Brasil Ano 2000 (1969)

Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical oferece a vocês mais uma trilha sonora relacionada ao cinema. Desta vez, o filme é “Brasil ano 2000”, produção de 1969 dirigida por Walter Lima Jr., e uma competente incursão do cinema brasileiro na ficção-científica, com toques de comédia, mesmo em tempos de ditadura militar. Na trama, em um Brasil parcialmente devastado pela Terceira Guerra Mundial, uma família de imigrantes chega a uma pequena cidade, a qual dão o nome de Me Esqueci. O trio é recrutado por um indigenista para fingir-se de índios durante a visita de um general. No dilema entre integrar-se ao sistema ou preservar a liberdade individual, a família caminha para a desagregação enquanto a cidade se prepara para o lançamento de um foguete espacial. No elenco, Anecy Rocha, Ênio Gonçalves (que também participa da trilha sonora como cantor), Hélio Fernando, Iracema de Alencar, Ziembinski, Raul Cortez e Manfredo Colasanti. As filmagens aconteceram principalmente na cidade de Paraty, onde a equipe permaneceu por aproximadamente três meses. Algumas cenas foram filmadas no Rio de Janeiro, inclusive no Museu Nacional (esse mesmo que um incêndio destruiu em 2018) e no Arquivo Nacional. “Brasil ano 2000” ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, tendo ainda recebido o prêmio de melhor filme no Festival de Cartagena, em 1970, e o prêmio de melhor diretor no Festival de Manaus. A música é assinada por dois ícones do Tropicalismo, Gilberto Gil e Rogério Duprat, com direito até a uma canção adicional pelo não menos tropicalista Caetano Veloso. A canção é “Não identificado”, na voz de outra tropicalista, Gal Costa, que encerra este disco e foi grande sucesso na época. Em suma, um filme e uma trilha tropicalistas por excelência. Gal ainda canta “Canção da moça”, “Homem de Neandertal” (com Breno Ferreira) e “Show de Me Esqueci” (com Breno e Ênio Gonçalves). Tudo isso faz deste álbum mais um digno merecedor de nossa postagem aqui no TM. É ir ao GTM e conferir!

introdução

canção da moça

a família no caminhão

a transformação do índio

homem de neandertal

êxtase

retreta

casamento e sedução

cena de amor na praia

fuga

orgia subterrânea

flechas no alvo

show me esqueci

coração

anúncio de luta

duelo de garfo e faca

relógio do tempo

no quartel

escolha da liberdade

não identificado

*Texto de Samuel Machado Filho

Celinho – O Rapaz Do Piston (1968)

Olá amiguíssimos cultos e ocultos! E aqui vamos nós, hoje trazendo um disco que há muito estava para ser postado. Infelizmente, o arquivo do disco o qual eu havia digitalizado se perdeu entre muitos  outros tempos atrás. Mas, por sorte, tinha esse outro vindo de alguma outra fonte blogueira. Na falta do meu, vai no seu, hehehe…
Temos aqui o primeiro e talvez único disco desse incrível instrumentista mineiro, conhecido nas rodas como ‘Celinho do Piston’. Artista de grande talento, teve um currículo exemplar como músico, tatuando em muitos discos dos mais diferentes artistas nacionais. Sua carreira remonta os tempos do Conjunto Sambacana, de Pacífico Mascarenhas e no qual também tocavam Milton Nascimento e Wagner Tiso. Como muitos outros músicos mineiros, fez sua carreira no eixo Rio-São Paulo. Há muito pouca informação sobre ele na rede, o que dificulta a nossa pequena pesquisa. Mas sem dúvida, foi um grande artista e merece aqui o nosso registro. “O Rapaz do Piston” é um disco onde ele nos apresenta um repertório praticamente todo de músicas de sucessos internacionais. Trabalho bem executado, produzido por Toni Vestani para o selo Equipe, de Oswaldo Cadaxo. Não deixem de conferir no GTM 😉

io che non vivo (senza te)
and i love her
tenderly
not so slepy
a volta
my whole world in falling down
les cornichons
nessuno mi puo giudicare
a hard day’s night
que c’est triste venise
all my loving
a shot in the dark
 

Orquestra Serenata Tropical – Cine Solamente Cine (1962)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez temos aqui outro disco relacionado ao cinema e suas trilhas. E mais uma vez temos também a grande Orquestra Serenata Tropical abrilhantando nossas postagens. Sob a batuta do maestro Henrique Gandelman (pai do saxofonista Leo Gandelman), temos em “Cine Solamente Cine” uma seleção de algumas das mais célebres  trilhas de filmes internacionais. E conforme nos confere o texto de contracapa, são 12 melodias que o cinema imortalizou e que nesta versão da Orquestra Serenata Tropical aparecem (literalmente) (H)enriquecidas pelo toque latino, tão do agrado de nossos discófilos 😉 Não deixem de conferir mais essa pérola no GTM.

love is a many splendored thing
three coins in the fountain
moonlight serenade
spellbound
an affair to remember
make believe
aound the world
smile
the song of delilah
noturno
tammy
dança da fada açucarada
 
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Chico Rei – Trilha Sonora do Filme (1985)

