Arquivo da categoria: Ataulfo Alves
Ataulfo Alves – O Mestre Ataulfo E Seus Convidados (1968)
Melodias de Terreiro – Pontos e Rituais (1955)
Olá, meus amigos cultos e ocultos, boa noite! Estou trazendo hoje um disco que eu acho muito bacana e também por ser uma edição importantíssima da fonografia nacional. “Melodias de Terreiro – Pontos Rituais” foi o primeiro disco do gênero lançado no Brasil. E para tanto, seus produtores decidiram convidar cinco grandes nomes da música popular, segundo o texto de contracapa, profundos conhecedores, para interpretar as melodias de Terreiro e os Pontos Rituais: Lenita Bruno, Ataúlfo Alves, Jorge Fernandes, Leo Peracchi e Heitor dos Prazeres. Pelas imagens podemos de imediato ter todas as devidas informações. Taí, um disco que merece a nossa atenção. Não é atoa que tem maluco pedido até 900 pilas, no Mercado Livre. Mas aqui vocês conferem no GTM…
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Panorama Da Música Popular Brasileira (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Se tem uma coisa que eu não dispenso aqui no blog são as coletâneas. Acho elas ótimas, pois nos permite uma visão mais panorâmica de um determinado tema ou artista. Não é atoa que aqui a gente também acabe produzindo nossas próprias coletâneas exclusivas, sempre fazendo muito sucesso.
Hoje temos uma coletânea oferecida pela Organização Philips Brasileira. Um disco não comercial, promocional, lançado pela gravadora e selo Philips, em 1967, provavelmente como cortesia de fim de ano. A empresa e sua marca chegou ao Brasil em 1924, mas só depois da Segunda Guerra Mundial foi que as atividades industriais se iniciaram por aqui. A Philips produzia lâmpadas e aparelhos eletrônicos e ao longo do tempo foi se tornando uma gigantesca organização, atuando em campos diversos da produção industrial de eletroeletrônicos. A sua indústria fonográfica e selo surgem no final dos anos 50. E ela investe pesado na música, principalmente como gravadora. Tem entre seus contratados artistas dos mais importantes, tanto nacionais quanto internacionais. É inegável a contribuição da gravadora para com a música brasileira. São muitos os títulos lançados por ela e aqui, nesta coletânea, vamos encontrar um leque especial com alguns dos melhores momentos de sua produção até o ano de 1967. Certamente, tudo isso já passou por aqui, mas vale a pena ouvir de novo 😉
Ataulfo Alves – Leva Meu Samba (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, a grande figura de Ataulfo Alves, Um artista que tem aqui vários de seus discos. Este, por sinal, era um dos que eu acreditava já ter postado. Já que não foi , eis aqui um bom momento. Tá na ponta da agulha. “Leva meu samba”, lp lançado pelo selo Fantasia/Philips em 1958. Capa chique, me faz lembrar um álbum de blues ou jazz. Mas o samba de Ataulfo não deixa nada a desejar. Uma seleção de clássicos interpretada pelo próprio autor. Confiram…
A Música De Alvaiade E De Djalma Mafra – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol.108 (2014)
Ritimos E Melodias Na Múisca Popular – A Velha Guarda (1966)
Olá, meus prezados amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco da caixa “Ritmos e Melodias na Música Popular”, da Abril Cultural. Desta vez, no disco 2, vamos encontrar a turma da Velha Guarda, ou seja, alguns dos precurssores da nossa MPB. As músicas coletadas aqui são por certo ‘bem rodadas’, todo mundo conhece, até por aqui, através da série Grand Record Brazil do Toque Musical. Na próxima semana tem mais, é só aguardar… 😉
Ataulfo Alves – Tradição (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Depois de alguns dias ausente, aqui estou eu novamente, trazendo sempre um velho novo toque musical. E para compensar, nada melhor que um disco inédito ‘nas bocas’ (pelo menos as que eu conheço). Vamos trazendo mais uma vez o grande Ataulfo Alves, figura sempre em destaque aqui no nosso TM.
