Flavio Y Spirito Santo (1981)

Olá! Depois de muitos e-mails insistentes (o que foi uma surpresa para mim), estou cumprindo o prometido, trazendo o primeiro disco independente do maluco Flávio Rodrigues. Eu não imaginava que o cara tinha tantos fans assim – pelo menos oito, garantidos e comprovados em e-mails! (hehehe… outra brincadeirinha) Quem sabe agora, com mais este disco alguém dê notícias do artista. O cara sumiu de vez…
Este disco segue a mesma linha do outro que postei. Pessoalmente, prefiro o segundo que ao meu ver (e ouvir) foi mais elaborado. Nessa hora é que eu digo com faz falta um produtor e um arranjador. O músico ou artista pode ser ótimo, mas é preciso que alguém trabalhe com ele e visualize o que está sendo feito. O produtor, o diretor musical ou o arranjador são os profissionais mais indicados, mesmo para um trabalho independente. Todavia, por aqui tá valendo… 😉

seis horas da tarde
lamento
quem canta seus males espanta
tristeza tropical
gatinha
vento sul
memórias de um bandido
hora da siesta
eu sou mluco por rock’n’roll

Flavio Y Spirito Santo – Menestrel Eletrônico (1984)

Como eu havia anunciado, esta será uma semana com um espírito mais rock’n’roll. Quero postar alguns álbuns que até o momento ainda não haviam dado as caras por aqui. Como vocês sabem, o Toque Musical é um blog multifacetado. Por ele passam todos os estilos e épocas, não há restrições (apenas exceções). O cardápio é sempre variado 😉
Falando no espírito da coisa, começarei a semana trazendo Flavio Y Spirito Santo, uma banda carioca do desaparecido Flávio Rodrigues. Digo desaparecido, porque não há na rede nenhuma informação sobre este artista. Tive que me apoiar no Dicionário Cravo Albin, que também não esclarece muita coisa. Temos apenas o que já é notório, figura realmente inusitada surgida no cenário pop musical carioca, no início dos anos 80. Gravou apenas dois lp’s, sendo considerado o primeiro disco de ‘rock’ independente carioca. Flávio costumava andar pelos bares cariocas vendendo o seu disco de maneira bem original. Levava além dos discos, a gravação num ‘walkman’, onde o comprador tinha a oportunidade de ouvir e avaliar o seu produto. Considerando se tratar de vinil, sem dúvida essa foi uma ótima idéia.
“Menestrel Eletrônico” foi o segundo álbum, também independente, lançado em 1984. Nada muito diferente do primeiro, com nove faixas por onde desfilam roquinhos, baladas e blues. Pessoalmente, me agrada mais a base instrumental. Tocam com ele bons músicos como o guitarrista Marcus Vianna (não confundir com o do Sagrado Coração) que hoje é um dos mais requisitados produtores, músico de estúdio e técnico de gravação.
Ainda nesta semana, se tudo der certo e também ibope, postarei o primeiro disco do Flávio. Vamos ver… 😉

menestrel eletrônico
beduíno
era só o que faltava
aninha
voltei de viagem
eu e você
quem diria
meu coração é um pato louc
tears