Olá amigos cultos e ocultos! O tempo realmente passa depressa e a gente nem percebe. Parece até que foi ontem o lançamento deste disco. Ele ainda me soa como algo novo, um verdadeiro sanguinho novo. E olha que já se passaram 25 anos! Caracas! Este lp foi lançado em 1989 reunindo alguns dos mais expressivos nomes do hard, punk e pop rock nacional da época. Grupos e artistas de uma linha mais ‘cult’, ou melhor dizendo, alternativos do rock nacional. Bandas paulistas, cariocas e mineiras prestando um tributo a um dos mais importantes nomes do rock tupiniquim, o genial Arnaldo Baptista. Não sei bem o que motivou a produção desta coletânea, na época eu até pensei, será que o Mutante se foi de vez? Afinal, tributos em música a gente só costuma ver quando o artista morre. Felizmente aqui não foi bem assim. O que rolou mesmo foi uma demonstração de afinidades, um encontro de várias bandas ligadas numa pessoa só. Um sangue novo para um grande ícone do rock brasileiro, que andava meio esquecido (até para ele próprio). São doze bandas em releituras desconcertantes de algumas das muitas composições de Arnaldo ao longo de toda a sua carreira, seja com os Mutantes ou sozinho.
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O Último Número – Filme (1988)
Olás! Estou fazendo esta postagem apenas por honra da firma. O dia hoje foi pauleira e nessa altura o que eu mais quero é um banho e uma cama para dormir por umas doze horas. Depois de uma avalanche de paulistas (que não pára), vamos dar um breque, trazendo os mineiros dO Último Número em seu segundo álbum, “Filme”, lançado em 1988 pelo selo independente Cambio Negro. Pessoalmente, eu gosto mais deste trabalho do que do anterior, o primeiro, “Strip Tease da Alma”, também já postado aqui. A impressão que eu tenho é que no segundo disco o grupo adquiri uma certa maturidade, com músicas mais bem trabalhadas e capazes de encarar até uma versão de “Come together” dos Beatles, que por sinal ficou fora de série, muito boa mesmo. Mas gostaria também de destacar “Desintoxicação”, “Os Doze Trabalhos” e “Filme”, música que dá nome ao disco. Só por essas quatro faixas já valeria o disco, mas tem mais…