Temos assim,”Tradição”, um álbum lançado em 1967, pela Polydor. Creio eu que este foi o seu último disco de carreira. Os que vieram depois são gravações antigas, ou registros em apresentações ou coletâneas. Este álbum também não deixa de ter algumas regravações, inclusive na “Polêmica”, uma espécie de pot-pourri que ele fazia em par com a cantora Carmen Costa, em seu disco anterior, o “Eternamente Samba”, de 66. Neste álbum ele traz uma nova “Polêmica”, com outros sambas e ao lado da cantora Diana. “Miraí” e “Requebrado da mulata” foram sambas de muito sucesso e estão presentes na bolacha.. Ele grava também “Quando o samba acabou”, música de Noel Rosa e “Favela”, de Roberto Martins e Valdemar Silva. Bom disco, não deixem de conferir. 🙂
A Música De Cartola – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 68 (2013)
Para esta edição do Grand Record Brazil, foram selecionadas nove faixas, gravadas em 78 rpm. Abrindo esta seleção, temos a primeira composição gravada de Cartola, “Que infeliz sorte!”, lançada pela Odeon em dezembro de 1929, na voz de Francisco Alves, disco 10519-A, matriz 3095. Mário Reis chegou a adquirir os direitos de gravação deste samba por 300 mil-réis, mas preferiu repassá-lo ao Rei da Voz. Em seguida, Cármen Miranda, já então “o maior nome feminino da fonografia nacional”, interpreta “Tenho um novo amor” gravação Victor de 11 de maio de 1932, lançada em julho seguinte sob n.o 33575-B, matriz 65486, com acompanhamento do mestre Pixinguinha, à frente do Grupo da Guarda Velha. É uma parceria de Cartola com Noel Rosa, não creditado no selo e na edição. Vem também a ser o caso das faixas seguintes, interpretadas por Francisco Alves e por ele gravadas na Odeon: “Não faz, amor”, gravação de 7 de julho de 1932, disco 10927-A, matriz 4481, e “Qual foi o mal que eu te fiz?”, imortalizado pelo Rei da Voz em 30 de dezembro de 32 mas só lançado em maio de 1933 sob n.o 10995-B, matriz 4574. Noel e Cartola, sem dinheiro, procuraram Chico Alves no Largo do Maracanã e lhe pediram algum. Chico concordou, desde que cada um fizesse um samba naquele momento. Foi aí que compuseram “Qual foi o mal que eu te fiz?”, com toda a segunda parte de Noel, que nessa ocasião fez sozinho “Estamos esperando”, gravado por Chico em dupla com Mário Reis. No dia 3 de janeiro de 1933, Francisco Alves retorna aos estúdios da Odeon para gravar outro samba de Cartola, agora sem parceiro: “Divina dama”, que será lançado logo em seguida com o número 10977-B, matriz 4575, constituindo-se no maior sucesso da primeira fase de composições gravadas do poeta mangueirense. A faixa seguinte, “Na floresta”, foi gravação de Sílvio Caldas, parceiro de Cartola neste samba, em 13 de julho de 1932, matriz 65546, mas a Victor só o lançou em outubro de 33 com o n.o 33712-A. Isso em virtude de atritos entre Sílvio e Francisco Alves. Bucy Moreira compôs um samba chamado ‘Foi um sonho”, do qual Chico Alves gostava da letra, mas não da melodia. Então o Rei da Voz encaixou a de “Na floresta”, deixando a letra de lado. Os versos seriam musicados e gravados por Sílvio Caldas, e Francisco Alves, evidentemente, surtou e quis impedir o lançamento do disco. Mas Sílvio Caldas convenceu o Rei da Voz de que ele tinha comprado apenas a melodia: “Você deixou a letra de lado e o Cartola precisa ganhar dinheiro!” E Chico deixou os atritos também de lado… A faixa seguinte é “Não posso viver sem ela”, parceria de Cartola com Alcebíades “Bide” Barcelos, gravada na Odeon por Ataulfo Alves, à frente de sua Academia de Samba, em 27 de novembro de 1941, com lançamento bem em cima do carnaval de 42, fevereiro, sob n.o 12106-B, matriz 6870. Entretanto, o hit maior desse disco foi o clássico “Ai, que saudades da Amélia”, de Ataulfo e Mário Lago, que ofuscou esta aqui. O samba-canção “Grande Deus” foi composto por Cartola em 1946, quando contraiu meningite