Arquivo da categoria: Selo Decca
Banda 4 – Baby You Got Me (1968)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Aproveitando a ‘leva’ dos compactos, vou postando aqui um disquinho de uma banda de rock português. Um compacto duplo que já passou pelas minhas mãos e mais exatamente no meu tocadiscos. Há uns 8 anos atrás, herdei um lote de discos de uma amiga, cujo o irmão morou muitos anos no Porto. Ele, por lá faleceu e ela trouxe suas coisas de volta para o Brasil. Me doou uma coleção a qual guardei apenas alguns selecionados lps. Haviam também compactos, entre eles este do grupo Banda 4. Por falta de atenção, acho que não cheguei a ouvir o disco direito e acabei passando ele para um sujeito, o qual hoje eu me arrependo, tanto pelo disco como também para quem vendi (quase de graça). Só fui me tocar do erro que fiz algum tempo depois, ouvindo uma gravação digital. Não sei porque, me apaixonei pela faixa que dá título ao compacto, “Baby You Got Me”, me lembra muito Beatles (inevitável…). Embora portugueses, o Banda 4 cantava principalmente em inglês. Nunca pensei em postar este disco aqui, até porque eu não o tinha mais. Porém, hoje, na leva dos compactos, como disse… Achei que seria bacana tê-lo em nossa ‘vitrine’. Do pouco que sei sobre o grupo, parece, só gravaram este disquinho. Confiram no GTM.
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Eumir Deodato – Very Together (1976)
Olá amigos cultos e ocultos! Segue aqui um Eumir Deodato da década de 70, Very Together. Um lp bem pautado no funk, jazz e discomusic. Sempre cercado por uma superprodução, gravações de altíssimo nível e músicos da melhor qualidade. traz um repertório mesclando seus trabalhos autorais e temas famosos como “Peter Gunn”, de Mancini; “I shot the sheriff”, de Bob Marley e também o tema de “Star Trek”. Nesses, Deodato, mestre das releituras, consegue recriar, fugindo totalmente do óbvio. Sem dúvida, um trabalho muito bacana, como muitos outros que ele gravou.
Este disco está entrando em nossa lista meio que por acaso, acho que o andei ouvindo muito nessa semana, daí achei de postá-lo. Mas vou procurar voltar aos velhos tempos, quando o ouvido era mais curioso e as publicações coisas mais raras. Daqui para frente, vou procurar manter a máxima, a de ser aqui um ‘lugar onde se escuta música com outros ouvidos’.
The Brasilia Nueve – How Insensitive (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Fuçando em uma pilha de discos que tenho e que nunca dei muita bola, achei por acaso este álbum que aqui eu apresento a vocês. Eu também, por certo, estou conhecendo este lp agora. Trata-se de um disco estrangeiro, de jazz, liderado pelo pianista americano Bill Potts. Como podemos ver logo de cara, na capa e contracapa ele nos apresenta um título bem sugestivo: “How insensitive” e completando, o nome do conjunto é The Brasilia Nueve. Não é preciso dizer mais nada, já dá para entender que a onda aqui é a Bossa Nova. A bossa, influencia do jazz, ou o jazz influenciado pela bossa? A coisa se materializa quando ao virar a contracapa encontrarmos “Insensatez”, de Tom e Vinícius; “Agora posso entendê-lo”, de Nelson Lins de Barros; “Samba da benção”, de Baden e Vinícius (e que também foi tema do filme “Um homem e uma mulher”); “Meditação”, de Tom e Newton Mendonça e “Esquecendo você”, também de Tom Jobim.
O disco foi lançado originalmente nos ‘States’ em 1967, pelo selo Decca. No Brasil o álbum foi lançado no ano seguinte pela Chantecler. Não vou entrar em detalhes sobre o conjunto, pois para a minha felicidade já está tudo bem explicadinho na contracapa. Aproveitem a ocasião, pois como todos devem saber os prazos por aqui são limitados. Se não baixarem logo no GTM vão ficar a ver apenas esta postagem. Como já disse, links por aqui não tem retorno, ok?