Arquivo da categoria: Altamiro Carrilho
Altamiro Carrilho – Bem Brasil (1983)
A Festa Do Natal (1974)
Altamiro Carrilho – Bossa Nova In Rio (1963)
Boa noite caríssimos amigos cultos e ocultos! Para celebrar a nossa sexta-feira quietinho em casa, eu trago hoje e mais uma vez o grande flautista Altamiro Carrilho, figura que nessa altura já dispensa maiores apresentações. Altamiro, ao longo de sua carreira, gravou mais de cem discos, tanto trabalhos autorais como em participações em diversos outros discos.
No auge da Bossa Nova ele também deixou em disco a sua interpretação. Gravou em 1963 este belíssimo álbum, “Bossa Nova In Rio”, com seu conjunto e côro, originalmente pelo selo Copacabana. O lp viria a ser relançado novamente, desta vez pelo selo Beverly. Altamiro nos traz um repertório de sucessos, uma síntese do que é a Bossa Nova e em especial no Rio de Janeiro, o berço da coisa. Taí um disco que merece respeito. Confiram no GTM…
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Altamiro Carrilho – Chorinhos Didáticos Para Flauta (1996)
Hoje eu tenho para vocês, ao invés de um lp, vinil, um cd, pois afinal há tempos que eu não posto produções oriundas do digital. Desta vez eu trago um cd dos mais interessantes, um disco gravado pelo grande flautista Altamiro Carrilho e lançado originalmente em 1996. Como todos podem ver, este é um trabalho de cunho didático, quer dizer, temos aqui doze chorinhos de Altamiro feitos exclusivamente para quem está ensinando ou aprendendo tocar flauta. Só mesmo em um cd poderia caber esse interessante trabalho, pois aqui, Altamiro Carrilho executa seus 12 chorinhos, chamados então de “Chorinho Didático” e na sequencia, apresenta os ‘playbacks’ das mesmas. Ou seja, as mesmas doze músicas sem a flauta, para que qualquer pretenso flautista possa acompanhar. Algo bem parecido com o karaokê e que por certo irá agradar a vocês. Quem sabe, a partir daqui alguns de vocês resolvam aprender a tocar flauta? Nesse isolamento necessário, nada melhor que levar os dias na flauta, não é mesmo? Então, não deixem de conferir no GTM.
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Altamiro Carrilho, Conjunto E Côro – Bossa Nova In Rio (1963)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Para abrilhantar ainda mais o nosso mês de setembro eu hoje trago para vocês esse delicioso lp com o flautista Altamiro Carrilho, Conjunto e Côro. Fiz questão de frisar o conjunto e o côro, pois embora, como o flautista Hamelin, Altamiro que vem à frete, mas que segura a bossa é a turma de trás. Aliás, quem mais se destaca neste disco me parece ser o acordeon e nesse sentido,o toque lembra muito o Chiquinho e também o Sivuca, mas este segundo, nessa época estava morando na Europa. Infelizmente não há no disco nenhuma informação a respeito dos músicos além do próprio Altamiro Carrilho.
Seguindo a tendência da época, no auge da Bossa Nova, a gravadora Copacabana lançou em 1963 este lp onde o flautista, seu conjunto e côro nos apresentam um repertório moderno, com músicas que já se despontavam como clássicos de um novo movimento. Aliás, este é também um lp clássico de bossa nova, um item indispensável em qualquer coleção do gênero. Confiram no GTM…
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Altamiro Carrilho – Boleros Em Desfile N. 2 (1959)
Olá, amigos cultos, ocultos e associados! Hoje o TM apresenta a vocês o segundo volume de “Boleros em desfile”, com o notável flautista e maestro Altamiro Carrilho (Santo Antônio de Pádua, RJ, 21/12/1924-Rio de Janeiro, 15/8/2012) e seu misterioso “conjunto de solistas”. O primeiro volume, que já lhes oferecemos, saiu em 1958. E, já naquela ocasião, a Copacabana não revelou nem mesmo quem seriam os tais solistas recrutados por mestre Altamiro para gravar o álbum, e estes não foram listados nem mesmo na contracapa da edição original, que inclusive traz uma caricatura do mestre da flauta, feita por Mendez, e cedida pela revista “Radiolândia”. Segundo o texto, o primeiro “Boleros em desfile”, lançado pela então “marca do caramujo” como parte de uma série chamada “Selo de ouro”, iniciada pouco antes com o LP “Quando os astros se encontram”, de Ângela Maria e Waldyr Calmon, tinha o objetivo de acrescentar “novas cores e tonalidades” nas gravações de álbuns ditos “dançantes”, produzidos em grande escala na época, e ideais para animar festas de família e salões dançantes que não possuíam música ao vivo, portanto, produtos de retorno garantido nessa ocasião. Valem inclusive os palpites feitos pelo amigo Augusto na resenha do primeiro volume, Sivuca, Moacyr Silva, Fafá Lemos etc.
