Luizinho – Sambas Da Saudade (1956)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Fechando nosso mês de outubro, tenho para vocês este raro disquinho de dez polegadas do compositor e pianista Luiz Eça. Este foi o seu segundo lp, ainda na fase dos discos de dez polegadas, lançando pelo selo Columbia, no ano de 1956. Aqui, Luiz Eça é um jovem pianista e ainda tratado como Luizinho. Ele nos traz neste disco uma seleção de sambas clássicos, das antigas, músicas que de uma certa forma já fazem parte do cancioneiro popular, principalmente aqui no Toque Musical onde em diferentes discos e artistas elas sempre aparecem. Mas é sempre bom ouvir diferentes interpretações, ainda mais quando se trata de um artista desse quilate. Confiram…
 
é bom parar
morreu o meu primeiro amor
foi ela
a infelicidade me persegue
a cora do rei
a primeira mulher
enlouqueci
me queimei
 
 
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Pery Ribeiro E Luiz Eça – Prá Tanto Viver (1985)

Bom dia, prezados amigos cultos e ocultos! Temos para hoje um disco bem intimista gravado em 1985 por Pery Ribeiro e Luiz Eça. Um trabalho de releitura de alguns clássicos do período Bossa Nova e também outras músicas desse mesmo universo. Certamente o mesmo tipo de repertório que os dois apresentavam em casas noturnas, tipo o Horse’s Neck Bar, do Rio Palace Hotel naqueles anos 80, com piano e voz. Aqui eles seguem essa mesma linha, no entanto em algumas faixas também contem com o contrabaixo de Luiz Alves, a bateria de Wilson das Neves, Carlos Bala e Robertinho Silva, o violão de José Carlos e Rafael Rabello. A faixa que dá nome ao disco, “Pra tanto Viver”, é uma música de autoria de Pery Ribeiro. Disco bacana, que merece o nosso toque musical. Confiram no GTM…

por causa de você
chega de saudade
indecisão
curare
nossas vidas
valsinha
pare de me arranhar
amargura
pra tanto viver
de onde vens
oferenda
canção que morre no ar

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Luiz Eça & Jerzy Milewski Ensemble – Duas Suítes Instrumentais (1988)

Após os dois volumes de “Piano e cordas”, o TM tem a honra de oferecer a seus amigos cultos, ocultos e associados mais um primoroso trabalho de Luiz Eça (1936-1992), músico, arranjador e compositor que deu extraordinárias contribuições para a nossa música. E desta vez ele está muitíssimo bem acompanhado, ao lado do violinista Jerzy Milewski, polonês de Varsóvia, nascido a 17 de setembro de 1946 e naturalizado brasileiro. Milewski começou sua carreira bem cedo, aos seis anos de idade. Graduou-se pela Academia de Música de Varsóvia, onde também fez um mestrado. Foi solista e membro da Orquestra de Câmara da Filarmônica Nacional da Polônia, com a qual tocou, na Europa, América e Ásia. Recebeu do governo polonês a Medalha Henryk Wienawski. Em 1968, conheceu, em sua Polônia natal, a pianista brasileira Aleida Schweitzer, com quem se casou, e ambos residem no Brasil desde 1971. Aqui gravou álbuns diversos interpretando composições de “cobras” da MPB, como Djavan e Mílton Nascimento. Também faz apresentações divulgando obras de compositores poloneses para o público brasileiro, sempre acompanhado ao piano pela esposa, com a qual forma o Milewski Duo. Além disso, faz “Concertos Didáticos” em escolas e universidades, mas também com crianças da mais tenra idade. Às vezes é solicitado para ser jurado em concursos internacionais, e seu currículo ainda inclui turnês pelo Canadá (1998-99) e Escandinávia (1999-2000). Este “Ensemble – Duas suítes instrumentais de Luiz Eça”, no qual o violino de Jerzy Milewski se une ao piano do notável músico brasileiro, é um ponto altíssimo na discografia de ambos. Produzido por Milewski, com a participação do baterista e percussionista  Robertinho Silva, e do contrabaixista Luiz Alves, e editado com o selo JAM, pertencente ao violinista, é um trabalho que contou com o patrocínio da Nestlé, empresa alimentícia de origem suíça, que se instalou no Brasil no início do século passado. O resultado não poderia ser outro: um LP de indiscutível qualidade técnica e artística, muitíssimo bem cuidado.  A parte gráfica também merece destaque, com a capa dupla repleta de informações sobre os intérpretes, os músicos acompanhantes e o álbum em si. É mais um trabalho primoroso que o TM orgulhosamente nos apresenta, digno de figurar no acervo de todos os que apreciam a melhor música instrumental do Brasil.

