Olá, olá… amigos cultos e ocultos! Seguindo aqui, vamos com mais um disco da série Sucessos, pelo selo Fantasia. Um seleção de sucessos variados, nacionais e internacionais, daqueles anos 60 e aqui na interpretação do grupo Os Balanceiros. Confiram no GTM este número 2.
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Correndo contra o tempo, ou a favor dele, aqui vamos nós sempre atrasados… E assim, lançando mão dos ‘arquivos de gaveta’ e outros tantos que nos são enviados por vocês. Temos hoje a Orquestra Jovem de Pachequinho, um disco comercial com uma seleção de sucessos da época, que de uma certa forma reflete o gosto jovem e romântico daqueles anos 60. O maestro Pachequinho é quem comanda os arranjos e a orquestra. Confiram no GTM…
Olá, caros amigos cultos e ocultos! Hoje tenho para vocês este interessante lp do então recém-lançado selo Fantasia, que também estreava como etiqueta paralela da Philips, em 1965. Como se pode ver pela contracapa, o selo chegou trazendo suas primeiras produções, discos com temas e gêneros de sucessos nacionais e internacionais, interpretados por músicos de estúdio e para os quais deu-se o nome de Os Balanceiros. Sucessos Nº 1 é, ao que parece, um mostruário, uma seleção que também faz parte dos outros discos estampados na contracapa. Desta série foram extraídas outras faixas que vieram a compor mais dois volumes, os quais iremos apresentar nos próximos dias. Confiram Os Balanceiros no nosso Grupo do Toque Musical.
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Correndo aqui para não perder muito tempo, hoje temos um artista que fez sucesso nos anos 60 e 70, aqui no Brasil, o italiano Matteo Gaeta, mais conhecido como Uccio Gaeta. Italiano, veio para o Brasil, segundo contam, no início dos anos 60. Trabalhou como ator e comediante na antiga TV Tupi e também teve seu próprio programa de auditório na TV Cultura, de São Paulo. Também participou de novelas como “Nino, o italianinho” e “Canção para Isabel”. Foi cantor da Rádio Gazeta e como músico gravou dezenas de discos no Brasil. Entre eles temos este de 1968, chamado de “O novo som de Uccio Gaeta”, onde ele desfila um repertório com 27 músicas em pout-pourri, conforme seguem a baixo listadas. Confiram no GTM….
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui e mais uma vez temos a presença do violinista Fafá Lemos, em disco pelo selo Odeon, lançado em 1959. O lp traz uma seleção bem variada de sucessos entre samba, fado, bolero, música francesa e ‘standard’ da música americana. Nosso artista, além de dominar seu violino com maestria, também canta e encanta :), fazendo assim deste “Violino Travesso” um agradável momento, para dançantes e outros ouvintes. Confiram…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Aqui mais um, ‘prata da casa’, com o dizem… Temos hoje e mais uma vez, o delicioso Trio Irakitan, grupo que tem entre nós uma legião de fãs. Já postamos vários discos deles e agora trazemos mais um, o “Mais sambas que gostamos de cantar”, uma continuação de discos anteriores onde o repertório era todo de sambas. Aqui, mais uma vez, eles nos trazem essa série que tem Noel Rosa, Assis Valente, Benedito Lacerda e muitos outros… Figurinha bem comum, mas sempre apreciada. Confiram no GTM.
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje vamos de música instrumental. Tenho para vocês Roberto Sion, saxofonista, flautista, clarinetista, arranjador, compositor, maestro e professor de música. Um músico talentoso cuja carreira se inicia nos anos 70, como arranjador para instrumentos e para grandes orquestras. Formado em Berklee, nos Estados Unidos, onde estudou saxofone. Esteve presente nos três primeiros álbuns do quinteto instrumental Pau Brasil. Aqui temos dele o lp Happy Hour, lançado em 1986, pelo selo Estúdio Eldorado. Como podemos ver pela contracapa, neste lp Roberto Sion nos apresenta dez temas, nacionais e internacionais, verdadeiros clássicos da música popular, entre jazz, samba e latin… Um repertório escolhido a dedo para o ‘uisquinho’ de fim de tarde, começo de noite…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! O tempo tem passado de uma forma tão rápida que eu até me esqueci que neste mês o Toque Musical completa 15 anos. Não vai ter festa, pois meu humor não anda lá essas coisas, mas prometo manter a média, ok?
