Vários – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 65 (2013)

E aqui vamos “nóis” para mais uma edição caipira do Grand Record Brazil, a de número 65, oferecendo, como já aconteceu anteriormente, uma parcela do rico acervo da música regional brasileira, a chamada música caipira, que, como os ouvintes irão perceber, é bem diferente do sertanejo dito “universitário” , tão divulgado pelos meios de comunicação nos dias atuais. São, como sempre, 13 gravações preciosas, representativas de um gênero e daqueles tempinhos “bãos” em que se ouvia músicas como essas no radinho, tomando o café da manhã…  E começamos justamente com os eternos “reis do riso”, Alvarenga e Ranchinho.  São duas gravações Odeon com a formação original da dupla, Murilo Alvarenga (Itaúna, MG, 1991-São Paulo, 1978) e o primeiro dos três Ranchinhos, Diésis dos Anjos Gaia  (Jacareí, SP, 1911-São Paulo, 1991). Eles aqui nos apresentam a moda de viola “Você já viu o cruzeiro?”, do Capitão Furtado, seu descobridor, mais outra dupla, Palmeira e Piraci, gravada a 15 de setembro de 1943 e lançada em novembro do mesmo ano com o n.o 12376-B, matriz 7384. É uma alusão à então nova unidade monetária brasileira, instituída um ano antes e que, após passar por mudanças e ser substituída até mesmo pelo cruzado, deixaria de existir em 1994, com o início do Plano Real. Também tem a primeira gravação com letra do clássico choro “Tico-tico no fubá”, de Zequinha de Abreu (1880-1935), feita por Alvarenga, tendo  como subtítulo “Vamos dançar, comadre”, datada de 27 de julho de 1942 e lançada em  outubro do mesmo ano com o n.o 12202-A, matriz 7021. A 10 de agosto desse mesmo ano, em seu primeiro disco, Ademilde Fonseca incluiu este choro clássico em seu primeiro disco, com os versos assinados pelo dentista Eurico Barreiros, e sua gravação foi talvez a de maior sucesso. Focalizamos em seguida a acordeonista Carmela Bonano, mais conhecida como Zezinha, nascida  em São Paulo no dia 16 de janeiro de 1928 e que formou com Luizinho e Limeira (os irmãos, também paulistanos,  Luiz  e  Ivo Raimundo) um trio ainda hoje lembrado com muitas saudades por seus contemporâneos. Zezinha gravou seu primeiro disco como solista de acordeon em 1951, na Todamérica, com duas composições suas em parceria com Luizinho: a valsa  “Brejeira” e a mazurca “Alegria”. Para este volume do GRB foram escalados o arrasta-pé “Oito baixos”, dela mesma e de Messias Garcia, gravação Odeon de 11 de março de 1960 lançada em outubro seguinte com o n.o 14681-A, matriz 50478 (relançado com a marca Orion sob n.o R-079),  e o baião “Saudade que machuca”, de Vicente Lia e do radialista Nino Silva, lançado pela Todamérica em agosto de 1955 com o n.o TA-5563-B, matriz TA-1315, ambas com vocais de Luizinho e Limeira, sem crédito nos selos. Na faixa 6, ela, agora com Luizinho e Limeira devidamente creditados, acompanha-os no arrasta-pé “Casamento é uma gaiola”, do Compadre Generoso, gravado na Odeon em 2 de abril de 1959 e lançado em junho seguinte sob n.o 14463-B, matriz 50158, depois relançado com a marca Orion sob n.o R-058. Música que seria regravada com sucesso  por Sérgio Reis, anos mais tarde. Com o falecimento de Luizinho, em 1982, Zezinha abandonou de vez a carreira, por isso muitas biografias dizem ter ela falecido nesse ano, a  11 de maio, em Perdizes, São Paulo (outras dizem que a morte da acordeonista aconteceu em 2002, nesse mesmo dia). A maranhense (de Viana) Dilu Mello (Maria de Lourdes Argolo Oliver, 1913-2000) também deixou sua contribuição para a história de nossa música popular. Tocava diversos instrumentos: sanfona, piano, violão, harpa, violino e até serrote, causando o maior escândalo ao executar nele uma peça de Schumann! É co-autora e intérprete da clássica toada “Fiz a cama na varanda”, que já apresentamos em edição anterior do GRB, e apenas uma de suas mais de cem composições.  