e demorou mais de um ano para se recuperar. Porém, só em agosto de 1958 é que a música foi lançada em disco, na voz do grande Jamelão, pela Continental, sob n.o 17573-A, matriz C-4099. E, para encerrar mais este pequeno-grande programa do GRB, o samba “Festa da Penha”, parceria de Cartola com Asobert (pseudônimo e anagrama de Adalberto Alves de Souza). Foi gravado em 1958 por Ary Cordovil para o extinto selo Vila, em disco de número 10003-A, matriz V-7801-A. A festa em questão acontecia todo ano no mês de outubro, com romaria de fiéis percorrendo o longo caminho até a igreja (com escadaria e tudo), que até hoje fica bem em cima do morro da Penha, numa demonstração de fé e oportunidade para apresentação de novas músicas, sempre com um olho profano em direção ao carnaval. Esta é a homenagem do GRB ao mestre Cartola, nome que tem seu lugar garantido entre os imortais de nossa música popular.
* Texto de SAMUEL MACHADO FILHO
Darcy Barbosa E Seu Conjunto – É Samba Mesmo… (1959)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Deixa eu fazer logo a postagem da quinta-feira, antes que ela caia na sexta. A falta de tempo tem atrasado um pouco as coisas por aqui. Aproveitando, volto a informar (obviamente para aqueles que lêem o que eu escrevo) que ao enviarem comentários, evitem incluir no texto endereços de sites, e-mail ou qualquer tipo de link, pois o meu filtro ‘anti spam’ está ativo e barra tudo. Algumas palavras típicas desse tipo de ‘spam’, como por exemplo: ‘sex’; generic; bingo; for sale e outras merdas em inglês, vão tudo para o lixo e eu nem dou atenção. Outra coisa, sobre o bendito disco “Ary Barroso – Meu Brasil Brasileiro” que nunca ninguém consegue acesso pelo Mediafire, eu acredito que o problema é que há um ‘espírito de porco’ infiltrado no GTM, denunciando o arquivo logo que o recebe por e-mail. Só pode… Infelizmente existem pessoas assim…
Mantendo a roda de samba, mando agora para vocês um pouco de Ataulfo Alves na interpretação de Darcy Barbosa e Seu Conjunto. Taí outro disco raro e com certeza nunca antes compartilhado. Darcy Barbosa foi um dos grandes saxofonista brasileiros, presente em vários conjuntos e orquestra dos anos 40 e 50. Confesso que não sei muita coisa sobre ele e creio que este seja o único disco onde ele aparece como figura principal. O álbum se divide em apenas seis faixa, sendo essas uma sequência de sucessos de Ataulfo em forma de ‘medley’. Como sempre, o espaço está aberto para comentários e complementos. Senhores mestres e estudiosos da música brasileira, por favor…
saudade dela
leva meu samba
atire a primeira pedra
lagoa serena
infidelidade
sei que é covardia
se a saudade apertar
vai, mas vai mesmo
ai que saudade da Amélia
devagar morena é hoje
mulata assanhada
saudade do meu barracão
pela luz divina
pois é…
caminhando
lírio do campo
vida minha vida
Ataulfo Alves E Ismael Silva – Samba 100% (1959)
Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados! Vejam vocês que pecado eu estava cometendo. Até a presente data eu nunca postei um disco do Ismael Silva, nem mesmo uma música ele cantando. Falha minha e também dos amigos que não se manifestaram. Por certo, discos do Ismael não é fácil de achar e além do mais, com mais de mil títulos postados aqui, eu nem sempre lembro se já ou não postei. Vamos assim com este maravilhoso e raro álbum da Sinter, lançado em 1959. Um disco para dois grandes compositores, em suas próprias interpretações. Uma face para cada artista, em coletânea de sambas extraídos de gravações originalmente lançadas em 78 rpm. Alguém aí quer ouvir? 🙂
Ataulfo Alves:
saudades do meu barracão
lagoa serena
infidelidade
pela luz divina
saudade dela
meu lamento
pois é
Ismael Silva:
se você jurar
que será de mim
adeus
para me livrar do mal
sofrer é da vida
nem é bom falar
novo amor
Benedito Costa – Homenageia O Imortal Ataulfo Alves (197..)