Aqui temos, um de nossos mais presentes artista no TM, o grande Nelson Gonçalves em um disco lançado em 1985, onde ele recebe a participação de Tim Maia, Martinho da Vila, Caetano Veloso, Fagner e Luiz Gonzaga. Confiram no GTM…
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Somente aqui, no Toque Musical e numa terça feira, vocês teriam o prazer de curtir uma boa gafieira. E aqui está ela, ou melhor, aqui está um lp que traduz bem o clima, um raro álbum da RGE, um de seus primeiros 12 polegadas, apresentando doze sambas de gafieira, ou sobre essa democrática e popular casa noturna que só se abria nas quintas e sábados, segundo o texto de contracapa. Aqui temos três representantes, Raul Moreno, Caco Velho e Mara Silva, três intérpretes desta seleção musical de sambas dançantes que hoje em dia são verdadeiros clássicos. O lp é na verdade uma coletânea do gênero, cabendo também algumas faixas com o trombonista Eugène D’Hellemmes e a orquesta RGE. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Pra não dizer que não falei de São João, olha só o que temos para hoje. Por certo, ainda seguimos com a fogueira acesa, então o melhor é mesmo aproveitar… Temos aqui São João na Roça, lp de 10 polegadas, do grande Luiz Gonzaga, imperdível. E mais uma vez, com as devidas informações na contracapa. Confiram tudo….
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estávamos nos embalos fonomusicais de compactos portugueses, mas resolvi dar uma pausa nessa mostra. Em nova oportunidade eu trarei mais discos dos irmãos portugueses. Por hora ficamos aqui, mas também, ainda num compacto, quero prestar hoje a nossa homenagem ao artista pernambucano Paulo Diniz. Autor de grandes sucessos da música popular brasileira que, infelizmente veio a falecer ontem, dia 22 de junho. Por certo, não vi tanta comoção com a passagem deste artista, oque prova que a cada dia o Brasil perde um pouco da sua memória. O mesmo vale para tantos outros grandes nomes que partiram recentemente, como foi o caso do João Gilberto que teve mais repercussão fora do que dentro do Brasil. Nós aqui do Toque Musical também não fizemos menção ao falecimento do João, porém, ainda estamos programando mais uma postagem para ele, aguardem… Mas hoje, aqui, nossa atenção é para o Paulo Diniz, um artista que já apresentamos, inclusive o seu primeiro lp, no qual constam as músicas deste disquinho compacto. Duas versões, para “Western Union”, aqui chamada de “O telegrama” e “Seria bom”, uma antiga valsa que ganhou letra e virou pop da Jovem Guarda.
Logo que as coisas folgarem por aqui, vamos trazer um lp do Paulo Diniz. Por hora, apenas essa lembrança, que vocês encontram no GTM.
Olá, amigos cultos e ocultos! Que tal passarmos o mês nos compactos? Estou aqui com uma porção deles, disquinhos dos mais variados, inclusive, tenho alguns portugueses que acho interessante de mostrar e que por certo vocês também irão gostar. Mas, vou procurar alternar também com os lps, principalmente aqueles que já trazem um texto informativo na contracapa, assim a gente não atrasa, ok?
E pra começarmos bem, aqui vai um compacto da Elenco trazendo o delicioso Quarteto em Cy em disco lançado em 1966. Como se vê, trazendo duas pérolas, “Pedro pedreiro”, um dos primeiros sucessos de Chico Buarque e “Amaralina”, de Carlos Castilho e Chico de Assis. Creio que este compacto saiu primeiro, antes do lp, o terceiro das baianinhas. Confiram no GTM…
Bom noite, meus caros amigos cultos e ocultos! E chegamos finalmente em junho, o mês da festas populares, as festas juninas, os festejos de São João. E desta vez, voltando as boas práticas, estou eu abrindo o mês com “Sertão em Festa”, uma seleção musical pensada para animar o momento, ou pelo menos o espírito de quem gosta de relembrar. Disco lançado em 1962 pelo selo Califórnia. Bem apropriado… e segue na contracapa as informações complementares. Aproveitem e boas festas!
