Chegamos enfim na sexta-feira. Ontem eu acabei deixando alguns de vocês na fossa, ansiosos para ouvirem a Waleska. Confesso que não sei bem o que andou acontecendo por aqui, mas realmente a ‘Maysa’ nos brindou com um link e só no fim do dia percebi que o mesmo não entrou no comentários. Porém, o ‘Esquecido’, imediatamente salvou a pátria. Outra coisa estranha, o fuso horário no blog ficou mais maluco do que eu. A postagem entrou como se tivesse sido feita no dia anterior. Fiz a correção, republicando a postagem, mas infelizmente perdi os primeiros comentários. Durante a semana acabei, meio sem querer, criando uma alternância entre cantoras e festivais. Para não perdermos o ritmo, irei seguindo nessa onda. Ao invés de um disco/artista independente, teremos outro de festival.
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Rio, Cidade Maravilhosa (1960)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui vou eu me repetido no discurso e na saudação. Fica difícil ser diferente quando, mesmo sem querer, eu fui criando um formato tão pessoal para o meu blog. Isso se deve muito ao fato de que em um determinado momento eu precisei provar a todos que este espaço é estritamente amador, sem prentensões que vão além do meu desejo de trazer até vocês discos raros e que não se ouve mais. Não faz sentido para mim possuir ou ter acesso a riquezas fonográficas que eu não possa compartilhar. Amor como este não se faz sozinho. É preciso levá-lo a quem precisa ou àqueles que estão em mesma sintonia. Isso é diferente de querer sair na frente. De estar em busca de outros propósitos e objetivos. Isso aqui não é feito por jornalistas, estudantes de comunicação, ensaístas ou profissional do ramo de entretenimento pela web. Também não é o blog do ‘Gerson’, pois não penso em levar vantagem em nada. O Toque Musical é apenas um espaço amador e pessoal. Daí, cheio de falhas como deve caber a quem não é profissional. (putz! até rimou!)
Deixando de lado a polêmica (dizem que eu adoro!), vamos ao que interessa… Tenho aqui um álbum maravilhoso cujo o tema é uma cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. Em 1954, o maestro Radamés Gnattali foi chamado para orquestrar a “Sinfonia Popular em Ritmo de Samba”, uma obra criada pelos então jovens compositores Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco. O disco, de 10 polegadas, saiu naquele ano contando com a participação de grandes nomes como Dick Farney, Elizete Cardoso, Lúcio Alves, Gilberto Milfont, Os Cariocas, Doris Monteiro, Emilinha Borba, Jorge Goulart e Nora Ney (será que eu esqueci alguém?). Em 1960, Radamés é novamente chamado para uma segunda versão, agora neste álbum de 12 polegadas intitulado, “Rio, Cidade Maravilhosa” que eu apresento a vocês. Diferente do primeiro, neste, também da Continental, temos uma homenagem à cidade carioca, onde desfilam algumas das mais famosas músicas feitas louvando a belíssima capital fluminense. O álbum se divide em dois momentos. No lado A temos a referida segunda versão da Sinfonia do Rio de Janeiro, tão boa ou melhor que a primeira. Pessoalmente gosto mais desta. Nela encontramos um novo grupo de estrelas, algumas até da versão anterior. São eles: Os Cariocas, Risadinha, Luely Figueiró, Albertinho Fortuna, Nelly Martins, Maysa, Jamelão e Ted Moreno. No lado B temos outras sete músicas interpretadas pelo Coral de Severino Filho, Maysa e Albertinho Fortuna. Maravilha total! Este disco voltou a ser relançado com outra capa no início dos anos 80 e até já foi postado no amigo Loronix (aliás, os dois!). Tomei a liberdade de incluir o disquinho de 54, postado pelo Zeca, juntamente com este que eu estou apresentando agora. Assim fica mais fácil entender e com certeza, com esta capa, vai encher a boca de muito colecionador. Taí, uma pura raridade…
