Arquivo da categoria: Selo Rádio
Orquestra Rádio Sob Direção De Claudio Santoro – Chorinhos Nº1 Ontem E Hoje (1952)
Trio Guarás (1955)
Gabriel Antônio De Azeredo – Um Violino No Samba (1956)
Conjunto Farroupilha – Trio Nagô – Canções Populares Do Norte E Sul (1955)
Waldir Calmon – Feito Para Dançar Nº4 (1956)
Seleções Rádio Nº 1 (1955)
Fats Elpidio – O Pianista Da Boite Vogue Do Rio (1955)
Alceu Bocchino – Temas Brasileiros Em Estilo Clássico (1952)
Rosita Gonzales (1956)
Aldo Taranto E Orquestra Rádio – Valsas Brasileiras (1954)
Louis Cole E Seu Sexteto – Uma Noite No Vogue (1955)
Trio Nagô (1956)
Jorge Henrique Alan Gordon E Hugo Lander – Cheek To Cheek Nº 1 (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! E aqui vai mais um disco do trio Jorge Henrique, Alan Gordon e Hugo Lander… Para quem acompanha o Toque Musical, deve saber que já postamos aqui dois outros discos desse trio que embalava as noites em boates dos anos 50. Já apresentamos aqui os lps “Dançando Face a Face” e o “Cheek to Cheek Vol. 2”. Agora, nada mais justo que trazermos também o disco inicial, ou seja, o “Cheek to Cheek Vol. 1”. Neste primeiro lp, lançado em 1958 pelo selo Rádio temos um repertório misto formado por ‘standards’ dançantes da música internacional da época, entre ‘fox-trotes’ e boleros, cabendo também composições próprias e sambas. Tudo daquele jeitinho dançante, face a face, a meia luz… Confiram no GTM.
Waldir Calmon – Ritmos Melódicos Nº 3 (1953)
Heitor Dos Prazeres E Sua Gente – Macumba (1956)
Ary Barroso Com Silvio Caldas (1953)
Boa noite, amiguíssimos cultos e ocultos! Hoje eu tenho para nossa postagem este disco que comprei recentemente na Discoteca Pública, em BH. Não resisti a tentação ao ver um lp de 10 polegas, original de 1953, em tão perfeito estado de conservação, capa como nova e vinil também muito bom. E paguei somente 30 reais! Por certo isso não seria muita coisa se não fosse o fato de ser um disco do Silvio Caldas cantando músicas de Ary Barroso. Aliás, ao que tudo indica, Ary Barroso também participa, não apenas como autor das músicas, mas tocando seu piano. No pequeno repertório de oito músicas desse 10 polegadas encontramos os clássicos:
O Grupo (1969)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Hoje temos aqui O Grupo, um quarteto vocal que já foi apresentado aqui através de seu primeiro disco, lançado em 68. Disco este, por sinal e por engano, publicado aqui por duas vezes, com textos bem diferentes e até com algumas falhas. Vamos tentar corrigir isso agora, nesta nova postagem e com este disco que foi o segundo trabalho, lançado em 1969. Formado por Roberval, Raimundo Bittencourt, Jaime Rocha e Maurício Duboc. Ao que tudo indica, Roberval e Raimundo saíram do grupo a partir deste segundo trabalho. E certamente, em comparação com o primeiro disco este deixa a desejar. Mas longe de ser um disco ruim, muito pelo contrário, trata-se de um trabalho de qualidade, gravação de primeiríssima e uma prensagem de dar inveja a discos japoneses. O repertório também é muito bom, dez faixas muito bem selecionadas. Um disco que vale a pena ouvir e mais ainda, entender porque tem gente pagando uma nota por um exemplar. Vai entender colecionadores, hehehe… Confiram!
