram cinco!) estou trazendo para hoje o álbum de 10 polegadas, “Vamos dançar com Marlene e seus sucessos”. Um disco lançado pela Sinter em 1956 reunindo alguns de seus muitos sucessos. Gravações que originalmente foram apresentadas em discos de 78 rpm.Temos aqui um disco com sambas, mambos e um baião. Marlene atacando com tudo em “Samba rasgado”, de Zé Ketti e Jaime Silva; “Saudosa maloca”, de Adoniran Barbosa e outros sambas, mambo e até baião. Ah! Não posso me esquecer de outro clássico, “O lamento da lavadeira”, de Monsueto, Nilo Chagas e João Violão. Um samba com muito humor que retrata bem a situação atual de falta de água (mas a chuva está chegando). Enfim, olha o disco aí…
Pedroca E Seu Piston – As Garotas Gostam De Dançar Com Pedroca E Seu Piston (1958)
Darcy Barbosa E Seu Conjunto – É Samba Mesmo… (1959)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Deixa eu fazer logo a postagem da quinta-feira, antes que ela caia na sexta. A falta de tempo tem atrasado um pouco as coisas por aqui. Aproveitando, volto a informar (obviamente para aqueles que lêem o que eu escrevo) que ao enviarem comentários, evitem incluir no texto endereços de sites, e-mail ou qualquer tipo de link, pois o meu filtro ‘anti spam’ está ativo e barra tudo. Algumas palavras típicas desse tipo de ‘spam’, como por exemplo: ‘sex’; generic; bingo; for sale e outras merdas em inglês, vão tudo para o lixo e eu nem dou atenção. Outra coisa, sobre o bendito disco “Ary Barroso – Meu Brasil Brasileiro” que nunca ninguém consegue acesso pelo Mediafire, eu acredito que o problema é que há um ‘espírito de porco’ infiltrado no GTM, denunciando o arquivo logo que o recebe por e-mail. Só pode… Infelizmente existem pessoas assim…
Mantendo a roda de samba, mando agora para vocês um pouco de Ataulfo Alves na interpretação de Darcy Barbosa e Seu Conjunto. Taí outro disco raro e com certeza nunca antes compartilhado. Darcy Barbosa foi um dos grandes saxofonista brasileiros, presente em vários conjuntos e orquestra dos anos 40 e 50. Confesso que não sei muita coisa sobre ele e creio que este seja o único disco onde ele aparece como figura principal. O álbum se divide em apenas seis faixa, sendo essas uma sequência de sucessos de Ataulfo em forma de ‘medley’. Como sempre, o espaço está aberto para comentários e complementos. Senhores mestres e estudiosos da música brasileira, por favor…
saudade dela
leva meu samba
atire a primeira pedra
lagoa serena
infidelidade
sei que é covardia
se a saudade apertar
vai, mas vai mesmo
ai que saudade da Amélia
devagar morena é hoje
mulata assanhada
saudade do meu barracão
pela luz divina
pois é…
caminhando
lírio do campo
vida minha vida