Para esta edição, foi escalado o xote “Qual o valor da sanfona?”, composição sua em parceria com J. Portela (o jota seria de Jeová), gravação Continental de 31 de julho de 1948, porém só lançada em março-abril de 49 sob n.o 16024-B, matriz 10916. A faixa 7 nos apresenta a gravação original de uma balada humorística que muitos conhecem na interpretação dos irmãos Sandy e Júnior: é nada mais nada menos que “Maria Chiquinha”, de autoria de Geysa Bôscoli e Guilherme Figueiredo. Ela saiu pela RGE em agosto de 1961, sob n.o 10336-B, matriz RGO-2218, num divertido dueto entre Evaldo Gouveia (compositor, cearense de Orós, autor de vários hits, sobretudo em parceria com Jair Amorim, e que integrou como cantor o Trio Nagô) e a comediante Sônia Mamede (1936-1990), “a garota do biquíni vermelho”. Bonita e de corpo escultural, Sônia foi estrela das chanchadas da Atlântida (“Garotas e samba”, “De vento em popa”), tendo feito outros 14 filmes nesse e em outros estúdios,  e ficou famosa na televisão como a Ofélia do programa humorístico “Balança mas não cai”, da Globo (seu bordão era “eu só abro a boca quando tenho certeza!”), ao lado de Lúcio Mauro, o Fernandinho. “Maria Chiquinha” foi um sucesso absoluto em 1961, e nesse ano também seria gravada por Marinês, em dueto com Luiz Cláudio, na RCA Victor. Os trios Melodia (Albertinho Fortuna, Paulo Tapajós e Nuno Roland) e Madrigal (Edda Cardoso, Magda Marialba e Lolita Koch Freire) interpretam aqui, em ritmo de baião, “Maricota, sai da chuva”,  motivo folclórico adaptado por Marcelo Tupinambá, em gravação Continental de 19 de março de 1952, lançada em julho desse ano com o n.o 16600-A, matriz C-2813. A primeira gravação, ainda na fase mecânica, foi do Grupo O Passos no Choro, em 1919, apenas instrumental.  Recordaremos em seguida outra dupla sertaneja famosa: Silveira (Nivaldo Pedro da Silveira, 1934-1999) e Barrinha (Abílio Barra, 1929-1984) ambos mineiros, Silveira, de Uberaba, e  Barrinha, de Conquista.  Aqui eles interpretam a moda campeira “Coração da pátria”, de Silveira, Lourival dos Santos e do também radialista Sebastião Victor, em gravação RCA Camden  de 25 de maio de 1962, disco CAM-1133-A, matriz N3CAB-1712, uma exaltação ao estado de Goiás, que já abrigava, desde 1960, nossa atual capital, Brasília (lembrando que o Distrito Federal é um município nêutro). Teve regravações por Nalva Aguiar e até mesmo por Beth Guzzo, filha do humorista Valentino Guzzo (a Vovó Mafalda do programa do Bozo, lembram-se?). Apresentamos logo depois as duas músicas do primeiro dos três únicos 78 rpm da dupla Biá e Biazinho no selo Sertanejo da Chantecler, o PTJ-10087, gravado junto com o acordeonista Alberto Calçada, e lançado em maio de 1960, apresentando duas canções rancheiras ao estilo mexicano:  “Nunca mais” de Fernando Dias, matriz S9-173, e “Só Deus castiga”, de Nízio e Teddy Vieira, matriz S9-174. E reservamos para o final a joia da coroa desta edição: o único disco gravado por Tonico e Tinoco (“a dupla coração do Brasil”) junto com Aracy de Almeida (“ o samba em pessoa”, “a dama da Central”, “a dama do Encantado”), todos três já relembrados pelo GRB. Uma autêntica preciosidade que chega a nossos amigos cultos, ocultos e associados por generosa cortesia do amigo  Indalêncio, grande e notório restaurador de rádios antigos.  É o Continental  17251, gravado em 28 de julho de 1955, mas só lançado em fevereiro-março de 56, com dois cateretês. Abrindo-o, matriz 11764, “Ingratidão”, de autoria de Mário Vieira, parceiro de Hervê Cordovil no clássico “Sabiá na gaiola” e mais tarde fundador e proprietário da gravadora e editora musical Califórnia, que existe até hoje, no bairro paulistano do Tatuapé, dirigida pela terceira geração da família. Mário assina também o lado B, matriz 11765, “Tô chegando agora”, desta vez em parceria com Juracy Rago, primo do violonista Antônio Rago. Uma preciosidade que o Indalêncio mui gentilmente nos cedeu e que encerra com chave de ouro esta edição regional do GRB., para alegria e deleite dos “cumpades” e cumades” de todas as idades e deste Brasilzão!

