Arquivo da categoria: Selo Top Tape
O Espírito Da Coisa (1986)
Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical traz hoje o único LP do Espírito da Coisa, banda de pop-rock formada em meados da década de 1980, no Rio de Janeiro. Formado pelos vocalistas Cláudio Barreto, Dila Guerra, Katita Moraes e Victor, mais Paulo Corrêa (guitarra, piano, violão, flauta e voz), Guilherme Brício (teclados, saxofone e flauta), Cláudio Matheus (baixo) e Sobral (bateria e percussão), o grupo apareceu pela primeira vez em disco no álbum misto “Indústria do rock”, de 1985, interpretando a faixa “Verônica”. Nesse mesmo ano, O Espírito da Coisa lançou em compacto simples seu único sucesso, “Ligeiramente grávida”, justamente a faixa que abre este único álbum da banda, editado em 1986 pela Top Tape. A proposta deles, como se poderá notar ouvindo este disco, era a mesma da Blitz, ou seja, canções leves com letras bem-humoradas, e até mesmo com pitadas de crítica social, como se percebe nas faixas “Mimi trotskista” e “Salário mínimo”. Enfim, é um disco que vale a pena baixar e ouvir.
*Texto de Samuel Machado Filho
A Festa Do Macaco (1979)
Um dos programas humorísticos de maior sucesso da televisão brasileira foi, indiscutivelmente, “O planeta dos homens” (título que parodiava o filme norte-americano “O planeta dos macacos”), exibido pela Rede Globo durante seis temporadas, entre 15 de março de 1976 e 3 de janeiro de 1982, nas noites de segunda-feira. Criado por Max Nunes e Haroldo Barbosa, e dirigido por Paulo Araújo, tendo entre seus redatores nomes como Luiz Fernando Veríssimo, Redi, Expedito Fagioni, Caulos e Jô Soares (que também fazia parte de seu elenco), o programa apresentava quadros de humor baseados em sátira de costumes, crítica social e política, e paródia a programas de rádio e televisão. No elenco ponteavam, além de Jô Soares, comediantes do porte de Paulo Silvino, Stenio Garcia, Clarice Piovesan (que interpretavam o casal Kika e Xuxu), Berta Loran, Renata Fronzi, Marlene Silva, Eliezer Motta, Miele, Luiz Delfino, Mílton Carneiro, Agildo Ribeiro (que interpretava, entre outros tipos, um impagável professor de mitologia grega, ao lado da “múmia paralítica”, Pedro Farah), Wilma Dias (que aparecia na abertura do programa, de biquíni, saindo de uma banana quando um macaco a abria) e OrivalPessini (que interpretava os macacos Charles e Sócrates com máscaras feitas por ele mesmo e mais tarde criou outros personagens, como o Patropi e o Fofão). “O planeta dos homens” popularizou bordões como “O macaco tá certo”, “Cala a boca, Batista!” (dito pelo irmão Carmelo, personagem interpretado por Jô Soares), “Lá vai barão!” (alusão à nota de mil cruzeiros, que tinha a efígie do Barão do Rio Branco, e crítica à alta do custo de vida), “Guenta! Ele guenta!” (do personagem Fonseca, vivido por Paulo Silvino), “Esta é a versão do macaco” e “Não precisa explicar… eu só queria entender!” (os dois últimos do macaco Sócrates). Pois o álbum que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos é capitaneado justamente por dois dos principais comediantes que então faziam o maior sucesso no “Planeta dos homens”: Paulo Silvino (Rio de Janeiro, 27/7/1939-idem, 17/8/2017), filho do também comediante Silvino Neto, e Orival Pessini, o macaco Sócrates (Pompeia, SP, 6/8/1944-São Paulo, 14/10/2016), contando ainda com a participação de Marlene Silva, Orlandivo, Dobert Nélson e outros. É “A festa do macaco”, lançado em 1979 pela Top Tape (gravadora que ainda existe) com o selo Aquarela. O próprio Paulo Silvino produziu este disco, juntamente com Durval Ferreira (que também era gerente artístico nacional da Top Tape na época e ainda atua como violonista) e Orlandivo (que ainda atua como ritmista, ao lado de Bira), e as faixas do disco também têm a assinatura dos três. Destaque ainda para a presença de outros músicos de renome, o tecladista Lincoln Olivetti e o baixista Luizão. Curiosamente, “My menina”, interpretada por Dobert Nélson, o “cachorro”, é assinada por Paulo Silvino com o pseudônimo de Dickson Savana, com o qual inclusive gravou um 78 rpm na Chantecler, em 1960. Na interpretação das demais faixas deste disco, revezam-se Paulo Silvino e OrivalPessini, o Sócrates, e Marlene Silva ainda canta “Sombras do passado”. Enfim, “A festa do macaco” é um disco cheio de alto astral, muito alegre e com uma excelente produção, que nos faz inclusive recordar o talento e a versatilidade de Paulo Silvino e Orival “Sócrates” Pessini, dois comediantes que marcaram época na história da televisão brasileira, e que deixaram muitas saudades. É só conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Compactos – Deny e Dino (1973) – Guris E Marcio Lott (1978) – Marcos Moran (1967) – Mauricio Duboc (1979)
