Arquivo da categoria: Selo RCA
1º Semana Nacional Dos Transportes – Música Popular Em Ritmo De Transportes (1969)
Olá amigos cultos, ocultos e associados! Sabadozinho puxado esse meu! Não tive tempo hoje nem para ler e-mails. Só agora, no final do dia é que vou tentar dar o toque de hoje. Digo tentar porque, mal cheguei em casa, tomei um banho e agora já vou para outro compromisso. Estou só esperando o meu filhote acabar de se ajeitar. Vamos sair para jantar e não sei a que horas eu volto aqui. Diante a pressa, melhor é recorrer aos meus infalíveis discos de gaveta.
Cesar Mariano & Cia. – São Paulo Brasil (1977)
Boa tarde, meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje, logo cedo, escutei uma música vinda de um dos apartamentos do prédio onde moro. Estava alto o som e eu só não fui lá reclamar porque a música era boa, um instrumental que eu logo identifiquei. Era o Cesar Camargo Mariano. Peraí, pensei comigo, eu tenho esse disco! Achei até que já o tivesse postado no blog, mas verifiquei que não. Taí uma boa hora para fazê-lo. É um dos discos de música instrumental que eu mais gosto. É ousado, competente e de altíssima qualidade. Para mim, se iguala ou supera aos melhores do ‘fusion’ internacional. Quer dizer, ‘fusion’ no sentido mais amplo do termo. Foi o segundo disco solo de Cesar Mariano, ou Cesar Camargo Mariano. Um trabalho inspiradíssimo que projeta em nossas mentes as diversas facetas de Sampa. Uma homenagem e tanto! Mas este disco não seria o que é se não tivesse o Cesar Camargo acompanhado pelas feras, Crispim Del Cistia, Natan Marques, Wilson Gomes e Eduardo Portes. Os caras juntos formam uma química muito boa.
Tomaz Lima – Homem De Bem – Mantras Indianos (1989)
Milton Banana Trio – Samba É Isso Vol. 3 – Ao Meu Amigo Chico (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Eu tenho andado meio negligente com o nosso GTM (Grupo de ‘DISCOssão’ do Toque Musical), deixado a porta muito aberta e sem porteiro. Acaba que qualquer um vai entrando (o que era esperado), mas há limites. Os oportunistas eu já começei a banir. O interesse desse grupo é apenas musical. Por certo, com o tempo, as discussões e afinidades, acabam levando e gerando outros assuntos. Cabe a cada membro o uso do bom senso, para não ultrapassar os limites, enchendo a caixa postal do grupo com pencas de links. O GTM foi criado, inicialmente, como uma alternativa para tudo aqui que estava (ou venha a estar) ‘censurado’ pelos controladores e patrulheiros de plantão. Mas, como eu disse o espaço é de ‘feedback’, interativo. Já somos mais de 200 e a cada dia, naturalmente, passamos a ser mais seletivos. O GTM é um grupo exclusivo para os amigos cultos 😉 Para incrementar o ‘clube’ estarei, esporadicamente, levando ao grupo, também, excelentes discos que, infelizmente, não cabem no perfil do Toque Musical.
Milton Banana Trio – Samba É Isso – Vol. 3 – Ao Meu Amigo Chico (1979) REPOST
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Eu tenho andado meio negligente com o nosso GTM (Grupo de ‘DISCOssão’ do Toque Musical), deixado a porta muito aberta e sem porteiro. Acaba que qualquer um vai entrando (o que era esperado), mas há limites. Os oportunistas eu já começei a banir. O interesse desse grupo é apenas musical. Por certo, com o tempo, as discussões e afinidades, acabam levando e gerando outros assuntos. Cabe a cada membro o uso do bom senso, para não ultrapassar os limites, enchendo a caixa postal do grupo com pencas de links. O GTM foi criado, inicialmente, como uma alternativa para tudo aqui que estava (ou venha a estar) ‘censurado’ pelos controladores e patrulheiros de plantão. Mas, como eu disse o espaço é de ‘feedback’, interativo. Já somos mais de 200 e a cada dia, naturalmente, passamos a ser mais seletivos. O GTM é um grupo exclusivo para os amigos cultos 😉 Para incrementar o ‘clube’ estarei, esporadicamente, levando ao grupo, também, excelentes discos que, infelizmente, não cabem no perfil do Toque Musical.