Altamiro Carrilho E Seu Conjunto De Solistas – Boleros (1958)
Olá amigos cultos e ocultos, boa noite! Peço desculpas a todos que nos acompanham, pelas pausas, as vezes tão longa e sem postagens. Sei que muitos ainda visitam o TM diariamente e para esses, principalmente, que eu ainda continuo na ativa. Além do mais, este é o mês de aniversário do Toque Musical. Estamos completando 8 anos! Não vai ter festa, não vai ter bolo… Mas a música continua rolando, espaçada ou não. Para ouvir ou para dançar.
Segue nesta noite um disco que eu acho ótimo. Creio que já comentei aqui, adoro bolero e cha-cha-chá e é nessa que nós vamos hoje. Tenho para vocês este excelente lp do grande Altamiro Carrilho, safra dos anos 50. Coisa muito boa! Lançado originalmente em 1958 pela discos Copacabana, o álbum trazia uma outra capa e se chamava “Boleros Em Desfile”. Foi relançado nas décadas de 60 pelo selo Som e nos 80 pelo selo Beverly. Nessas gravações Altamiro Carrilho vem acompanhado por outros grandes músicos solistas, os quais eu não sei informar, pois não há registro de quem eram os instrumentistas. Porém, pelo estilo de cada instrumento tocado a gente arrisca nomes como Moacyr Silva, Sivuca, Fafá Lemos… Será? Serão? Vamos deixar essa história para o “Boleros Em Desfile N. 2, que é a postagem que virá em seguida, na competente resenha do meu amigo Samuel Machado Filho. Ele com certeza deve saber quem eram os tais solistas que acompanham o Altamiro. Enquanto isso, o melhor é mesmo saborear este repertório cheio de clássicos…
Vários – É Sempre O Papai (1960)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Eu estava mesmo esperando o dia de hoje chegar para postar este lp. Não fosse meu filhote vir logo cedo com um baita sorriso e um presente na mão, eu talvez nem me lembraria que hoje é o Dia dos Pais. Aliás, o que eu não lembraria é deste disco, pois o mesmo ficou na gaveta esperando a sua hora. E comigo, tudo que fica no aguardo, corre sempre o risco de passar batido, passar do tempo… Mas felizmente eu me lembrei 🙂
Segue então o lp “É sempre o papai”, álbum lançado pela gravadora Copacabana em 1960, seguindo a mesma onda da RCA Victor, que no ano anterior havia lançado uma coletânea assim com alguns dos artistas da casa. A Copacabana fez o mesmo e lançou em 1960 este álbum, explorando o tema do Dia dos Pais. Reuniu alguns de seus melhores e mais populares artistas para conceber esta coletânea com onze faixas, todas com referência ao Papai. Como podemos ver logo a baixo, na relação, temos um grupo de artistas dos mais queridos do público e um repertório pontual, do Papai!
Sendo o Toque Musical um espaço onde também se escuta música com outros olhos, eu não poderia deixar de comentar esta curiosa capa. Vejam vocês, isso lá é jeito de segurar uma criança? Ou melhor dizendo, não podiam ter feito uma fotografia um pouquinho diferente? A impressão que passa é a de um homem espremendo a criança. Com aquelas duas mãozonas na frente, parece até que ele está agredindo, ao invés de brincando. Será que ninguém percebeu isso na época? Ou será que naquela época ninguém se ligava nisso? Ah… vai entender… Feliz Dia dos Pais!
Carequinha – Os Grandes Sucessos Do Carequinha (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Começamos logo cedo, porque a fila não pára e o tanto de coisa que eu tenho para fazer, talvez não me permita a postagem mais tarde. Trago para hoje o nosso tradicional palhaço Carequinha. Ele já fazia sucesso antes de eu nascer e na minha infância foi figura muito importante e querida. Eu sabia quase todas as músicas que ele cantava. Aliás, quem dessa geração não curtiu o Carequinha, não é mesmo? Segue aqui então este lp, lançado originalmente em 1961 pela Copacabana, reeditado em 1975. Nele, como se pode ver pela capa, encontraremos os seus maiores sucessos fonográficos, as 10 mais do Carequinha :), que vem sempre acompanhado por Altamiro Carrilho e o Coral Infantil de Irany de Oliveira. Sobe a lona, o espetáculo vai começar!
