Arquivo da categoria: Eumir Deodato
The Adventurers – TSO – Musica Antonio Carlos Jobim (1970)
Best Of Friends – Daybreak (1971)
Eumir Deodato – Os Catedráticos (1966)
Pianista, compositor, arranjador e produtor musical, Eumir Deodato de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em 22 de junho de 1943. Participou da bossa nova e da efervescência do samba jazz no início da década de 1960, estabelecendo-se como requisitado arranjador. Em 1964, reuniu vários nomes famosos do samba jazz, como Geraldo Vespar, Wilson das Neves, Dom Um Romão e Ivan Conti (o baterista Mamão) para formar o grupo Os Catedráticos, com quem lança quatro LPs, inclusive este que o Toque Musical traz para seus amigos cultos e ocultos, editado pela Equipe em 1966. Em 1967, radicou-se nos EUA, onde trabalharia com diversos nomes de relevo da música mundial, como Aretha Franklin, Wes Montgomery e Frank Sinatra. Na década seguinte, conseguiu gravar e lançar seus discos internacionalmente, obtendo sucesso também como intérprete, com uma versão da introdução do poema sinfônico “Also sprach Zarathustra”, de Richard Strauss. Trabalhou em quase 500 discos, escreveu trilhas sonoras para vários filmes e recebeu diversos prêmios, entre eles 16 discos de platina e um Grammy, sendo considerado uma personalidade internacional no mercado norte-americano de música. Neste quarto álbum dos Catedráticos, temos músicas bastante conhecidas em ritmo de samba jazz, tais como “Ai que saudade da Amélia”, “Samba de verão” e “Tristeza”, grande sucesso de carnaval em 1966. É mais uma raridade que o TM apresenta com a satisfação de sempre.
*Texto de Samuel Machado Filho
Eumir Deodato – Very Together (1976)
Olá amigos cultos e ocultos! Segue aqui um Eumir Deodato da década de 70, Very Together. Um lp bem pautado no funk, jazz e discomusic. Sempre cercado por uma superprodução, gravações de altíssimo nível e músicos da melhor qualidade. traz um repertório mesclando seus trabalhos autorais e temas famosos como “Peter Gunn”, de Mancini; “I shot the sheriff”, de Bob Marley e também o tema de “Star Trek”. Nesses, Deodato, mestre das releituras, consegue recriar, fugindo totalmente do óbvio. Sem dúvida, um trabalho muito bacana, como muitos outros que ele gravou.
Este disco está entrando em nossa lista meio que por acaso, acho que o andei ouvindo muito nessa semana, daí achei de postá-lo. Mas vou procurar voltar aos velhos tempos, quando o ouvido era mais curioso e as publicações coisas mais raras. Daqui para frente, vou procurar manter a máxima, a de ser aqui um ‘lugar onde se escuta música com outros ouvidos’.
Massimo Ranieri – Meditazione (1976)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Empolgado com as produções internacionais, eu hoje trago para vocês um disco o qual eu até então não conhecia. Fiquei surpreso ao descobri-lo, pois se trata de um trabalho de Eumir Deodato que eu não conhecia e por certo, muitos de vocês aqui também não conhecem. Não me lembro de ter lido na biografia artística de Eumir sobre este disco, onde ele faz a direção musical, os arranjos e também toca. O álbum é uma produção italiana da década de 70, apresentando o cantor e também ator italiano, Massimo Ranieri. Sem dúvida, um disco muito interessante, onde Deodato recria obras da música clássica em arranjos tão bacanas quanto o que fez em “Also sprach Zarathustra”, de Strauss.
Eumir Deodato – Compacto (1973)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Que tal um fim de semana de compactos? Fico sempre ensaiando uma leva de disquinhos de 7 polegadas, mas acabo sempre diluindo a coisa. Agora, tenho aqui alguns já prontos para o consumo e como eu gosto, os títulos e gêneros dos mais variados.
Segue aqui este Eumir Deodato trazendo seu maior sucesso, a adaptação do tema clássico de Strauss “Also Sprach Zarathustra”. Esta versão de Deodato parece ter ficado mais famosa que a original e foi lançada em seu disco de estréia na CTI Records, o “Prelude”, de 72. Para mim, os melhores discos do Deodato foram os dessa época, lançados pelo produtor Creed Taylor. “Assim falava Zarathustra” ou “Also sprach Zarathustra – 2001” fez sucesso mundial e até ganhou o Grammy de melhor música instrumental pop do ano. A versão original que está no lp é de uns nove minutos, mas para o compacto ela foi reduzida, garantido assim uma maior popularidade. Taí uma prova da importância do disco compacto. Era ele quem fazia a representação, ou apresentação de um novo projeto musical. Lançavam o compacto, se fizesse sucesso o lp era garantido! Neste compacto temos “também, “Spirit of Summer, belíssima composição do próprio artista, que faz o contrapeso bem na medida. Geralmente, compactos sempre trazem ‘aquela’, que é o sucesso e a outra que é apenas a outra. Mas aqui ela não é mais uma.
Os Catedraticos – Tremendão (1964)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu de volta, depois de uma semana longe das postagens. Foi bom para descansar um pouco dessa agitação. Fui correr montanhas, respirar ar puro e tentar por em ordem algumas coisas na minha cabeça. Pena que a semana, nessas horas seja tão curta e como num sonho, acaba quando a gente menos espera. Descansei, mas vendo pelo número de e-mails que terei pela frente para responder, já começo a ficar cansado de novo 🙂 Peço a todos um pouco de paciência, responderei aos e-mails, mensagens e comentários ao longo dos dias. Ainda bem que eu tenho até a próxima semana para por ordem na casa 🙂
Eumir Deodato – Deodato 2 (1973)
Frank Sinatra – Sinatra & Company (1971)
Someone to right up my life
Triste
Don’t ever go away (Por causa de você)
This happy madners (Estrada branca)
Wave
One note samba (Samba de uma nota só)
Will drink the wine
Close to you
Sunrise in the morning
My sweet lady
Leaving on a jet plane
Lady day
Samba – Nova Concepção (1964)
Lançado originalmente em 1964, este disco reúne um grupo de ‘feras’ que fazem de “Samba – Nova Concepção” um álbum sem igual. Muitos atribuem este trabalho à Eumir Deodato e erroneamente aos Catedráticos do Samba. Muitos se apóiam no fato deste álbum ter sido relançado em cd junto à discografia de Eumir. Acho um tanto injusta essa afirmação, considerando que na quinta e sexta faixa do lado B, Eumir Deodato deu lugar ao jovem Tenório Jr. Além do quê, quem mais se envolveu no projeto foi Daudeth de Azevedo (o Néco), violonista que cuidou de todos os arranjos e orientou os demais músicos durante as gravações. Este trabalho foi lançado, como diz no próprio texto de Myriam Conceição na contracapa, sem pretensões comerciais ou o intuito de projetar este ou aquele artista no cenário musical brasileiro. É acima de tudo um disco de gente grande, uma reunião de excelentes músicos, fazendo o que gostam, música de qualidade.
Se você ainda não ouviu ou ouviu por outras fontes, escute aqui a versão vinil. Extraia do sulco este som!