Orquestra Sinfônica Municipal De Campinas – Geração Do Século XXI (1982)
Olá, amigos cultos e ocultos! Chegamos à mais uma terça feira erudita, um dia dedicado à música clássica e seus derivados 🙂 Em especial, eu trago então um disco raro, que poucos devem conhecer, mesmo os amigos mais eruditos. Trata-se de duas belíssimas peças escritas por Omar Fontana, empresário da aviação, dono da extinta Transbrasil. O cara, além de empresário e piloto comercial tinha lá seus caprichos musicais, era um pianista e compositor. Mas nesse campo da música, seu projeto levantou vôo graças a experiência e o talento de um mestre, Rogério Duprat. Fontana apresentou à Duprat as composições e deixou que o compositor e arranjador tivesse total liberdade em seu esboço, criando o que lhe viesse à cabeça, porém com a condição de que o resultado pudesse ser tocado e gravado por uma orquestra sinfônica. Rogério Duprat assumiu a parceira de bom grato e tomando as composições de Omar Fontana como base, criou dois impecáveis poemas sinfônicos. Uma celebração ao novo milênio que estava para chegar.Escolheram uma excelente orquestra, a Sinfônica Municipal de Campinas, tendo como regente o Benito Juarez. Ensaiaram bastante e nos dias 02 e 03 de julho de 1982, gravaram ao vivo, no Teatro Interno do Centro de Convivência de Campinas, este disco de tiragem limitada. Conforme informa na contracapa, uma iniciativa cultural da “Transbrasil”.
Orquestra TV Sound – Temas De Novelas (1964)
Na sequência, aqui vai um compacto raro, que traz a trilha de abertura de uma antiga novela da TV Record, a trama “Renúncia”, de Roberto Freire, que na época fez muito sucesso. Contava com a estréia do galã, Francisco Cuoco, contracenando com a atriz Irina Greco (nunca mais ouvi falar dessa atriz).
A música tema era na verdade uma composição de Elmer Bernstein, chamada “Progress”, executada pela Orquestra TV Sound, da TV Record, tendo como arranjador e regente o maestro Ciro Pereira. Do outro lado do compacto, que é simples, temos outro tema, “Inspetor Burke” (Burke’s law), de Herschel Gilbert. Este aí fazia parte de algum seriado, suponho… não me lembro… não tenho nem cabeça para sair procurando informação. Desculpem, esgotei… Boa noite! Zzzz….
Santa Cruz – Sonhos (1981)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos. Queria fazer desta semana algo especial, mas devo confessar que meu tempo é aquela coisa que vocês todos já sabem curto e corrido. É nas brechas e pausas que o toque diário vai saindo. Queria ter feito uma programação mais interessante, apontando para alguns álbuns especiais que eu até já havia planejado, mas ainda não tive como dar aquele trato neles. Sendo assim, sem querer desfazer da qualidade dos que os substituem, estou trazendo outras curiosidades.
Hoje vamos como o grupo Santa Cruz, que eu só conhecia de nome e do ‘ouvi falar’, lá pelos anos 80. Me lembro de ter ouvido no rádio, em Sampa, na casa de um amigo, a música “A dança não pode parar”, do Renato Teixeira. Fiquei curioso com a interpretação, mas fiquei sem saber de quem se tratava. Passados mais de vinte e tantos anos vim a encontrar a música novamente. Aliás, não faz muito tempo que o disco caiu na minha mão.
O grupo se chama Santa Cruz. Para quem é de São Paulo, talvez o nome seja mais familiar, pois ao que parece, eles se formaram por lá. Ao que tudo indica também, trata-se de um conjunto de baile. Possivelmente já deve ter animado muito baile pelo interior paulista.
O disco “Sonhos” foi lançado pelo selo RCA, em 1980. Foi produzido pelo Osmar Zan, que além de um músico muito atuante no passado, foi também um pescador de talentos. Lançou muita gente por ai.
