Djalma Ferreira E Seus Milionários Do Ritmo – Convite Ao Drink (1959)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Embora seja ainda muito cedo, que tal um dink? Mas calma aí, turma dos etílicos! Estou me referindo a outro drink, um Drink do passado, uma boate dos anos 50 que acabou também virando etiqueta de disco, no caso, uma produtora fonomusical, criada pelo músico e empresário Djalma Ferreira, no sentido de dar vazão ao que de melhor era apresentado em sua famosa casa noturna e em especial ao seu próprio trabalho enquanto músico a frente de seu conjunto, os Milionários do Ritmo. Quem segue o Toque Musical já conhece um pouco essa história, pois já postamos aqui alguns outros disco dessa série Drink, cujo os álbuns eram produções caprichadas, luxuosas com capas conceituais, coisa que apenas se via em discos importados, ou nos discos de outro músico empresário, o Nilo Sérgio e seus selos Nilser e Musidisc.
Aqui temos “Convite ao Drink”, mais um, certamente lançado no final dos anos 50, no qual Djalma e seus Milionários do Ritmo nos apresentam um repertório essencialmente de sambas. Disco feito para ouvir e dançar bem ao estilo daqueles ‘anos dourados’, onde a noite e as boates eram a grande diversão.
Confiram no GTM…
 
pourquoi?
gafieira
murmúrio
se você disser que sim
samba do perroquet
volta
casa da loló
seleção de carnaval:
carnaval
guarda a sandália dela
cadê o pandeiro
madeira de lei
 
 

Djalma Ferreira E Seus Milionários Do Ritmo – Drink (1958)

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui com mais um disco de Djalma Ferreira e Seus Milionários do Ritmo. Como já sabem, lançados pelo selo Drink, criado pelo próprio músico e empresário. Já tivemos a oportunidade de postar aqui um desses discos e também outros lps de Djalma, que de certa forma são relançamentos e coletâneas extraídas desta série, de sua produção. A Drink era uma famosa boate dos anos 50, também de Djalma Ferreira, onde ele e seu conjunto se apresentavam. Foi também o nome do selo/editora, que ele também produziu e ao que parece, somente para o lançamento de seus próprios discos. Essas produções sempre foram sofisticadas e luxuosas, tanto no registro, gravações, como na apresentação, onde os álbuns traziam um diferencial, com capas triplas, ou num modelo original em que se abre como um autêntico álbum. Coisa bem parecida com as produções de Nilo Sérgio e seu selo Nilser. É luxo só! 
Muito bem, para ganhar tempo, repeti a mesma introdução que fiz para o disco anterior. Aliás, eu devia ter postado este disco antes do outro, pois, na verdade, este é o primeiro. Lançado em 1958, foi o álbum que deu origem a série de, pelo menos, quatro luxuosos lps de capa dupla. Neste disco vamos encontrar um repertório bem conhecido deste público, em especial, os frequentadores da lendária boate Drink. São temas quase todos nacionais e autorais, onde por certo se destacam os sambas. Vamos conferir no GTM…
 
lady be good
tea for two
samba do drink
bicharada
solovox blues
se todos fossem iguais a você
lamento
concerto de outono
organizando
carnaval
mulata assanhada
você não quer nem eu
 
 
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Djalma Ferreira E Seus Milionários Do Ritmo – Drink No Rio De Janeiro (1959)

