Carnaval parte D – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 153 (2020)

E aqui está novamente o Grand Record Brazil, edição de número 153, apresentando mais uma coletânea de marchinhas dos bons tempos em gravações raras. Abrindo esta seleção, temos Francisco Alves, “o rei da voz”, interpretando “Maria Rosa”, de exclusiva autoria de Nássara, com versos surrealistas, aproveitando um compasso da canção “Rose Marie”, da opereta homônima do checo Rudolf Friml. Foi tão grande seu sucesso no carnaval de 1934, que foi dado o apelido de Maria Rosa a uma tabela de aumento de vencimentos dos funcionários dos Correios e Telégrafos, que teimava em não aparecer… Gravação Odeon de 5 de dezembro de 33, uma terça-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, com o número 11087-B, matriz 4761. Na faixa 2, Dircinha Batista, acompanhada pelos Diabos do Céu, de Pixinguinha, interpreta “Muito riso e pouco siso”, da folia de 1936, assinada por uma dupla campeã de carnavais, João de Barro (Braguinha) e Alberto Ribeiro. Gravação Victor de 15 de janeiro de 36, uma quarta-feira, lançada bem em cima do carnaval, em fevereiro, sob número 34030-A, matriz 80086. Na faixa 3, Jayme Brito interpreta “Abre alas”, de J. Piedade e Jorge Faraj, sucesso do carnaval de 1940 que cita o clássico “Ó abre alas”, de Chiquinha Gonzaga. Gravação Odeon de 25 de setembro de 39, uma segunda-feira, lançada ainda em dezembro com o número 11794-A, matriz 6204. Na faixa 4, Odete Amaral, acompanhada pelos Diabos do Céu, interpreta “Colibri”, de Ary Barroso, sucesso do carnaval de 1937. Gravação Victor de novembro de 36, feita numa sexta-feira 13 (!)e lançada ainda em dezembro com o número 34120-B, matriz 80255. Na faixa 5, volta Dircinha Batista, desta vez cantando “Oh! Tirolesa”, de Haroldo Lobo e Oswaldo Martins, do carnaval de 1949. Gravação Odeon de 4 de novembro de 48, uma quinta-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, com o número 12899-A, matriz 8439.  Na faixa 6, Jararaca apresenta “Flauta de bambu”, de Nássara e Sá Roris, do carnaval de 1939. Gravação Odeon de 29 de novembro de 38, uma terça-feira, lançada bem em cima da folia, em fevereiro, sob número 11691-A, matriz 5979. Na faixa 7, volta Odete Amaral, junto com os Diabos do Céu, desta vez cantando “Ali Babá”, de Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr., do carnaval de 1938. Gravação Victor de 25 de agosto de 37, uma quarta-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 34269-B, matriz 80599. Na faixa 8, Patrício Teixeira interpreta “Caiu o pano da cuíca”, sucesso do carnaval de 1939, de autoria de outra dupla de muitos êxitos na folia de Momo, Haroldo Lobo e Mílton de Oliveira. Gravação Victor de 25 de novembro de 38, uma sexta-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, com o número 34404-A, matriz 80944. Na faixa 9, volta Francisco Alves, desta vez acompanhado pelos Diabos do Céu, interpretando “Cadência”, “marcha-caricatura” de Nássara e Lamartine Babo sobre motivos da opereta “Valência”, do espanhol José Padilla. Gravação Victor de 23 de dezembro de 35, uma segunda-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 34024-A, matriz 80067. Na faixa 10, temos novamente Dircinha Batista, agora cantando “Acredite quem quiser”, de Nássara e Eratóstenes Frazão, do carnaval de 1940. Gravação Odeon de 7 de dezembro de 39, uma quinta-feira, lançada bem em cima da folia, em fevereiro, sob número 11828-A, matriz 6296. Em seguida, temos duas faixas com J. B. de Carvalho. A primeira é “Pó de mico”, dos campeoníssimos Haroldo Lobo e Mílton de Oliveira, do carnaval de 1941. Gravação Odeon de 31 de outubro de 40, uma quinta-feira, lançada ainda em dezembro sob número 11931-A, matriz 6496. E na faixa seguinte, Carvalho interpreta “Americana”, do carnaval de 1939, de autoria de Roberto Roberti, Nássara e Arlindo Marques Jr., que se esconderam sob o pseudônimo de Tio Sam (!). Gravação Victor de 27 de setembro de 38, uma terça-feira, lançada ainda em dezembro com o número 34392-B, matriz 80907. Na faixa 13, Aurora Miranda, irmã de Cármen, e João Petra de Barros interpretam juntos “O tempo passa”, de Custódio Mesquita e Paulo Orlando, da folia de 1935, que caiu em março. Gravação Odeon de 22 de outubro de 34, uma segunda-feira, lançada em janeiro de 35 sob número 11191-A, matriz 4937. Para finalizar, temos Luiz Barbosa, acompanhado pelos Diabos do Céu, interpretando mais um sucesso do carnaval de 1936: “Oh oh não”, de Antônio Almeida e Alfredo Godinho, aproveitando jingle da Drogaria Sul Americana, do Rio. Gravação Victor de 15 de janeiro de 36, uma quarta-feira, lançada bem em cima da folia, em fevereiro, com o número 34029-A, matriz 80084. E no próximo volume, traremos ainda mais sucessos carnavalescos. Até lá! 

