Olá amigos cultos e ocultos! Pelo jeito, pelo ‘ibope’, a poesia em disco faz mesmo muito sucesso. Aqui no Toque Musical temos uma quantidade e variedade bastante significativa. Para aqueles que ainda não se aventuraram nas buscas, sugiro ir direto ao índice lateral, procure por ‘Poesia’. Certamente e na medida do possível, eu não deixarei de postar outros discos do gênero. Contudo, vamos em doses homeopáticas, pois mesmo que eu quizesse, não tenho disponível tantos discos assim. Conto também com os meus colaboradores.
Na dobradinha da semana e já chegando ao fim, vamos hoje com o Elomar. Obviamente, sendo hoje uma sexta-feira, teremos um disco independente. Assim sendo, escolhi “Fantasia leiga para um rio seco”, um álbum poético, de capa dupla, com direito a encarte, lançado em 1981 de forma independente pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Conforme o próprio site do artista, este foi o primeiro registro sinfônico de uma de suas obras e executado pela Orquestra Sinfônica da Bahia, regida por Lindenbergue Cardoso. “Trata-se de um poema épico onde temos uma das passagens de ‘O menino’ em sua peregrinação centenal pelo mundo dos viventes, que se tem registro a partir do dias em que José, filho de Jacó, foi vendido por seus irmãos como escravo para o Egito.”
Este álbum, como tantos outros de Elomar, já está mais rodado na rede do que em um prato de um toca discos. Mesmo assim, vamos reforçar o caldo. O que é bom merece estar sempre presente, não é mesmo? 😉
Elomar – Fantasia Leiga Para Um Rio Seco (1981)
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1º canto: abertura – incelença pra terra que o sol matou
2º canto: tirana
3º canto: parcela
4º canto: contradança
5º canto: amarração