duro na queda

imagem

alegria de viver

sempre será

daniele

lá vamos nós

tranquilamente

dolphin

três minutos para aviso importante

melancolia

mestre bimba

*Texto de Samuel Machado Filho

Luiz Eça & Jerzy Milewski Ensemble – Duas Suítes Instrumentais (1988)

Após os dois volumes de “Piano e cordas”, o TM tem a honra de oferecer a seus amigos cultos, ocultos e associados mais um primoroso trabalho de Luiz Eça (1936-1992), músico, arranjador e compositor que deu extraordinárias contribuições para a nossa música. E desta vez ele está muitíssimo bem acompanhado, ao lado do violinista Jerzy Milewski, polonês de Varsóvia, nascido a 17 de setembro de 1946 e naturalizado brasileiro. Milewski começou sua carreira bem cedo, aos seis anos de idade. Graduou-se pela Academia de Música de Varsóvia, onde também fez um mestrado. Foi solista e membro da Orquestra de Câmara da Filarmônica Nacional da Polônia, com a qual tocou, na Europa, América e Ásia. Recebeu do governo polonês a Medalha Henryk Wienawski. Em 1968, conheceu, em sua Polônia natal, a pianista brasileira Aleida Schweitzer, com quem se casou, e ambos residem no Brasil desde 1971. Aqui gravou álbuns diversos interpretando composições de “cobras” da MPB, como Djavan e Mílton Nascimento. Também faz apresentações divulgando obras de compositores poloneses para o público brasileiro, sempre acompanhado ao piano pela esposa, com a qual forma o Milewski Duo. Além disso, faz “Concertos Didáticos” em escolas e universidades, mas também com crianças da mais tenra idade. Às vezes é solicitado para ser jurado em concursos internacionais, e seu currículo ainda inclui turnês pelo Canadá (1998-99) e Escandinávia (1999-2000). Este “Ensemble – Duas suítes instrumentais de Luiz Eça”, no qual o violino de Jerzy Milewski se une ao piano do notável músico brasileiro, é um ponto altíssimo na discografia de ambos. Produzido por Milewski, com a participação do baterista e percussionista  Robertinho Silva, e do contrabaixista Luiz Alves, e editado com o selo JAM, pertencente ao violinista, é um trabalho que contou com o patrocínio da Nestlé, empresa alimentícia de origem suíça, que se instalou no Brasil no início do século passado. O resultado não poderia ser outro: um LP de indiscutível qualidade técnica e artística, muitíssimo bem cuidado.  A parte gráfica também merece destaque, com a capa dupla repleta de informações sobre os intérpretes, os músicos acompanhantes e o álbum em si. É mais um trabalho primoroso que o TM orgulhosamente nos apresenta, digno de figurar no acervo de todos os que apreciam a melhor música instrumental do Brasil.

duro na queda

imagem

alegria de viver

sempre será

daniele07

lá vamos nós

tranquilamente

dolphin

três minutos para aviso importante

melancolia

mestre bimba

*Texto de Samuel Machado Filho

Luiz Eça – Piano E Cordas Vol.2 (1970)