maria rosa – francisco alves
muito riso pouco sizo – dircinha batista
abre alas – jayme brito
colibri – odete amaral
oh tirolesa – dircinha batista
flauta de bambu – jararaca
ali babá – odete amaral
caiu o pano da cuica – patricio teixeira
cadência – francisco alves
acredite quem quiser – dircinha batista
pó de mico – jb de carvalho
americana – jb de carvalho
o tempo passa – aurora miranda e joão petra
oh oh não – luiz barbosa



*Texto de Samuel Machado Filho

A Música De Wilson Batista (Parte 1) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 77 (2013)

Em sua edição de número 77, o Grand Record Brazil inicia uma retrospectiva dedicada a um dos maiores compositores que o Brasil já teve, cujo centenário de nascimento é comemorado neste 2013 que ora finda: Wilson Batista. Batizado como Wilson Batista de Oliveira, nosso focalizado nasceu na cidade de Campos, litoral fluminense, no dia 3 de julho de 1913. Filho de um humilde pintor de paredes, funcionário da guarda municipal da cidade, João Batista de Oliveira, e de Isaurinha Alves de Oliveira, ainda menino participou, tocando triângulo, da Lira de Apolo, banda organizada por seu tio, o maestro Ovídio Batista. Era mulato, tinha 1,65m de altura, cabelos ondulados e rosto fino. Ainda em seu berço natal, participou do Bloco Corbeille de Flores, para o qual fez várias composições. Ainda frequentou o Instituto de Artes e Ofícios de Campos, visando se habilitar no ofício de marceneiro, mas sem oportunidade de adquirir muita instrução.  Assinava seu nome com grande esforço, e a coisa ficava ainda mais difícil na hora de escrever um bilhete. No entanto, era capaz de escrever poemas com grande facilidade. Em 1929, mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro, disposto a ganhar a vida como compositor, e indo morar por algum tempo com seu tio, que era funcionário da limpeza pública. Logo que chegou ao Rio, chegou a trabalhar como acendedor de lampiões da Light, mas por pouco tempo, pois tinha dificuldade de se adaptar a empregos. Nessa ocasião, passou a frequentar os cabarés da Lapa e o bar Esquina do Pecado, na Praça Tiradentes, pontos de encontro de marginais e compositores, tornando-se amigo dos irmãos Meira, malandros famosos da época, o que lhe rendeu várias prisões. A seguir, começa a trabalhar como eletricista e auxiliar de contra-regra no Teatro Recreio.  Fez seu primeiro samba aos 16 anos, “Na estrada da vida” (nesta seleção), que Aracy Cortes lançou no Recreio e Luiz Barbosa gravou em 1933. O samba “Lenço no pescoço”, lançado por Sílvio Caldas no mesmo ano, deu origem a uma famosa polêmica musical com Noel Rosa, que respondeu com “Rapaz folgado”, contestando  a identificação do sambista com o malandro, e por aí foi.  Apesar dessa longa “briga”, ambos depois se tornaram amigos…  Sua primeira música gravada foi o samba “Por favor, vai embora”, em 1932 (nesta seleção).  