Muito bem, hoje eu estou começando mais cedo que de costume. Aliás, a essa hora eu deveria estar dormindo, mas o sono não veio eu fui ficando… São agora quase 1:30 da manhã. Acredito que esta postagem só estará finalizada daqui a algumas horas. Sem pressa… Vou sair agora, dar um ‘tapa na onça’ e volto, tomo uma dose de Dranbuie, fico babando de sono e vou dormir. Êta nóis! – pausa de seis horas…
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Bené Fonteles – Aê
Mais um dos meus favoritos. Sempre presente na minhas ‘cantaroladas’. Bené Fonteles é uma figura muito especial, mas pouco conhecida do grande público. Um artista que está em todas, das artes visuais e performáticas, passando pela fotografia, vídeos e naturalmente a música. Sua trajetória artística começa no inicio dos anos 70, como agitador cultural. Sempre esteve envolvido em questões ambientais, na realidade sócio-cultural, ecológica e espiritual do povo brasileiro; motivo e inspiração de sua obra artística. Para se ter uma idéia da visão artística de Bené Fonteles, em 1987 ele lança com recital no SESC-Pompéia (SP) e show no Auditório do MASP, o disco “Silencioso” onde só existe a capa e cuja proposta é ouvir o silêncio.
Descobri este disco meio por acaso a uns 10 anos atrás numa banca de saldos de uma loja de discos populares. É por isso que prefiro comprar discos nesse tipo de loja e bancas de usados – sempre há pérolas por lá esquecidas e quase de graça.
O álbum “Aê” que estou postando aqui, foi lançado em 1992, em um show no vão livre do MASP com com a participação especial dos amigos, Egberto Gismonti, Tetê Espíndola, Duofel e Ney Matogrosso. Este disco é tudo de bom. Uma fusão de MPB com alguma coisa assim meio New Age. Tem que ouvir esse toque.
Onde navega o ser (Bené Fonteles & Nonato Luiz)
Só.li.dão (Bené Fonteles & Edu Helou)
Nômade Tarqui (Bené Fonteles)
Tudo um todo (Bené Fonteles)
Um novo dia (Bené Fonteles)
Azul (Bené Fonteles)
Sem olhar (Bené Fonteles)
Mergulhador (Bené Fonteles)
Aê (Bené Fonteles)