Arquivo da categoria: Britinho
As Três Marias, Leal Brito e Catulo de Paula – Baião Nº2 (1953)
Al Brito E Seu Piano – Arco-íris Musical (1958)
Tito Romero (Britinho) – Boleros Maravilhosos (1959)
Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical apresenta hoje, mais um disco entre os muitos gravados pelo maestro e pianista João Adelino Leal Brito, o Britinho, com sua orquestra, aqui com o pseudônimo de Tito Romero. Trata-se de “Boleros inesquecíveis”, lançado em 1959 pela Polydor, reunindo doze faixas realmente inesquecíveis. Uma delas, o clássico “A voz do violão”, foi transformada em bolero, mas nesta faixa há amplo destaque ao violão, como não poderia deixar de ser. As demais onze faixas são boleros consagrados, tais como “Que será?”, “Se a saudade falasse”, “Por que brilham os teus olhos” e “Falas de amor outra vez”. A respeito de Britinho, ou Tito Romero, pouco se sabe. Era gaúcho de Pelotas, nascido em 5 de maio de 1917 e falecido em ano que não se sabe ao certo (entre 1964 e 1966). Sempre ligado à música, começou a estudar violino aos dez anos, e aprofundou seus conhecimentos musicais, por influência dos tios, no Conservatório de sua Pelotas natal. Mais tarde, foi para Porto Alegre, a fim de substituir o pianista Paulo Coelho na Rádio Farroupilha, e em 1939 mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na boate Tabu. Dois anos mais tarde, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde são encontrados os maiores registros de sua obra. Aliás, muitos pesquisadores de MPB fazem confusão entre Britinho e seu irmão, Rubens, também pianista na mesma época. O curioso, conforme relata o jornalista e escritor Ruy Castro em seu livro “Chega de saudade”, é que Britinho atua como pianista no primeiro disco de João Gilberto, lançado pela Copacabana em agosto de 1952, trazendo os sambas-canções “Quando ela sai” e “Meia luz”. Outro grande nome da MPB que nutria grande respeito e admiração por João Leal Brito – e por seu irmão, Rubens – era Dorival Caymmi, que o considerava um dos melhores pianistas do Brasil. Portanto, este “Boleros inesquecíveis” é mais um trabalho digno de nosso Toque Musical. É só ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Britinho E Seu Conjunto – Sucessos De Dorival Caymmi (1956)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Vamos nós nesse sortido e rico balaio musical, hoje trazendo a música de Dorival Caymmi na interpretação instrumental do gaúcho João Leal Brito, o Britinho e seu Conjunto. Este lp de 10 polegadas foi lançado em 1956 pelo destacado selo Continental. Um disco de pequeno porte, mas que nos traz oito faixas e nove músicas, grandes sucessos de Caymmi até aquele momento. Vale a pena conferir 😉
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Britinho – Convite Ao Samba (1956)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! A partir desta semana eu não mais estarei deixando links, como de costume, nas postagens do blog. Voltamos a velha prática de ir buscar o link no Grupo do Toque Musical, o GTM. Estou fazendo isso para garantir a permanência do Toque Musical, visto que a caça as bruxas foi retomada, em nome dos ‘Spotfy da vida’. Felizmente, eles. por enquanto só estão interessados naquilo que dá dinheiro. Como os discos que posto são obras antigas, sem interesse comercial, eles me deixam sossegados. Mas é sempre bom estar atento.