No mesmo ano, Wilson Batista passou a atuar como crooner e pandeirista da orquestra de Romeu Malagueta. Sempre vendendo sambas e fazendo parcerias ditas “comerciais”, Wilson conheceu, no lendário Café Nice (Avenida Rio Branco esquina com Rua Bittencourt da Silva), o cantor e compositor Erasmo Silva, com quem forma a Dupla Verde-Amarela (depois Verde e Amarelo). Ambos realizam apresentações no Brasil e em Buenos Aires, a capital da Argentina. A dupla seria desfeita em 1939, justamente com a ida de Erasmo Silva para a Argentina. Reencontraram-se em 1948, e quatro anos mais tarde acontece a dissolução definitiva da dupla. Nas composições de Wilson Batista, com ou sem parceiros,  predominam temas populares, como carnaval, futebol, jogo do bicho, e entre elas destacamos: “Acertei no milhar”, “Nêga Luzia”, “O bonde São Januário”, “Emília”, “Dolores Sierra”, “Louco (Ela é o seu mundo)”, “Samba rubro-negro”, “A mulher que eu gosto”, as marchinhas “Balzaquiana”, “Sereia de Copacabana” e “Pedreiro Waldemar”, “Boca de siri”, “Ganha-se pouco mas é divertido”, “Cabo Laurindo”, “História da Lapa”, “Rosalina”, “Esta noite eu tive um sonho”, “Mundo de zinco”, etc. Embora fanático torcedor do Flamengo, compôs para o carnaval de 1946 a marchinha “No boteco do José”, sobre a conquista do Campeonato Carioca de Futebol pelo Vasco da Gama, hit na voz de Linda Batista. Boêmio durante quase toda a vida, trabalhou nos últimos anos de existência como fiscal da UBC (União Brasileira de Compositores), entidade que ajudou a criar. Foi casado e pai de dois filhos, mas a vida boêmia carioca o fazia ficar longe de casa até três dias (!), para desespero da esposa. Apesar dos inúmeros hits como compositor, Wilson Batista morreu pobre, no dia 7 de julho de 1968, quatro dias depois completar 55 anos, de problemas cardíacos. E seu corpo foi sepultado na tumba da UBC, no cemitério  do Catumbi. Nesta primeira parte da retrospectiva que o GRB oferece por ocasião do centenário de nascimento de Wilson Batista, foram escolhidos onze de seus trabalhos, interpretados por grandes nomes da MPB de seu tempo. Nossa seleção começa com o samba ‘Vinte e cinco anos”, parceria de Wilson com o “amigo velho”, Cristóvão de Alencar, gravado por outro grande compositor, Newton Teixeira (aquele da “Deusa da minha rua”, por exemplo), em 12 de agosto de 1940, sendo lançado pela Odeon em dezembro do mesmo ano, sob n.o 11925-A, matriz 6450, evidentemente visando o carnaval de 41. Newton, por sinal, acabara de com-pletar 25 anos quando gravou a música, daí o título. Em seguida, Murilo Caldas, irmão de Sílvio, interpreta o samba “Refletindo bem”, parceria de Wilson Batista com J. Cascata, em gravação Victor de 21 de agosto de 1939, lançada em novembro do mesmo ano com o n.o 34511-B, matriz 33143. A faixa seguinte é justamente a estreia de Wilson Batista em disco, em parceria com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva: o samba “Por favor, vá embora”, que Patrício Teixeira, então já veterano, imortalizou na mesma Victor em 14 de novembro de 1932, com lançamento em dezembro seguinte para o carnaval de 33, por certo, disco 33600-A, matriz 65594. O samba “O bonde São Januário”, de Wilson com outro mestre, Ataulfo Alves, sucesso no carnaval de 1941 na voz de Cyro Monteiro, vem aqui em uma curiosa gravação instrumental do pianista Heriberto Muraro, em ritmo de fox, feita também na Victor em 27 de maio do mesmo ano de 1941, com lançamento em julho seguinte, disco 34762-A, matriz 52163. Em seguida vem o primeiro samba feito por Wilson Batista, sem parceiro, “Na estrada da vida”, rotulado no selo como samba-canção, mas nem parece. A gravação coube a Luiz Barbosa (1910-1938), na Victor, em 28 de abril de 1933, com lançamento em dezembro seguinte, disco 33732-A, matriz 65722. A marchinha ‘Grito das selvas”, parceria de Wilson Batista com Augusto Garcez, é