Arquivo da categoria: Caetano Veloso
Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeira… (1985)
Roberto Carlos E Caetano Veloso – E A Música De Tom Jobim (2008)
Caetano Gal & João – Chega De Saudade Na TV Tupi 71 (2021)
Juventude E Ternura – TSO (1968)
E aí, amiguinhos cultos e ocultos, tudo bem? Ainda nas ondas da Jovem Guarda eu hoje trago para vocês uma trilha rara. Trilha de filme, é bom dizer. Extraída do baú do amigo Chico e seu saudoso blog Sintonia Musikal e com os toques e retoques do outro amigo, o Denys, que andou refazendo as artes da capa e também o conteúdo sonoro. Agora encaminha para nós e eu vou logo postando aqui para o deleite de todos. Obrigado, Chico! E obrigado Denys!
Segue então a trilha sonora do filme “Juventude e Ternura”, estreado em 1968, tendo a cantora Wanderléa e o ator Anselmo Duarte como os protagonistas dessa história. O conteúdo musical gira em torno da própria cantora, mas também tem Ed Lincoln, Erlon Chaves, Caetano Veloso, Miriam Makeba e Os Vandecos. Se vocês ainda não tiveram a oportunidade de conhecer, eis aqui a versão definitiva e completa. Confiram no GTM…
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Caetano Veloso – Qualquer Coisa (1975)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Se é para começar agosto, que seja em bom tom, com boa música e mais que isso, homenageando um grande baiano, o genial Caetano Veloso, hoje, dia 7 de agosto, fazendo aniversário. Escolhi, para tanto, um de seus clássicos discos, o maravilhoso “Qualquer Coisa”, lp lançado no ano de 1975, mesmo anos em que foi lançado seu outro clássico, o “Jóia”. Segundo o próprio artista, “Qualquer Coisa” e “Jóia” seriam, inicialmente um único álbum, duplo. E a referência a isso está na contracapa onde podemos ler “A outra metade é Jóia”.
“Ia ser um álbum duplo, porque eu tinha muito material. Aí resolvi fazer dois discos, cada um com um título. O Jóia era a minha relação com o trabalho limpo, pequenas peças bem acabadas, com a liberdade de Araçá Azul. Não tem nem bateria no Jóia, um instrumento do qual eu não gostava. Cada faixa era uma jóia. Qualquer coisa era o vale tudo, bateria, confusão. O manifesto do Jóia e o manifesto do Qualquer Coisa, lidos juntos, tem um batimento engraçado. O Jóia foi o único que reouvi em CD. Soa tão bonito… Adoro o silêncio do CD. Gosto de Na Asa do Vento e em Minha Mulher é maravilhoso o relaxamento meu e de Gil ao violão, que não encontro em outra faixa de Jóia. Qualquer Coisa é que era relaxado. Gosto da faixa Qualquer Coisa, mas na gravação a canção ficou presa. O Roberto Carlos reclamou que eu não tinha dado pra ele Qualquer Coisa. Devia ter dado. Ia cantar tão lindo, tão profissional. É curioso. A letra mais abstrata do Brasil, cheia de referências, um título de filme de Rogério Sganzerla, todo mundo cantou. Qualquer Coisa vendeu muito mais que Jóia. Uma coisa assim de 60.000 contra 30.000.”
Encontros (1975)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando os 11 anos do Toque Musical, hoje o presente é esse box lançado pela Philips em 1975 reunindo em três discos 33 registros de músicas onde seus artistas cantam em parceria. E como podemos ver pela capa, trata-se da fina flor da nossa então moderna música popular brasileira. Um box realmente imperdível.
