Guimarães E Seu Conjunto – Love Story (1971)

Bom dia, boa hora… amigos cultos e ocultos! Descobri recentemente um vendedor de discos no Facebook, creio que é nordestino, que tem por lá postado para venda lotes de discos nacionais, coisas que eu mesmo nunca tinha visto, discos realmente raros e obscuros. Fiquei encantado com tanta raridade, discos que realmente mereciam estar aqui e que também não estão em outros blogs de música, eu procurei… Nessas horas é que a gente vê como foi grande a produção fonográfica brasileira, quanta coisa ainda está encoberta pela poeira do tempo, isso para não falar daquelas que infelizmente também já viraram pó. Realmente, é muito bom a gente entrar na internet e encontrar sites assim como o Toque Musical, onde se pode achar coisas inimagináveis, surpreendentes e curiosas. E mais, que estejam disponíveis para a gente ouvir, né? Sinceramente, ter que ficar na dependência de Youtube, ou pagar por serviços de Spotify não é a mesma coisa que uma garimpagem virtual em sites e blogs musicais. Talvez seja por essas e outras que o Toque Musical continua na ativa…
Hoje vamos com este disquinho que fez parte de uma publicação chamada “Cinema Nº 1”. Não achei referências a esta na internet, mas creio que era um bônus de alguma revista sobre cinema. Era muito comum publicações em que se falava de música, trazer um disquinho grátis, geralmente era os de 7 polegadas. Neste, por certo, não há nada de especial, mas ainda assim interessante para as nossa vitrine. Trata-se do tema para o filme “Love Story”, de 1970. Uma composição de sucesso mundial do maestro e compositor francês, Francis Lai, que neste compacto é focalizado em duas versões arranjadas e executadas pelo também maestro Antônio Guimarães. Guimarães e Seu Conjunto nos apresenta uma versão instrumental e outra, uma espécie de ‘playback’, feita especialmente para vocês que gostam de cantar acompanhando a melodia. Curiosidades… 
 
love story
love story (em playback)
 
 
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Guimarães E O Grupo Som Sagrado (1976)

Boa noite, queridos amigos cultos e ocultos! Hoje e mais uma vez recorro aos ‘discos de gaveta’, da seção ‘colaboração’, ou seja, coisas que me são enviadas e eu vou guardando para momentos como este de encher lacunas. Porém, o disco que agora eu apresento não se limita em apenas completar nosso diário fonomusical. Nossa escolha é precisa 😉 Aqui temos Guimarães e o Grupo Som Sagrado. Um disco curioso do maestro e tecladista José Guimarães, lançado em 1976 pelo selo Crazy. Aliás, esse selo deu vida a muita coisa interessante. Quando digo curioso, me refiro a essa faceta ‘moderna’ do Guimarães que a gente percebe até em sua estampa, cabelos longos, calça boca-sino… Taí um disco diferente, ou talvez nem tanto, considerando também que aqui estamos nos anos 70. Guimarães vem acompanhado pelo Grupo Som Sagrado e nos apresenta um roteiro musical variado para agradar quem está na festa. E não é para menos, pois seu repertório contempla diferentes gêneros, do ‘dancing music’ ao carimbó, do pop internacional ao samba e não falta também rock e um instrumental. Inevitavelmente, soa como conjunto de baile e é bem certo que Guimarães e o Grupo Som Sagrado tenha feito muitos por aí a fora. Este lp é hoje uma raridade e de uma certa forma se tornou também um disco cultuado por colecionadores da nova geração. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…

our sound
show me way
mais um
carimbó da peteca
i folow my way
rock santero
valsa opus 39 n. 15
all glad of you or die
transa nossa
daddy where are you
new sound theme

 

Antonio Guimaraes e Seu Conjunto – O Fabuloso Guimaraes (1963)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Durante a semana, estive ouvindo aquele disco do Waldir Calmon, o “Boleros”, o qual eu não conhecia. Apesar de ter uma capa super bacana e um repertório interessante, ainda assim, achei meio sonso, sei lá… não me agradou. Fiquei na vontade… Coincidentemente, ontem, encontrei em um sebo este álbum do pianista Antônio Guimarães, que de uma certa forma sempre me lembrou o Waldir Calmon. Guimarães e Seu Conjunto eram nos anos 50 uma das grandes atrações da boate Fred’s, no Rio de Janeiro. Este álbum, pelo que eu pude verificar, foi lançado em 1963 pela Chantecler. Um disco aos moldes dançantes da época, com uma seleção musical eclética, embalanda ao ritmo do samba. Bem curioso e porque não dizer interessante. Coisa bem típica de casa noturna, como era o Arpège, do Calmon. Outro detalhe interessante é a presença de Airto Moreira, que era o baterista do conjunto e na época era chamado de Airto Guimorvan.

mattinata

hollyday for strings

lenda do beijo

dança das horas

viúva alegre

malagueña

jalousie

copacabana

i love paris

perfídia

c’est ci bom

yo soy manouga