outra gravação Victor, de 14 de novembro de 1940, lançada em dezembro seguinte com o n.o 34694-B, matriz 52047, visando, é claro, o carnaval de 41. Quem canta é Silvino Neto, compositor (“Valsa dos namorados”, ‘Cinco letras que choram” etc.)e também humorista de prestígio no rádio, apresentando o programa ‘Pimpinela Escarlate”, onde fazia imitações de políticos famosos da época e contava piadas. Era pai do também humorista Paulo Silvino, figurinha carimbada dos humorísticos da TV Globo nos anos 1970/80. Outra obra-prima do samba é “Estás no meu caderno”, mais uma parceria de Wilson Batista com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva, magistral criação de Mário Reis na Victor em 11 de maio de 1934, lançada em agosto do mesmo ano, disco 33810-A, matriz 79640. “Emília”, outro samba clássico, em que Wilson tem outro ilustre parceiro, Haroldo Lobo. É uma exaltação à então denominada mulher ideal, prendada e submissa, surgida um pouco antes da não menos clássica Amélia de Ataulfo Alves e Mário Lago. Foi imortalizado na Columbia por Vassourinha (Mauro Ramos de Oliveira) em 23 de junho de 1941, sendo lançado em outubro do mesmo ano com o n.o 55302-A, matriz 441. Talento promissor, revelado pela Rádio Record de São Paulo, Vassourinha, entretanto, morreria prematuramente, aos 19 anos, vítima de osteomielite, deixando apenas seis discos 78 com doze músicas (“Emília” é do segundo deles), que mereceriam mais tarde reedições em LP e CD. Depois vem um trio “brabo”: Francisco Alves, Murilo Caldas e Castro Barbosa, interpretando o samba “Desacato”, feito também a três mãos (Wilson Batista, Murilo Caldas e Paulo Vieira). Foi gravado na Odeon em 18 de julho de 1933 e lançado em agosto do mesmo ano com o n.o 11042-B, matriz 4699, atingindo sucesso “desacatador”, conforme diz com bom humor a partitura impressa. Em seguida, o samba-exaltação “Cidade de São Sebastião”, parceria de Wilson Batista com Nássara, gravado na mesma Odeon por Francisco Alves em 10 de julho de 1941, e lançado em agosto do mesmo ano, disco 12028-A, matriz 6710. Foi feito para a segunda edição da peça musical “Joujoux e Balangandãs”, levada a cena, a exemplo da primeira, de 1939, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Por iniciativa da então primeira dama do Brasil, Darcy Vargas, “socialites” da época apresentavam seus dotes artísticos no palco e mostrar generosidade na bilheteria, em prol de suas obras assistenciais. No palco, “Cidade de São Sebastião” foi  interpretado em dueto por Jenny Hime e Roberto Rocha, e a gravação de Chico Alves foi mais tarde relançada com o n.o 12950-B. Para finalizar, a divertida marchinha “As pupilas do senhor Bocage”, parceria de Wilson Batista com Arnaldo Paes, lançado para o carnaval de 1939 pela Columbia, em fevereiro desse ano, na interpretação do também comediante Barbosa Júnior (que marcou época no rádio brasileiro com o programa infantil “Picolino”), com o n.o 55016-B. O título cita o romance ‘As pupilas do senhor reitor”, do escritor lusitano Júlio Diniz (que no Brasil virou até telenovela) e demonstra claramente a errônea associação do poeta Bocage (1765-1805), também português, a piadas eróticas, maliciosas e picantes, isso pelo fato de ele ter escrito poemas eróticos e satíricos. E esta seleção é apenas o começo: vem mais Wilson Batista por aí. Aguardem!
* Texto de SAMUEL MACHADO FILHO