O Santa Cruz era formado por quatro rapazes, os quais constam com seus nomes na contracapa de maneira não muito convencional, ou despretenciosa. Todos na intimidade do primeiro nome e no diminutivo: Edinho, Tacilinho, Julinho e Chiquinho. Parece até nome de sobrinhos. Vai ver, o Mario Zan era o tio (hehehe…)
Mas independente desse detalhe, os caras mandavam bem. Fazem aqui um trabalho profissional, mesmo que aparentemente sem grandes novidades ou expressão. Vale uma conferida, uma lembrança, quem sabe… 🙂
Maria Martha – Meu Romance (1979)
Como a semana vem passando de pressa, não é mesmo? Já estamos na quarta feira e eu ainda nem peguei o embalo nesta de ‘cantoras’. Ainda temos muitas vozes femininas esperando sua vez e semanas são o que não nos falta, graças a Deus! Vamos no ritmo diário, sem pressa…
Seguindo a linha e o timbre, trago agora e mais uma vez a cantora Maria Martha. Quem acompanha o Toque Musical já teve a oportunidade de ver aqui a cantora em seu primeiro álbum e se certificar do talento que ela é. Pessoalmente, acho a Maria Martha uma das melhores cantoras do Brasil, infelizmente muito pouco divulgada. Só mesmo aqui no TM se pode ouvir artistas como ela.
Em “Meu Romance” (que não é uma versão da célebre canção de Richard Rodgers e Lorens Hart) – seu segundo lp – temos a cantora ainda mais solta, desfilando um repertório seleto que traz coisas interessantíssimas como a primeira composição gravada de João Gilberto, “Você esteve com meu bem”, que ele fez em parceria com Russo do Pandeiro. Tem “Considerando”, de Capinan e Edu Lobo; “Caminhos cruzados”, de Tom Jobim e Newton Mendoça; “Mãos de afeto”, de Ivan Lins e Vitor Martins (que não ficou muito longe da interpretação magistral de Nana Caymmi). São algumas das músicas que eu mais gosto no disco. Mas tem mais… Vale conferir aqui também o time de músicos que dá a esse trabalho uma qualidade acima da média. Os arranjos e regência, além da participação em todas as faixas é de César Camargo Mariano. Chamo a atenção também para a presença de Heraldo Do Monte que, com sua guitarra, casa tão bem com os teclados de César Camargo. Taí um excelente disco de MPB que, eu acredito, nunca veio a ser relançado. Merece o nosso toque musical 😉
Cauby Peixoto – O Sucesso Na Voz De Cauby Peixoto (1960)
Mesmo sem muito tempo para me dedicar ao blog neste sábado, não resisti a tentação de mais uma postagem. Para reforçar o caldo, resolvi trazer um disco de verdade e como sempre prezando pelo inédito e raro.
Ontem eu assisti à reprise de um programa de entrevista recente (acho que foi do Globo News) com Angela Maria e o Cauby Peixoto. Peguei o programa já começado, mas valeu a pena. O Cauby em seus 80 anos continua o mesmo, uma peça rara (no bom sentido!). Com aquela peruca cheia, como ele gosta, estava mais parecendo uma senhora. De relance, quem o vê também acha que é. Mas o Cauby é um tipo que está acima de qualquer critica maldosa. Ele é antes de tudo um grande artista, um cantor excepcional. Fiquei impressionado com a vitalidade e afinação do cantor. A Angela Maria, ao contrário, nesse quesito já começa a dar sinais de cansaço, mas também é outra grande cantora.
Foi meio que movido por esse encontro que eu decidi postar este álbum. Lançado em 1960, quando então o nosso cantor retorna à Victor, depois da temporada nos ‘States’. No lp nós encontramos um repertório variado, entre temas nacionais e internacionais. Cauby canta três músicas da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, dois sambas bossa, um da dupla Vinicius e Tom e outro de Oscar Castro Neves. Ainda no destaque temos uma interpretação impecável para “Mack the knife”, de Bertold Brecht, Blitzstein e Kurt Weill. Há também o lado criativo de Cauby em duas faixas, “Mama” e “Bixio”, onde ele fez as letras.
Taí, um bom disco para fechar a noite! Amanhã tem mais… 😉
Pedrinho Mattar – Rapsódia (1966)
Olá, amigos cultos e ocultos! Enquanto o Carnaval não vem, vou mantendo a linha, com as nossas sortidas postagens. Como dizia o Chico Buarque, “estou me guardando pra quando o Carnaval chegar”.