Eles Fizeram O Sucesso (1970)
Olá amigos cultos e ocultos, do Brasil e do mundo, bom dia! Como diz o outro, o bambú racha mas não quebra. O condor tá com dor, mas ainda voa 😉
Saudades Da Minha Terra (1988)
Olá! Bom dia para todos nós! Nessa saudação eu também me incluo. Estou precisando que meu dia seja ainda mais feliz. Não quero estar sentindo o mesmo mal estar de ontem. Até agora vai tudo bem… É interessante como o poder da música nos é curativo. Realmente, ela cura o corpo e alma. O que seria de mim se não fosse a música. Isso me fez lembrar agora de uma composição do genial Péricles Cavalcanti, chamada “Eu odeio música”, a qual define exatamente o que eu sinto pela música. Mas vou deixar o Péricles (completo) para um outro momento. Vamos de volta aos antigos…
Super Sambas Vol.1 (1973)
Bom dia a todos! Esse negócio de blog com postagens diárias não é fácil não. Principalmente para uma pessoa sozinha. Vocês não fazem ideia do trabalho que dá. Calma! Não estou reclamando, apenas justificando algumas falhas. Eu até que conto com alguns colaboradores, mas o processo todo depende de mim. Como o blog a cada dia cresce mais, aumenta também o serviço de gerência. Dependo exclusivamente de vocês para me informarem ‘onde o bicho tá pegando’. Links vencidos, faixas trocadas ou faltando, erros de linguagem ou ortográficos… tudo isso e até as críticas eu dependo de vocês. Blogs como este só sobrevivem se houver um ‘feed back’. Esta introdução toda foi também para dizer que eu não esqueci as solicitações para novos links que até o momento eu não repus. Estou tendo alguns problemas para localizar os arquivos das postagens das semanas temáticas latino americanas e portuguesas. Peço aos visitantes que não deixem de me lembrar…
Brasil: A Century Of Song – Bossa Nova Era (1995)
Bom dia! No passo ligeiro, aqui vai o disco de hoje. Estou numa correria que só vendo… Tenho para hoje uma coletânea de gaveta, daquelas que ficam prontas para qualquer emergência. Um coletânea feita por gringos e a qual é chamada de bossa nova. Como se a música brasileira se resumisse a nisso. Mas a gente entende porque sabemos que a nossa música tem mesmo muita bossa. Uma música de personalidade mais que expressiva. O disquinho que apresento já é da geração cd, mas seu conteúdo oscila entre o antigo e o moderno, entre o Samba e Bossa Nova. Contudo, vale a pena ouví-lo, pois nele encontraremos coisas muito interessantes e até raras, que não se encontram fácil por aí. Esta é uma copilação feita por americanos (ou canadenses?) em parceria com uma produtora brasileira. Um autêntico disco feito pelo e para o mercado norteamericano. É bem possível que haja algum engano nos créditos das músicas, mas se tiver, eu vou deixar à cargo de vocês, especialistas. Podem comentar… Vejam (e ouçam) o que temos no disquinho:
E As Misses Escolheram Suas Músicas Preferidas (1959)
Bom domingo, amigos cultos e ocultos! Hoje é dia de descanso, mas eu vou ter que ir trabalhar. Havia até me esquecido desse extra, mas não poderei faltar. Acordei tarde e agora preciso correr… Mas não sem antes deixar aqui minha postagem do dia.