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Entre os muitos discos que recebi de doação nos últimos tempos veio uma série de álbuns do Djalma Ferreira e seu conjunto Milionários do Ritmo. Discos originais, lançados pelo selo Drink, criado pelo próprio músico e empresário. Já tivemos a oportunidade de postar aqui um desses discos e também outros lps de Djalma, que de certa forma são relançamentos e coletâneas extraídas desta série, de sua produção. A Drink era uma famosa boate dos anos 50, também de Djalma Ferreira, onde ele e seu conjunto se apresentavam. Foi também o nome do selo/editora, que ele também produziu e ao que parece, somente para o lançamento de seus próprios discos. Essas produções sempre foram sofisticadas e luxuosas, tanto no registro, gravações, como na apresentação, onde os álbuns traziam um diferencial, com capas triplas, ou num modelo original em que se abre como um autêntico álbum. Coisa bem parecida com as produções de Nilo Sérgio e seu selo Nilser. É luxo só! E aqui, então, temos o lp “Drink no Rio de Janeiro”, lançado em 1959. Neste lp Djalma vem acompanhado pelos Milionários do Ritmo cuja a formação neste disco trazia um timaço de músicos com Waltel Branco, Araken Peixoto, Ed Lincoln, Plínio, Amaury, Brito e Miltinho no vocal. No repertório uma boa série de sambas que dá a este disco uma autenticidade verdadeiramente nacional. Confiram…
 
fala amor
cheiro de saudade
café brasil
recado
samba no drink
carnaval
zé marmita
pot pourri de sambas
devaneio
destinos
 
 
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Djalma Ferreira E Seus Milionários Do Ritmo – Week-End In Rio (1962)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Iniciando o mês de dezembro, vamos logo trazendo para o nosso Toque Musical mais um álbum do genial Djalma Ferreira. Ao que tudo indica, este foi seu primeiro disco pelo selo Drink, que ele mesmo criou. Lançado em 1962, este lp nos traz uma seleta dúzia de boa músicas, aquelas típicas de uma casa noturna, como era a boate Drink. Temos o samba tomando a frente nesse repertório, mas também tem bolero, fox e beguin. Djalma Ferreira vem acompanhado de seu conjunto, os Milionários do Rítmo, com dois cantores, Expedito, Fausto e também o Luiz Bandeira, interpretando “Se você me deixar”, de sua autoria. Disco bacanão que vocÊs não podem perder. Confiram no GTM…
 
foi a saudade
aí aurora
não peço outra vez
devaneio
sinal dos tempos
retorno
ela não vem
se você me deixar
sempre você
a tua volta
drink na praia
route 66
 
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Lauro Miranda E Seu Conjunto (1959)