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Caetano Veloso – Compacto (1965)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Seguimos hoje com esse compacto nota 10, um disquinho especial, o primeiro registro do genial Caetano Veloso, aqui ainda com dois Ls. Certamente, trata-se de um disquinho já bem divulgado e hoje, mais ainda, na rede é que nem bolacha, em qualquer canto se acha. Mas isso só no formato digital, pois o compacto em si é hoje moeda forte. Tem maluco tentando vender o seu no Mercado Livre por quase 200 pratas. Mas Mercado Livre não deve servir de referencia para preço, ainda mais de vinil que até poucos anos atrás eram vendidos quase de graça. Hoje, com muita informação e fake news, dourar a pílula ficou mais fácil. E o que não falta é trouxa para comprar a joia. Aqui, o que importa é ter em nosso acervo digital um disco que é a cara do Toque Musical (putz, até rimou!) Deixo aqui também a minha gratidão a mais um bom amigo do TM, o Denys, que muito me ajudou no tratamento da capinha e selo. Valeu, brother! 🙂
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Carnaval 76 – Convocação Geral Vol. 1 (1975)
Boa tarde, amigos foliões, cultos e ocultos! Embora espaçadas as nossas postagens, eu não poderia deixar ficar em branco nossa festa maior, o Carnaval. Para não dizerem que eu não falei de flores, segue aqui alguns buquês. Vamos fazer aqui uma convocação geral e em duas chamadas 🙂
Trago hoje o volume 1 do Carnaval 76, Convocação Geral. Este lp já se tornou um clássico, pois traz em seu conteúdo uma série de marchinhas carnavalescas nas vozes de um variado leque de artistas. Ao contrário de tantas outras coletâneas dessa espécie, esta tem algo de original, pois apresenta gravações únicas, feitas exclusivamente para este projeto da gravadora Som Livre, que começou no ano anterior, quando então lançaram o Carnaval 75 – Convocação Geral, em álbum duplo (disco este já postado aqui). Muitos desses fonogramas são encontrados apenas nesses discos, o que os torna raros. Para o ano de 76 a gravadora decidiu desmembrar o álbum duplo em dois volumes. No primeiro, que postamos hoje temos 12 músicas, sendo quase todas sucessos memoráveis. Vale muito a pena ouvir esses discos, pois eles só costuma aparecer uma vez por ano 😉
Coletânea Dayco (1985)
Olá, amigos cultos, ocultos e associados! Hoje o TM oferece a vocês um álbum-coletânea que foi oferecido como brinde da Natal aos clientes da antiga Dayco do Brasil. A história da empresa começou em 1967, com a fundação da Fultrac, empresa da família Uliano, e, em 1971, o empresário Abraham Graicar entrou como sócio. Desde o início, a empresa importa, fabrica e distribui produtos destinados à construção civil, à comunicação visual e à arquitetura: selantes de silicone, fitas adesivas, chapas e telhas de policarbonato e alumínio composto etc. Em 1987, a antiga Dayco mudou de nome, passando a chamar-se Day Brasil, e hoje tem fábricas em Jandira (SP) e Manaus (AM). Treze anos mais tarde, porém, instalou-se no Brasil uma outra empresa com o mesmo nome: a Dayco Power Transmission, fabricante de autopeças (em especial correias automotivas e cabos de ignição), pertencente ao grupo norte-americano Mark IV, fundado em 1905 na cidade de Dayton, estado de Ohio. A atual Dayco é fornecedora das principais montadoras de automóveis do mundo, como GM, Volks, Fiat e Ferrari. Este álbum que o TM hoje oferece a vocês, portanto, foi produzido sob encomenda da antiga Dayco, hoje Day Brasil, pela Polygram, hoje Universal Music, e possivelmente foi distribuído aos clientes da empresa ás vésperas do Natal de 1985. São dez faixas marcantes e expressivas, colhidas nos vastos e ricos arquivos da gravadora, trazendo um pouco do melhor da música popular brasileira nessa ocasião, por alguns de seus monstros sagrados. Para começar, Mílton Nascimento, o carioca que se criou em Minas, aqui vem com três faixas: “Coração de estudante” (parceria com Wagner Tiso), “A noite do meu bem”, de Dolores Duran (ambas do disco ao vivo que lançou em 1983), e “Nos bailes da vida” (parceria com Fernando Brant), com a participação do grupo Roupa Nova, lançada originalmente em 1981 no álbum “Caçador de mim”. Edu Lobo, outro notável expoente da MPB, veio com as faixas “Lero-lero” (parceria com Cacaso), com a participação especialíssima do MPB-4, e “O trenzinho do caipira” (de Heitor Villa-Lobos, com letra de Ferreira Gullar), ambas extraídas do álbum “Camaleão”, de 1978. Caetano Veloso aqui nos traz a belíssima “Você é linda” (do disco “Uns”, de 1983), e mais duas faixas do álbum “Velô”, editado um ano depois: “Podres poderes”, com forte crítica social em sua letra, e “Shy moon”, composta em inglês, que conta com a participação especial de Ritchie, britânico radicado no Brasil, e então conhecido por hits como “Menina veneno” e “A vida tem dessas coisas”. Por fim, o inesquecível mestre Tom Jobim, com duas de suas obras-primas, verdadeiros clássicos de nossa música popular: “Águas de março”, na versão editada em 1973, no disco “Matitaperê”, e a sempre lembrada “Garota de Ipanema”, aqui em versão instrumental (sem a letra de Vinícius de Moraes), gravação feita para o álbum “Antônio Carlos Jobim – The composer of ‘Desafinado’ plays”, que fez nos EUA para a Verve, em 1963, e foi lançado no Brasil pela Elenco. Enfim, uma seleção primorosa e bem feita, sob medida para todos aqueles que apreciam o que é bom.