Em 1965, o notável músico e arranjador Luiz Eça (1936-1992), o Luizinho, lançou uma autêntica obra-prima, já oferecida a vocês pelo TM, “Luiz Eça & cordas”. Possivelmente, muitos que gostaram desse trabalho, de alto nível técnico e artístico, estavam esperando que o mesmo tivesse uma continuação. Pois é justamente  “Piano e cordas – volume 2”, lançado em 1970 pela mesma Philips, agora com o selo Elenco, que hoje oferecemos, com a satisfação e o orgulho de sempre, a nossos amigos cultos, ocultos e associados. Com a sempre eficiente produção de outro grande músico brasileiro, o capixaba Roberto Menescal, e arranjos a cargo do próprio Luiz Eça, este trabalho mantém a qualidade técnica e artística do primeiro volume, oferecendo treze faixas em autêntica roupagem de gala, com o piano de Luizinho e o notável reforço de uma orquestra de cordas. Três faixas são assinadas por ele mesmo: “Três minutos para um aviso importante” (com Novelli), “Daulphine” (sem parceiro) e “Oferenda” (que fez junto com a esposa Lenita, e foi defendida por Cynara e Cybele no Festival Internacional da Canção – FIC – de 1967). No restante do programa, temos hits do porte de “Preciso aprender a ser só”, dos irmãos Valle, “Pra dizer adeus”, de Edu Lobo e Torquato Neto, “Minha namorada”, clássico da parceria Carlos Lyra-Vinícius de Moraes, “Depois da queda”, assinada pelo próprio produtor desse disco, Roberto Menescal, e que foi inclusive tema da novela “Véu de noiva”, da TV Globo (o álbum com a trilha sonora já foi postado aqui no TM), “Duas contas”, inesquecível clássico do multi-instrumentista Garoto, a sempre lembrada “Travessia”, com a qual Mílton Nascimento despontou para a MPB, “Wave”, um dos trabalhos mais lembrados de outro mestre, Tom Jobim, e ainda duas composições de Dori Caymmi, “O homem entre o mar e a terra” e “Nosso homem em Três Pontas” (possivelmente uma homenagem a Mílton Nascimento).  Tudo com o alto padrão técnico de gravação que sempre caracterizou as produções fonográficas da Philips, fazendo este “Piano e cordas – volume 2”, a exemplo do primeiro, um trabalho digno de merecer mais esta postagem de nosso TM, para alegria e deleite de todos aqueles que apreciam o que é bom! Ótimas músicas, arranjos primorosos… Que mais se pode querer?

pra dizer adeus
três minutos para um aviso importante
daulphine
minha namorada
travessia
o homem entre o mar e a terra
wave
minha
nosso homem em três pontas
preciso aprender a ser só
depois da queda
duas contas
oferenda

*Texto de Samuel Machado Filho

Luiz Eça & Cordas (1965)

