Arco Íris – Coração Coração (1982)

Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Seguindo nossa jornada musical (ainda estou no embalo de julho) eu hoje trago uma das excelentes produções independentes lançadas na década de 80. Este foi um período onde muita coisas independente começou a pipocar por aí. Uma fase que precisamos passar um pente fino para resgatar trabalhos de altíssima qualidade, como é o caso deste aqui… Quem olha pela capa há de pensar que se trata de uma coletânea de músicas românticas, algo até meio infantil ou feminino, sei lá… Mas quem vê cara e não olha a bunda, perde a chance de um rebolado. E aqui, no caso há bem mais que rebolado. Temos o quarteto vocal Arco-Íris, formado por Marcos Dantas (voz e violão), Fernando Veloso (voz), Ophélio Walvy (voz e violão) e Nelson Wellington (voz e violão). No ano de 1982 eles lançaram este, “Coração, coração”, um lp muito bem produzido, com grande parte das composições autorais, ou em parcerias. Quem escuta pela primeira vez acredita ser este outro grupo vocal, o Boca Livre, ou ainda a dupla Burnier e Cartier. Mas quase não é um engano, a essência é a mesma. Inclusive há músicas e participação desses artistas (Cláudio Nucci e Cláudio Cartier) no disco.  Outro destaque importante é também o Azimuth, presente aqui, com Alex Malheiros e Zé Roberto Bertrami. Duas músicas deste disco tiveram um relativo sucesso, chegando a tocar em rádios, “Maria Clara”, de Cláudio Cartier e Paulo Feital e “Porteira”, de Eduardo Souto Neto e Nelson Wellington. Vale muito a pena conferir…

maria clara
porteira
a um passo
reluzir
veleiro
flor de lilás
cometa
invasão
marujada
coração, coração
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Brazil By Music – Brazil By Cruzeiro (1972)

Olá amigos cultos e ocultos! Aproveitando o intervalo do jogo dos dois centenários, Atlético X Palmeiras pela Copa do Brasil, vou logo fazendo a postagem do dia antes que esta acabe ficando para amanhã. Na verdade, bem que podia, pois ainda não ‘mapeei’ bem este álbum. Ou seja, ainda não encontrei as informações corretas sobre ele. O que posso dizer é que se trata de um álbum promocional da Linhas Aéreas Cruzeiro do Sul. Um disco cujo o ‘carro chefe’ é o seu famoso jingle, que pelo que sei foi criado pela turma do Azymuth, ainda em sua fase embrionária. Ao que consta em outras fontes, o disco é uma parceria do Azymuth como o Marcos Valle. No álbum não há se quer uma informação a esse respeito. Não há ficha técnica ou qualquer outro sinal além das músicas e arranjos, que para um bom conhecedor apontam para este que (ainda) é um dos melhores grupos instrumental brasileiro. O álbum, de capa dupla, traz um repertório bem elaborado com vários clássicos da MPB em arranjos brilhantes. Por conta de tudo isso e também do número limitado de cópias lançadas, este disco se tornou um objeto de desejo para muitos colecionadores. Se alguém tiver interesse, creio que o disco ainda está disponível para venda. Basta dar um toque, ok?

jingle cruzeiro
está fazendo um ano – aquarela do brasil
zazueira – mas que nada
tristeza
país do futebol
até pensei
zanzibar
nào tem solução – marina – rosas
samba de verão
prenda minha
asa branca
wave
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O Fabuloso Fittipaldi – Trilha Sonora Original (1973)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo aqui um dos muitos discos que recebi como doação. Aliás, que bela doação! Ao contrário do comum, adquiri uma seleção de discos raríssimos, principalmente de jazz e trilhas sonoras. Ainda estou em fase de catalogação, separando o que fica e o que vai… Naturalmente, há muita coisa aqui para ser apresentada a vocês. Basta ficarem ligados, pois o tempo para download é curto e não tem reposição.
Entre as novidades recebidas, apresento a vocês uma trilha sonora muito legal  Inclusive, trata-se de um álbum raríssimo que muito colecionador gostaria de por a mão (tá na mão…). “O Fabuloso Fittipaldi” foi um filme tipo documentário feito pelo cineasta Roberto Farias sobre um dos maiores pilotos da Formula 1, o (sem dúvida) fabuloso Emerson Fittipaldi. Quando o filme foi lançado, Emerson era o grande campeão, ídolo de uma geração e orgulho dos brasileiros. Para dar o ritmo necessário ao filme Roberto Farias contou com a criatividade dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, que compuseram as músicas e tiveram no super grupo Azimuth a interpretação mais que impecável. Uma belíssima trilha, mas que merecia mais atenção enquanto música e nos cortes. A relação das faixas, por alguma razão não condiz exatamente com o que é apresentado no disco. Assim, minha edição ficou deste jeito:

fittipaldi show
tema de maria helena
vitória
ridt
acidente
azimuth (mil milhas)
tema de maria helena
virabrequim
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Azymuth – Outubro (1980)

Para fazer a dobradinha do dia, resolvi trazer este disco do Azymuth, que ao meu ver está acima de qualquer suspeita. Um álbum de tirar o chapéu. Considero este como um dos dez melhores discos de música instrumental brasileira. Perfeito! Não é atoa que esta bolacha está estampada em um bom número de blogs musicais. Postá-lo aqui era uma questão de honra. Só estava mesmo faltando uma oportunidade como esta. Agora é jazz…

papasong
500 miles high
pantanal (swamp)
dear limmertz
carta pro airto (letter to airto)
outubro (october)
maracanã
um amigo (a friend)
dear limmerta prelude