Sexteto Rex – Ritmos Favoritos De Dança N. 1 (1956)
O TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos mais um ótimo álbum dançante, desses que eram lançados pelas gravadoras com frequência, nos anos 1950/60, sendo, nesse tempo, produtos de vendagem garantida. Afinal, nunca é demais lembrar, eram discos ideais para se animar bailes em residências e até mesmo em salões, à falta de conjunto ao vivo. O álbum em questão é o primeiro gravado pelo Sexteto Rex, em 1956, com lançamento a cargo da Rádio, a mesma dos discos de Waldyr Calmon, autêntico campeão de vendas dessa época. O grupo surgiu no interior do estado de Minas Gerais, mais precisamente no pequeno município de Porto Novo do Cunha, no início dos anos 1950, e sua formação está devidamente relacionada na contracapa. Como é fácil de constatar ouvindo-se este disco, eram músicos de quilate, competentes e de primeira, executando um repertório típico das boates daquele tempo, realmente “mestres da soft music”, como escreveu o entusiasmado contracapista, que preferiu ficar no anonimato. De fato, eles mandam muito bem na execução das doze faixas do disco, hits nacionais e internacionais daquele tempo, tipo “Andalucia”, “Begin the beguine”, “I’m getting sentimental over you”, “Dó-ré-mi”, ‘Amendoim torradinho”, “Tudo foi ilusão” e “Abandono” . Não por acaso, a Rádio pôs o número 1 neste “Ritmos favoritos de dança”, apostando na aceitação do disco. De fato, vieram mais dois volumes da série, também lançados pela gravadora em 1957. E o Sexteto Rex ainda gravaria pela Odeon, em 1958/59, os dois LPs da série “O que se dança”. Enfim, é mais um bom disco que o TM nos oferece hoje, relembrando o glamour e o fastígio musical da década de 1950, os chamados ‘anos dourados”. Divirtam-se…
*Texto de Samuel Machado Filho
Waldir Calmon E Seu Conjunto – Feito Para Dançar N. 6 (1957)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Não sei bem o motivo, mas o processo de postagem aqui no blog está cada dia mais lento. Ou é o meu computador que está quase na hora de entregar as chuteiras, ou é algum programa que o está deixando devagar. O fato é que eu estou gastando quase meia hora para publicar uma postagem. Desanimador…
Hoje, vamos de Waldir Calmon, um artista já bem divulgado por aqui e também muito apreciado, o que nos leva, sempre que possível, publicar um de seus inúmeros discos. Aqui temos mais um da série ‘Feito para dançar’. Mais um álbum feito ao estilo ‘faixa única’,ou seja, aqueles discos os quais não trazem separação das faixas/músicas para não haver pausa no ritmo da dança. Neste caso, neste lp, temos o lado A quase em formato de pot pourri, um lado inteiro sem pausas. Dá pra dançar por uns 20 minutos 🙂 Confiram no GTM 🙂
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Jorge Henrique Alan Gordon & Hugo Lander – Dançando Face A Face (1959)
O TM traz hoje para seus amigos cultos, ocultos e associados mais um álbum do selo Rádio, marca que, como vocês já sabem, lançou apenas e tão somente LPs, em toda a sua existência, sendo, por tabela, uma das pioneiras do vinil em território brasileiro. Trazemos, desta vez, “Dançando face a face”, lançado em 1959, com o pianista Alan Gordon, o baterista Hugo Lander e o organista Jorge Henrique. A ressaltar que Alan Gordon, já falecido, foi proprietário da lendária boate Stardust, em São Paulo, e é pai de Lanny Gordin, autêntico mestre da guitarra e um dos ícones da MPB. Os três, então se apresentando com muito sucesso nas casas noturnas do eixo Rio-São Paulo, já haviam gravado juntos, pela mesmíssima Rádio, os dois álbuns da série “Cheek to cheek”, o último deles já oferecido a vocês pelo TM (Alan e Hugo ainda se encontrariam no álbum “Dois americanos no Rio”). Pois este “Dançando face a face” também é um trabalho de inquestionável qualidade, dentro do padrão