Temos aqui o pianista Pedrinho Mattar, numa fase que eu chamaria de ‘agradável’, quando ele ainda, em seu virtuosismo, era um pouco mais contido e comedido em suas performances. Pessoalmente, nunca gostei muito do jeito dele tocar de maneira rebuscada, floreando demais nos arranjos, principalmente nos seus discos a partir dos anos 70. No meu entender, ele trocou o concerto pelo espetáculo, se tornando uma espécie de ‘showman’. Este seu estilo iria fazer escola, mas poucos ou quase nenhum conseguiu supera-lo. Pedrinho, por sua vez, parece ter seguido a escola do espalhafatoso Liberace, aquele pianista americano que se apresentava como se estivesse num carro alegórico de uma escola de samba, cheio de brilhos e lantejoulas.
Felizmente o disco que temos aqui ainda não é da época do ‘Pianíssimo’, programa de televisão da Rede Viva apresentado por ele. Em “Rapsódia”, temos o instrumentista em dois momentos distinto. Do lado A, abrindo o disco, temos a famosa “Rhapsody in blue”, de George Gershwin, aqui apresentada por ele em solo e com acompanhamento, também no piano, de sua irmã, a renomada professora de música, Mercedes Mattar Sciotti. A segunda e última faixa do lado A é “Abismos de rosas”, de Canhoto, num belo mas bem retocado arranjo (quase me escapa aos ouvidos a melodia). No lado B o pianista vem acompanhado de orquestra, sob a regência do Maestro Cyro Pereira. Ele nos apresenta seis temas pós (in) Bossa Nova, músicas de Edu Lobo e Vinícius, Chico Buarque, Menescal e Bôscoli, Maurício Einhorn e também músicas do Maestro Cyro Pereira.Disco bacana, valorizado ainda mais pela qualidade RCA de gravação e também pela belíssima capa de Telbado, com um desenho de Carlos Alberto Sartoretto. Confiram aí mais um toque musical de qualidade 😉
Ivon Curi – Eu Em Portugal Vol. 2 (1959)
Olá, amigos cultos e ocultos! O disco de hoje saiu no sorteio, escolhi de maneira aleatória para ficar mais fácil. Metendo a mão na gaveta, veio logo de primeira este álbum do Ivon Curi.
Lançado em 1959, o lp registra o retorno de Ivon Curi a Portugal. À convite de produtores de lá, devido ao grande sucesso que fez em sua primeira visita, ele volta se apresentando no Teatro São Luiz, em Lisboa. Assim como da outra vez, seus shows acabaram se transformando em discos, lançados pela RCA Victor, gravadora do artista. O álbum, obviamente é um resumo. O show de despedida durou mais de três horas! Temos aqui bons momentos, um Ivon Curi mais romântico e poético. O humor, que também não pode faltar, se manifesta de maneira moderada. Tudo muito bem dosado.
Carlos Galhardo – Salão Grenat (1958)
Olá a todos! Hoje é um daqueles dias que ‘o bicho está pegando’ para o meu lado. Não estou tendo tempo nem para o cafezinho, consequentemente, nem para numa sentada, fazer esta postagem. Foi pensando nessas dificuldades que escolhi um disco que dispensa maiores apresentações. Não é exatamente um ‘disco de gaveta’, mas vai aqui cobrir a minha deficiência. Felizmente posso sempre contar com os comentaristas cultos e também os ocultos. Aproveito, inclusive, a ocasião para agradecer ao amigo Samuel, que em pouco tempo tem feito muitos e bons comentários, os quais eu considero como verdadeiros complementos de postagens.
