Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Quando penso que vou dar uma pausa nos discos do gênero rock, acabo me lembrado de alguma coisa que faltou, ou que eu gostaria de postar.
Hoje vamos como o Pholhas, grupo que fez muito sucesso nos anos 70. Lançaram vários discos, lps e compactos, sempre com músicas cantadas em inglês, Fizeram muito cover de bandas gringas, mas se destacaram mesmo foi na produção autoral, tendo seus discos sempre muito bem vendidos. Emplacaram hits que são lembrados até hoje. Foram dezenas de discos gravados, sempre buscando acompanhar o gosto padrão imposto pelas rádios. Um pop/rock que muitos consideravam meloso, mas que agradava em cheio o gosto popular (como esse nosso povo gosta de música estrangeira, hehe…) Ao longo do tempo a banda sofreu algumas alterações, tanto entre seus músicos como também no gênero. Gravaram até discoteca. Mas isso só serve para provar a versatilidade dos caras. Com a saída do tecladista Hélio Santisteban, entrou em seu lugar Marinho Testoni, do Casa das Máquinas, que deu a banda um outro rumo. Lançaram este disco, um álbum verdadeiramente rock, com muitas pitadas do progressivo e com letras totalmente em português. Ao contrário do que se esperava, o disco não vendeu muito, espantou a turma do mela cuecas e acabou ficando meio esquecido. Só quem gosta de rock se antenou para o disco que acabou se tornando a ‘obra cult’ dos Pholhas. O disco é, sem dúvida um empolgante trabalho do rock tupiniquim. Músicas boas, letras em português, enfim, o único da espécie na discografia da banda. Ao que consta, o Pholhas continua em atividade, com sua formação original, trazendo de volta um bom momento para os saudosistas.
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Pholhas (1975)
Olá amigos cultos e ocultos! Como eu havia comentado inicialmente, teremos música jovem a partir dos anos 60. Não sei bem onde eu estava com a cabeça no momento em que pensava em privilegiar uma determinada época. Acabei gerando confusão. Mas sempre há como corrigir. Daí, pulamos agora para os anos 70. Vamos mais uma vez relembrar o grupo Pholhas. Em outubro do ano passado eu postei aqui o álbum “Forever“, de 1974. Agora é a vez do trabalho seguinte. A impressão que eu tenho é que a cada novo disco, o Pholhas ia ficando mais pop, deixando de lado a sua veia rock’n’roll. Acredito também que por ter seguido este caminho mais imediato e comercial, a banda acabou sendo vista com um certo ar de desconfiança. Não me lembro de nenhum roqueiro simpatizante do grupo. O Pholhas ficou associado ao pós Jovem Guarda, por sua música, embora em inglês, excessivamente romântica. Mas tinha mais rock que os românticos de hoje.
Pholhas – Forever (1974)
Bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! A semana do rock está apenas começando e o ‘ibope’ continua se mantendo num bom nível. Isso é legal 🙂