Noel Rosa E Sua Turma Da Vila (1968)

Olá meus prezados amigos cultos e ocultos! Antecedendo ao aniversário de Noel Rosa, postamos aqui, na segunda feira, uma bela coletânea do compositor cantando suas próprias músicas. Ontem, em homenagem ao dia de seu nascimento tivemos um super álbum duplo, um disco raro e especial. Hoje, mais uma vez, vamos com Noel. É sempre bom um antes, um durante e um depois. Não dá para enjoar de Noel Rosa. Neste lp, lançado pela Odeon/Imperial, temos uma seleção de fonogramas raros. De um lado, abrindo o disco, temos seis faixas com Noel Rosa cantando. Algumas, inclusive, são repetidas, apresentadas nas duas últimas postagens. Do outro lado temos músicas de Ary Barroso e Noel & Vadico, interpretadas por João Petra de Barros. O cantor e compositor Luiz Barbosa também comparece em outras três faixas encerrando assim este delicioso ‘long play’. Não deixem de conferir!

conversa de botequim – noel rosa

joão ninguém – noel rosa

arranjei um fraseado – noel rosa

onde está a honestidade – noel rosa

provei – noel rosa e marilia batista

você vai se quiser – noel rosa e marília batista

sentinela alerta – joão petra de barros

duro com duro – joão petra de barros

feitiço da vila – joão petra de barros

sou jogador – luiz barbosa

bumba no caneco – luiz barbosa

um sorriso igual ao teu – luiz Barbosa

Sambistas de Bossa e Samba de Breque (1977)

Eu havia pensado para hoje, postar do Jamelão, mais um disco. Porém percebi que dos outros que tenho, nenhum é disco de carreira. Ou é coletânea ou já estão em outras fontes. Para não caírmos naquela de “já baixei”, resolvi recrutar outros… Coletânea por coletânea, temos aqui outra melhor. Seis sambistas de bossa e samba de breque: Blecaute, Jorge Veiga, Geraldo Pereira, Ciro Monteiro, Moreira da Silva e Luiz Barbosa.. Por certo que Jamelão vai entender.
Este álbum reúne 16 fonogramas da RCA, tratados e reprocessados para estéreo. Não sei bem o quanto esse estéreo faz sentido, mas o resultado ficou muito bom e merece uma conferida.

você está sumindo – ciro monteiro
o guarda e o motorista – jorge veiga
a risoleta – luiz barbosa
esta noite eu tive um sonho – moreira da silva
chegou a bonitona – blecaute
velório no morro – jorge veiga
oh! seu oscar – ciro monteiro
falso patriota – geraldo pereira
dama ideal – geraldo pereira
doutor em futebol – moreira da silva
nêga – jorge veiga
botões de laranjeira – ciro monteiro
bilhete branco
primeiro eu
a coitadinha fracassou
o que se leva dessa vida