coração de estudante – milton nacimento
lero lero – edu lobo
você é linda – caetano veloso
águas de março – tom jobim
a noite do meu bem – milton nascimento
podres poderes – caetno veloso
trem caipira – edu lobo
nos bares da vida – milton nascimento
garota de ipanema – tom jobim
shy moon – caetano veloso
* Texto de Samuel Machado Filho
Cantando A Mulher – Coletânea Toque Musical (2015)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bom dia, em especial, a todas as mulheres, cultas e ocultas! Hoje é o dia delas, o Dia Internacional da Mulher! Eu não me recordo de já ter feito aqui alguma homenagem nessa data para você, mulher. Mas pode ter certeza, estou sempre pensando, sintonizado em suas ondas. Ah, mulheres… de todos os tipos, de todas as horas… mães, esposas, amantes, amigas, irmãs. Mulher até Presidente. Elas estão em todas. E o que seria de nós, homens, sem elas? Adoro esse ser que me completa em todas as suas vertentes e vértices. Êta bicho bão, sô!
Para homenageá-las, criei então essa pequena coletânea, um tanto irregular e talvez até injusta por não acrescentar tantas outras belas e talvez até mais apropriadas composições, que temos no cancioneiro popular. É, eu realmente podia ter escolhido mais músicas. Por certo, melodias que exploram a temática mulher é coisa que não nos falta. Mas eu achei por bem ficarmos apenas em 20 músicas, sendo essas tão variadas quanto as próprias escolhas de postagem do Toque Musical. O importante é agradar aos gregos e troianos, misturar mineiros e baianos, alhos com bugalhos. Porém, acima de tudo, festejando sempre a mulher. Parabéns a todas por este dia!
Caetano Veloso E Fagner – Tom Jobim E João Bosco – Disco De Bolso (1972) REPOST
Do Barquinho Ao Avião: 30 Anos De Bossa Nova – 30 Anos De Lider (1987)
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje pela manhã eu tive a ingrata surpresa de ver que todos os meus ‘toques’ de postagens foram apagados do provedor Mediafire. Fiquei realmente muito chateado. Eles limparam todos os meus arquivos. Entraram na minha conta e simplesmente deletaram tudo. Isso, me parece, aconteceu com todos aqueles que tinha arquivos hospedados nesse provedor. Fiquei mesmo injuriado com a postura do Mediafire, mas depois, refletindo, vi que essa talvez tenha sido a melhor opção, para evitar a degola, semelhante ao que aconteceu com o Megaupload. Apesar de terem ‘deletado’ os dados que eu armazenei, sem pagar nada (em termos…), eles não apagaram a minha conta e estão aceitando os ‘uploads’ (isso é que me intriga). Ok, parti do zero, vamos lá… Como existem mais de duas mil postagem carecendo de novos ‘toques’ e se torna ‘augustalmente’ impossível repor todos eles de uma só vez, farei então o seguinte… De agora em diante, o que vale é a postagem atual, presente. Quem quiser mesmo conhecer os ‘toque musicais’ vai ter que ficar mais ligado, atento ao diário do blog.
Salário Mínimo – Trilha Original Da Novela (1978)
Bom dia amigos cultos e ocultos! Começamos a segunda feira com o Salário Mínimo, mas garanto que até o fim de semana seremos os donos da empresa! Isso aqui, no Toque Musical, é claro!
Caetano Veloso – Jóia (1975) REPOST
Para finalizar o toque musical, especial de homenagens, deste sábado, vamos agora com o Caetano Veloso. Ele hoje completa 68 anos. Que bacana, o cara parece ter uns 40 e a cabeça de um gênio de 20. Parabéns para ele. Aliás, parabéns também para outro baiano que por descuido eu deixei de homenagear no mês passado, outro gênio, Gilberto Gil.
Mas a razão que leva uma coisa a outra é eu ter à mão algo interessante, curioso ou raro que coincidentemente justifique um postagem. Não quero e nem posso ficar nesse esquema de postar homenagens. No caso do Caetano Veloso temos o polêmico álbum “Jóia”, lançado em 1975 pela Philips. Após o lançamento, não demorou muito para que a censura cortasse o barato do disco, a fotografia na contracapa onde Caetano, Dedé e Moreno aparecem nús. Acredito que por essa razão Caetano, chateado, resolveu também mudar o seu desenho na capa, deixou apenas os passarinhos. Só tempos depois, na edição em cd é que a capa voltou com a arte original, mas sem a foto. Por essa razão o álbum tornou-se um objeto de procura por muitos colecionadores.