dos álbuns dançantes que tanto faziam sucesso naquele final de anos 1950. São onze faixas marcantes, selecionadas entre standards sempre queridos e apreciados do repertório popular nacional e internacional. Na parte brasileira, há quase que apenas sambas: “Cinco letras que choram (Adeus)”, “Dois corações”, “Reconciliação”, “Cabelos brancos”, “Juramento falso” e duas composições então inéditas de Jorge Henrique, “Preto velho” e “Tédio” (esta, um bolero). Completando o programa, quatro clássicos internacionais: os boleros “Acercate más”, “Incentidumre” e “Concerto d’autumno” (originalmente fox-canção), e o fox “Because of you”. Arranjos primorosos, aliados à competência e à técnica do trio de instrumentistas, fazem deste “Dançando face a face” um LP digno de merecer mais esta postagem de nosso TM, oferecendo o melhor em matéria de música ambiente, seja para simples audição, como “relax”, seja para se dançar bem juntinhos, de rosto colado. Aproveitem…
*Texto de Samuel Machado Filho
Orquestra Rádio – Sambolandia (1958)
Ritmo brasileiro por excelência, o samba é a atração deste fascinante álbum que o TM oferece hoje a seus amigos cultos, ocultos e associados. Ele foi lançado em 1958 por uma gravadora que lançou exclusivamente “long-playings”, a Rádio. A empresa originou-se da Rádio Serviços e Propaganda, e teve até sua própria fábrica, na cidade de Petrópolis, região serrana fluminense, dispondo até de uma gráfica para imprimir as capas de seus vinis. Foi lá que o pianista Waldyr Calmon lançou seu primeiro LP, o dez polegadas “Ritmos melódicos”, embrião de outras séries de álbuns que gravaria nos anos seguintes, como “Feito para dançar” e “Para ouvir amando”. Outros cantores e instrumentistas também lançaram LPs pela Rádio, tais como Sílvio Caldas, Onéssimo Gomes, Trio Nagô, Marília Batista (que gravou o primeiro álbum da história da Rádio, “Poeta da Vila número 1”, em 1952), Edu da Gaita, Claudionor Cruz, Fats Elpídio, Raul de Barros e o Conjunto Farroupilha. A direção musical da Rádio estava a cargo do maestro e compositor Aldo Taranto, sobre quem pouca coisa se sabe. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de novembro de 1906, e, como compositor, fez músicas em parceria com Mário Rossi, Oswaldo Santiago, Ary Barroso, Walfrido Silva e André Filho. Suas obras foram gravadas por inúmeros cantores de expressão, como Sílvio Caldas, Gastão Formenti, Cármen Miranda, Dircinha Batista, Moreira da Silva e Ângela Maria. É justamente Aldo Taranto o responsável pelas orquestrações e regências do disco que o TM hoje nos oferece, parte de uma série da Rádio denominada “Discos para dançar”. O título, “Sambolândia”, deixa bem claro o conteúdo. É um LP composto exclusivamente de sambas, e, conforme registra a contracapa, foi gravado por solicitação dos donos de lojas de discos, que então recebiam a visita de inúmeros turistas que procuravam álbuns de samba. Evidentemente, a Rádio atendeu a tais solicitações, e o resultado, primoroso, aí está. Foram escolhidos dez clássicos sambísticos, bastante conhecidos até hoje. E o mestre de Ubá, Ary Barroso, assina a metade das faixas, quer dizer, cinco: “Eu nasci no morro”, ‘Pra machucar meu coração”,”Morena boca de ouro”, “Rio” e “Faixa de cetim”. No repertório também está “Não tenho lágrimas”, de Max Bulhões e Mílton de Oliveira, que, curiosamente, seria sucesso internacional um ano depois, ao ser gravado em português pelo norte-americano Nat King Cole durante temporada no Brasil. “Abre a janela”, “Nêga maluca”, “É Bom parar” e “Se alguém disse” completam este trabalho dedicado ao samba, com orquestrações vibrantes e expressivas. Portanto, este trabalho hoje oferecido pelo TM é uma deliciosa viagem ao alegre mundo da “Sambolândia”. Apertem os cintos e divirtam-se, ouvindo e dançando estes sambas clássicos e antológicos!