Olá amigos cultos e ocultos! Já que postamos nesta semana um disco de trilha de filme, que tal outro? Aqui temos a trilha sonora original do filme ” Chico Rei”, de Walter Lima Jr, lançados em 1985. O filme conta a história de Galanga, rei do Congo, que fora aprisionado e vendido como escravo. Trazido da Africa para o Brasil, passa a se chamar Chico Rei ao conseguir sua alforria e também se tornando o primeiro negro proprietário de uma mina. Sua história é mesmo cinematográfica e para tanto, merecia uma trilha sonora original com gente de peso, como Milton Nascimento. Clementina de Jesus, Grupo Vissungo, Wagner Tiso e outros. Uma trilha realmente muito bonita que merece o nosso toque musical. Confiram no GTM…

santa efigênia – milton nascimento
quilombo do dumbá – clementina de jesus
ulelelé – samuka e coro
andambi – samuka esprito santo e laércio
samba de roda – samuka e coro
chico reina – clementina de jesus
saudade do kongo – espirito santo e coro
kanjonjo – espirito santo e samuka
niangas – grupo vissungo
título – wagner tiso
chegada a ouro preto… wagner tiso
chico rei – milton nascimento
 

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Celio Balona – Alumbramento (2010)

Olá amigos cultos e ocultos! Indo e vindo, aqui estamos nós, atrasados, mas sempre na surpresa, preenchendo as vagas… pois aqui o tempo não passa…
Hoje eu trago para vocês um trabalho, em cd, do queridíssimo Célio Balona, de 2014. Esse merece sempre estar aqui. Músico dos mais importantes da cena da música mineira. Infelizmente, pouco conhecido além das nossas montanhas pelo grande público, mas sem dúvida, figura memorável na história da música brasileira.
Temos aqui “Alumbramento”, um trabalho refinado, gravado em 2010. Uma trilha premiada, para um filme de mesmo nome, “Alumbramento”, de Laine Milan. Em depoimento sobre este trabalho:“Alumbramentos” é o nome de um filme da cineasta Laine Milan, para o qual fiz a trilha sonora. Daí, resolvi colocar esse nome no cd, pois ele representa muito bem todos os alumbramentos que tive durante esses 50 anos dedicados à música. É uma panorâmica de minha trajetória, as influencias que tive e todo o aprendizado ao longo desse tempo. São doze músicas compostas por mim onde tive o grande prazer de gravar com músicos pelos quais tenho a maior admiração e respeito. Além do mais, tive o privilégio da parceria em quatro músicas com o grande poeta e letrista Murilo Antunes e dos cantores Paulinho Pedra Azul e Carla Villar, que me encantam e emocionam! A mídia tem me dado uma resposta muito positiva. As rádios começaram a tocar e a Rede Minas gravou o show de lançamento e vai fazer um “Especial Célio Balona 50 anos de Música.” Confiram no GTM.

marinheiro

alumbramentos

baião blues

só nos resta fazer canções

groove

coração poeta

cantiga para stella

frevendo

quando for

batuque

mistério de amar

mistura fina



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Persona – O Jogo Das Mutações (1976)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Temos para o dia de hoje uma curiosidade fonográfica que por conta de umas e outras, acabou se tornando um ‘disco raro’ e a tal ponto que até mereceu uma reedição ha algum tempo atrás. “Persona – O Jogo das Mutações” era o que a gente chamava nos anos 70 de brinquedo ‘cabeça’. Trata-se de uma ideia antiga, um brinquedo ótico, reeditado/reinventado aqui no Brasil por Roberto Campadello, artista plástico, escritor e tradutor ítalo-brasileiro, que segundo contam, desenvolveu e aprimorou a técnica de fundir os rostos de duas pessoas frente a frente separadas por um vidro espelhado. Quer dizer, ao olhar para o espelho/vidro a pessoa vê pelo reflexo metade de seu rosto fundido a metade do rosto do outro, e vice-versa. Uma brincadeira interessante a qual foi apresentada pelo artista na XII Bienal de Arte de São Paulo. Depois o jogo passou a fazer parte das atrações de seu bar, cujo o nome era Persona. Segundo contam, era um bar da moda frequentado por artistas e coisa e tal… Daí veio a sacada, a criação de um jogo, produzido em escala comercial. Há muita estória nessa história e o fato é que ao montar o jogo Persona, procurou-se também criar uma trilha musical, algo cuja a sonoridade se encaixasse à proposta de uma ‘psycho-art’, a busca do verdadeiro Eu, por trás da máscara da persona… E nessa é que entra o guitarrista Luis Carlini, do então Tutti-Frutti, banda da Rita Lee, responsável pela produção musical deste disquinho de dez polegadas. Muito por conta de Carlini o disco tem uma pegada de rock psicodélico-tardio. Redescoberto junto ao bum das raridades fotográficas do rock brasuca, o disco voltou num relançamento com toda a pompa. Tem maluco aí pagando mais de 500 pilas por um exemplar original. É preciso ter fumado muita maconha (e da boa) para descobrir a importância e o valor psico-intrínseco dessa bolachinha. Bom, pílulas não se douram atoa, né? Então, vamos conferir, no GTM 😉