Quanto ao conteúdo musical, bom, não preciso falar nada que vocês já não saibam. “Jóia” é um álbum de boa safra, lançado simultâneamente com “Qualquer coisa”, outra preciosidade. Vamos relembrar? Salve Caetano!
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Caetano Veloso – Ao Vivo Em Santo Amaro 1987 (2011) REPOST
Bom dia a todos! Acabei de acordar e nem café eu ainda tomei. Vim direto para o computador preparar logo a minha postagem diária, antes que eu acabe caindo na enrolação, deixando tudo para o fim de noite. Não gosto não. Fico esgotado e acabo comprometendo o ritmo e a qualidade das postagens.
Hoje eu tenho para vocês um ‘bootleg’ interessante, Caetano Veloso ao violão, cantando em praça pública em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, Bahia. A gravação, possivelmente extraída da mesa de som, foi feita em 1987. Não sei de detalhes sobre ela, mas pela que podemos ouvir, encontramos um Caetano muito a vontade, só ele e o violão, despreocupado até com a interpretação. Afinal ele não imaginaria que um dia esse registro ecoasse além das fronteiras do seu quintal. Não se trata de algo especial ou excepcional, mas é acima de tudo, Caetano Veloso. E eu gosto muito desse cara, podem crer!
Esta gravação me foi enviada pelo amigo Sergio Delfino há algumas semanas atrás. Estou postando agora, depois de ter dado um ‘trato’ no som e composto a tradicional capinha. Embora não seja um disco, como todos sabem, aqui no Toque Musical, coisas como essa, acabam virando edições exclusivas. Muitos já consideram o TM como uma editora de ‘bootlegs’. Mas é bom lembrar que aqui a coisa é feita com o sentido único de ser cultural. Por amor. Minhas ‘produções’ não são para vendas ou comércio de qualquer espécie. Minha intenção é compartilhar cultura, discussões musicais e preservação da produção fonográfica brasileira (principalmente aquela que vem se perdendo com o tempo e pela falta de interesse das gravadoras). Gosto também dessas gravações ao vivo. É quando a gente tem o artista ‘in natura’. Gosto disso…
Coletânea Compactos Do Toque Musical – Volume 1 (2011)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu me atrasei devido a falta de energia elétrica durante a tarde. Caiu um pé dágua por aqui, um verdadeiro vendaval. O meu computador apagou justo na hora em que eu preparava uma capinha para a coletânea de hoje. Perdi tudo o que já tinha feito, daí resolvi criar outra totalmente diferente. Para um trabalho de 10 minutos até que não ficou tão mal assim, não é mesmo? Mas o que vai agradar mesmo é o conteúdo dessa minha seleção. Reuni aqui alguns compactos da melhor qualidade. Como vocês podem ver, a coletânea traz também algumas raridades, como é comum em disquinhos compactos. Temos, por exemplo um compacto duplo do Caetano Veloso, gravado em Londres, em 1971. Este disco é realmente ótimo e raro. Caetano gravou essas músicas, com certeza, pensando no carnaval que viria, de 1972. Temos ele aqui acompanhado por Jards Macalé, Moacir Albuquerque, Tutti Moreno e Áureo de Souza. O mesmo time que o acompanhou no álbum “Transa”. No embalo do baiano, vamos também com as músicas um compacto de 1978, trazendo duas músicas, trilhas dos filmes “Na boca do mundo” e “A dama do lotação”. Outros compactos interessantes são os de Chico Buarque, de 1967. Taiguara 1970, Abilio Manoel de 73, Gonzaguinha de 70 e 72, Ivan Lins em seu primeiro sucesso, MPB 4 e Quarteto em Cy. Todos da melhor safra, reunidos aqui como daquela outra vez. Compactos sempre fazem sucesso.
Coletânea Aum Soham – Brasil 68-75 (2011)
Hoje, sábado, vamos nos dedicar às coletâneas! Temos aqui uma feita pelo meu amigo, o artista multimídia Aum Soham, trazendo para nós uma seleção, que segundo ele, foi a trilha de um bom momento em sua vida. Com certeza, as músicas reunidas aqui fizeram e fazem o momento de muita gente, inclusive o meu.
Bossa Nova (1985)
Olá amigos! Custei mas cheguei! Meu domingo foi super movimentado, só agora estou podendo ligar o computador. Mas esta vai ser rapidinha. Estou cansado e com sono. Para que o dia não passe em branco, ainda mais um domingo, estou deixando aqui esta coletânea de Bossa Nova da Fontana/ PolyGram. Não tem nenhuma novidade ou raridade, mas sempre agrada.
Confira aí, porque agora eu vou dormir. Zzz……
Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)
Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