Altamiro Carrilho E Sua Bandinha – Natal (1959)
Altamiro Carrilho – Choros Imortais (1965)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Na pausa para um lanche, vou logo deixando aqui o disco do dia. Ontem eu cheguei tão cansando que nem me lembrei de publicar o texto da postagem. E só agora estou enviando o ‘toque’ para o GTM.
Vamos nessa terça feira brava de chorinho, na interpretação magistral do mestre Altamiro Carrilho. Minha ideia era a de postar os “Choros Imortais – N. 1”, seguindo naturalmente a ordem, porém eu não encontrei a tempo o danado do disco. Prometo que numa próxima ocasião postarei o número 1. Sinceramente, não sei qual dos dois é o melhor. Neste segundo disco de choros temos doze pérolas, realmente imortais, brilhantemente executadas por Altamiro, acompanhado pelo Regional de Canhoto e também a Orquestra da gravadora Copacabana.
Altamiro Carrilho E Sua Bandinha – Vai De Valsa (1970)
Boa tarde, amigos cultos, ocultos e associados! Vejam vocês, neste mês de agosto ‘o ceifador’ tem mesmo se mostrado implacável com nossos músicos artistas. Todo dia morre um, êta mêsinho agourento, putz! Desta vez, lá se foi o Altamiro Carrilho, grande flautista da música brasileira. Estamos vivendo um momento, uma época, onde inevitavelmente, as gerações de ouro da música brasileira estão se findando. Vamos aos poucos perdendo nossos verdadeiros artistas, gente que se tornou grande pelo trabalho, talento e competência. Nomes que foram se formando num processo de amadurecimento gradual, sem ajuda de My Space, Facebook e outras ferramentas de sucesso instantâneo, hoje tão comuns. Mesmo o medíocre dessas gerações ainda dá de dez em seu similar atual o que, aliás, no meu entendimento nem se compara, está até a baixo da média. O que estamos vendo agora é o final da festa. Nossos ilustres convidados já estão partindo.
Em homenagem ao Altamiro, deixo aqui este seu disco de valsas, lançado em 1970. Me parece, salvo o engano, que a seleção reúne gravações de 78 rpm, da década de 50. Sem dúvida, um músico como o velho Altamiro Carrilho vai fazer falta. Mas ficará para sempre em nossa memória musical.
Obrigado, senhor flautista! Você brilhou aqui, agora vai brilhar no céu.
saudade de ouro preto
tarde de Lindóia
terna saudade (por um beijo)
suely
teus ciúmes
ledinha
no tempo do onça
vieni sul mar
morrer… sem ter amado
raio de sol
só pelo amor vale a vida
valsa da meia noite
Altamiro Carrilho – Revive Patápio E Interpreta Clássicos (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu de volta. Juro que tentei manter nossas postagens, mas infelizmente a internet dos lugares por onde passei não serviam nem para e-mail. Por essa razão, nem os ‘REPOSTs’ tiveram vez. Estou vendo aqui que temos algumas dezenas de e-mails, os quais eu irei abrindo e lendo na medida do possível e por ordem de entrada. Logo, todos estarão atendidos. Por hora, vamos apenas manter a postagem do dia.
Dorival Caymmi – Vários (1991)
Olás! Inicialmente eu gostaria de informar aos amigos que, na medida do possível, estou restaurando os ‘toques’ que vocês me apontam como falhos. Nunca deixo de passar mais de uma semana sem corrigir o que me é solicitado, porém alguma coisa sempre acaba ficando para trás. Quando acontecer, basta comentar e insistir… minha cabeça está a cada dia mais confusa.
Hoje iremos de Dorival Caymmi. Ou melhor dizendo, com a música de Dorival Caymmi. Este é um disco que não traz outro título além do nome do grande compositor baiano. Trata-se, por certo, de uma coletânea com diversos intérpretes da música de Caymmi. O lp tem como data em seu selo o ano de 1991, mas com toda certeza ele foi um relançamento. Embora eu não tenha encontrado informações a respeito, ao que tudo indica, ele foi lançado na década de 60. O produtor, Nazareno de Brito, reuniu alguns de seus maiores sucessos gravados por artistas do selo Beverly. Temos assim uma coletânea das mais singulares, com gravações sessentistas raras, que valem a pena serem ouvidas ou relembradas. Confiram…
Arrelia, Lamartine E Altamiro Carrilho – Ride Palhaço (1958)
Os discos de humor são mesmo muito divertidos, mas depois de ouvi-los umas três vezes, já não vemos mais tanta graça assim, principalmente se forem apenas de piadas. Por outro lado, aqueles que são de humor musical a gente acaba até aprendendo a letra e cantarolando sempre. Eis aí uma prova do poder da música, do quanto ela funciona como um veículo diluente, fortificante ou condutor. Através da música tudo toma um outro aspecto, se pode amplificar ou mesmo diluir uma ideia. Isso me fez lembrar do Pachecão, um professor de cursinho pré vestibular, que utilizava da música para fazer seus alunos decorarem a matéria. Ele adaptava os tópicos de estudos em melodias conhecidas, ou seja, ele criava versões tipo paródias, que todos cantavam e acabavam aprendendo. O método do professor eu acabei adotando e adaptando-o para resolver os meus problemas de memória imediata.