Os Grandes Momentos – O Fino… (1978)
…E por falar em coletânea fina, aqui vai mais uma que com certeza irá agradar aos amigos cultos e ocultos. Literalmente o fino da música popular feita no Brasil. Temos hoje este disco onde estão reunidos vários dos nossos grandes nomes em momentos ao vivo e que foram transmitidos pela televisão nos anos 60. Não tenho muita certeza (e nem vou tomar meu tempo pesquisando), mas acredito que esses registros fazem parte do saudoso programa da TV Record, “O Fino da Bossa”, comandado por Elis Regina e tendo sempre ao lado o Jair Rodrigues e o Zimbo Trio. Este foi, sem dúvida, o melhor e mais completo programa de música da televisão brasileira. Num tempo em que as emissoras de tv podiam se dar ao luxo contratar e ter em seu ‘cast‘ centenas de artistas de alto nível e de renome. “O Fino da Bossa” estreou em 1965 e durou por quase três anos, com apresentações transmitidas diretas do Teatro da Record onde o programa acontecia, sempre nas segundas-feiras. Um outro diferencial do programa era o tempo de duração, chegava a quase três horas! E a Elis cantava como nunca. Ela era a grande estrela que lotava o teatro toda a semana. Programas igual a este eu nunca vi igual, bons tempos, heim? Confira aí a bolacha, pois eu acredito também que há faixas aqui nunca antes ouvidas além daquele tempo. Taí uma das coisas boas de coletâneas, sempre tem uma azeitona a mais 🙂
Tons Do Brasil (1984)
Para os amantes da música instrumental, eu hoje estou trazendo este disquinho promocional que é o fino! Trata-se de uma coletânea reunindo alguns dos nossos mais expressivos e talentos músicos instrumentistas, interpretando obras consagradas do nosso repertório popular.
Samba Rock – O Som Dos Blacks (1985)
Correndo contra o tempo, aqui vou eu rapidinho nesta sexta-feira, trazendo esta curiosa seleção musical denominada “Samba Rock – O Som dos Blacks”. Este ‘drops misto’ foi lançado pelo selo Copacabana (a Nova Copacabana) nos anos 80, correndo por fora no auge do ‘new wave’. Olhando assim de relance a gente vai logo pensando que vai encontrar a ‘soul music tupiniquim’, afinal, com um título tão sugestivo… Mas a Copacabana resolveu deixar a escolha musical por conta de um tal de Antonio Carlos (não me perguntequem é, pois eu nunca vi mais gordo). O cara até que não teve mal gosto, só que misturou pires de oliveira com pratinho de azeitona. Juntou rock, samba, reggae, funk, soul e ainda para completar o mexidão, deu uma pitada com hits internacionais. Ficou mesmo o trem mais estranho, que sinceramente não dá unidade ao disco. Porém, como 90% do lp tem artistas e músicas interessantes, vamos ingerir esta salada de frutas. Uma das grandes vantagens de coletâneas como esta é a de a vezes encontramos uma ou outra música que nunca chegou a lp. As vezes apenas em compactos e olhe lá… Confiram aí…
Grande Baile N.3 (196?)
Porque hoje é sábado… Sábado já foi dia de baile, hoje virou ‘balada’. Mas ainda temos os grandes bailes, festas para dançar a dois. O que se vê nos dias atuais como uma festa de bailado é o forró. Pelo menos esse ainda existe, graças à Deus! Ainda é possível dançar coladinho com seu par. Ô tempo bom aquele… e olha que nessa época não havia ainda a desculpa do celular no bolso. Tinha nego que dizia que era o pente. “Pente o quê! Aquilo era um escovão!”, dizia a parceira hehehe… Tempo bom, heim?
100 Anos De Música Popular Brasileira – Projeto Minerva Vol. 2 (1975)
Em dezembro do ano passado eu havia postado aqui alguns discos da coleção “100 Anos de Música Popular Brasileira” do saudoso Projeto Minerva. Esta série é composta (me parece) de oito volumes. Eu já havia apresentado quatro, como se pode verificar por aqui Ó. Há pouco mais de um mês, atendendo aos meus pedidos e aos de muitos frequentadores do blog, uma alma bondosa enviou para nós mais um exemplar, o número 2. Demorei um pouquinho em postá-lo, pois esperava encontrar os outros restantes. Como não aconteceu ainda e para não perder o fio da meada, vou hoje postando o que tenho. Obrigado amigão, valeu demais!