Hoje, o TM põe em foco mais um nome importantíssimo de nossa música popular, atuando como pianista, compositor, músico e arranjador. Estamos falando de Luiz Mainzi da Cunha Eça, ou simplesmente Luiz Eça, como ficou para a posteridade. Ou ainda Luizinho, como era chamado carinhosamente pelos amigos. Embora nascido no Rio de Janeiro, em 3 de abril de 1936, Luiz Eça era descendente do escritor português Eça de Queiroz, e foi tão importante para a música, tanto popular quanto erudita, quanto seu ilustre antepassado para a literatura. Seu primeiro contato com a música deu-se aos quatro anos de idade, quando ganhou de presente um pianinho de brinquedo.  A sua primeira professora foi a pianista russa Zina Stern, amiga de seus pais, que lhe ensinou durante quatro anos as técnicas de piano das escolas francesas e russas. Aos catorze anos, após um período de muita brincadeira e pouca música, voltou aos estudos sistemáticos, e apresentou seu primeiro recital, no Conservatório Brasileiro de Música, e também fez seu primeiro baile, no Clube Caiçaras, na Lagoa. Nessa época, início dos anos 1950, ocasião em que estudava no Colégio Mallet Soares, em Copacabana, passa a ter aulas de piano com aquela que ele próprio considerava sua grande mestra, Madame Petrus Verdier. Em 1951-52 atuou na lendária Rádio Nacional, junto com Garoto, o mago das cordas, com quem inclusive participou de algumas rodas de choro no sítio que ele possuía em Areal, RJ. Aos 17 anos, em 1953, passa a atuar como pianista na boate do Hotel Vogue, autêntico reduto da “high society” carioca, onde tinha grande trânsito com os estrangeiros que lá se hospedavam, por falar fluentemente inglês, francês e espanhol (com essa idade, Luiz só podia tocar na noite com permissão judicial).  Um ano mais tarde, ingressa no conjunto do acordeonista Sivuca, que seria seu amigo para o resto da vida e, depois, forma o Trio Penumbra, com Candinho ao violão e Jambeiro ao contrabaixo, que fazia apresentações na Rádio Mayrink Veiga.  Em 1955, como pianista do Trio Plaza, integrado ainda por Ed Lincoln no contrabaixo e Paulo Ney na guitarra, Luiz Eça faz sua estreia fonográfica, quando a etiqueta Rádio lança o LP “Uma noite no Plaza”. Depois desse álbum, Luiz Eça ganhou uma bolsa de estudos do então presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, para estudar em Viena, capital da Áustria, onde teve aulas, entre outros grandes professores, com o pianista e compositor Friederich Guida. De volta ao Brasil, em 1962, Luizinho forma um dos mais importantes conjuntos da bossa nova: o Tamba Trio, ao lado do contrabaixista Bebeto e do baterista Hélcio Milito, sendo os três também vocalistas. O Tamba Trio foi, inclusive, o primeiro a fazer “pocket-shows” no Bottle’s Bar, que ficava no lendário Beco das Garrafas, catedral da bossa nova no Rio de Janeiro, e ainda fez excursões pela América do Norte e pela Europa.  Luiz Eça acompanhou e fez arranjos para muitos dos mais importantes nomes da MPB a seu tempo, como Maysa, Nara Leão, Carlos Lyra, Sylvia Telles, Edu Lobo, Mílton Nascimento, Flora Purim, Joyce Moreno, João Bosco, Luiz Gonzaga  e Nana Caymmi, entre tantos outros. Foi ainda professor de jovens músicos e atuou como pianista na casa noturna Chiko’s Bar, onde também gravou um disco ao vivo com um de seus maiores amigos, o pianista de jazz norte-americano Bill Evans, em 1979. Luiz Eça faleceu em 25 de maio de 1992, em seu Rio de Janeiro natal, aos  56 anos, de infarto fulminante, deixando, como se vê, um extenso currículo de serviços prestados à música brasileira. Dele, o TM oferece, orgulhosamente, a seus amigos cultos, ocultos e associados, o álbum que é talvez sua maior obra-prima. Trata-se de “Luiz Eça & cordas”, lançado em  1965 pela Philips. Produzido pelo próprio Luizinho, que, claro, está também ao piano, este disco contém primorosos arranjos (dele próprio, naturalmente)  para composições suas e de outros grandes nomes da bossa nova, como Edu Lobo, Baden Powell, Robereto Menescal e Durval Ferreira. Obras como “A morte de um deus de sal”, “Chegança”, “Primavera” e “Tristeza de nós dois” ganham roupagem de gala, com grande orquestra de cordas e participação do contrabaixista Bebeto, seu companheiro de Tamba Trio, do violonista Neco e do baterista Ohanna.  A contracapa do disco reproduz, inclusive, um entusiasmado telegrama de parabéns do então diretor artístico da Philips, Armando Pittigliani. Tudo isso faz de “Luiz Eça & cordas” um trabalho de qualidade inquestionável, merecedor, por todos os títulos, de mais esta postagem do nosso TM.É só conferir…

morte de um deus de sal

imagem

canção da terra

tristeza de nós dois

velho pescador

canção do encontro

chegança

primavera

consolação

saudade

quase um deus

amando

*Texto de Samuel Machado Filho

Luiz Eça E Radamés Gnatalli – Os 6 Mais Numa Imagem Barroca (1968)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu marcando o ponto, que é para não perder o costume. Ultimamente eu tenho andado muito preguiçoso até mesmo para ir mantendo as postagens do Toque Musical com textos preparados pelo nosso amigo Samuca. Enviei para ele uma dúzia de discos para serem ‘resenhados’ e mais que de pressa já recebi tudo pronto. Só falta agora eu achar um tempinho e sair dessa ‘lomba’. Infelizmente, eu não tenho conseguido manter regular e diária as nossas postagens. Tá tardando… mas não falha 😉
Hoje eu resolvi `tomar o volante` e fazer a postagem deste sábado. Estou trazendo um lp que ganhei de presente do amigo Fáres. Aliás, foram vários discos que ele me deu, mas este, em especial, está valendo o dia. Trata-se de um lp lançado pela CBS em 1968. Uma produção de Helcio Milito para dois grande artistas, Luiz Eça e Radamés Gnattali. Este é mais um daqueles lps maravilhoso da CBS, que nasciam por acaso, como foi o disco “Krishnanda”, do Pedro (Sorongo) Santos, onde os artistas tiveram total liberdade de criação, aproveitando quem sabe os momentos de folga, ou horas que sobravam em fitas do estúdio. Essa descontração sempre faz gerar bons frutos. E o resultado é um disco surpreendente, pois traz a música de seis grandes compositores: Milton Nascimento, Sidney Miller, Dori Caymmi, Chico Buarque, Johnny Alf e o próprio Luiz Eça em uma faceta musical barroca. Quer dizer, são doze composições desses artistas arranjadas e interpretadas por Radamés e Luiz Eça, num clima de música barroca, caraterizada, principalmente, pelo cravo e a flauta. É bom lembrar que arranjos com esses, naqueles anos 60, estavam muito em voga. Basta lembrarmos do Lalo Schfrin que em vários de seus discos explorou essa sonoridade. Pela própria CBS teve o Roberto Carlos em “É por isso que eu estou aqui”, que tem essa mesma atmosfera ‘barroca’. E também naquela mesma década a gravadora lançou o álbum “Música Barroca Francesa” com o cravista Roberto de Régina. Os anos 60 foi bem sortido de música clássica e a barroca foi a que mais se destacou em popularidade. Lembram do conjunto Musikantiga? Acho que foi nessa onda que Radamés e Luiz Eça resolveram surfar e se deram muito bem. Boa música popular brasileira interpretada e arranjada por dois dos maiores músicos deste nosso Brasil. Um disco que agrada em cheio! Eu tô adorando 🙂

