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Jards Macalé – Contrates (1977)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Entre tantas curiosidades, músicas para se ouvir com outros olhos e coisa e tal…, as vezes eu penso: pô, tenho que postar aqui também aquilo que sempre faz a minha cabeça. Ou melhor dizendo, preciso também postar aqui aquilo que eu realmente nunca deixo de ouvir. Assim, eventualmente, dou um toque nos meus prediletos 😉 Olha aí, que beleza…. “Contrastes”, de Jards Macalé. Tenho por este disco uma atenção especial, pois é um álbum que me acompanha desde o seu lançamento, em 1977. Me lembro exatamente do dia em que comprei este disco. Nesta época eu vivia num verdadeiro contraste musical. Amava os Beatles e os Rolling Stones (e ainda amo!), também o hard rock e já flertava com a nova onda, o punk rock dos Ramones e Sex Pistols. Porém, ao ouvir (como se a primeira vez) ao Jards Macalé, vi a salvação. Voltei a tomar gosto pela MPB. “Contrates” é um puta disco! Aliás, o Macalé é que é… um puta artista… todos os seus discos são ótimos e vale a pena ouvi-los, sem excessão. Um artista assim nunca deixa de ser cultuado, principalmente nos dias de hoje. Inclusive, seus discos, mesmo fora de catálogo estão, vez por outra, sempre sendo resgatados. “Contrates”, obviamente já teve seu relançamento na versão cd. Inclusive, a capa na nova edição é diferente. A foto da capa, o beijo, aparece aqui rasgada. Seria uma demonstração de desfeto e mágoa do artista? A moça da foto era então a sua esposa. Na época do relançamento do disco em cd, ela não permitiu que sua imagem fosse novamente exposta (os tempos são outros). Acho que, meio no desaforo, o artista deu o troco, recriando de maneira interessante a velha capa.
Bom, falar da música acho que é desnecessário. Este não precisa de defesa ou promoção. O melhor mesmo é ouvir 😉
Jards Macalé – Disco Mix Promocional (1987)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! E depois do Melodia e do Sampaio, outro artista que cai bem no clima é o Jards Macalé. É ou não é? Segue aqui então este disco promocional, com duas faixas exclusivas, onde Macalé nos apresenta a sua divertida versão para “Blues Suede Shoes” de Carl Perkins (samba rock, unplugged!) e “Rio sem Tom”, um momento de desilusão com o Rio, um ‘fonocomentário maxixento brasileiro’ (segundo o próprio autor). Esse tal disco ‘Mix’ foi o substituto do compacto nos anos 80. Várias gravadoras chegaram a usar esse tipo de disco que antecedia ao lançamento do álbum oficial. No caso do Macalé eu não sei dizer…
Putz! Tá vindo muita chuva aí. Acho que vou parar por aqui. Pensei em postar hoje ainda uns compactos, mas acho que vou deixar isso para amanhã. Lá vem chuva…
Jards Macalé – 4 Batutas & 1 Coringa (1987)
A mais ou menos uns dois anos e meio (ou três), achar discos do Macalé era uma tarefa difícil e por conseguinte, o público conhecedor era outro. Quero dizer com isso que foi através da internet, mais precisamente a partir dos programas e sites de troca (os blogs) que começaram a pipocar os discos do cara por aí. Então toda aquela aurea de raridade deixou de existir, os álbuns fantásticos da década de 70 e outros, começaram a vir a tona. Passaram a ser conhecidos, tornaram-se figurinhas repetidas. Apesar ou independente disso, achei que seria uma boa publicar alguma coisa dele. Bom, este álbum não é da década de 70 e nem traz sua obra. Porém é um disco excelente onde Jards Macalé interpreta composições de quatro grandes compositores/sambistas. Quatro dos maiores nomes da nossa verdadeira música. Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Paulinho da Viola e Geraldo Pereira interpretados por Jards Macalé, preciso dizer mais alguma coisa? Taí, tá dado o toque… Agora toca!