Herbie Mann – Sugarloaf (1968)

Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Estou aqui com um lote de discos de artistas estrangeiros, porém todos eles com referências ao Brasil. A música brasileira interpretada por músicos de outros países. Abro nossa mostra com um artista já apresentado aqui no Toque Musical, o lendário flautista americano Herbie Mann. Ele pode ser considerado o primeiro músico estrangeiro a adotar a Bossa Nova, abrindo assim o caminho para muitos outros como Bud Shank, Cannonball Adderley, Paul Winter e muitos outros. Durante os anos 60 Herbie Mann gravou vários discos, sempre muito influenciado pelo Bossa Nova, o que fez dele um dos flautistas mais populares em sua época. Em 1968 ele lançou “Sugarloaf”, um álbum inspiradíssimo nas cores e nos sabores da música brasileira, sempre em contraponto ao jazz americano. Neste álbum, das seis faixas, cinco clássicos da música brasileira redesenhado de forma brilhante. Um trabalho sofisticado e delicioso de se ouvir. Curiosidade a parte, dando um ‘norte’ a essência rítmica brasileira, “Sugarloaf” conta com a participação de José de Paula e Carmen Costa. Não deixem de conferir essa belezura 😉
 
brazil
copacabana
minha saudade
b n blues
one note samba
me faz recordar
 
 
 
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Herbie Mann – Bossa Nova Com Herbie Mann (1962)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje estamos chegando bem mais cedo e o dia vai ser longo para mim. Como eu já havia comentado, o samba está em todas. E quase sempre topamos com ele em discos de música brasileira. Daí, não reparem ou fiquem acreditando que eu estendi a temática por mais uma semana. O samba vai e volta… Para começarmos de bem com a segunda-feira, estou trazendo um álbum nota 10 de bossa nova. Temos aqui o flautista americano Herbie Mann, um dos maiores nomes do instrumento no mundo do jazz. O cara já gravou de tudo e com todo mundo, mas uma de suas grandes paixões foi a bossa nova, que ele conheceu em 1961, quando esteve pela primeira vez no Brasil. No ano seguinte ele voltaria ao país para gravar este disco, que segundo o próprio, seria uma mostra da verdadeira Bossa Nova. Para o instrumentista, tocar a música brasileira autêntica só se faz ao lado de músicos brasileiros. E assim, para fazer com que este disco soasse verdadeiramente como bossa, ele escalou os donos da bola – Tom Jobim, Baden Powell, Sergio Mendes, Paulo Moura, Durval Ferreira, Luis Carlos Vinhas e muitos outros. Tocaram com ele cinco diferentes conjuntos instrumetais. No repertório, apenas “Blues Walk” de Clifforf Brown e “Old Bossa” de Herbie são os temas internacionais, no mais é tudo Brasil. Um fato interessante neste disco é a presença de Tom Jobim cantando o seu “Samba de uma nota só” ou aqui, “One note samba”. Segundo as fontes, foi a primeira vez que ele gravou como cantor solista. E esta é a única faixa que não é instrumental. Sem sombras de dúvidas, um discaço! Confiram aí e comentem depois 😉

deve ser amor
menina feia
amor em paz
você e eu
one note samba
blues walk
consolação
bossa velha
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