introdução – monte
céu
terra
fogo
água
vento
lago
trovão


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Salve 100 Anos Gonzagão (2012)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês um trabalho, já na era das edições digitais, um cd lançado em 2012 pelo músico, compositor, produtor e tantas coisas mais, o incansável Téo Azevedo. Há pouco mais de uma semana estive com ele num festival de música, aqui em Belo Horizonte e para manter a moral, comprei este disquinho dele já pensando em postá-lo aqui no nosso Toque Musical. Trata-se de um disco produzido por ele e também em parceria com o ator Jackson Antunes, em 2012, em homenagem ao grande Luiz Gonzaga. Uma seleção que reúne artistas variados do universo da música de forró, nordestina e rural como se pode ver na capa. Boa parte das 17 músicas são de autoria de Teo Azevedo, com destaque para o tema de abertura, “Padroeira da Visão – Santa Luzia”, cuja a letra é de sua autoria e musicada por Luiz Gonzaga, aqui interpretada por Dominguinhos, pouco antes de vir a falecer. Taí um trabalho bem bacana que chegou a concorrer ao Grammy Latino de 2013. Confiram no GTM…

padroeira da visão – santa luzia – dominguinhos
requim a gonzagão – teo azevedo
oxente, cabra da peste – genival lacerda e joão lacerda
causos gozagueanos – mano véio manda véia
o sonho de teo azevedo com gonzagão no parque asa branca – caju e castanha
o buraco – tisiu do araripe
o brasil nunca mais terá um trio como senna, pelé e gonzagão – cantores
maria cangaceira (maria bonita) – jackson antunes
saudade do corneteiro – fatel e luiz wilson
forrozeiro – josé fábio
abecedario catrumano – teo azevedo
voando na branca asa – josé carlos
casa do brás – caju e castanha
puxe o fole sanfoneiro, dominguinhos tocador – teo azevedo
um baiãozinho para o rei do baião – assis angelo
quanto mais mexe mió – teo azevedo
romaria eterna – teo azevedo

 

Tema 3 – Madrugada 1 30 (1969)

Compositor, pianista, arranjador e maestro, Gilson Peranzetta (Rio de Janeiro, 21/4/1946) é conhecido por imprimir criatividade e delicadeza às suas performances. Ele iniciou sua carreira musical em 1964, acompanhando diversos artistas, como Elizeth Cardoso, Maria Creuza, Antônio Carlos e Jocafi, Gonzaguinha, Simone, Edu Lobo e Ivan Lins. Com este último, aliás, trabalhou por dez anos. Durante sua carreira, recebeu inúmeros prêmios e contabiliza 33 álbuns solo, além de centenas de discos gravados para diversos artistas como pianista, produtor e arranjador. Compõe também trilhas sonoras para filmes e séries de televisão, e seu currículo também inclui apresentações nos EUA, Japão, Espanha (onde morou por três anos) e Alemanha, entre outros países. Na década de 1960, Gilson Peranzetta, formou o grupo Tema 3, integrado por ele ao piano, Luiz Roberto no baixo e Atayde na bateria. E foi com esta formação, em 1969, que o trio gravou este “Madrugada 1:30”, que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos. Os arranjos e o violão ficaram por conta de Alberto Arantes, e no repertório constam sucessos de época (“Andança”, “Walk on by”, “Fool on the hill”, “Sá Marina”) e composições até então inéditas (“Trem da manhã branca”, “Afro”, “Ela vem de volta”, ZonD 5”). Há também músicos convidados, como o flautista Nicolino Cópia, o Copinha, o pistonista Carlos Cruz  e o Quinteto Carlos Gomes. A produção foi de Norival Reis, o Vavá, que também escreveu o texto da contracapa. Enfim, mais um disco de qualidade que o TM possui a grata satisfação de oferecer. Confiram. 

andança
grão de café
walk on by
ela vem de volta
sabiá
zond 5
the fool on the hill
sá marina
trem da manhã branca
afro
amazonas
watch what happens



* Texto de Samuel Machado Filho 

Ana De Hollanda (1980)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje trazemos para vocês o primeiro disco da cantora, compositora e muito mais, além de fazer parte do clã dos Hollandas. Irmã de Chico, Miúcha e Cristina. Enfim, uma artista que vem de uma família renomada, sempre presente na nossa cultura. Não foi por acaso que Ana chegou a ser Ministra da Cultura, no tempo em que ainda tínhamos Cultura e Educação nesse nosso Brasil. Eis aqui Ana de Hollanda, a cantora em seu primeiro disco solo. Um trabalho muito bem produzido, trazendo um repertório selecionado pela própria artista. Os arranjos e regências são dos maestros Edson José Alves e Marcus Vinicius. Ana vem acompanhada por um time de músicos de primeiríssima, que dão a este disco toda a sobriedade e beleza. Vale a pena conferir…

waikiri
tres marias
resto de lembrança
um grito parado no ar
angélica
santa vida
alvorada
tipo zero
boca de cereja
quando os pedaços da gente
ciranda

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Cido Bianchi – Show De Orgão (1965)

