Arquivo da categoria: Guimarães E Seu Conjunto
Guimarães E O Grupo Som Sagrado (1976)
Boa noite, queridos amigos cultos e ocultos! Hoje e mais uma vez recorro aos ‘discos de gaveta’, da seção ‘colaboração’, ou seja, coisas que me são enviadas e eu vou guardando para momentos como este de encher lacunas. Porém, o disco que agora eu apresento não se limita em apenas completar nosso diário fonomusical. Nossa escolha é precisa 😉 Aqui temos Guimarães e o Grupo Som Sagrado. Um disco curioso do maestro e tecladista José Guimarães, lançado em 1976 pelo selo Crazy. Aliás, esse selo deu vida a muita coisa interessante. Quando digo curioso, me refiro a essa faceta ‘moderna’ do Guimarães que a gente percebe até em sua estampa, cabelos longos, calça boca-sino… Taí um disco diferente, ou talvez nem tanto, considerando também que aqui estamos nos anos 70. Guimarães vem acompanhado pelo Grupo Som Sagrado e nos apresenta um roteiro musical variado para agradar quem está na festa. E não é para menos, pois seu repertório contempla diferentes gêneros, do ‘dancing music’ ao carimbó, do pop internacional ao samba e não falta também rock e um instrumental. Inevitavelmente, soa como conjunto de baile e é bem certo que Guimarães e o Grupo Som Sagrado tenha feito muitos por aí a fora. Este lp é hoje uma raridade e de uma certa forma se tornou também um disco cultuado por colecionadores da nova geração. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Antonio Guimaraes e Seu Conjunto – O Fabuloso Guimaraes (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Durante a semana, estive ouvindo aquele disco do Waldir Calmon, o “Boleros”, o qual eu não conhecia. Apesar de ter uma capa super bacana e um repertório interessante, ainda assim, achei meio sonso, sei lá… não me agradou. Fiquei na vontade… Coincidentemente, ontem, encontrei em um sebo este álbum do pianista Antônio Guimarães, que de uma certa forma sempre me lembrou o Waldir Calmon. Guimarães e Seu Conjunto eram nos anos 50 uma das grandes atrações da boate Fred’s, no Rio de Janeiro. Este álbum, pelo que eu pude verificar, foi lançado em 1963 pela Chantecler. Um disco aos moldes dançantes da época, com uma seleção musical eclética, embalanda ao ritmo do samba. Bem curioso e porque não dizer interessante. Coisa bem típica de casa noturna, como era o Arpège, do Calmon. Outro detalhe interessante é a presença de Airto Moreira, que era o baterista do conjunto e na época era chamado de Airto Guimorvan.
mattinata
hollyday for strings
lenda do beijo
dança das horas
viúva alegre
malagueña
jalousie
copacabana
i love paris
perfídia
c’est ci bom
yo soy manouga