Arquivo da categoria: Péricles Cavalcanti
Mulheres De Péricles – Canções De Péricles Cavalcanti (2012)
Cantando A Mulher – Coletânea Toque Musical (2015)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bom dia, em especial, a todas as mulheres, cultas e ocultas! Hoje é o dia delas, o Dia Internacional da Mulher! Eu não me recordo de já ter feito aqui alguma homenagem nessa data para você, mulher. Mas pode ter certeza, estou sempre pensando, sintonizado em suas ondas. Ah, mulheres… de todos os tipos, de todas as horas… mães, esposas, amantes, amigas, irmãs. Mulher até Presidente. Elas estão em todas. E o que seria de nós, homens, sem elas? Adoro esse ser que me completa em todas as suas vertentes e vértices. Êta bicho bão, sô!
Para homenageá-las, criei então essa pequena coletânea, um tanto irregular e talvez até injusta por não acrescentar tantas outras belas e talvez até mais apropriadas composições, que temos no cancioneiro popular. É, eu realmente podia ter escolhido mais músicas. Por certo, melodias que exploram a temática mulher é coisa que não nos falta. Mas eu achei por bem ficarmos apenas em 20 músicas, sendo essas tão variadas quanto as próprias escolhas de postagem do Toque Musical. O importante é agradar aos gregos e troianos, misturar mineiros e baianos, alhos com bugalhos. Porém, acima de tudo, festejando sempre a mulher. Parabéns a todas por este dia!
Péricles Cavalcanti – Sobre As Ondas (1995)
Antes que este ano acabe, que o blog acabe… Eu não poderia deixar de postar aqui um dos meus discos preferidos de todos os tempos, “Sobre as ondas”, do genial Péricles Cavalcanti. Este álbum eu venho há tempos ensaiando em postá-lo, mas só não o fiz antes porque não encontrava o bendito lp. O tempo passou e eu acabei esquecendo. Hoje, procurando o disco do dia, me lembrei. Lembrei que tenho apenas a versão em cd. Quer saber? Vai ser essa mesmo! Taí um disco que a gente precisa ouvir sempre, seja em cd, vinil ou mp3.
“Sobre as ondas” foi o segundo ou terceiro trabalho gravado por Péricles. Como em “Canções”, seu primeiro álbum, postando também aqui no TM, este é também impecável, praticamente todo autoral, tendo apenas duas músicas em parceria: “Poesseu, poessua (pérnalas)”, sobre poema de Décio Pignatari e “Imagem”, sobre poema de Arnaldo Antunes. Este disco foi lançado em 1995 de maneira quase independente. Composto, produzido e arranjando por Péricles. Muito bom! Eu garanto!
por todas as veias
minha vanguarda
doris monteiro
deuses e homens
imagem
a noite em que vicente celestino morreu
vídeo chorinho
número um nº 2
poesseu, poessua (pérnalas)
intimidade
aula de matemática nº 2
odeio música
com amor, com você
cara de mãe
mapa mundi
Pericles Cavalcanti – Canções (1991)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Há muito tempo em venho querendo postar este disco aqui no Toque Musical. Na verdade, o que eu gostaria mesmo era de ter a honra de possuir em nossa lista alguma coisa do Péricles Cavalcanti. Taí um artista de quem eu sou fã de carteirinha desde a primeira vez que o ouvi. Péricles é um compositor genial. Suas músicas tem um encanto incomum, tanto na melodia quanto na letra. O cara é muito bom, podem acreditar! Estou falando assim como se Péricles fosse um desconhecido, o que não é verdade, porém e ainda hoje ele permanece um pouco oculto (e culto). Suas músicas são mais conhecidas nas vozes e interpretações de outros artistas como Gal Costa, Caetano Veloso ou Adriana Calcanhoto. Péricles é um músico de formação e influências multiplas como cabe a todo bom artista de sua geração. A filosofia, o tropicalismo, a poesia, o cinema e a convivência desde de muito cedo com figuras como Caetano, Gil, Mautner, Júlio Bressane, Susana Moares, Augusto de Campos e tantos outros, contribuiram para fazer dele um artista dos mais bacanas.
Embora já tivesse gravado um compacto, participado do disco “Copacabana mon amour” de Gil e também compondo e tocando a trilha para o musical da trupe “Asdrúbal trouxe o trombone”, só veio a gravar seu primeiro álbum solo em 1991. “Canções” foi seu disco de estréia. Um álbum totalmente autoral, onde ele retoma um pouco de tudo que já havia feito, expandindo seu talento para além da composição. Ele toca, canta e faz os arranjos. Em 1992 este álbum foi lançado na Alemanha e no Canadá. Isso rendeu a ele apresentações nos festivais de ‘Jazz de Hamburgo’ e no ‘World Music’ de Colônia. Com este disco ele recebeu o prêmio de melhor compositor de 1991 pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Para quem não o conhece, “Canções” é sem dúvida seu melhor ‘cartão de visitas’. Aliás, todo o seu trabalho é maravilhoso. Confiram aqui essa amostra…