*Texto de Samuel Machado Filho

Vários – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 29 (2012)

Após uma semana de ausência, motivada pelo aniversário do nosso Toque Musical, estamos de volta com o Grand Record Brazil, em sua edição de número 29. O coquetel da semana tem quinze fonogramas com os mais variados intérpretes, para enriquecer os acervos de muitos colecionadores.

Para começar, apresentamos uma cantora incluída entre as pioneiras na interpretação e gravação de temas folclóricos: Elsie Houston (Rio de Janeiro, 1902-Nova York, EUA, 1943), soprano que era filha de um dentista americano do Tennessee, no Rio desde 1892, e de uma carioca descendente de portugueses da Ilha da Madeira. Estudou canto lírico na Alemanha em 1922 e tomou o gosto por nosso folclore ao conhecer o maestro e compositor Luciano Gallet. Casou-se, em 1927, com o poeta e militante trotskista Benjamin Peret, durante temporada em Paris, e tiveram um filho em 1931. No mesmo ano, hostilizado pelo governo getulista, o casal mudou-se para a França. Em 1936, Peret foi lutar na Guerra Civil Espanhola e se envolveu com uma pintora hispano-americana, motivo que faria Elsie, um ano mais tarde, mudar-se para Nova York. Em 1939-40 apresentou na rede de rádio NBC o programa “Fiesta pan-americana”, onde divulgava nossa música. No dia 20 de fevereiro de 1943, Elsie Houston foi encontrada morta em seu apartamento na Park Avenue, não se sabe até hoje se por assassinato ou suicídio! Aqui, poderemos ouvi-la numa gravação de 26 de setembro de 1933, feita na Gramophone Company de Paris,  na qual interpreta dois temas harmonizados por ela mesma: “Berceuse africano-brasilienne” e Óia o sapo”, disco original K-7055-B, matriz OPG 1017-1. Em seguida, Gastão Formenti (Guaratinguetá, SP, 1894-Rio de Janeiro, 1974) apresenta um de seus mais queridos e conhecidos sucessos: o cateretê (que mais parece rumba) “De papo pro á”, da parceria Joubert de Carvalho-Olegário Mariano, em gravação Victor de 28 de agosto de 1931, lançada em outubro do mesmo ano, disco 33469-A, matriz 65226. Convém lembrar aliás que jereré, citada na letra, não é uma cidade mas sim um tipo de rede de pesca. Pescar de jereré equivale a pescar de anzol. Editado como “canção regional”, “De papo pro á” tem vários registros e é até hoje muito conhecida e lembrada. O contracanto é feito por Castro Barbosa, sem crédito no selo e o acompanhamento por “orquestra típica”. Dilú Mello (Maria de Lourdes Argollo Oliver, Viana, MA, 1913-Rio de Janeiro, 2000) também foi séria pesquisadora de nosso folclore, e deixou mais de cem composições. Aqui, um de seus hits, bastante conhecido: a toada “Fiz a cama na varanda”, dela em parceria com Ovídio Chaves, lançada pela Continental em abril de 1944, disco 15126-A, matriz 724, com acompanhamento do Conjunto Tocantins, que também faz coro. Outra peça que tem inúmeros registros, entre eles os de Stelinha Egg, Inezita Barroso e Nara Leão. De ascendência alemã, o carioca Breno Ferreira Hehl (1907-1966) foi cantor enquanto estudava direito, e abandonou a advocacia depois de se formar. Também foi pioneiro do cooperativismo no Brasil, tendo publicado vários livros técnicos, e foi o descobridor de Dolores Duran. Eis Breno Ferreira em sua obra mais conhecida, por certo: a embolada “Andorinha preta”, por ele composta em 1925, e que gravaria sete anos depois, na Columbia, neste registro lançado em maio de 1932, disco 22136-B, matriz 381255. Foi regravada mais tarde, entre outros, por Nat King Cole, Trio Irakitan e (vejam vocês!) Hebe Camargo. Os Trigêmeos Vocalistas aqui comparecem com um corimá (gênero afro-brasileiro) de João da Baiana, “Ogum Nilê”, por eles gravado na Odeon em 31 de maio de 1950, com lançamento em agosto seguinte com o n.o 13033-A, matriz 8633. No selo original, é dado como co-autor Raul Carrazatto, um dos Trigêmeos, mas em 1957, quando o próprio João da Baiana regravou a música, Raul sumiu da parceria, nem sequer sendo creditado! Por que será? Vamos agora comentar