Marçal – Interpreta Bide E Marçal (1978)
Bom dia! Hoje eu poderia dizer que estamos chegando ao final de duas semanas dedicadas ao samba. Mas seria uma grande mentira, não fosse a música brasileira, em muito da sua essência, ritmada no batido do samba. Seja o mais novo ou o mais antigo, o raro ou o lançamento, sempre ouviremos ecos de samba, esse ritmo derivador que a muito já chegou aos ouvidos de todo o mundo. Para o domingo eu tenho aqui este álbum fora de série (que não custou 2 reais!) do ritmista e mestre Marçal. Nele temos um singular encontro pautado numa homenagem à dupla Bide e Marçal. Para os desentendidos, Marçalzinho é o filho, herdeiro da arte do velho Marçal, que em dupla com Alcebíades Maia, o Bide, criaram clássicos sambas que nunca saíram da boca do povo. O ritmista vem acompanhado por um côro estrelar de fazer inveja. Como se pode ver logo na capinha acima, temos Chico Buarque, Clara Nunes, Cristina Buarque, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Gisa Nogueira, Gonzaguinha, Paulo Cesar Pinheiro, João Nogueira, Paulinho da Viola, Miucha, Roberto Ribeiro e o Conjunto Nosso Samba. Quer mais? O interessante deste trabalho é que aqui, os medalhões só fazem côro e quem canta é o sambista Marçal. Taí um disco que eu ainda não vi pelas ‘bocas’ e que merece a nossa atenção. Confira aí o toque…
Os Sambas Que João Gilberto Ama (2009)
Bom dia! Começando a quarta feira com muito pique, fui logo preparando esta coletânea, mais que especial, para fazer valer o dia. Esta seleção musical a qual eu denominei “Os Sambas que João Gilberto Amam” foi inspirada numa outra que saiu no ‘mercado paralelo’ do japonês no ano passado, reunindo uma série de sambas antigos, clássicos que o nosso querido João Gilberto sempre incluiu em seu repertório. Os arquivos me foram enviados pelo Chris Rousseau e agora, depois de preparar uma capinha com sabor tropical, apresento montado um álbum que foi sem nunca ter sido. Como vocês podem observar logo a baixo, trata-se de uma coletânea com gravações originais e algumas, inclusive, muito raras.
II Festival Internacional Da Cançao Popular (1967)
Um dia longo, um tanto triste, pero soy latino americano e nunca me engano. Vamos enfrente que a estrada é a mesma para todos nós. Somente a música tem o poder mágico de nos acalentar ou de nos acompanhar. Vamos a ela…
Brasil – França (2008)
Eis aqui uma seleção musical interessante que ficou na gaveta. Esta me foi passada pelo meu amigo ‘franco-uruguaio-brasileiro’, Christophe Rousseau, que nessa altura deve estar lá na França, tocando e cantando para os compatriotas. Aliás, aproveitando o ensejo, eu estou preparando uma boa amostra do talento desse cara para mostrar no Toque Musical. Tenho certeza que vocês irão gostar. Ele canta e toca que é uma beleza 🙂
Brasil-França é uma coletânea especial. Não tenho certeza, mas acho que chegou a ser lançada em 2005, nas ‘Saisons Culturelles’ (Temporadas Culturais) – manifestações do Governo da França organizadas pela Associação Francesa para a Ação Artística do Ministério das Relações Exteriores francês – ano em que o Brasil foi o convidado.
Temos reunidos neste “disco” diversos artistas internacionais, pinçados daqui e dali, cantando em francês a música popular brasileira. Há também outras que não são exatamente brasileiras, mas que tem relação com o Brasil. Temos até a Elis Regina cantando “Récit de Cassard” – do filme “Les parapluies de Cherbourg” e do disco de 69 “Como & Porque”. E também “Noites Dos Mascarados” em francês com George Moustaki. Vale a pena ouvir esta coletânea, pois há muita coisa bacana e difícil de encontrar por aí. Toque este toque… ‘et ont un bon dimanche!’
Show 1º De Maio (1980)
Bom dia para todos nós! Hoje, 1º de maio, é comemorado o Dia Mundial do Trabalho. Curiosamente, todos nós estamos de folga, é feriado. Será que é feriado no mundo todo? Eu nunca havia me perguntado isso antes. Taí, não sei… mas pelo jeito deve ser apenas no Brasil, ou não? Falou que é feriado tá pra nós. Neste ano temos muitos, para compensar o excesso de trabalho (e mal remunerado) que a população é obrigada a encarar. Dizem que o brasileiro não gosta de trabalho. E quem gosta? Trabalho bom é aquele que nos dá prazer, que nos realiza como pessoa e como profissional. Consequentemente, nos traz dinheiro e prosperidade. Mas para a grande maioria, essa realidade está longe de se concretizar. Trabalho no Brasil é sinônimo de sobrevivência!