abre a janela
nêga maluca
se alguém disse
eu nasci no morro
pra machucar meu coração
morena boca de ouro
não tenho lágrimas
é bom parar
rio
faixa de cetim
*Texto de Samuel Machado Filho
Carioca E Sua Orquestra – Orquestra De Baile (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando mais um dia musical no nosso mês de aniversário, trago par vocês o excelente (e famoso) lp do Maestro Carioca, Orquestra de Baile. Disco de 12 polegadas lançado pelo selo Rádio, em 1958. Já tivemos aqui outros discos do maestro Ivan Paulo da Silva, mais conhecido por ‘Carioca’. Trombonista, compositor e orquestrador, estreou na orquestra de Fon-Fon, no Rio de Janeiro. Foi diretor da orquestra All Stars, da Rádio Nacional. Gravou dezenas de discos, escreveu arranjos importantes e também foi diretor de diversas gravadoras. Atuou até o final da década de 80. Seus discos continuam por aí, mais na memória do que em rádios. Mais nos blogs, como o Toque Musical do que na televisão. Quem busca ouvir seus discos só mesmo assim, pela internet, nos blogs e no Youtube (alimentado por blogueiros).
“Orquestra de Baile” é um daqueles discos feitos para dançar, onde as músicas vão se sucedendo quase como um ‘pot-pourri’. No repertório temos sambas e fox em arranjos realmente maravilhosos. Taí um disco que vale a pena ouvir. Ouvir e até dançar, porque não?
Onessimo Gomes – Serestas Do Brasil (1957)
Raul De Barros E Dilermando Pinheiro – Trombone Zangado (1955)
Upa! Finalmente liberado (nos próximos 15 minutos) para a postagem do nosso domingão! Como todos têm sido muito bonzinhos comigo eu, vou continuar retribuindo nas raridades fonográficas. Hoje eu tive mais tempo para preparar com calma um raro toque musical, que agora eu apresento a vocês. Eis aqui um disco bacana, coisa rara de se ver e ouvir por aí; “Trombone Zangado”. Chega a tal ponto, que tem um camarada vendendo um exemplar no Mercado Livre por nada menos que 900 reais. Ou ele perdeu o cabeção, ou eu estou com uma preciosidade aqui e não sabia. Sem dúvida, o disco é ótimo, mas pagar essa grana só se for colecionador apaixonado ou rico metido a besta. O meu está na mão, quem quiser me fazer uma proposta… hehehe… Bom, o que temos aqui é um lp, segundo o Dicionário Cravo Albim, gravado em 1955 pelo trombonista Raul de Barros ao lado do sambista Dilermando Pinheiro. Eu, sinceramente, nunca vi este disco, pois o que eu tenho, acredito, foi um relançamento de 1969, pelo mesmo selo Rádio. O encarte do álbum é bem simples, sem nenhuma informação além de título e artistas, chega a ser quase conceitual com a frase: “O bom está no disco, a capa é proteção”. A impressão que me passa é de um disco parte de uma caixa ou coleção. Mesmo assim, no selo vamos encontrar as informações básicas. “Trombone Zangado é na verdade, um disco dividido, com faixas alternadas entre Raul de Barros com Escola de Samba e Dilermando Pinheiro com conjunto. Fica claro, porém, que Raul de Barros está presente também no conjunto que acompanha Dilermando. Ouvindo hoje, com mais atenção, percebi uma coisa interessante nas músicas com Dilermando Pinheiro que até então eu não havia notado, o som do batuque do artista no chapéu de palha. Cheguei a pensar que fosse problema na digitalização e tratamento do som, era um barulho seco, mas ritmado. Era o chapéu de palha, no qual ele batucou por mais de 20 anos. O repertório, como podemos ver logo abaixo é formado por sambas, choros e maxixes, muitos deles, autênticos e expressivos clássicos. Viva a música brasileira!