Bom, mas voltando ao que eu dizia (antes que eu esqueça), os discos de humor são mais duráveis em nossa mente, e no desejo dela, quando existe a música como base. Eu continuarei postando aqui essas curiosidades, sejam elas cantadas, faladas ou sussurradas. Mas, para que o toque continue sendo musical é preciso haver música. Daí, vamos alternando até mesmo no estilo de humor.
Eu havia separado para esta semana humorística, além do que já tivemos, outros álbuns, como os dos palhaços Carequinha e Arrelia. Embora esses discos caíssem melhor na semana do Dia das Crianças, também são trabalhos cheios de humor e de interesse para os amigos cultos e ocultos do blog.
Temos aqui então, este álbum super bacana, lançado pelo selo do caramujo em 1958. Trata-se, como se pode ver, no título e na capa, de um disco cujo o personagem principal é o palhaço Arrelia, figura que fez muitas crianças rirem e tantas outras chorarem, de mêdo de palhaço. Arrelia interpreta aqui doze músicas do grande Lamartine Babo. Este por sua vez, também participa do disco e quem os acompanha é Altamiro Carrilho e sua bandinha. Embora os elementos que fazem o lp sejam aparentemente circenses, as músicas são todas temas e sucessos de carnaval. E ao contrário do que eu imaginava, estão longe do senso de humor infantil. Confiram o toque…
Altamiro Carrilho – Clássico Em Choro (1979)
Por mais que eu queira fugir das homenagens, não posso esquecer que hoje é comemorado o Dia dos Pais. Melhor dizendo, o dia do papai. Salve, salve todos nós!
Embalando o fim do dia, escolhi este delicioso álbum do Altamiro Carrilho. Para quem não conhece está valendo mais o toque. Um disco muito bacana, ao estilo daqueles do Maestro Peruzzi misturando a música clássica com o samba. No caso de Altamiro o que temos são outros tantos clássicos (bem populares) em versões de choro. Um casamento interessante, que agrada a todos, principalmente ao papai aí, que agora pode escutar tranquilo o disquinho antes de ir dormir. 🙂
Noites Cariocas – Ao Vivo No Municipal (1988)
É, pelo jeito os nossos conhecedores de música popular brasileira andam mais que ocultos, estão mesmo sumidos. Até agora ninguém se manifestou em relação às duas últimas postagens. Tanto os Hamornipops quanto Aimé Vereck não foram identificados pelos nossos pesquisadores de plantão. Será que não há ninguém por aqui que saiba nos dar mais informações sobre os dois últimos discos postados? Estaria faltando mais interação entre nós ou realmente ninguém sabe mesmo? Continuamos na obscuridade…
Mas para não ficarmos totalmente no escuro, vamos mudar o rumo. Vamos para as Noites Cariocas, onde pelo menos as estrelas brilham, tanto no céu quanto no palco do Teatro Municipal. Para quebrar um pouco a monotonia, o álbum do dia (ou da noite?) é dedicado ao chorinho. Temos aqui este belíssimo álbum editado pela extinta Kuarup, “Noites Cariocas”. Um registro ao vivo de um ‘big’ sarau realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro nos anos de 1987 e 88. Como podemos ver logo pela capa do disco, participam como figuras principais: Altamiro Carrilho, Zé da Velha, Paulo Sérgio Santos, Chiquinho do Acordeon, Paulo Moura, Paulinho da Viola e Joel Nascimento. Pois é, noites cariocas não são apenas para o samba. O choro também, sempre teve seu lugar garantido na Cidade Maravilhosa.