Para celebrar a data, eu tenho aqui este álbum que é uma pequena amostra do memorável ‘Show 1º de Maio” de 1980 que aconteceu no pavilhão Rio Centro. Para um público com aproximadamente trinta mil pessoas, participaram um dos maiores blocos de artistas, cantores e compositores, já reunidos num mesmo espetáculo. O show foi promovido pelo Centro Brasil Democrático no sentido de angariar fundos para o Encontro Nacional de Músicos, no CONCLAT (Congresso da Classe Trabalhadora). Participaram do espetáculo dezenas de artistas dos mais consagrados. Não vou relacioná-los aqui, pois tudo pode ser conferido na contracapa.
O certo é que foi um tremendo show, começando as 21 horas e só foi terminar nas altas da madrugada. Um espetáculo dessa grandeza levantou as orelhas (e focinhos) dos militares da época. No ano seguinte tivemos o episódio do atentado terrorista, perpetrado por radicais militares que não viam com bons olhos a ‘Abetura’ iniciada naquela década. Esse lance foi de amargar. Pior ainda é saber que o então Capitão Wilson Dias Machado, (in)responsável pelo ataque, vive hoje numa boa, com a patente de Coronel e é educador do Exército no Colégio Militar de Brasília. Pode???
Este disco só tem um grave defeito. Ao pensarmos em quantos e ótimos artistas estiveram se apresentando no show, fica a pergunta: porque não fizeram um álbum duplo, triplo ou coisa assim? Resposta simples: questões contratuais com as gravadoras, limitaram a oito os artistas presentes no lp. Boca Livre, Dorival Caymmi, Sérgio Ricardo e João do Vale eram artistas independentes, os demais foram estrategicamente liberados pela Ariola e WEA.
Nessas horas é que se percebe como nas gravadoras só tem gente sem visão comercial. Ao invés de liberar o artista ou fonograma, que indiretamente promoveria a gravadora, eles preferiram resguardar seus tesouros. É isso aí seus Manés, continuem dando tiro nos pés!
Bossa Nova – Bossa Instrumental (2009)
Coisa mais estranha desse ‘mundo blogosférico’… não estou conseguindo acessar o blog sem que ele trave completamente. Será que este problema acontece também com vocês ao entrarem no Toque Musical? Pelo jeito, parece que não… ninguém reclamou. Pensei que fosse algum dos recursos que tenho no blog, como o ‘slide show’, o contador de visitas ou mesmo o quadrinho de batepapo. Por via de dúvidas desinstalei o bate-papo, mas o problema persistiu. Por enquanto vai ficando assim. Mas é desanimador. Se alguém puder dar uma luz, seria bom.
Como meu tempo anda curtíssimo, hoje eu vou mandar uma coletânea ‘made in TM’ de Bossa Jazz, que com certeza irá agradar. Eu havia preparado esta seleção musical para presentear um amigo e cheguei inclusive a criar a capinha. Aproveito a ocasião para presentear vocês também.
Temos aqui, rigorosamente selecionados, 14 temas instrumentais clássicos da Bossa Nova, com uma excelente qualidade sonora. Para um sábado bacana como este, nada melhor que esta trilha musical. Confira aí…
Jair Amorim E Evaldo Gouveia – Brasil Especial (1976)
Olá a todos! A postagem de hoje, infelizmente, teve que ficar para o fim do dia, pois o meu tempo anda meio curto. Manter um blog diário não é mole não, mesmo com um texto superficial e resumido, como sempre faço. A gente tem que andar um passo a frente ou ter algumas reservas, pois senão fica difícil manter a regularidade.