carolina
eu e a brisa
morena do olhos d’agua
rialejo
travessia
oferenda
o circo
com açucar e com afeto
o cantador
imagem
lua cheia
a praça
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Ritmos E Melodias Na Música Popular – Disco 1 – Música Moderna Popular Brasileira (1966)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo para vocês uma super coletânea lançada pela Abril Cultural nos anos 60. Trata-se de uma caixa, cujo o título é “Ritmos e Melodias na Música Popular”. Esta é uma daquelas caixas de discos que todo lar de classe média tinha. Eram vendidas por correspondência, anunciadas nas revistas também produzidas por essa editora. Como se poder ver pela ilustração, este box traz seis discos, cada qual apresentando um estilo. Obviamente, eu não irei postá-los todos de uma só vez. Para me facilitar e manter vocês cativos, irei apresentando cada disco na sequência dos próximos sábados, ok?
Começamos então com “Música Moderna Popular Brasileira”, que é o volume 1. Neste disco iremos encontrar alguns genuínos representantes do que era o moderno até então, a Bossa Nova. Artistas e músicas memoráveis, verdadeiros clássicos da nossa MPB. As músicas foram extraídas de diferentes álbuns, mas todos da mesma gravadora CBD/Philips. Vamos lá

batucada – tamba trio
chuva – os gatos
nanã – sergio mendes e bossa rio
primavera – luiz eça
preciso aprender a ser só – rio 65 trio
imagem – luiz eça
arrastão – walter wanderley
reza – tamba trio
chegança – luiz eça
garota de ipanema – tamba trio
ela é carioca – sergio mendes e bossa rio
a minha namorada – rio 65 trio
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Bossa Nova – Bossa Instrumental (2009)

Coisa mais estranha desse ‘mundo blogosférico’… não estou conseguindo acessar o blog sem que ele trave completamente. Será que este problema acontece também com vocês ao entrarem no Toque Musical? Pelo jeito, parece que não… ninguém reclamou. Pensei que fosse algum dos recursos que tenho no blog, como o ‘slide show’, o contador de visitas ou mesmo o quadrinho de batepapo. Por via de dúvidas desinstalei o bate-papo, mas o problema persistiu. Por enquanto vai ficando assim. Mas é desanimador. Se alguém puder dar uma luz, seria bom.
Como meu tempo anda curtíssimo, hoje eu vou mandar uma coletânea ‘made in TM’ de Bossa Jazz, que com certeza irá agradar. Eu havia preparado esta seleção musical para presentear um amigo e cheguei inclusive a criar a capinha. Aproveito a ocasião para presentear vocês também.
Temos aqui, rigorosamente selecionados, 14 temas instrumentais clássicos da Bossa Nova, com uma excelente qualidade sonora. Para um sábado bacana como este, nada melhor que esta trilha musical. Confira aí…

diz que fui por aí – meirelles e copa 5
insensatez – tom jobim
samba de verão – roberto menescal
chora tua tristeza – oscar castro neves
inútil paisagem – sergio mendes trio
tema do boneco de palha – rosinha de valença
valsa de uma cidade – dick farney
a morte de um deus de sal – luiz eça
amor em paz – tom jobim
improviso em bossa nova – baden powell
garota de ipanema – sergio mendes & bossa trio
surf board – roberto menescal
você – tom jobim
berimbau – baden powell