Altamiro Carrilho E Sua Bandinha Na TV (1957)
Nossa postagem de hoje é dedicada às bandinhas de coreto de todo o Brasil. Quem nunca viveu a experiência da música ao vivo, tocada na praça por uma bandinha, não sabe como isso é encantador e divertido. Esse tipo de manifestação musical há muito já perdeu seu lugar. Poucas e antigas praças e parques ainda conservam seus coretos e é nelas que ecoam os sons de velhas marchinhas, dobrados, choros, valsinhas e todo tipo de música tocada por um grupo, geralmente de músicos amadores. Hoje em dia as bandinhas viraram raridades.
Raridade também é este disco do flautista Altamiro Carrilho. Logo que a televisão se tornou uma realidade no Brasil, ele foi contratado pela TV Tupi para fazer parte da programação. Liderou com seu conjunto um programa em horário nobre se tornando ainda mais conhecido do grande público. É exatamente desse período as gravações do presente lp, lançado em 1957 pelo selo do caramujo, a Copacabana, que pelo grande sucesso teria ainda um segundo volume no ano seguinte. Uma saudosa viagem ao universo musical do que eu me referi na introdução. Música de coreto, música para o povo! São quatorze faixas por onde desfilam alguns dos temas mais tradicionais do repertório de bandas. Na foto da capa podemos ver Altamiro e sua bandinha sobre um coreto cenográfico, em ação no programa da TV Tupi. Observem, temos no canto esquerdo a figura de Sivuca tirando quase de ouvido os solos em seu acordeon. Bacana, né? Confiram o toque feito para se ouvir também com outros olhos. 😉
Compactos Diversos
Bom dia a todos! Inicialmente eu gostaria de explicar a situação de duas postagens que fiz nas últimas semanas. Me refiro aos discos de Orlando Silva e Francisco Alves pela Collector’s Editora. Recebi uma solicitação desta editora pedindo para retirar os links dos dois discos. Eu até então não sabia que os referidos discos ainda se encontram em catálogo. Os discos ainda estão em catálogo e podem ser adquiridos através do site da Collector’s. Foi uma surpresa saber disso, inclusive porque eu tenho interesse em completar a minha coleção. Os arquivos digitalizados são uma mão na roda, mas nada substitui ao fetiche do objeto disco de vinil. Vou logo comprar os que faltam em minha coleção e aconselho a todos que façam o mesmo. Sei que muitos irão dizer a vitrola já não faz mais parte de suas vidas e que o melhor mesmo é o mp3 ou semelhante. Para esses, eu aconselho também entrar no site ou enviar um e-mail aos donos da editora. Acredito que eles, além dos discos, devem estar vendendo as gravações digitalizada como fazem as gravadoras atualmente. Os preços não devem ser uma coisa muito absurda, mesmo considerando se tratar de um material tão precioso. Diante a tudo isso, não faz sentido e eu nem quero manter as tais postagens com links. Peço publicamente desculpas ao Ricardo Manzo, responsável pela Collector’s Editora, pelo inconveniente e só espero que esse fato tenha também um lado positivo, despertando a atenção e o interesse das pessoas pelo trabalho de resgate musical da editora. Para compensar, em breve teremos uma outra série, tão rara e interessante quanto a da Collector’s Editora.
Uma Noite No Bataclan (1975)
Olá amigos cultos e ocultos! Começando a semana, aqui vamos nós para mais uma jornada… As férias se foram e as obrigações se acumularam. Volto à minha rotina, sempre correndo, sempre com pouco tempo. Ontem nem tive como preparar algumas novidades (ou raridades?). Terei que recorrer à minha reserva de gaveta.
Abel Ferreira E O Choro – Nova História Da Música Popular Brasileira (1978) 2
Antonio Maria – Trilha Sonora Original Da Novela (1968)
Muito bem, aqui vou eu finalizando as postagens dos disco de trilhas de novelas. Como quase ninguém comentou, imagino que não tenham gostado, embora o número de downlods tenha sido considerável. Seja como for, com esta postagem encerro a sessão novelas.
Posso dizer que fecho com a mesma chave de ouro que abri dias atrás, com “Nino, o italianinho”. Um belo e raro disco, agora celebrando a cultura portuguesa, com certeza!
Antonio Maria foi uma novela também da TV Tupi, apresentada em 1968, escrita e dirigida por Geraldo Vietri. Não tenho muita certeza, mas acho que foi por aí que começaram a aparecer os atores Tony Ramos, Aracy Balabanian e Denis Carvalho.
A trilha sonora deste disco é muito bacana. Temas portugueses, com certeza. Mas tendo à frente o Sergio Cardoso e Altamiro Carrilho e Sua Bandinha que praticamente tocam em quase todas as faixas. Muito bom, podem conferir…