O Toque Musical oferece hoje a seus amigos cultos, ocultos e associados mais uma leva de compactos simples, esses verdadeiros tesouros de sete polegadas. Os singles aqui reunidos foram lançados entre 1968 e 1979. O mais antigo é o do cantor Marcos Moran, lançado pela Caravelle em 1968. No lado A, temos “A viagem”, composição de João Roberto Kelly, e, no verso, “Bai bai”, de Carlos Imperial e Jorge Roberto. Com onze compactos simples, um duplo, três LPs e um CD como cantor-solo, Moran também participou de álbuns coletivos, sobretudo de sambas-enredos das escolas cariocas para o carnaval. Tanto que um deles, “Sonho de um sonho”, da Unidos de Vila Isabel, lançado para a folia de 1980, é até hoje obrigatório nos shows do cantor. Formada por José Rodrigues da Silva e Décio Scarpelli, ambos paulistas de Santos, a dupla Deny e Dino explodiu no cenário musical brasileiro nos tempos da Jovem Guarda, lançando hits do porte de “Coruja”, “O ciúme”, “Eu só quero ver”, “Eu não me importo” e “Meu pranto a deslizar”. Gravaram mais de 30 compactos e dez LPs, ganhando vários discos de ouro e troféus como Chico Viola e Roquete Pinto. Suas músicas também foram bastante executadas em países da América Latina. Aqui, um single da Top Tape, lançado em 1973, apresentando no lado A “Cantem comigo”, uma composição deles próprios que teve boa aceitação na época. No verso, saiu “Você precisa se acostumar”, de Mickael (produtor desse disco) e Décio Eduardo. Com a morte do Dino original, Décio Scarpelli, em 1994, Deny passou a cantar com outro parceiro, Elliot de Souza Reis, que também assumiu o cognome Dino. Em seguida temos um curioso single da Som Livre, lançado em 1978. De um lado, o grupo Guris interpreta a célebre canção de fim de ano da Rede Globo de Televisão, “Um novo tempo”, composta em 1971 por Nélson Motta e pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, cuja gravação original foi feita naquele ano pelo elenco de artistas globais da época. No verso, o cantor Márcio Lott (Belo Horizonte, MG, 1940) interpreta um grande hit de Roberto Carlos nesse tempo, “Outra vez”, de Isolda. Esta gravação foi, inclusive, tema da novela global “Dancin’ days”, de Gilberto Braga, e só foi lançada depois do LP com a trilha sonora nacional da mesma. Márcio participou de várias dessas trilhas, e, em 2003, fundou o grupo vocal Nós Quatro, ao lado de Célia Vaz, Fabyola Sendino e Ana Zinger, depois substituída por Clarisse Grova. Autor de várias composições de sucesso, muitas em parceria com Carlos Colla e quinze delas gravadas por Roberto Carlos, Maurício Duboc também gravou como intérprete. Aqui, um single que lançou em 1979, pela EMI-Odeon. No lado A, uma regravação de “Pai”, de Fábio Júnior, então sucesso na voz do autor. A faixa apareceu depois no LP-coletânea “Meu velho (Pra você, meu pai)”. No lado B, de sua parceria com Carlos Colla, “Senta aí”, também no gênero romântico. Maurício também participou das trilhas das novelas “O todo poderoso”, da Bandeirantes (1980), e “Despedida de solteiro”, da Globo (1992), além do festival MPB-80 (em que apresentou “Tão minha, tão mulher”) e do álbum comemorativo dos 60 anos de carreira do compositor Sivan Castelo Neto (1984). Enfim, mais quatro raridades para a delícia de vocês que tanto prestigiam o TM. Aproveitem…
*Texto de Samuel Machado Filho
Marion Duarte (1986)
Le Bateau – Ao Vivo (1970)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Em nossa última postagem eu trouxe para vocês a discotecagem do “Baile da Pesada”, do Big Boy e Ademir. Para completar a onda, aqui vai mais um lançamento da Top Tape. Uma seleção musical pop internacional do DJ Ademir Lemos. Como já foi dito anteriormente, Ademir era o cara que botava fogo nas pistas de dança e na mais famosa da época, a boate Le Bateau. Este disco pretende criar a mesma atmosfera, numa sequência de hits feitas pelo Ademir, dando ao ouvinte uma ideia do que rolava de novidade naquela boate. O interessante é que muitos dos hits internacionais viravam sucesso por aqui através de coletâneas como esta, criadas e ‘aplicadas’ por figuras como o DJ Ademir Lemos e o Big Boy. As músicas chegavam antes mesmo dos discos. Inclusive, muitos desses artistas e conjuntos estrangeiros não foram lançados em lp no Brasil. Quem ditava o sucesso pop da época eram esses caras!