Segue aqui então, Carlos Galhardo em seu quinto lp, “Salão Grenat”, álbum lançado em 1958 pela RCA Victor. Aqui encontramos uma seleção de sucessos do cantor, em regravações feitas em ‘Hi-Fi’, o melhor sistema da época, também conhecido como ‘Alta Fidelidade’. O repertório, creio eu, foi todo tirado de antigas gravações, feitas em bolachas de 78 rpm. Galhardo regravou essas músicas com novos e modernos arranjos orquestrais. A música “Salão Grenat” que dá nome ao disco é uma valsa de Francisco Célio e Paulo Barbosa e foi um de seus maiores sucessos. Embora o cantor seja conhecido pelo apreço que tinha por valsas, o disco não se limita a um único estilo musical. Temos também sambas, boleros e aquele tipo de música que quando não se sabe o ritmo, denominam como ‘fox’. Por sinal, uma das músicas que mais gosto neste disco é “Cerejeira do Japão”, de Paulo Barbosa e Jorge Ronaldo. “Outras mulheres” de Wilson Baptista e Jorge de Castro também é ótima! E “Rosa de Maio” de Custódio Mesquita e Evaldo Ruy é outra…
Sebastião Tapajós – Violão & Amigos (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje e mais uma vez no blog, vamos com o genial violonista Sebastião Tapajós. Taí um artista que eu gosto muito e sempre que posso, trago dele um disquinho, ou melhor, discão 🙂 Temos aqui um dos seus álbuns que eu mais aprecio. Um trabalho onde o artista traz alguns ilustres convidados, em especial as figuras de Hermento Pascoal, Maurício Einhorn e Paulo Moura. Cada um ao seu estilo, passeiam com o violonista por diferentes temas instrumentais. O disco já seria ótimo contando apenas com os convidados especiais, mas há também a presença de Pedro Santos (Sorongo) e Papan nas percussões, Luizão no contrabaixo e Chiquinho do Acordeon. Na faixa “Pai João”, a única não instrumental, temos a participação dos irmãos Correia (do Trio Esperança), Evinha, Regina e Roberto. No repertório, além da autorais e parcerias, temos também de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Asa Branca”; “Los que vendra” de Piazzola; “Tudo bem” de Geraldo Vespar e “Jongo” de João Pernambuco. Confiram aí, eu recomendo… 😉
Isaura Garcia (1961)
Bom dia a todos! Tenho ficado muito feliz e animado com os comentários em nosso Toque Musical. A participação tem sido crescente, focada e principalmente produtiva, que é exatamente um dos objetivos deste blog. Não quero apenas ser um fomentador de discos, mas principalmente um aglutinador de ideias, opiniões e informações fonográficas e musicais. Infelizmente (ou felizmente), eu não sou um estudioso, conhecedor profundo do assunto que escolhi postar. Talvez por isso mesmo, buscando interação com o público e contando com seus complementos, colaborações e ajudas é que chegamos onde estamos. Ao longo de quase quatro anos, temos criado laços de amizades, aproximando as afinidades e gerando uma verdadeira ‘produção cultural paralela’. Estamos criando aqui algo que seria impossível na esfera do convencional. Somos um grupo, uma associação por afinidades e interesses. Por isso é tão importante a participação de todos, pois fortalece o grupo e lhe dá uma certa legitimidade. Sei que este é um assunto polêmico, principalmente porque, infiltrado entre nós estão aqueles contrários a tudo isso, seja por se sentirem de alguma forma prejudicados, pela inveja, pela ignorância ou burrice e até mesmo por serem naturalmente ‘do contra’ (nossos famosos chatos de plantão). Mas, ao contrário do que parece, a unanimidade não é boba e nem burra. Todos nós sabemos reconhecer o que é do bem e o que é do mal. Tenho certeza de que a grande maioria apoia o Toque Musical (putz! até rimou!). Fico mesmo muito feliz e agradecido. Que continue sempre assim 🙂
A Copa É Nossa 70 (1970)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! A postagem de hoje é para os amantes do futebol, para os saudosistas e também para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer as equipes que fizeram do time do Brasil tri campeão mundial de futebol. Para quem gosta de futebol, ouvir trechos das transmissões desses jogos é tão prazeroso como ouvir música. Este álbum, que é duplo, foi lançado pela RCA em 1970, logo após o Brasil se sagrar tri campeão. Nele encontramos o registro gravado de trechos das transmissões diretas de três Copas – 1958 na Suécia, 62 no Chile e 70 no México – feitas pela Rádio Bandeirantes de São Paulo. É nessa hora que a gente vê que aquele futebol com arte não existe mais. Cadê os craques???
Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Candeia & Elton Medeiros – Quatro Grandes do Samba (1977)
Este disco é uma maravilha! Quatro feras do samba num registro histórico. Um álbum já conhecido por toda a comunidade blog-musical, mas que eu faço questão de apresentá-lo aqui no TM. Este lp só tem um ‘grave defeito’, não é um álbum-duplo. Num ‘encontro’ assim, bem que merecia. Tenho a impressão que os quatro juntos tocando no disco, só mesmo na ilustração da capa (mais uma vez, me corrija se eu estiver errado). O Candeia só canta suas composições. A gente não percebe sua participação em outros momentos. Mas mesmo com o aparente encontro-montado o disco não perde o seu encanto. Quem não conhece, tem aqui a chance…