Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje eu acordei muito bem disposto. Nada como uma boa noite de sono. Melhor ainda com tantos e-mails e comentários. Percebo que por mais que eu quisesse, acho que nunca poderia fechar esse blog. O índice de popularidade e a quantos ele atinge é maior do que eu imaginava. A gente percebe isso até pelo amor invertido ao Toque Musical. Adoro isso… 😉 Dizem que eu sou polêmico, mas a verdade é que sem agitação as coisas não se transformam. Talvez seja por isso o Toque Musical tem passado por tantas mudanças e ao contrário da maioria dos outros blogs se renova em seu conceito. E nessas mudanças fica claro, só permanecem no ‘barco’ quem realmente gosta de navegar ao lado do comandante Augusto TM. O Toque Musical, vez por outra, pára em algum porto, mas logo volta ao mar. Quem desceu do barco e não seguiu as regras para retornar, ficou a ver navios ou está dando braçadas tentando nos alcançar. Mas não tem nada não, eu continuo jogando os botes salva-vidas. Aqui, ninguém fica de fora, até mesmo os ratos de porão. Afinal precisamos ter alguma coisa para alimentar os clandestinos.
Sei que muitos aqui não devem estar se perguntando, que discurso é esse? Não é nada, liga não, apenas uma introdução ao gosto de um certo Zé Ruela. 😉
Bom, mas vamos ao que interessa. Olha aí o disco que tenho hoje para vocês. Vamos com o violonista, compositor e arranjador Geraldo Vespar, fazendo a sua estréia solo aqui no TM. Vespar é um desses músicos imprescindíveis à música popular brasileira e também, porque não dizer à internacional, como integrande da Orquestra de Paul Mauriat. Sua tragetória começa nos anos 50. Tocou com os mais diversos artistas. Está presente em tantos outros discos importantes, assim como em trilhas para cinema e televisão. O cara é mesmo muito bom. Neste álbum, lançado em 1968 pela Odeon, através do selo Parlophone, vamos encontra-lo bem a vontade com seu violão, tocando músicas consagradas de diversos e ótimos compositores. Apenas uma das faixas é de sua autoria, aliás, uma faixa dupla, digamos assim, “Por que?”, em parceria com Mário Telles e “Bourré”. Taí um excelente disco para se ouvir neste domingão. Querem conferir? Vão lá no GTM 🙂
sá marina
eu e a brisa
desencontro
fetiço da vila
viola enluarada
por que? / bourré
corcovado
até segunda feira
no brilho da faca
mancada
olé olá
lapinha