Pianista e arranjador dos mais competentes, Aparecido Bianchi, aliás Cido Bianchi, formou, juntamente com o contrabaixista Sabá e o baterista Toninho, o Jongo Trio, que tocou com Baden Powell e acabou sendo convidado para acompanhar Elis Regina e Jair Rodrigues no show “Dois na bossa”, que virou LP de muito sucesso. Cido Bianchi faleceu no dia primeiro de março de 2015, em São Paulo, aos  79 anos. E, além de pianista, foi também organista. É o que mostra este disco que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos, muito apropriadamente intitulado “Show de órgão”. Lançado em 1965 pela extinta marca Farroupilha, que pertencia ao conjunto de mesmo nome, este trabalho apresenta Bianchi executando ao órgão temas de filmes de cinema e séries de televisão que fizeram muito sucesso. Das telonas, foram pinçados os temas dos filmes “Vício maldito”, “Orfeu negro” (originalmente exibido no Brasil como “Orfeu do carnaval”), “Deu a louca no mundo”, “Moscou contra 007”, “My fair lady”, “A noviça rebelde”, “Amor, sublime amor” e “Quando o coração floresce”. E, das telinhas, os temas das séries “Mr. Lucky”, “Aventuras no paraíso”, “Cidade nua” e “Dr. Kildare”. Tudo isso formando um conjunto primoroso, merecendo, pois, nossa postagem de hoje. Não deixem de conferir no GTM.

mister lucky
days of wine and roses
manhã de carnaval
from russia with love
adventures in paradise
it’s mad mad mad mad mad world
on the street where you
naked city
the sound of music
tonight
summertime in venice
theme from dr. kildare



*Texto de Samuel Machado Filho

Samba Nostalgia Vol. 2 (1977)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Fechando a nossa mostra de coletâneas, eu trago hoje uma que merece respeito, “Samba Nostalgia – Vol. 2”. Taí um álbum duplo que vale cada faixa em suas 36 músicas. Uma seleção de sambas da gravadora RCA Victor extraídos de discos e artistas do se ‘cast’ ao longo das décadas de 40, 50 e 60. Aqui temos o volume 2, mas logo que possível postarei também o primeiro (será que temos um terceiro?). Vamos ver isso. Até então, divirtam-se com essa seleção preciosa.

madame fulana de tal – nelson gonçalves
meus tempos de criança – ataulfo alves
rosa morena – miltinho
lamento – jacob do bandolim
yaya do cais dourado – martinho da vila
café soçaite – jorge veiga
falsa baiana – cor monteiro
nega maluca – linda batista
três apitos – maria bethania
cadê tereza – os originais do samba
volta por cima – adalto santos
luz negra – o sol nascerá – maria creusa
filoso fia do samba – candeia
adeus batucada – synval silva
nem é bom falar – adeus – ismael silva
boogie woogie na favela – ciro monteiro
o pequeno burgues – martinho da vila
caminhemos – nelson gonçalves
acertei no milhar – jorge veiga
pot pourri de samba – mané do cavaco
mora na filosofia – maria bethania
atire a primeira pedra – orlando silva
deixe essa mulher pra lá – ataulfo alves
os quindins de yaya – emilinha borba e cesar alencar
marina – dick farney
samba de uma nota só – leny andrade
amigo urso – moreira da silva
esses moços – lupicínio rodrigues
chora cavaquinho – orlando silva
notícia – nelson cavaquinho
vai, mas vai mesmo – nora ney
o orvalho vem caindo – almirante



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A Grande Parada Vol. 4 (1974)

Olá, amigos cultos e ocultos! Ainda nas coletâneas, achei mais um “A Grande Parada”, do selo Beverly. Aqui o volume 4, lançado em 1974. Segue na mesma linha do primeiro, uma seleção de artistas do romântico popular. Como podemos ver pela capa, temos nomes consagrados e outros um tanto desconhecidos, ou ainda, pouco lembrados. Eis aqui a oportunidade da volta, eternizada pelo Toque Musical. Não deixem de conferir no GTM.

minhas qualidades, meus defeitos – paulo sérgio
vamos passear – sueli
animais irracionais (somos todos meio) – dom e ravel
venha sorrindo – os carbonos
zeca poeta de guerra – wando
ela não tá com nada – nerino silva
só penso em morrer – angelo máximo
agora é tarde – mauro sergio
eu vou voltar pra bahia – edu maia
o presentinho – dino rossi
aquello ojos verdes – gilberto reis
se meu amor não chega – carlos andré


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RGE Em Marcha (1957)

Olá, amiguíssimos cultos e ocultos! Quando eu era criança estudei num grupo escolar municipal, uma escola, na qual havia um sistema de som com tocadiscos, que era usado diariamente como trilha para a marcha dos alunos enfileirados na saída das aulas. Me lembro que eram poucos discos na salinha reservada do som, entre esses havia o “RGE em Marcha”, este velho lp que eu hoje apresento a vocês. Como esse mundo dá voltas. Eu nem me lembrava, não fosse por conta da capa. Bati o olho e lembrei e daí pensei, seria uma ótima opção de postagem e aqui agora está… Temos neste lp de 1957, da RGE, uma seleção de melodias, dobrados, maxixes, músicas antigas em ritmo de marchas. A Orquestra RGE vem sob a regência do maestro italiano Henrique Simonetti. Taí, mais um inesquecível momento de um passado que certamente haverão outros compartilhando. Confiram, no Grupo do Toque Musical 😉

dois corações
dionisio gilberto
pé de anjo
formosa
princesa d’oeste
americanense
piraporinha
marcha dos futebolistas
maxambombas e maracatús
são paulo quatrocentão
marcha das bandeiras
domingo em ibirapuera


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A Grande Parada (1971)