quadrilha cabocla – perigoso
porto murtinho – irmãs souza
brotinhos de rio claro – nicola pizelli e bandinha
Olá, amigos cultos e ocultos! Seguimos já quase finalizando o mês de maio, temos para hoje e mais uma vez, aqui no Toque Musical, o grande maestro Zaccarias e sua orquestra, em disco lançado pela RCA Victor, em 1955. Este é, sem dúvida, um dos discos dele, em dez polegadas, que eu mais aprecio. E isso se deve ao fato de ser um disco de samba. Oito pérolas orquestradas que fariam ainda hoje ambientação e entretenimento em qualquer reunião, seja em casa ou em algum barzinho. Não sei porque, me remeteu as agitações dos bares e cafés no Mercado Novo, de Belo Horizonte. Com certeza é o tipo de música que cairia bem nesse ambiente, tanto pelas manhãs de domingo, quanto nas noites de quinta, sexta e sábado. Quem conhece o local sabe do que eu estou falando…
Boa noite, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Na busca de informações sobre adupla Carlos Penha e Nonato Silva, acabei encontrando um outro disco, desta vez um lp, mas somente com Carlos Penha, que agora, aqui por esta ilustração na capa sugere que ele era também um violonista. O disco consta como sido lançado em 1973, mas creio eu que seja essa capa uma reedição, pois originalmente o lp foi lançado pelo selo AMC, talvez, nos anos 60. Neste, o selo é Beverly, que servia muitas vezes para isso, reedições, principalmente nos anos 70. Assim como me surpreendeu o compacto, este lp não deixou nada a desejar, samba, balanço e bossa numa medida certa. Repertório exemplar em um disco que até me interessei em ter na minha coleção. (aceito doações) 🙂
Olás, caríssimos amigos cultos e ocultos! Mais uma vez marquei bobeira… creio que foi por conta da pressa, cometi um engano, no mínimo engraçado. Confundi o maestro baiano Carlos Alberto Freitas de Lacerda com o político Carlos Lacerda. E isso se deu, confesso, pela minha total ignorância musical que não procurou checar a história do disco e nem me toquei para a existência do músico baiano. Mas, antes tarde do que nunca, vamos aqui fazendo as correções, graças ao amigo Salvador Lacerda Falcão, que atenciosamente me fez essa observação.
Então, aqui temos o Carlos Lacerda baiano, pianista, compositor, maestro e arranjador. Atuou na fase áurea do rádio na Bahia, pela Rádio Sociedade da Bahia. Foi diretor musical da gravadora JS (Jorge Santos) e também da TV Itapoan. Conforme o texto do excelente blog TempoMusica, este foi o primeiro lp do maestro baiano que, coincidentemente, tendo o mesmo nome do governador da Guanabara, acabaram criando essa associação entre o músico e o político. Uma galhofa, por certo. Mas convenhamos, se o disco não vendeu muito, isso se deve a essa infeliz associação. Por essa, os dois Carlos chegaram até a se encontrar, mas convenhamos, de semelhança, só mesmo no nome e aquele óculos típico dos anos 60. Se fez bem para o político, com certeza, não foi a melhor escolha para o músico. Mas isso em nada afeta a reputação deste grande maestro baiano. Salve a Bahia!