No álbum “Le Bateau” temos uma seleção programada na qual os produtores dividiram em Viagem 1 (lado A) e Viagem 2. Como a relação das músicas não consta na capa e contracapa, estou listando logo a baixo, porém, decidi manter o clima, sem separá-las, mantendo assim o clima, ou a linearidade da ‘onda’, ok?
Big Boy & Ademir – Baile Da Pesada (1971)
Hello crazy people, cultos e ocultos! Pintou uma brecha, eu corri para cá só para trazer um disco que muita gente vai querer ouvir. Trago hoje para vocês um vinil diferente cujo o conteúdo musical nada tem a ver com a nossa proposta nacionalista. Como todos devem saber, o Toque Musical só publica a produção musical e fonográfica nacional, ou em raríssimas exceções algo internacional, desde que este tenha alguma relação, ou esteja inserido num contexto que o permita. No caso aqui, o que realmente importa não é a música em si, mas a produção e os personagens envolvidos nela. Me refiro às figuras de Big Boy e Ademir Lemos, dois lendários ‘disc-jockey’, que foram os pioneiros e precursores dos bailes funk no Rio de Janeiro. Big Boy era ainda mais conhecido devido ao fato de também ser um radialista, um verdadeiro ‘crazy boy’ do rádio, apresentando as novidades da música pop internacional. Foi muito, através dele que diferentes grupos e artistas estrangeiros passaram a ser conhecidos no Brasil. Ademir, por sua vez, era o papa das ‘pick-ups’ e fazia sucesso na boate Le Bateau. Este disco apresenta uma sequência variada de música pop, na época, lançamentos internacionais, selecionados pelos dois dj’s. Discos como este acabavam se tornando a programação musical de muitas rádios, prontos para o consumo. A produção da Top Tape é primorosa, um álbum de capa dupla, com desenhos do artista Albery. Sem dúvida, um disco interessante de ter nas mãos. Um fetiche que já não está ficando barato no Mercado Livre. Um disquinho deste em bom estado tá valendo mais de 100 pratas! Confiram no nosso GTM os ‘grilos’ 1 e 2, nomes das sequências dessa seleção pop internacional. Tá pela hora… 😉
Para esta postagem eu não irei listar as músicas e seus interpretes. Quem tiver interesse em saber, basta consultar as informações internas do álbum.
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Carnaby Street Pop Orchestra And Choir – A Taste Of Excitement (1978)
Olá amigos cultos e ocultos! Embora eu tenha sempre uma montanha de discos e artistas a explorar nesse fantástico trabalho de arqueologia fonomusical, as vezes eu gosto de sair um pouco do tom. Ou por outra, as vezes acabo indo além, trazendo aqui coisas que aparentemente não teria nada a ver com o proposto, os discos e os artistas brasileiros. O disco de hoje é um caso extra, não é um criação de nossos artistas, mas traz diversos elementos relacionados ao contexto fonográfico nacional e suas curiosidades. Começando pela gravadora, o selo Top Tape que sempre primou pela ‘internacionalização’ da música pop no Brasil, criando e lançando seus diferentes discos/artistas com pinta de estrangeiros. Essa é uma história já bem conhecida e até comentada aqui em outras postagens. Daí, tudo que vem da Top Tape é sempre bom verificar com atenção. “A Taste Of Excitement” é um bom exemplo da maluquices aprontadas pela gravadora. Um álbum re-produzido pela gravadora, bem ao estilo de suas outras produções. Este álbum saiu em 1978, praticamente dez anos após o seu lançamento título original, com o “The London Theme” e executado pela Carnaby Street Pop Orchestra And Choir e dirigida por Keith Mansfield, músico e arranjador inglês, responsável por trabalhos com inúmeros artistas e principalmente compositor de trilhas para o cinema e televisão. O disco foi relançado com esta nova capa, sem nenhuma informação técnica ou artística e tendo as suas músicas com a ordem trocada. A faixa “A Taste of Excitement” é uma memorável trilha de novela da Rede Globo. Aliás, o disco foi praticamente todo utilizado pela emissora com fundo musical. Outra, talvez ainda mais conhecida por todos é a faixa “Dr. Jeckle and Hyde Park”, neste álbum apresentada apenas como “Hyde Park”. Esta música ficou conhecidíssima por ter se tornado o tema de abertura do programa “Esporte Espetacular”.