Boa noite a todos! Eu como sempre chego na última hora, mas como bom mineiro, não sou de perder o trem. E o trem hoje é bão, vocês vão ver (e ouvir, claro). Estou exausto, trabalhei que nem gente grande, mas vamos lá…
Meio que por acaso, escolhi este álbum do cavaquinista Benedito Costa. Aqui ele homenageia um dos maiores compositores brasileiros, o imortal Ataulfo Alves. São doze músicas escolhidas a dedo por Benedito e excepcionalmente para um selo que só gravava música sertaneja, o Califórnia. Eu não consegui localizar a data de lançamento do álbum, mas acredito que tenha feito sua estréia no início do anos 70. Benedito Costa, um mestre no cavaquinho nos apresenta, de maneira totalmente instrumental, uma seleção de clássicos de Ataulfo. Benedito, que vem acompanhado por um regional bem bacana e dá à gravação um sabor mais próximo do gosto do Mestre.
Putz! O sono chegou pra valer! Mas será o Benedito? Ainda tenho que tomar um banho antes de cair na cama. Vou ficando por aqui. Já sabem, quem quiser, basta avisar. Tô cheio de solicitações para atender, mas essas ficarão para o fim de semana. Tenha paciência, ok?
A Era Getúlio Vargas – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol.19 (2012)
Enfim, são autênticas crônicas musicais desse período importante de nossa História. E fiquem ligados, pois semana que vem tem mais. Até lá!
TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO
Ataulfo Alves – Eu, Ataulfo Alves (1969)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Espero mesmo que seja um bom dia. Os últimos, sinceramente não foram dos melhores. Como diz aquele samba do Cartola: “Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre…” Mas eu não estou não. Está me voltando aquele velho estado depressivo. Se eu não me cuidar, não sei o que vai ser… Minha fuga, meu refugio, são talvez os 15 minutos que me dedico diariamente a compor este blog. Por mim, hoje, eu ficaria aqui sentado, ouvindo música, ou talvez voltasse para a cama, fugindo num sonho para um lugar que não existe. Desculpem a lamentação, mas eu realmente não estou legal.
Para espantar um pouco o bode, vamos logo ao disco do dia. Escolhi para hoje e mais uma vez, o grande Ataulfo Alves. Temos aqui um raro exemplar lançado em 1969, pelo selo Polydor, um mês após a morte do compositor. Trata-se de um registro histórico. São trechos de um depoimento dado por ele ao Museu da Imagem e do Som, quase três anos antes. Como disse Ricardo Cravo Albin, este lp tem a responsabilidade de mostrar algo do que o hoje lendário Ataulfo declarou para a história. Acompanhado apenas de seu violão, ele nos conta passagens importantes da sua vida e entre uma fala e outra, toca e canta alguns de seus maiores sucessos. Taí um disco depoimento que vale a pena ouvir. Confiram…
vai na paz de deus
Souvenir Musical (1959)
Olás! Finalmente consegui listar todas as postagens na barra lateral do nosso blog Toque Musical. Há tempos que a janelinha de busca de postagens não funciona corretamente. A gente digita um nome de um determinado artista, mesmo sabendo que ele foi publicado, mas a resposta vem como se não constasse nas postagens. Como não descobri a razão do erro, achei melhor criar a lista, já que muitos não ‘sacaram’ que a pesquisa poderia ser feita pela letra inicial ou datas. Sem dúvida, para a maioria, a nova listagem será mais cômoda. Mas vai chegar um momento em que esta relação se tornará inviável, devido ao número de postagens com marcadores. Enfim, vamos levando até onde for possível…