Nesta quarta-feira eu estou trazendo uma das mais importantes parcerias, a dupla de compositores Jair Amorim e Evaldo Gouveia. Suas composições tem sido gravadas pelos mais diversos e destacados artistas da música brasileira (e também estrangeiros). Não há quem não conheça pelo menos uma música da dupla. Jair Amorim foi o grande letrista e inicialmente parceiro de Zequinha de Abreu com quem também compôs pérolas. Evaldo Gouveia foi antes um dos integrantes do famoso Trio Nagô. É sem dúvida, uma dupla dos mais autênticos e versáteis compositores da música popular brasileira.
O álbum que eu aqui apresento, foi lançado pela Som Livre nos anos 70, reunindo algumas de suas mais conhecidas obras e que fizeram muito sucesso nas vozes de um variado leque de artistas, como se pode perceber logo a baixo. Todas as composições são da parceria dos dois, exceto as faixas “Alguém com tu”, que é de Jair e Zequinha e “Deixe que ela se vá”, que é de Evaldo Gouveia e Gilberto Ferraz.
Uma Noite No Beco (1971)
Este lp lançado pela Continental, nos dá a exata sensação de uma noite no Beco. Gravado ao vivo, com um repertório bem variado, privilegia a música pop da época. Apesar de ser um tema internacional, coloco em destaque a faixa “Isole Natale” de Brian Auger, que é maravilhosa. Me faz lembra o grande Moacir Santos. Confiram o toque… 😉
Os Precursores Da Bossa Nova (1948-57)
Cast Polydor & Orquestra De Henrique Simonetti – Campeões de Popularidade (1958)
Carnaval 66 (1966)
Não fosse o título deste ‘long play’ em letras grandes, eu diria num relance que se trata de um disco de Natal. Vejam vocês também… essa moça da capa (a cantora Angelita Martinez) aí está parecendo a terceira esposa do Papai Noel. E todo o arranjo de balões e cores nos remete mais à visão natalina que carnavalesca. Só mesmo depois de alguns segundos percebemos, pelas serpentinas, que o negócio aqui é o Carnaval. Mas ainda assim, sem olhar na contracapa, eu diria que é o Carnaval do Papai Noel (hehehe…)
Brincadeiras à parte, este álbum é mais um ‘Nota 10’ do Carnaval. Aqui temos uma seleção escalada pela RCA Victor para brindar a festa do ano de 1966. São 14 faixas com sambas e marchinhas feitas para aquele ano e interpretadas por grandes nomes do ‘cast’ da gravadora. Confiram a baixo quem participa desta festa…
Carnaval Dos 7 Grandes (1969)
Carnaval Chegou! (1972)
Carnaval De Todos os Tempos – Vol. 1 (1974)
Dando sequência às nossoas postagens de Carnaval, tenho para hoje outro álbum bacana. Trata-se de uma coletânea que busca reunir alguns dos melhores momentos musicais dos carnavais do passado. São registros originais, reunidos e relançados em volumes pela Continental, compreendendo o período que vai dos anos 30 até o início dos 70. Não sei informar quantos volumes foram lançados. Eu infelizmente só tenho em mãos o volume 1. Este, talvez o mais interessante, nos apresenta 14 faixas com algumas das clássicas marchinhas que fizeram a folia de 1935 à 48. São composições que se tornaram imortais e todo ano a gente canta. Taí um bom disco para se ouvir, guardar e lembrar 😉
Carnaval Copacabana (1955)
Parada De Sucessos Sinter (1951)
Para justificar a permanência do Toque Musical, eis aqui um disquinho bonito e raro. Coisa que só mesmo os blogs poderiam fazer, pois se depender da indústria fonográfica e seus dirigentes, este disco já teria sido varrido da memória. Na verdade ele já foi. Se você for procurar onde estão os arquivos e memória da Sinter, provavelmente muito pouca coisa irá encontrar. Nossos arquivos sonoros (me refiro às fitas masters), os antigos e mais importantes já foram para o lixo ou estão nas mãos de colecionadores (principalmente japoneses). Quem está por dentro dessa “estória” não fala nada, fica de bico calado, pois já ganhou ou mensalmente ganha o seu quinhão. O Brasil, infelizmente, ainda é um país de vendidos. Nos gabamos da nossa cultura, mas ela já não nos pertence. O que nos sobrou foi migalhas e macaquices. Axé Brasil!