“O Governador do Teclado” interpreta neste seu primeiro disco obras de outro grande músico, o internacional Djalma Ferreira, o qual já apresentamos aqui vários de seus discos. A capa deste lp é de uma reedição, se fosse a original, eu não teria trocado as bolas, pois nela consta um texto de Canio Ganeff falando sobre o músico e também traz seu retrato. Enfim, acho que está corrigido o texto de apresentação. De acordo, Salvador? 🙂
Boa tarde, caros amigos cultos e ocultos! Segue aqui um 10 polegadas da Columbia, lançado em 1956 e trazendo o acordeonista Carlos Maffasoli, em seu segundo disco. Confiram…
Boa hora, meus prezados amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui desta vez trazendo o mestre Radamés Gnattali, em lp lançado pela Continental, em 1958. Como podemos ver, pela capa, trata-se de um disco dedicado ao samba. Uma seleção de sambas que hoje são verdadeiros clássicos da nossa música. Como já disse, quando houver um texto descritivo na contracapa sobre o trabalho, não irei me estender na ‘resenha’. É o que me pede a preguiça e mais ainda, a falta de tempo. Taí, um belo disco, que vocês não podem deixar de conferir…
Olá, amigos cultos e ocultos! Em tempos como os que estamos vivendo, em especial o momento político, onde militares (as Forças Armadas), se vendem por leite condensado e viagra, pela manutenção das mamatas que sempre tiveram, em troca de se sujeitarem a ser comandados por um capitãozinho louco, insubordinado e que chegou a ser expulso da corporação. Tempos vergonhosos para as fardas militares que mais uma vez se sujam, se sujeitam a serem comandados por um crápula e sua família de milicianos. Triste momento para o Brasil. E mais triste ainda é perceber o quanto este nosso povo é tosco, rude, mal informado e mal educado, burro, mas essencialmente pretencioso. Triste ver que uma boa parcela desse povo sofrido ainda não tenha conseguindo ver quem realmente é seu opressor. Gente com memória fraca, gente que ignora seu próprio câncer e acha graça da dor que sente no seu próprio estômago. Em momentos como este, de ataques a Democracia, ao Congresso e a Justiça em nome de um radicalismo de direita que assola o país, a gente as vezes precisa lembrar os fatos do passado, trazer de volta nossa luta por liberdade, palavra que hoje caiu na boca dessa gente de forma errada. Seria irônico se não fosse trágico ver essas ‘tosqueiras’ pedindo liberdade de expressão e ao mesmo tempo ditadura militar.
Estou fazendo esta introdução porque de certa forma ela tem a ver com Vanja Orico. Cantora, atriz e cineasta, surgiu no cenário artístico cantando o tema ‘Mulher rendeira” no filme “O Cangaceiro”. Foi uma artista internacional, mas sempre valorizou a cultura nacional e por ela esteve sempre a frente defendendo o que é nosso. Inclusive, há de se lembrar, em 1968, em plena ditadura, no dia 07 de novembro Vanja, em protesto se ajoelhou na rua, impedindo a passagem de um comboio militar que ia de encontro a manifestantes que carregavam o corpo de um estudante assassinado pela repressão. Uma cena triste de se ver e que boa parte dessa gente burra e sem noção, talvez não façam a mínima ideia do que foi e do que simbolizou aquele momento. Essa era uma das facetas dessa mulher incrível, a qual já falamos e postamos vários outros discos. Agora trazemos para vocês este lp, lançado em 1967, pela Chantecler. “A volta de Vanja Orico”, como o próprio título afirma, marca o retorno da artista ao Brasil. Neste lp ela canta um repertório cheio de clássicos, um disco maravilhoso de se ouvir, com músicas de Fernando Lona, Geraldo Vandré, Chico Buarque, Gil e Torquato Neto, Catulo de Paula, Paulinho Nogueira, Tom e Vinícius, Nonato Buzar e Carlos Imperial. Por aí já dá para se ter uma ideia do quanto este disco é legal. Confiram no GTM…
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco interessante e como o de ontem, um dos primeiros lps de 12 polegadas que começariam a chegar no final dos anos 50, quando até então ‘long plays’ eram só os de 10 polegadas e geralmente com apenas oito faixas.
Aqui temos Daniel Salinas, agora em seu primeiro lp de 12, numa seleção musical que remete a ‘cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. Ou seja, um disco com muito samba e choro 🙂 Leiam o texto na contracapa e confiram o conteúdo no GTM…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Cá estamos, mais uma vez chovendo no molhado. Mas quando a chuva é boa e necessária, pode continuar chovendo, principalmente se for chuva de Noel Rosa. Creio que já postamos aqui, no Toque Musical, tudo ou quase tudo desse genial compositor. Porém, agora há pouco estava eu começando o meu domingo e peguei de cara este lp para ouvir. Seria um pecado não compartilhar ele também com vocês. Embora essas mesmas gravações já tenham aparecido em outros discos, esta edição de 1971 lançada pelo selo Imperial, da Odeon, foi a primeira a reunir num lp de 12 polegadas os poucos registros do compositor cantando seus próprios sambas. É, sem dúvida, um disco para se ter na estante. Um verdadeiro resumo da ópera na voz de seu próprio autor. Aqui estão reunidas algumas de suas mais expressivas composições. A ver e a ouvir…
Olá, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Olha, definitivamente… vejo que não vou conseguir atualizar um mês de atraso em nossas postagens. Isso, na verdade, nunca aconteceu antes. Eu nunca fiquei tanto tempo se fazer uma postagem como tem acontecido agora. As razões são diversas, mas eu vou sempre culpar a falta de tempo, o tempo que falta para eu me dedicar mais a essa cachaça. Digamos apenas que os tempos hoje são outros. Dessa forma, vamos considerar aqui a coisa de uma outra maneira. Entendam essa pausa como férias, como se eu tivesse tirado um mês de férias e agora estivesse voltando. E neste retorno, vamos trazendo aqui o gaúcho Bebeto Alves, um dos grandes expoentes da música popular gaúcha nos anos 80. Cantor e compositor, tem em sua carreira dezenas de discos lançados, sendo este, de 81, seu primeiro álbum, lançado pela CBS através de seu selo Epic. E diga-se de passagem, um excelente lp, com um repertório autoral e de primeira linha, trazendo também um time de músicos, não apenas gaúchos, que dão a este primeiro trabalho um gosto de ‘quero mais’. Já apresentamos outro disco deste artista por aqui e por certo, em uma outra oportunidade traremos outros. Confiram no GTM….