Seguindo em nossas postagens, temos aqui o maestro João Leal Brito, ou como era mais conhecido, Britinho. que no comando de sua orquestra desfila um pot pourri de sambas, sucessos, hoje clássicos em faixa única de cada lado. Seguindo o esquema do tal disco dançante, sem pausas entre as músicas. Realmente, um disco que merece se ouvido e dançado, por que não? Confiram…
Souvenir Musical (1959)
Olás! Finalmente consegui listar todas as postagens na barra lateral do nosso blog Toque Musical. Há tempos que a janelinha de busca de postagens não funciona corretamente. A gente digita um nome de um determinado artista, mesmo sabendo que ele foi publicado, mas a resposta vem como se não constasse nas postagens. Como não descobri a razão do erro, achei melhor criar a lista, já que muitos não ‘sacaram’ que a pesquisa poderia ser feita pela letra inicial ou datas. Sem dúvida, para a maioria, a nova listagem será mais cômoda. Mas vai chegar um momento em que esta relação se tornará inviável, devido ao número de postagens com marcadores. Enfim, vamos levando até onde for possível…
Festival N. 1 – Musidisc (1955)
Correndo contra o relógio, aqui estou eu com a postagem do dia. Muito sol, calor e trabalho é o que indica minha agenda para as próximas doze horas. Assim, vamos direto ao que interessa…
“Festival N. 1” foi o vigésimo disco lançado pela gravadora Musidisc do cantor Nilo Sérgio. Uma coletânea feita para alavancar o sucesso do então recente selo nacional. Como se pode ver pela capa, temos um variado ‘cast’ e gravações que segundo contam, ainda não eram feitas no estúdio da Musidisc, mas sim editados a partir de acetatos gravados na Rádio Nacional e outros. Me parece que apenas as faixas com acompanhamento de Leo Peracchi são originadas nesta gravadora. A data de lançamento deste disquinho não consta em lugar nenhum, acredito que tenha sido por volta de 1955 ou 56. A Musidisc foi uma das pioneiras. Acho que foi a primeira gravadora nacional, se não me engano. Neste momento seria bom poder contar com os nossos vigilantes ‘corrigidores’ e acadêmicos de plantão, incluindo alguns comentários complementares. Mas acho que eles não virão se misturar com a plebe. Suas visitas, normalmente, são silenciosas…
Leal Brito E Seu Conjunto – Noel Rosa Sem Parceiros (1957)
Neuza Maria E Britinho – As Favoritas Do Disc-Jockey Haroldo Eiras (1955)
Nos últimos dias tenho acessado com mais freqüência minha conta no Orkut. Eu nunca tive muita paciência e devo admitir que antes havia até um certo preconceito de ‘orkuteiros’. Mas como tudo, com o tempo aprimora, melhora ou piora. Acho que o Orkut tem melhorado e vem se transformando numa ferramenta muito útil de comunicação e divulgação. Passei a acreditar mais nessa via e a adotei como um outro ponto de referência. Tenho feito por lá bons amigos, mas também estranhado algumas comunidades e comportamentos. Só para vocês terem uma idéia, numa dessas comunidades relacionadas à música, encontrei uma distinta figura que disse não disponibilizar seu acervo, para evitar que os blogs piratas os copiem. Seria ético se não fosse céptico, considerando que essa figura teve (e tem) como sua maior fonte de pesquisas os malditos blogs piratas. São esses que trouxeram o que ela vem distribuindo homeopaticamente em sua comunidade. O que essa pessoa não sabe ou não quer saber é que os verdadeiros piratas são aqueles que lucram com a pilhagem. Pirata é aquele que na surdina, oculto e com IP variável entra no meu blog, cata o que quer e depois lá fora, doura ainda mais a pílula, se faz de tutor e lucra com as vendas de suas reciclagens. Hipocrisia… essa é a melhor palavra para definir esses falsos moralistas. Quero dizer mais uma coisa: ladrão não é só aquele que rouba um carro inteiro, mas também aquele que leva um só pneu. No mundo digital todos nós ainda somos pirata.
Pierre Kolmann E Seu Conjunto – Para Dançar (1957)
Olá! Hoje resolvi mudar radicalmente o ritmo em que estávamos (prometo que ainda volto nele) em função de um comentário que reativa por aqui o enigmático Pierre Kolmann. Alimentando assim a polêmica, aqui vai mais um de seus discos, o de estréia “Para dançar”, que foi o álbum que gerou toda a confusão. Transcrevo abaixo o último comentário, que mesmo apesar de anônimo, me pareceu o mais esclarecedor e complementar. Se alguém tiver algo a acrescentar ou corrigir, faça-me o favor…
Pierre Kolmann – Dance Com Musidisc Vol. 1 (1957)
Bom, agora resta saber quem é esse tal de Pierre Kolmann. Para os que não sabem, este é um dos pseudônimos do compositor, pianista e ‘bandleard’ Britinho (João Adelino Leal Brito). Foi um artista bastante atuante na música por mais de três décadas. Gravou vários discos com sua orquestra, acompanhou outros tantos, tendo também suas composições interpretadas por diversos artistas. Como instrumentista super-requisitado, adotou o esquema, usado por outros músicos na época, de pseudônimos. Assim podia gravar em outros selos sem problemas contratuais. Este disco, por exemplo, não aparece na discografia de Britinho. Eles não eram considerados como álbuns de carreira.
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