O Toque Musical põe hoje em foco mais um músico brasileiro de renome, cujo centenário de nascimento comemoramos neste 2017: o pianista Lauro Miranda. Irmão do também músico Geraldo Miranda, ele veio ao mundo no dia 16 de junho de 1917, na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, com o nome completo de Lauro Osório Miranda. Autodidata, começou a aprender piano aos dez anos de idade. Sua carreira artística tem início aos 18 anos, como pianista profissional da orquestra do Automóvel Clube de Campos, litoral do estado do Rio de Janeiro. Em 1934, venceu o concurso de músicas carnavalescas de Campos com a música “Tá bom, deixa”. Em 1937, acompanhou as irmãs Cármen e Aurora Miranda em show no Teatro Trianon, ocasião em que também foi chefe da Orquestra do Cassino de Campos, onde conheceu o bandolinista uruguaio Miranda. Chegou a estudar na Faculdade de Agronomia, ainda em Campos, mas aos 21 anos largou tudo para dedicar-se apenas à música. É nessa ocasião que se transfere para o Rio de Janeiro, onde, em 1939, acompanhou o trio Gentile-Damian-Miranda em uma temporada no Cassino Atlântico, em Copacabana. Trabalhou ainda no restaurante Lido, também em Copacabana, na Rádio Tupi com o Trio Lalo Marenales e na orquestra do maestro Otaviano Romero Monteiro, o Fon-Fon. Em 1941, fez temporada de seis meses em Buenos Aires, como pianista da Orquestra Amazônia, inaugurando o programa “A hora do Brasil”, na Rádio El Mundo. No ano seguinte, atuou nas orquestras de Napoleão Tavares (Rádio Ipanema) e Guilherme Pereira. Em 1943, participa das orquestras dos maestros Pompeu Nepomuceno e Claude Austin, assumindo a chefia desta última até 1946. Em 1947, nova turnê internacional, agora com a orquestra de Fon-Fon, e percorrendo várias cidades da Europa: Paris, Milão, Barcelona, Madri, Roma, Nápoles e Knock, esta na Bélgica, passando ainda por Bagdá e Beirute, no Oriente Médio. E é em Beirute que fixa residência, entre 1947 e 1956, atuando como pianista da Orquestra Copacabana, que trabalhava na boate Le Grillon. De volta ao Brasil, atuou como pianista na boate Sacha’s, do Rio de Janeiro, e, mais tarde, ingressa no conjunto Sete de Ouros, do maestro Cipó, onde permanece até 1962, ano em que assume a direção artística do Hotel Nacional de Brasília. Nesse mesmo ano, faz nova turnê pela Europa, a convite do cantor Ernâni Filho, com ele percorrendo países como Portugal, França, Itália, Suíça, Alemanha e Inglaterra. De volta ao Brasil, ambos fazem temporada de três meses na boate Oasis, de São Paulo. Entre 1966 e 1974, foi pianista da extinta TV Tupi do Rio de Janeiro. Trabalhou ainda nos restaurantes Vice-Rei  (de 1985 a 1994) e Palhota (1995), transferindo-se depois para o Piano Bar St. Moritz, da Casa da Suíça, onde permanece até 2000, encerrando sua carreira. Como compositor, Lauro Miranda tem mais de 150 músicas gravadas, e foi um dos sócios-fundadores da Sbacem. Acompanhou ao piano, em toda a sua trajetória artística, vários nomes de prestígio na MPB, como Francisco Alves, Orlando Silva, Helena de Lima, Carlos Galhardo, Lana Bittencourt, Agnaldo Rayol, Lucienne Franco, Ellen de Lima, Carlos José, Aracy de Almeida… Com este respeitável currículo, Lauro Miranda bem merece a postagem de hoje do TM, oferecendo a seus amigos cultos, ocultos e associados o único LP que gravou com seu próprio conjunto, lançado em 1959 pela Drink Discos, gravadora que pertencia a outro músico de renome, o organista Djalma Ferreira, então dono da boate carioca de mesmo nome. E com direito até a uma capa dupla, verdadeira ousadia gráfica para a época, como de praxe nos lançamentos da Drink, e a um entusiasmado texto de contracapa de Carlos Machado, o então “rei da noite carioca”, descrevendo minuciosamente a trajetória de Lauro Miranda até então. No repertório, mesclam-se sucessos nacionais e internacionais da ocasião (“Poinciana”, “Fracassos de amor”, “Manhattan”, “O apito no samba”, “Foi o teu olhar”, “All the things you are”, “The ruby and the pearl”) e trabalhos autorais do próprio Lauro (“Cipolândia”, em parceria com o maestro Cipó, “Saudade”, “Recanto de rua” e “Será?’), dentro do padrão que caracterizava os álbuns dançantes da época. Enfim, uma homenagem a altura do TM aos cem anos de nascimento de Lauro Miranda! Em tempo: será que ele ainda vive? Em todo caso, se alguém souber do Lauro, favor enviar email para toquelinkmusical@gmail.com. Eu e o Augusto, desde já, agradecemos…

my funny valetine – where or when – more than you know
manhattan – all the things you are – saturday night
foi o teu olhar – sax cantabile
o apito no saba
cipolandia
the ruby and the pearl – poiciana
saudade – recanto da rua
será – fracassos de amor

*Texto de Samuel Machado Filho

Araken Peixoto – Ontem E Hoje (1962)

Hoje eu serei brevíssimo, estou indo a uma festa e não sei que horas volto. Em compensação, vou deixar vocês muito bem acompanhados com o Araken Peixoto, num disco produzido Djalma Ferreira e seu selo Drink. Lançado em 1962, o álbum nos traz doze faixas saborosas (como diz um amigo meu).  Tenho certeza que vocês vão pedir, assim, já deixo avisado: amanhã, ta lá 😉

zé da calça curta

sukiyaky

around the world

doce amargura

pra seu governo

devaneio

é de briga

smile

ternura antiga

la puerta

ruby

teia da renda negra