Waldir Calmon – Música De Herivelto Martins (1955)
Boa noite para vocês, amigos cultos e ocultos! Devido a uma insistente e dolorosa sinusite estou hoje bem confuso, sem paciência e precisando de uma cama. Só mesmo por honra da firma é que estou aqui. Comecei uma postagem hoje, logo cedo, mas nesse mal estado acabei por não terminar. Fiz uma bagunça com os arquivos que aí eu preferi mudar o disco do dia. Troquei o Briamonte, num disco de samba, por este álbum do Waldir Calmon interpretando a música de Herivelto. Era o que eu já tinha pronto, além dos meus outros ‘discos de gaveta’ que só entram quando eu estou no aperto.
Vamos assim com o Waldir Calmon, que já é figurinha carimbada por aqui, mas que traz (e vale a pena conferir) a música de um dos nossos maiores compositores, Herivelto Martins.
Gente, vai conferindo aí, porque as minhas dores voltaram. Vou tomar uma Coristina e cair na cama. Até amanhã… 🙁
Baião Para O Mundo – Seleções De Humberto Teixeira (1957)
Bom dia para todos do lado de cá e uma noite melhor para os que estão do lado de lá. É, o mundo está caindo e ainda nem aprendemos a levitar. Coisas estranhas estão acontecendo pelo nosso mundo. As profecias vem se cumprindo. O que podemos esperar em 2012? Sinceramente, estou preocupado. Se não abrimos as nossas mentes agora, poucas serão aquelas que estarão recriando o mundo depois. Tô meio pessimista? Desculpem…
Melhor seria se o mundo fosse invadido pelos ares do Baião, como foi o desejo desta produção, lançada pelo selo Rádio em 1957. Temos aqui um disco dos mais interessantes e também (para não variar) uma obra rara, que poucos hoje em dia devem conhecer. Obviamente me refiro ao disco e não às músicas que, com certeza, todos devem saber de cor. “Baião para o mundo – Seleção de Humberto Teixeira” é um disquinho de 10 polegadas que traz em suas faixas oito baiões do compositor cearense. É curioso falar de Humberto Teixeira sem comentarmos sobre seu grande parceiro, Luiz Gonzaga. Acontece que neste álbum, apenas “Asa Branca” é uma composição em parceria com o Rei do Baião. Todas as demais músicas do disco são exclusivamente de Humberto Teixeira. A execução, orquestração e os belos arranjos são do maestro pernambucano Guio de Morais. Ele dá ao baião uma roupagem mais nobre, uma noite de gala para um gênero tão popular. Embora nessa época o baião já fosse conhecido em outros países (inclusive no Japão!), um disco com este, surge mesmo é para afirmar a nós brasileiros o quanto esse ritmo nordestino ganhava projeção internacional. Taí um disco bem bacana e que merece muitos comentários, vocês não acham? 😉
Marilia Batista – Poeta Da Vila (1953)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje eu trago para vocês um disco raro e bem interessante. Como já se pode ver pela capa, temos aqui um Noel Rosa na voz de uma de suas intérpretes favoritas, a cantora e compositora Marília Batista. Este álbum, primeiro lançamento em ‘long play’ de 10 polegadas do selo Rádio, saiu em 1953, trazendo de volta a cantora que se encontrava afastada já há vários anos dos estúdios. No álbum de oito faixas, cinco das são interpretadas por ela. As demais são apenas orquestradas e ficam por conta do Maestro Aldo Taranto, que foi quem cuidou de toda a direção, fazendo os arranjos e orquestração.
Uma curiosidade que me chamou a atenção é que além de ser este um dos primeiros ‘lps’ lançados no Brasil, foi também o primeiro vinil mesclado, com manchas brancas, lembrando bem os discos de edições especiais, que mais adiante viriam a aparecer no mercado. Eu sempre acreditei que fosse um disco com defeito na fabricação, até o dia em que vi outros exemplares do mesmo álbum. Imagino que o mesmo deve ter passado pela cabeça daqueles que também adquiriram o disquinho. Mas roda que é uma beleza! Quer conferir?
Edu Da Gaita – Edú (195?)
Desculpem, mas hoje tá osso! Deixo para vocês os comentários e informações complementares… Deixa eu ir dormir… boa noite!