sobre três gravações do GRB desta semana, feitas em 7-8 de agosto de 1940, a bordo do navio “S.S.Uruguai”, então atracado no porto carioca, sob a supervisão do maestro britânico Leopold Stokowski (Londres, 1882-Hampshire, 1977), que então excursionava com sua All American Youth Orchestra. A nata da MPB naqueles tempos foi escalada para fazer uma série de 40 gravações, com plateia formada pelos músicos da orquestra de Stokowski. Destas, dezessete saíram em disco nos EUA pela Columbia, no início de 1942, em dois álbuns de 78 rpm com quatro cada um, intitulados “Native brazilian music”. O GRB apresenta, desta série que só saiu no Brasil em 1987, em LP da Funarte, três registros preciosíssimos: o ponto de macumba “Caboclo do mato”, de Getúlio “Amor” Marinho e João da Baiana, interpretado por ele mesmo em dupla com Janir Martins, sendo a flauta do mestre Pixinguinha (disco 36504-B, matriz CO-30151),  a embolada “Bambo do bambu”, de Donga e Patrício Teixeira, interpretada por Jararaca e Ratinho (disco 36505-B, matriz CO-30156), e o samba, também de Donga, “Passarinho bateu asas” (disco 36508-B, matriz CO-30149), na voz de Zé da Zilda. Histórico! Isaura Garcia, a “personalíssima”, cantora de longa carreira e inúmeros sucessos, vem aqui com um deles, em dueto com o mineiro (de Viçosa) Hervê Cordovil: o baião “Pé de manacá”, de Hervê com Mariza Pinto Coelho, em gravação RCA Victor de 22 de junho de 1950, lançada em setembro do mesmo ano, disco 80-0686-A, matriz S-092695. Eles já cantavam a música em dueto na Rádio Record de São Paulo, e o sucesso se repetiu em disco. Conhecidos como “os reis do riso”, Alvarenga e Ranchinho aqui estão em uma das páginas mais conhecidas e apreciadas de seu repertório: a “valsa fúnebre” “Romance de uma caveira”, deles próprios mais Chiquinho Sales, em gravação Odeon de 2 de fevereiro de 1940, lançada em março seguinte, disco 11831-A, matriz 6301. No acompanhamento, o conjunto do violonista Rogério Guimarães. Quem nunca ouviu que atire a primeira pedra! A seguir, duas gravações lançadas somente em LP: a primeira é a conhecida toada “Chuá, chuá”, de Pedro de Sá Pereira, Ary Pavão e Marques Porto, os três por coincidência gaúchos. Foi lançada na revista teatral “Comidas, meu santo!”, em 1925,  por Roberto Vilmar, sendo depois levada a disco pelo cantor Fernando. Aqui, quem a interpreta, acompanhada pela orquestra de Rafael Puglielli, é a dupla Cascatinha e Inhana, em registro lançado pela Todamérica em 1958 no álbum “Os sabiás do sertão” (LPP-TA-316). A outra é a canção “Azulão”, de Hekel Tavares e Luiz Peixoto, cuja primeira gravação, na voz de Paraguassu (1930), apresentamos na edição anterior do GRB. Aqui, a regravação de Patrício Teixeira, feita em 1956 para o LP de dez polegadas da Sinter “Festival da velha guarda” (SLP-1074), o único registro por ele feito após seu último 78 rpm, que saiu em 1944. Stefana de Macedo (Recife, PE, 1903-Rio de Janeiro, 1975) também foi séria pesquisadora do folclore brasileiro. Ela aqui comparece com o coco “Ronca o bisouro na fulô”, recolhido por ela mesma, em gravação lançada pela Columbia em fevereiro de 1930, disco 5147-A, matriz 380432. Pra finalizar esta nossa edição do GRB, duas composições do mestre baiano Dorival Caymmi. A primeira, interpretada por ele mesmo, é a clássica canção praieira “O mar”, em registro Columbia de 7 de novembro de 1940, lançado em dezembro seguinte, disco 55247, matrizes 328-329, ocupando os dois lados do disco. O acompanhamento orquestral foi concebido por Guerra Peixe, conduzido com maestria por Lírio Panicalli. A segunda é uma canção de ninar interpretada pelo Trio de Ouro em sua primeira fase (Herivelto Martins, Dalva de Oliveira e Nilo Chagas): “História pra sinhozinho”, gravação Odeon de 15 de março de 1945, lançada em maio seguinte com o n.o 12573-B, matriz 7779, e acompanhamento de conjunto de estúdio da “marca do templo”, faixa esta que encerra com chave de ouro o nosso GRB da semana. Para apreciar e sobretudo guardar!

*TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO

**ESTA SELEÇÃO MUSICAL FOI EXTRAÍDA DO SITE GOMA-LACA, RESPONSÁVEL PELA DIGITALIZAÇÃO DOS FONOGRAMAS.

Dilú Mello (1983)

Depois de ter postado, dias atrás, um disco do Augusto Calheiros, me lembrei da Dilú Mello. Não sei exatamente o porquê, mas vivo associando um ao outro. Talvez pela singularidade musical dos dois, numa época onde a música popular tinha uma outra cara. Também como Augusto, Dilú é outro nome pouco lembrado e seus discos são difíceis de serem encontrados.
Dilú Mello nasceu no Maranhão, por sinal, o hino do estado é composição dela. Artista precoce, iniciou sua carreira nos anos 30. Tocava com maestria vários instrumentos como violino, violão, sanfona… Sua vida toda foi dedicada à música, onde desponta um estilo regional e até foclórico.
Neste lp, seu último disco em vida, gravado em 1983 (e raríssimo), temos uma re-leitura de alguns de seus maiores sucessos. Composições que já foram gravadas por artistas como Nara Leão, Fagner, Clara Nunes, Ademilde Fonseca, Carmem Costa, entre outros… Mais um básico!

cabocla
meu barraco
colorido de saudades
saudades do maranhão
coisas erradas do mundo
qual o valor da sanfona
meu cariri
quando durmo de pé sujo
telegrama
acalentado são luiz
a grande valsa
fiz a cama na varanda