A Carnaby Street Pop Orchestra And Choir, ao que tudo indica, existiu apenas para dar nome a um trabalho excepcional. Este disco é sem dúvida uma pérola rara. Tanto o original quando esta versão da Top Tape, são hoje discos raros, disputados a tapa por colecionadores. Quem quiser um, me avise… tá na mão, ma sem tapa, ok? 😉
Som Nuclear (1972)
Olá amigos cultos e ocultos! Tão diverso quanto absurdo é o nosso Toque Musical, que eu me permito sair do clima Trio Cigano para cair no Som Nuclear da música pop no início dos agitados anos 70. E para completar, ainda vamos fazendo ‘covers’. Taí o toque musical da quarta feira…
Eis aqui um disquinho curioso que merece a nossa atenção. Muitos, talvez se lembraram dele. Temos aqui o “Som Nuclear”, uma coletânea de sucessos da música pop internacional. Aquilo que rolava na maioria das rádios brasileiras. Porém, contudo… não são os artistas originais. Eram na verdade regravações, ‘covers’ quase idênticos aos verdadeiros que muita gente comprou, principamente movida pelo apelo de uma capa dupla moderninha, bem colorida, ao estilo de discos importados. Possivelmente, para muitos, pouca diferença fazia se o ‘som nuclear’ era original ou não. O certo é que este disco é mais uma produção da gravadora/selo Top Tape, responsável pelo surgimento de uma leva de artistas brasileiros que atuaram com nomes falsos, apresentados e cantando como artistas internacionais. “Som Nuclear” é uma coletânea de sucessos, um álbum de capa dupla, mas com nenhuma informação a seu respeito. Eu suponho que os artistas envolvidos nesta produção sejam os mesmos do Light Reflections. Tudo a ver… Vamos dar uma conferida. Quem tem algo a dizer, não se faça de rogado, comente… 🙂
Ademilde Fonseca – A Rainha Do Chorinho (1977)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Ontem fomos pegos de surpresa com as tristes notícias de falecimentos. Primeiro o Millor Fernandes, figura genial que vai deixar saudades. Não menos que esse, outra grande perda foi na música. Lá se foi também “a rainha do chorinho”, Ademilde Fonseca. Embora a nossa semana esteja voltada para o samba, não pude deixar de prestar aqui a minha homenagem à essa excelente cantora. Aliás, o choro não deixa de ser um irmão do samba. Vou poupar palavras porque o meu tempo é curto. Além do mais, no próximo número da nossa série exclusiva, “Grand Record Brazil”, teremos um momento totalmente dedicado à Ademilde (Samuel, vá se preparando!).
Totonho – Dia A Dia (1978)
Boa noite, meus prezados! Eu havia preparado a postagem de hoje, mas quando já estava para publicá-la percebi que não gravei o lado B (hehehe…). Só agora consegui uma brecha e felizemente achei um disco de gaveta feito sob medida. Já que a semana vai ser de samba, “Dia a dia” é um álbum que vai cair matando.
Nazaré Pereira – Amazonia (1980)
Bom dia a todos! Eu havia prometido colocar a casa em ordem neste fim de semana, mas realmente não deu. Troquei o fim de semana sentado na frente do computador por um sábado e domigo nas trilhas, pedalando pelas montanhas aqui de Minas. As noites foram para descansar. Um ‘chocolatezinho básico’ para relaxar e um filmezinho, que agora eu assisto na cama, deitado, no meu Mac 😉 No máximo que consegui foi manter o ritmo das postagens. Tardei, mas não faltei 🙂
Começamos a semana com este disco que só pela capa encanta qualquer um. Mas sua beleza não fica só na estampa. Temos aqui a cantora, compositora e atriz Nazaré Pereira, uma artista, nascida em Xapurí, no Acre, que vem desde os anos 70 levando, através de sua arte, a música e a cultura do Norte para o resto do Brasil e principalmente para a Europa. Aliás, acredito eu, que ela seja mais conhecida lá fora do que aqui no Brasil. Isso se deve muito ao fato de Nazaré ter vivido muitos anos na França, local onde ela gravou a maioria dos seus discos.
“Amazônia” foi também gravado na França, em 1979, através do selo Cezame. Lançado no Brasil no ano seguinte pela Top Tape, o disco traz alguns de seus maiores sucessos, como “Xapurí do Amazonas” e “Flexa de fogo” (de sua autoria), além de outras composições famosas como “Riacho do navio” (de Luiz Gonzaga e Zé Dantas), “Sodade meu bem, sodade” (de Zé do Norte e A. do Nascimento), “O Baião em Paris” e “Kalú” (de Humberto Teixeira), “Boi bumbá” (de Waldemar Henrique) e mais… Disco bacana, bem produzido e imprescindível em nosso Toque Musical. Confiram…