Olá amigos cultos e ocultos! Hoje é sexta-feira, dia em que normalmente temos usado para postarmos os artistas/álbuns independentes. À pedidos, estarei estendendo por mais uma semana a temática do rock e suas vertentes. Realmente, uma semana é pouco até que a turma entre no clima. Além do mais, temos ainda algumas pérolas, pedras e pedregulhos para resgatar e rolar por aqui. A postagem de ontem, o disco do Dialect, bem que poderia ser caracterizado como independente, na verdade ele é. Mas preferi deixar para o presente disco este mérito.
Já que estamos viajando no rock progressivo, nada melhor que buscarmos coisas do tipo Alpha III. Este é o nome do projeto/banda de um homem só, o tecladista Amir Cantúsio Jr. Paulista de Campinas, Amir é considerado um dos grandes nomes do cenário ‘underground’ do rock progressivo nacional. Segundo informações extraídas na rede, ele ganhou vários prêmios, sendo eleito por três vezes como o melhor tecladista do mundo (provavelmente no gênero prog). Além de sua própria obra, ele também produziu e participou de diversos outros trabalhos nacionais e internacionais. Contam também que ele fundou o primeiro selo de música eletrônica-progressiva-experimental no Brasil, o Faunus Records (eu achava que Faunus Records fosse do Zé do Disco e sua tradicional loja, a Faunus Discos, em Sampa. Tenho lá minhas dúvidas…) Eu li também, segundo a ‘crititica’ especializada, que embora tenha sido elogiado por suas habilidades como tecladista, em seus discos falta um pouco mais de substância. Isto se deve talvez ao fato de seu trabalho ser solitário. O cara segue uma linha tipo Mike Oldfield, porém, se limitando ou resumindo tudo no teclado. Alguns críticos sugerem que ele deveria injetar um pouco mais de criatividade, incluindo outros músicos e instrumentos. Talvez sua música falte mesmo algum tempero, mas pessoalmente, acho ele um cara batalhador. O que lhe falta mesmo é um bom produtor artístico, coisa que curiosamente para outros ele faz bem.
Entre seus discos, eu escolhi para postar o “Sombras”. Dos álbuns que conheço dele, este é o único que foge a regra, contando com a participação de outros músicos. É ao meu ver, seu trabalho mais consistente. Sua música se caracteriza por um som etéreo, devaneador e totalmente viajante. Com doce ou mesmo no sal, o som é bem legal. (Vixiii, até rimou! Acho que já bateu…)
patmos
patmos II
raio de sol
nebula
atlântida
sombras I
alpha III
sombra II
harlley
sombras III
orion