Olá amigos cultos e ocultos! Mais uma coletânea que por certo irá agradar. Desta vez temos aqui uma seleção de artistas românticos e populares, do selo Beverly, bem no inicio dos anos 70. Aqui iremos encontrar artistas como Angelo Máximo, Gilbert, Nalva Aguiar, Os Carbonos e outros. Esse tipo de coletânea é legal por que sempre traz um ou outro artista obscuro, ou que só chegou a gravar em compacto. Vale uma conferida no GTM…

o fim – mauro sergio
o nosso amor não está morrendo – angelo máximo
pela primeira vez – gilbert
davy – nalva aguiar
jardim de rosas – ornella
você também é responsável – os carbonos
funny funny – os carbonos
scaba badi bidu – jackie
ah se eu soubesse – cleo galanth
josé – nalva aguiar
eu sinto uma saudade de você
arrebita – dino meira


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Entre Amigos (1985)

Olá, amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais uma seleção que é bem mais que uma simples coletânea. Na verdade é uma seleção de clássicos da nossa MPB, reunindo grande nomes, num projeto que recebeu o título de “Entre Amigos”. Sim, é um encontro de amigos cantando, tocando, regendo e produzindo. Um trabalho sobe a direção musical, arranjos e regências do maestro Francisco de Moraes, o Chiquinho de Moraes. Aqui estão reunidos figuras como Gal Costa, Alcione, Joyce, Angela Roro, Lucinha Lins, Emílio Santiago, Leny Andrade, Zéluiz, Rosa Maria, Ruy Maurity e Filó. Não bastasse isso, ou por conta disso, temos também um timão de outros músicos instrumentistas e a participação internacional do francês Michel Legrand. Eis aqui um lp interessante no qual temos interpretações únicas, gravadas com exclusividade para esse projeto, lançado em 1985 pelo selo Pointer. Não deixem de conferir…

canção da américa – gal costa
casa no campo – leny andrade
pai e mãe – emilio santiago
recado – alcione
chuva de verão – joyce
aos nossos filhos – angela roro
o surdo – lucinha lins
meu silêncio – zéluiz
meu amigo meu herói – rosa maria
meu caro amigo – ruy maurity
universo no seu corpo – filó



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As 13 De Sorte Vol. 2 (1969)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Na sequência das coletâneas, hoje temos “As 13 de Sorte 2”, lançada pelo selo Caravelle, em 1969. Temos aqui uma seleção popular romântica, com nomes de destaque: Paulo Sérgio, Marcos Moran, Tony Damito, Fredson, Parada 5 e outros do cast da gravadora. Acredito que boa parte do que temos aqui se limitou a essa edição. Portanto, trata-se de um lp de coisas raras que por certo irá agradar ao fiel público do TM, que também curti escutar música com outros ouvidos. Confiram lá no GTM 😉

um amor nascendo e outro morrendo – paulo sergio
vou casar – marcos moran
pra ver se ela para na minha – tony damito
você não vai encontrar um amor igual ao meu – fredson
quando eu disser adeus – arturzinho
strasera – josé ricardo
pra não dar na pinta – fredson
reverb beat (queremos pernas de fora) – bossa e música
flamengo e portela – as certinhas
sonnando – parada 5
prefiro então morrer – josé ricardo
sou gamado nela – artuzinho
eu bem sabia – paulo sergio



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As 14 Favoritas – Som Maior (1968)

Olá amigos cultos cultos e ocultos! Ainda tentando fechar os 12 anos, aqui vai mais uma coletânea, também com 14 sucessos. Dessa vez temos as 14 favoritas do selo Som Maior, apresentando apenas artistas nacionais que na época estavam nessa gravadora. Como podemos ver já pela capa, temos um ‘cast’ de alto nível e um repertório a altura. Esta é a primeira vez que o link chega primeiro que a sua postagem. Já havia publicando o link no GTM, mas me esqueci da postagem. Pronto, está na mão…

margarida – os 3 morais
minha roda gigante – tito madi
maria carnaval e cinzas – pop 5
with a girl like you – the ghosts
meus amigos – embalo r
domingo no parque – titulares do ritmo
puppet on a string – conjunto mafasoli
alegria alegrua – titulares do ritmo
there’s a kind of hush -conjunto mafasoli
roda viva – pop 5
a whiter shade of pale – the ghosts
travessia – os 3 morais
chove outra vez – tito madi
the shadow of your smile – embalo r


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14 Sucessos RCA Victor Vol. 2 (1966)

Olha aí, amigos cultos e ocultos! Hoje sem delongas, segue aqui outra boa seleção, desta vez da RCA Victor, que é sinônimo de qualidade e variedade. 14 Sucessos, Volume 2 nos traz uma coletânea de sucessos e em sua maioria artistas nacionais e de um período marcante da gravadora. Não deixem de conferir, pois aqui vocês encontram…

tristeza – maysa
a taste of honey – living brass
ternura – demetrius
michelle – expósito e sua orquestra
dio come ti amo – laredo brass
dá-me – dorothy
aline – orquestra namorados do caribe
ontem – sergio murilo
si fa sera – gianni morandi
maria elena – carlos gonzaga
thunderball – ray martin e sua orquestra
o homem que não sabia amar – josé ricardo
o canto de ossanha – wilson miranda
família buscape – meire pavão



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O Outro Bando Da Lua – Um Palco É Preciso (1981)

Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical vem trazer para vocês hoje o único álbum do Outro Bando da Lua, uma edição independente de 1981. Quase nada se sabe a respeito deste grupo, mas, ao ouvir o disco, podemos constatar que é um bom trabalho de MPB, com onze faixas. A curiosidade aqui fica por conta da presença, na flauta, de Chiquinho Brandão, também ator de teatro, cinema e televisão, morto prematuramente em acidente automobilístico, aos 39 anos, em 4 de junho de 1991. No mais, um álbum interessante e raro, merecedor de mais esta postagem de nosso TM.

virgem
gare du nord
sentimental
mar do norte
vôo
desarvorado
reguizinho mixuruca
carioquice
um blu sem razão
medida do coração
reticências



*Texto de Samuel Machado Filho 

Banda Paulistana – Luzes Da Noite (1981)

Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical está trazendo hoje para vocês mais um álbum de música instrumental brasileira da melhor qualidade. Desta vez, apresentamos a Banda Paulistana, com “Luzes da noite”, lançado pela Eldorado em 1984, fruto da união de dois amigos músicos: o guitarrista e compositor Cândido Serra (que assina todas as oito faixas do disco) e o baixista Nico Assumpção. Cândido começou a tocar em 1975, na noite paulistana. Entre 1976 e 1981, foi professor do CLAM, escola de música do Zimbo Trio. Alguns de seus alunos: André Christovam, Ulisses Rocha, Nuno Mindelis e Rui Saleme. Tocou ao lado de nomes importantes como Eliane Elias, Lô Borges, Cláudio Celso, Duda Neves e Michel Freidenson. No final da década de 1970 fundou, juntamente com André Gereissati e Rui Saleme, o lendário Grupo D’Alma, com quem grava seu primeiro álbum, “A quem interessar possa”, apontado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como o melhor disco instrumental de 1981. Durante sua trajetória musical, participou de importantes eventos, como os Festivais de Jazz de Montreux, São Paulo e Águas Claras. Passou uma temporada em Nova York, onde trabalhou com vários músicos, entre eles o pianista Robert Damper, e depois formou a Banda Paulistana, com quem gravou o presente álbum, do qual participam, além de Nico Assumpção, o baterista Carlos Bala, os saxofonistas Roberto Sion e Mané Silveira, e os tecladistas Paulo Calazans e Mário Bofa. Gente de primeiro time, como poderemos constatar ouvindo este trabalho que o TM nos oferece.

campo belo 
luzes da cidade
insinuante
olhos fechados
aguas claras
coração aberto
nonita
tempero bravo 



*Texto de Samuel Machado Filho

Jorge Amado – Guia Das Ruas E Dos Mistérios Da Cidade Do Salvador Da Bahia (1980)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje temos uma postagem com toque literário, oferecendo a vocês um LP duplo do escritor Jorge Amado (Itabuna, BA, 10/8/1912-Salvador, BA, 6/8/2001), lançado em 1980 pela Som Livre e intitulado “Guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador da Bahia”. É um verdadeiro documento histórico, no qual o autor de “Gabriela, cravo e canela”, “Mar morto”, “Tocaia grande”, “Tenda dos milagres”        e “Tieta do Agreste”, entre tantas obras, descreve aspectos diversos da cidade de Salvador, capital da sua querida e amada Bahia. Tudo embalado pelo fundo musical de Egberto Gismonti. Sem dúvida, um trabalho imperdível, no qual transparece o gênio daquele que foi, indiscutivelmente, um dos maiores escritores que o Brasil já teve. É só conferir. 

título, biografia, dedicatória
convite
quem guarda os caminhos da cidade
mãe menininha do gantois
a força do povo
a bahia se leva na cabeça
poeta e cantor das graças da bahia
festa da conceição da praia
capoeira – joão gilberto em nova iorque
para o samba de roda um prato basta
olga do alaketu e stela de oxossi
o forte do mar
dois neto do boca do inferno
pelourinho
os alagados
fil no afoxé – avenidas
ex-voto – caetano veloso – igreja de são francisco
iemanjá
batidas e lambretas – coisinha baiana
dadá viúva de corisco – barba e poesia
carybé e a memória da bahia
camafeu de oxossi
dom carlos bastos, príncipe da bahia

*Texto de Samuel Machado Filho

Coral da Casa dos Poveiros – Viras & Bailaricos (1962)

Um pouco da mais autêntica música folclórica portuguesa. É o que o Toque Musical oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos nesta postagem. Trata-se do álbum “Viras & bailaricos”, na interpretação do coral da Casa dos Poveiros, do Rio de Janeiro. O disco saiu originalmente em 1962, pela Philips, e foi reeditado em 1978. O vira é uma das danças mais antigas de Portugal, e seu nome deriva do verbo virar, uma referência a um de seus movimentos mais característicos. As origens do vira, que alguns situam no ternário da valsa oitocentista e outros buscam mais atrás, no fandango, parecem ser de remota idade, como defendeu o musicólogo e compositor, Sampayo Ribeiro, que as coloca antes do século XVI. Tomaz Ribas considera o vira uma das mais antigas danças populares portuguesas, salientando que o teatrólogo Gil Vicente já fazia referência a ele na peça “Nau d’amores” , onde o dava como uma dança do Minho. São vários os tipos de viras conhecidos, entre eles o “vira antigo”, o “vira das sortes”, o “vira poveiro”, o “vira batido” e o “vira valseado”. Neste disco, estão reunidos os números mais populares do Rancho Folclórico da Casa dos Poveiros, tais como “O mar enrola na areia”, “Póvoa de Varzim”, “Dá cá um beijo” e “Corridinho”. É uma bela amostra do folclore musical português, que o TM põe agora ao nosso alcance.

o mar enrola a areia
vira ao desafio
pôvoa de varzim
dá cá um beijo
corridinho
vira da pôvoa do mar
pula puladinho
o mar e a areia
vira de proa
viva a pândega
bailai moças
sinos da nossa igreja


*Texto de Samuel Machado Filho 

ATENÇÃO!

