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III Festival Internacional Da Canção Popular Vol. 2 (1968)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco do III Festival Internacional da Canção Popular, o volume 2. Confesso que li pouco sobre os antigos festivais de música popular da década de 60. Aliás, sempre faço confusão, pois foram tantos e com nomes, as vezes, até parecidos. O interessante nessa época é que a indústria fonográfica investia pesado nesses projetos. Produziam não apenas o disco com as ’12 mais`, aquelas finalistas, mas também e na sequência, lançavam aquelas músicas que chegavam a classificação. Isso era muito legal, pois permitia que o público apreciasse as outras músicas (que em muitos casos eram tão boas ou melhores que as finalistas. Mas enfim, essa é uma questão polêmica, envolve o gosto do freguês e os planos das gravadoras.
Segue assim este que é o volume 2, trazendo novas canções, mas se repetido em alguns intérpretes. Músicas de alto nível, principalmente pelos arranjos e batutas dos nossos grandes maestros. Vale uma conferida!
Morgana – Fuga (1962)
Morgana – A Romântica (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Temos aqui, mais uma vez, a cantora Morgana em um álbum de 1963. Neste lp ela nos traz um repertório bem condizente com esse romantismo intitulado. Músicas de autores bem variados, o que dá ao álbum um carácter mais abrangente, agradando gregos e troianos. Encontraremos aqui músicas de João Roberto Kelly, Alcyr Pires Vermelho, Dalton Vogeler, Vera Brasil, Rildo Hora, Ed Lincoln e por aí a fora… Este leque de variedades se dá também nos arranjos e acompanhamentos. Temos em diferentes faixas a presença das orquestras regidas por Pachequinho, Guerra Peixe, Sylvio Tancredi, Ted Moreno e Moacyr Santos. Vamos conferir? 🙂
Morgana Com Renato De Oliveira E Sua Orquestra (1960)
Boa tarde a todos! Aviso aos amigos cultos, parceiros e colegas blogueiros que devido as alterações aqui no Toque Musical, os links para os blogs e sites estão sendo recolocados aos poucos e na medida em que eu vou me lembrando. É bem possível que eu esqueça de alguns, por isso, peço a vocês que me envie seus respectivos endereços.
Para encher de água a boca de muitos por aqui, hoje estou trazendo mais um disco da cantora Morgana. Taí um álbum que eu ainda não vi ‘nas bocas’. Que eu saiba ou tenha visto, nenhum outro blog ainda o postou. Tá pra nós então… Lançado em 1960 pela Copacabana, este disco foi gravado numa sentada só. Quer dizer, depois de tudo pronto (repertório, arranjos e músicos da orquestra) o Maestro Renato de Oliveira só precisou esperar algumas horas a chegada da cantora que se atrasou porque tinha de dar de mamar ao filhote recém nascido. Segundo nos conta a jornalista Lenita Miranda, no texto de contracapa, eles passaram toda a noite e madrugada gravando, até amanhecer o dia.
Neste álbum podemos encontrar um repertório fino, com músicas de Dolores Duran, Fernando Cezar, Tito Madi, Edson Borges, Vera Brasil e outros. Realmente muito bacana. Para embelezar ainda mais a coisa, temos esta belíssima capa, onde a fada loira parece mais ser uma morena. Bela foto (e sem crédito!). Na verdade, a Morgana era loira, mas a Isolda morena.
Morgana se chamava, na verdade, Isolda Corrêa Dias. Não sei se já comentei isso em outras postagens de discos da cantora (e nem vou verificar), mas a Morgana era antes uma cantora lírica. Como cantora de música popular ela foi sucesso e contam também que ela abandonou a carreira quando estava no auge, trocando a música por uma pizzaria. O fim desta cantora foi muito triste. Com um tiro na boca, tentou tirar a própria vida. Foi socorrida, mas ainda no hospital, num momento de consciência, arrancou todos os tubos e fios que a mantinha viva. Faleceu ali mesmo no hospital.
encontrei o amor
a rosa
carinho e amor
leva-me contigo
sonata sem luar
menina moça
falar por falar
segredo para dois
só falta aqui você
a flor
elegia ao violão
Jair Amorin – Tudo De Mim – Poemas E Canções (1963)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Está ficando cada vez mais difícil, para mim, encontrar tempo para me dedicar ao blog. Além de uma hora ou duas digitalizando discos, preciso de pelo menos mais uns 15 minutos para finalizar e publicar a postagem. Parece fácil, mas tem dia que o bicho pega por aqui. Daí, nem sempre as postagens saem como eu queria.. Enfim, são os altos e baixos de qualquer atividade, vocês entendem, não é mesmo? 🙂
Vamos hoje com as composições de Jair Amorim, interpretadas por dez grandes cantores do ‘cast’ da gravadora Copacapaba no início dos anos 60. Segundo contam, este álbum foi uma homenagem da gravadora ao compositor. Lançado em 1963, “Tudo de mim” reúne doze composições de sucesso de Jair e seu mais frequente parceiro, Evaldo Gouveia. Cabem também no lp três faixas de sucesso: “Se eu pudesse”, parceria com José Maria de Abreu e interpretada por Elizete Cardoso; “Conceição”, parceria com Dunga, grande sucesso de Cauby Peixoto, aqui na voz de Dolores Duran e “Quando o amor chegar”, feita por ele e Altamiro Carrilho, interpretada pela cantora Silvana. De quebra ainda temos “Noturno de Ouro Preto”, cantada por Agnaldo Rayol, letra e música de Jair.
Este álbum foi relançado no início dos anos 80 pelo selo Beverly. Acredito que a capa seja a mesma do lançamento original. A contracapa é exemplar, vem com uma ficha técnica bem completa. Se todos os discos fossem assim, que maravilha postar!
Morgana – Esta É Morgana (1959)
Olá! Finalmente é sexta-feira! Vamos hoje no embalo da fada loira, Morgana Cintra. Eu já havia apresentado a vocês um disco desta cantora, o seu segundo álbum. Agora voltamos, para a alegria de muitos que havia pedido, com o seu primeiro lançamento. Morgana estreou em disco pela Copacabana em 1959 com este lp, que na época fez muito sucesso. Pelo menos duas faixas colaboraram muito para o reconhecimento dela perante ao público, “Serenata do adeus” de Vinicius de Moraes e “Era uma vez” de Lina Pesce. Outro fato curioso neste lp é a presença de Ormar Milani e sua orquestra em quatro faixas exclusivas. Pelo que eu pude entender, o disco de Morgana Cintra era para ser um lp de dez polegadas, tradicionalmente com oito faixas. A gravadora Copacabana resolveu lançar o disco no formato, então recente, de doze polegadas e com doze faixas. Na falta de mais quatro canções com a cantora, decidiram incluir o Osmar Milani, responsável pela orquestração, em outros quatro temas instrumentais. Podemos assim dizer que o disco é meio da Morgana Cintra e meio do Osmar Milani e Sua Orquestra. Um bom disco, pode acreditar!
Morgana (1960)
5 Estrelas Interpretam Bossa Nova (1963)
Este disco, lançado em 1963, traz cinco das mais famosas cantoras do cash da gravadora Continental. Elizeth Cardoso, Carminha Mascarenhas, Lucienne Franco, Marisa (Gata Mansa) e Morgana. O álbum reúne, numa copilação de bossa nova, faixas escolhidas dos discos dessas cantoras. Bacaninha, vale o toque.