Bom dia aos amigos cultos e ocultos! Eis um disco que há tempos estava para ser postado aqui, mas com tantas outras emoções, creio que acabei me esquecendo… Seguimos, então, com as Frenéticas, em seu primeiro lp, lançado em 1977, pela Warner, através de seu selo internacional Atlantic, que naquela época estava chegando ao Brasil.
As Frenéticas, como todos já devem saber, foi um grupo vocal feminino formado por seis cantoras. Surgiram no auge da discoteca, aqui no país. Incialmente foram contratadas para serem estilosas garçonetes da grande atração carioca daquele momento, a “Frenetic Dancing Days” a primeira discoteca da moda, criada por Nelson Motta. Por conta do nome da danceteria, as moças passaram a se chamar de Frenéticas. O grupo era formado por Dhu Moraes, Edyr Duque, Lidika Martuscelli, Leiloca Neves, Regina Chaves e Sandra Pera. Do sucesso das moças que cantavam umas quatro a seis músicas nas noitadas da discoteca, surgiu então a ideia de gravarem um disco. Como de costume, veio primeiro um compacto que trazia a música “A felicidade bate a sua porta”, de Gonzaguinha. A música foi muito executada nas rádios pelo Brasil, se tornando um grande sucesso, levando assim o grupo a este que foi o primeiro disco. Um lp muito bem produzido por Liminha, com uma ótima escolha de repertório. Contou com a assistência de muitos músicos e arranjadores e de cara, se tornou um disco muito bem aceito pelo público. As Frenéticas se destacaram de 1976 a 84, quando então gravaram quatro discos pela WEA. Em seguida o grupo se desfez com a saída de Sandra Pera e Regina Chaves. Como quarteto, as remanescentes, até tentaram um quinto álbum, mas que não chegou a fazer sucesso. Depois teve a morte de Lidoka que acabou selando de vez o sonho das Frenéticas. Surgiram depois outras coletâneas, inclusive com material inédito. Mas a fase daqueles dias frenéticos e dançantes se foi e ficaram apenas as lembranças…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Iniciamos o mês de abril trazendo mais uma vez o maestro e violinista italiano Paolo Mazzaroma, aqui também chamado de Paulo Mazzaroma. Ele atuou no Brasil nos anos 50 e 60. Era amigo de infância de outro maestro famoso, o Simonetti, que também teve uma temporada aqui no país. Disco bacana, com um repertório misto, romântico e orquestral. Confiram no GTM…
Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou atendendo a um pedido especial de uma amiga que para a minha surpresa não conhecia o Toque Musical e eu, por outro lado não sabia que ela era fã (de carteirinha) da cantora Simone. Tem todos os discos da cantora, exceto este. Eu até estranhei, afinal, “Amor e Paixão”, assim como outros discos dela, a gente encontra, literalmente, para dar e vender. E apesar de tudo, confesso, eu mesmo só tinha ouvido umas duas ou três músicas aqui deste disco, pelo rádio. Penso que discos de artistas, principalmente os mais populares e de grandes gravadoras, na década de oitenta, ficaram encalhados devido ao surgimento dos cds. A CBS foi uma das gravadoras que sempre investiu pesado em seus lançamentos e mesmo com essa transição ainda jogou no mercado um número acima do que venderiam. Acho que foi a forma que eles acharam de ‘desovar’ de vez o vinil e entrar de cara no cd. Enfim, temos aqui um desses lps e para a nossa felicidade, uma boa produção, ainda que nessa altura a cantora Simone tenha esgotado o brilhantismo da década passada. Seja como for, vale a pena conferir no GTM…
Bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! Trazemos hoje e mais uma vez aqui no Toque Musical o instrumentista, maestro, compositor, arranjador e bandleader, Sylvio Mazzucca, nome de destaque na música instrumental e orquestral brasileira, principalmente nos anos 50 e 60, com sua orquestra, fazendo muito sucesso em bailes. Trabalhou também para rádio e televisão. Se destacou também como maestro nos festivais de música popular promovidos pela TV Excelsior. Gravou dezenas de discos e foram desses extraídos a seleção musical que agora aqui apresentamos. “Os Grandes Sucessos de Sylvio Mazzucca e Sua Orquestra” reúne um pouco do trabalho deste maestro ao longo de sua carreira. São temas dançantes famosos, em sua maioria música latina, cubana… Um verdadeiro show, vale a pena conferiri…
Boa hora, prezados amigos cultos e ocultos! Como já informado, não teremos mais nossas resenhas preguiçosas. Já nem temos mais o amigo Samuca e para piorar, o amigo Augusto aqui nem sempre está disposto e/ou disponível para essa nossa tarefa que busca ser diária. Deixemos as resenhas para discos como este, cuja contracapa não há informações além da lista de músicas.
Aqui temos a grande Carmen Costa, uma cantora que surgiu, apresentada por Francisco Alves e incentivada por Carmen Miranda. Foi vencedora no programa de calouros de Ary Barroso e logo passaria a cantar em dupla com o cantor Henricão. Passou uma boa temporada nos Estados Unidos, onde foi viver, ainda nos anos 40, quando se casou com um americano. Voltou ao Brasil nos anos 50, passando a manter um relacionamento com o compositor Mirabeu Pinheiro, com quem teve uma filha. Gravou dezenas de discos e também participou de outros, tanto aqui no Brasil como fora. Era considerada a Embaixatriz do Samba. Participou do lendário show da Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova Iorque. Também participou de vários filmes no auge de sua carreira, nos anos 50 e 60.
Neste lp de dez polegadas, o segundo lançado por Carmen através do selo Copacabana, em 1957, temos um repertório extraído de discos de 78 rpm gravados por ela nesta gravadora mais ou menos na mesma época.
Bom dia, boa tarde, boa noite, boa hora, amigos cultos e ocultos! Diante ao momento em que estou passando, cheio de outros trabalhos e sem contar com a colaboração da equipe, vejo que para manter as postagens de forma regular, terei que fazer algumas alterações. Inicialmente, estou eliminando essas resenhas e textinhos de apresentação, que de uma certa forma acaba tomando tempo. Mas isso não quer dizer que não iremos mais dar nosso ‘pitaco’. Sempre que necessário, principalmente quando o disco apresentado não tiver estampada as informações, a gente acaba complementando aqui com alguma informação. Com isso e por hora, vou procurar postar aqui discos que tenham algum texto informativo na contracapa, assim, pelo menos vocês poderão se inteirar do conteúdo já pela ilustração, ok?
Seguimos aqui com o grande Ataulfo Alves e suas pastoras, em disco de 10 polegadas lançado pelo selo Sinter, em 1956. Confiram pelo texto da contracapa e também no nosso GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro de hoje é com Corisco e seus Sambaloucos, um grupo de samba, jazz e bossa surgido em São Paulo nos anos 60. Corisco é o apelido do músico, percussionista e ‘bandleader’ Waldemar Marchetti, muito atuante nesse período. Com seu grupo Sambaloucos gravou pelo menos uns três lps, sempre contando com um time de músicos de primeiríssima linha e garantido repertórios da melhor qualidade. Aqui temos o que foi o segundo lp do grupo, lançado em 1964 pelo selo Philips. Um sequencia, ainda mais animada, de um show de bossa, como podemos ver estampada na contracapa. Disco muito bom, delicioso de ouvir. Confiram no GTM…