Destacado

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Feira Livre (1982)

Olá, amigos cultos e ocultos! O dia de hoje está bom para se fazer uma feira… Que tal então uma Feira Livre? Claro, estou falando do grupo vocal Feira Livre, formado ainda lá pelos idos dos anos 70. Um grupo acústico vocal que aqui comparece em seu segundo disco, um trabalho lançado em 1982. Pode parecer estranho eu não esclarecer melhor sobre esse conjunto e disco, mas na verdade, achei melhor deixar falar o texto da contra-capa. Tá tudo explicadinho. De cá, eu só posso garantir que se trata de um trabalho muito bacana e vale muito conhecer 😉

vida marvada
canção da seca
incertezas
deus é testemunha
nada
briga de faca
derramaro o gai
rio solitariio
entre os soluços da noite
retrato morto
o cearense
me sempre
 
 

Carmen Miranda – A Pequena Notável (1969)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Este ano de 2018 não foi fácil e ao que tudo indica, 2019 vai ser ainda pior. Infelizmente, boa parte do povo brasileiro está cego. Está sendo manipulado e vão, com certeza, fazer merda. Não vou entrar no mérito da coisa, mas acho que vivemos a era da imbecilidade. As redes sociais deram vozes aos idiotas. E até na política eles acham que entendem de alguma coisa. Até faz sentido, afinal essa gente elege seus pares e pelo andar da carruagem, vamos ser governado por idiotas. Estou dizendo isso porque toda essa situação é brochante, em todos os sentidos. Se eu já não estava achando tempo e gosto para dar sequencia nas postagens do Toque Musical, agora então é que perdi mesmo o tesão. Por essas e por outras é que estou com novos planos para o TM em 2019. Vamos mais uma vez mudar a nossa tática. O Toque Musical vai mudar (bad music for bad people).
Para fechar o ano, deixo aqui este lp de Carmen Miranda, lançado pelo Museu da Imagem e do Som, no final dos anos 60. Uma seleção definitiva, com doze gravações clássicas da cantora. Por certo, todas as essa músicas já foram apresentadas aqui através de outros discos postados, inclusive na série Grand Record Brazil, exclusiva do blog Toque Musical. Mas Carmen Miranda sempre vale repetir. Sempre é bom de ouvir. Confiram no GTM.

cachorro vira-lata
camisa listrada
eu dei…
quem é
deixa falar
na baixa do sapateiro
me dá, me dá
como ‘vais’ você
e o mundo não se acabou
na bahia
disseram que voltei americanizada
no tabuleiro da baiana

 

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Erasmo Carlos – Promocional (1982)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com o Tremendão, o grande Erasmo Carlos. Olha só… Em 1982, Erasmo estava lançando o álbum “Amar pra viver ou morrer de amor”, um disco que viria a ser um dos mais importantes em sua discografia. Para tanto, a Polygram criou este disco promocional aqui. Feito para o radialista promover o então recente lp do artista. Um lp bem curioso, pois traz um roteiro de entrevista no qual, ao tocar o disco, Erasmo responde, espaçado, as perguntas feitas em off. Basta então o radialista dar aquela personalizada, fazendo por cima as mesmas perguntas. Grande sacada! Todos saem satisfeitos e o disco vende muito bem, obrigado. Taí, façam os seus programas 😉

entrevista com erasmo carlos
mesmo que seja eu
meu boomerangue não quer mais voltar



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Gran Orquesta De Estudio – Latin American Folk Songs (1966)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa jornada fonomusical, temos para hoje um disco muito interessante, que nunca foi postado em outros blogs. Temos aqui o maestro Peruzzi, a frente de mais um projeto, a Gran Orquesta de Estúdio. Certamente e até pelo título, “Latin American Folk Songs”, este disco foi gravado com pretensões internacionais. Acredito que tenha sido lançado também fora do Brasil, em 1966 pela Odeon, através do selo internacional London. Como podemos ver pela capa, trata-se de um disco que reúne canções tradicionais de diferentes regiões da América Latina. Um repertório clássico para quem conhece a música latino-americana. Não deixem de conferir no GTM 😉

alma llanera
asa branca
la paloma
de mim esperanza
lamento borincano
pajaro amarillo
de papo pro á
la flor de la canela
el copihue rojo
galopera
peguei um ita no norte
la colondrina
 

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Beto Mi (1983)