Ataulfo Alves – Nova História da Música Popular Brasileira (1978)
Temos então, mais um volume (na ordem alfabética) da coleção. Desta vez com o grande (literalmente) Ataulfo Alves. Figurinha já bastante apresentada no Toque Musical, volta agora em oito faixas interpretadas por outros grandes nomes da MPB e muita história pra contar. Aproveitem…
Ataulfo Alves – E Muito Samba (1968)
Mais uma vez aqui estou eu trazendo Ataulfo Alves para engrandecer nosso blog. Não preciso dizer o quanto gosto deste compositor. Temos no TM uns três ou quatro discos dele. Agora venho com este lançado em1968, um álbum até então com composições inéditas. Onde o artista vem acompanhdo, dessa vez não com suas pastorinhas, mas com orquestra e côro misto. Neste ‘long play’ histórico temos a famosa “Você passa eu acho graça” feita em parceria com Carlos Imperial. Um disco realmente bom. Eu recomendo…
Ao Mestre Ataulpho com Carinho – Vários (1969)
Já deu para perceber como sou fan do Ataulpho Alves, né? Realmente, aprendi a gostar deste compositor muito cedo. Suas composições estão presentes no decorrer dos meus ‘300 anos’ e em família. Não é atoa que herdei muitos discos dele. Há uma certa atração ou coincidência, em todo lugar esbarro com Ataulpho. É curioso isso…
Bom, daí temos então mais um disco bacana, cheio de estrelas da “velha guarda”, interpretando numa coletânea da RCA o mestre Ataulpho Alves. Desnecessário entrar em detalhes, tá tudo na capa, mas este lp foi lançado logo após a morte do compositor. Um álbum que reúne alguns de seus sucessos nas vozes desses célebres interpretes de uns ‘700 anos’ atrás. Muito bom!
Helena De Lima E Adeílton Alves – Ataulpho Alves Por… (1969)
Diante ao ‘ibope’ que a Helena de Lima está fazendo numa das recentes postagens (mesmo que na surdina), resolvi voltar com ela em um velho-novo lp. Aqui temos Helena ao lado de Adeílton Alves, interpretando algumas pérolas do maravilhoso Ataulpho Alves. Este disco foi gravado para o MIS, na sua série de registros históricos. Um álbum também raro e muito procurado. Quem chegou até aqui, achou…
Ataulfo Alves – E Seus Sucessos (1966)
Na dobradinha do samba, vamos mais uma vez de Ataulfo Alves. Como na primeira, uma coletânea, talvez mais interessante por trazer os seus grandes sucessos (não são todos, claro!). Ataulfo está entre os compositores brasileiros de obra mais extensa, tendo deixado cerca de umas 400 músicas gravadas. Foram mais de três décadas dedicadas a musica. Dezenas de discos gravados e uma imensidão de interpretes. Este disco é mais um que eu recomendo, não apenas por sua seleção de sucessos, mas também pela qualidade da gravação. Álbum lançado em 1966.
Ataulfo Alves (1992)
Tenho tido pouco tempo para me dedicar ao blog e suas postagens. Contudo, gostaria de estar postando pelo menos um título por dia. O Ataulfo Alves era outro que eu queria trazer desde o início. Gosto muito de suas composições. O cara começou fazendo música para a Carmem Miranda. Um sambista de sorte que sempre se deu bem. Refinado, andava sempre impecável. Engomadinho, chegou certa vez a ser considerado um dos dez mais elegante, veja só! O álbum que apresento aqui é um coletânea que tem de incomum o fato de trazer composições, entre outras, pouco conhecidas do grande público. O disco é relativamente pequeno, com apenas doze músicas. Podia ter mais, se tratando de um compositor tão prolixo. Mesmo assim, vale ouvir.