Compositor, cantor, arranjador, regente, produtor e diretor musical. Este é o perfil de Beto Mi, nome artístico de Humberto Miranda Neto, paulista de Guaratinguetá, nascido em 4 de julho de 1958. Filho de funcionários públicos, que também tocavam acordeom e piano, é primo dos músicos Sérgio, Geraldo e Marcelo, e das cantoras Tetê e Alzira Espíndola. Ainda menino, o nosso Beto dedilhava intuitivamente o acordeom de seus pais, repetindo sons ouvidos na casa de um vizinho que tocava sanfona. Na adolescência, participou de corais, bandas marciais e grupos musicais que, entre outras coisas, tocavam em missas jovens na região. Nos anos 1970, mudou-se para a capital paulista, e cursou alguns períodos da Faculdade de Música e Educação Artística do Instituto Musical de São Paulo. Frequentou bares de estudantes e a noite paulista, e atuou como diretor musical do Teatro Experimental Universitário (TEU). Em seguida, começou a participar de festivais de música, tendo sido premiado em vários deles como compositor e intérprete. Em 1982, venceu o festival de Ubá (MG) com a música “Ói u trem”, e a convite de diretores da RCA presentes ao evento, gravou um compacto simples distribuído somente no estado de Minas. Um ano depois, novo single, agora com distribuição nacional, e em seguida vem o primeiro LP, justamente o disco que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos, produzido por Durval Ferreira e dedicado ao irmão de Beto Mi, Lucas. O disco tem as participações especiais do saxofonista Hector Costita, de Ubirajara (bandoneon) e do percussionista Mílton Banana, recebeu elogios da crítica e vendeu mais de cem mil cópias. Ainda em 1983, participou do III Festival do Disco Visão, em Canela (RS). Residiu durante algum tempo no Nordeste, época em que lançou os discos “Espelhos” e “Um tempo pra sonhar”. Ao todo, tem sete álbuns gravados, entre LPs e CDs, e um DVD, em seus mais de 35 anos de carreira artística, nos quais armazenou diversas vitórias e conquistou vários amigos e parceiros (Sá & Guarabyra, Vanusa, Ronnie Von, Ivan Lins, Flávio Venturini etc.), com seu trabalho e sua simplicidade. Além de cantar e compor, Beto Mi criou e desenvolveu o projeto educativo, cultural, musical e ambientalista “Planeta caipira”, em parceria com a Fundação Abrinq e a ONG SOS Mata Atlântica, o que resultou em um CD lançado em 2003. Desde 1997, atua ainda como professor, arranjador, maestro e regente dos corais do Instituto Salesiano Nossa Senhora do Carmo e Albert Einstein/Objetivo, em sua Guaratinguetá natal.  Enfim, este primeiro álbum de Beto Mi, que o TM oferece a vocês hoje, documenta o promissor início de carreira deste notável músico da MPB. É ouvir e conferir. 

anjo da guada
oi u tem
o ano que virá
companheiro
o poeta (vandré)
apocalipse
prá não dizer que não falei de verso
o canto do curupira
luzes do extermínio
coração do mundo

* Texto de Samuel Machado Filho

Coisas Nossa (1980)


O Toque Musical oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos o primeiro LP do conjunto carioca Coisas Nossas, lançado em 1980 de forma independente. Formado por Aluísio “Luíta” Didier e seu irmão Carlos, o Caola (ambos violonistas), mais Dazinho (flauta e sax), Henrique Cazes (cavaquinho), Zé Pité (piano) e Oscar Bolão (pandeiro), todos também vocalistas, o grupo apresentou-se pela primeira vez em 1975, com o espetáculo “Noel Rosa”, dedicado à obra do imortal compositor, no auditório da PUC-Rio e em algumas escolas públicas (o nome do conjunto, aliás, foi tirado de um samba de Noel). No ano seguinte, montaram o espetáculo “Novos músicos tocam velhos mestres”, com músicas de Pixinguinha, Noel Rosa e Ary Barroso, inaugurando o Museu de Arte de Campo Grande, zona norte do Rio. A partir de 1977, o grupo incorporou esquetes teatrais aos seus espetáculos, mesclando músicas cariocas dos anos 1920/30 com composições próprias e brincadeiras cênicas. Finalmente, em 1980, veio este primeiro álbum, que o TM nos apresenta hoje (depois vieram mais três). A maior parte das músicas é dos integrantes do grupo, e temos ainda duas composições de Noel Rosa: a já citada “Coisas nossas” e “Disse-me-disse”, até então inédita em disco e aqui em sua primeira gravação. Em suma, um trabalho interessante e digno da postagem de nosso Toque Musical.

deixa de ser burro
texas, etc, documentos s/a
santa luzia
barremoto
lundu
bandeira
o que é isso companheiro?
coisas nossas
disse me disse
índios
berços do samba
praia de angra III

*Texto de Samuel Machado Filho

Chico Anísio – Roberval Taylor (1976)

Olá, amiguíssimos cultos e ocultos. Nosso encontro hoje é com o humor, com o grande radialista Roberval Tayyyylor!, personagem inesquecível do genial Chico Anísio. Roberval Taylor é uma divertida caricatura do radialista ‘das antigas’. Fazia parte do quadro no programa de grande sucesso da televisão, Chico City, que foi ao ar de 73 a 80. Neste lp temos um autêntico programa de rádio e por ser assim, a gravação é apresentada de forma linear e única. Muito divertido, vale a pena ouvir de novo. 🙂

tango
ya no quiero
tristeza mora comigo
all by myself
saudade jovem
ah! ah! ah!
cobra criada

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