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Os Carbonos – Samba Bom Nunca Morre (1985)
Continuamos no embalo do samba, afinal, o Carnaval também está aí, né? Por outra, eu também diria, já foi o tempo que o Carnaval era do samba. Aliás, o que menos essa festa hoje é, é do samba. Mas ainda assim a gente insiste e persiste, afinal, quem não gosta de samba, bom sujeito não é…
Aqui temos então este lp que é uma seleção de clássicos de sambas divididos em seis momentos, ou três faixas longas para cada lado, numa série em ‘pot-pourri’. E quem vem no comando da coisa é o grupo Os Carbonos. Sim, aquele mesmo que atuava em várias frentes. Claro que aqui também está presente a cozinha de apoio para não deixar esse 34 sambas virarem um simples pagode. Em resumo, um disco bem animado, mesmo para quem não é bom sujeito 
festejando
viva meu samba
o trem do samba
samba na avenida
reunião de bacanas
casa de bamba
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Roberto Ribeiro – Molejo (1975)
Fechamos o mês de fevereiro com um disco de Roberto Ribeiro. (Putz, até rimou!) Eis aí um artista que há tempos espera sua vez aqui no Toque Musical. Trazemos dele o lp “Molejo”, seu segundo album solo, lançado em 1975 pela Odeon. Ele já havia gravado anteriormente dois discos, um com Elza Soares e outro com a cantora Simone, este último gravado para o mercado estrangeiro (lançado na Europa). Este é, sem dúvida, um de seus melhores discos e isso fica claro não apenas pelo repertório, mas principalmente pelo time de músicos que fazem este disco acontecer. A ficha completa se pode ver na contracapa, mas temos figuras de peso como o maestro Gaya e João de Aquino, José Menezes, Pedro Sorongo, Copinha, Altamiro Carrilho… Jesus… só tem fera!
sinto
meu baio e meus balaios
estrela de madureira
até amanhã
drama universal
só pra chatear
molejo
leonel leonor
manhã de primavera
proposta amorosa
os cinco bailes da história do rio
laborio
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Roda De Samba Nº2 (1974)
Na roda de samba, aqui vai mais um… Temos agora este lp lançado pelo selo CID, em 1974. Trata-se de uma trilogia. Queríamos ter começado pelo volume 1, mas as coisas por aqui vão se encaixando na medida do improviso e como se pode perceber, à toque de caixa.Então, vamos começando pelo nº2 e quando der a gente posta os outros, ok? Neste lp temos uma seleção de bambas, nomes como Aparecida, Nelson Cavaquinho, Rubens da Mangueira, Dida, Sabrina e Roque do Plá são os intépretes que dão voz a esse disção. Quem gosta de samba de verdade sabe…
proteção – aparecida
acalentava – sabrina
quero alegria – nelson cavaquinho
cantos afros – roque do plá
por cima da linha – rubens da mangueira
rosas para iasa – aparecida
armas proibidas – nelson cavaquinho
morro velho – rubens da mangueira
liberdade – sabrina
chegou quem faltava chegar – dida
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Os Cinco Crioulos – Samba No Duro (1967)
Um clássico do samba. Eis aí um exemplar da mais fina flor do samba carioca. Realamente, samba,,, no duro! Os Cinco Crioulos, um grupo de sambistas classudo reunindo nada mais, nada menos que Elton Medeiros, Jair do Cavaco, Mauro Duarte, Nelson Sargento e Nescarzinho do Salgueiro. Já tivemos a oportunidade de apresentar aqui outro disco deles. E agora vamos com esse lp, lançado em 1967, pela EMI-Odeon. Na contracapa temos um texto de Sérgio Porto garantindo as devidas informações que aqui nem sempre a gente consegue manter, né? Mas vamos ao disco…
o mundo encantado de monteiro lobato
fica doido varrido
ó seu oscar
brigaram pra valer
vou partir
vai dizer a ela
pelo telefone
chica da silva
eu nasci no morro
aurora de paz
barba de molho
defensor do samba
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Pagode Das Escolas (1986)
Temos aqui o Pagode das Escolas, um lp que reúne onze dos mais expressivo puxadores de samba das onze mais importantes escolas de samba do Rio de Janeiro. O disco foi lançado em 1986 pela RCA, produzido pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rioj de Janeiro.
além das flores – dedé (da portela)
tributo a martinho da vila – gera (de vila isabel)
caminhada – hamilton (da império da tijuca)
se chover tem pagode – oró do pandeiro (da beija flor)
vai dizer que não gosta – grilo (da união da ponte)
falso polícia – ney viana (de padre miguel)
bom investimento – bira (da estácio)
corrida ao céu – ivo meireles (da mangueira)
vara de ferrão – serjão (da imperatriz)
bolo de mulher casa – celsinho (da unidos docabuçu)
relíquias – maneco (da imperio serrano)
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Razão Brasileira (1993)
No leque de variedades do samba, vamos agora com o grupo Razão Brasileira em seu primeiro disco, lançado em 1993 pela EMI. A banda surgiu dez anos antes, no Rio de Janeiro, mas a partir deste disco eles viriam a se tornar uma consagração, gravando vários outros discos e fazendo apresentações não apenas pelo Brasil, mas também pela Europa e Japão. Neste lp de estréia temos sucessos como “Eu menti” e “Naturalmente”, um ‘pot pourri’ de Lulu Santos, uma versão empagodada de “Maluco beleza”, de Raul Seixas e ainda “Revelação”, de Fagner e outras… Assim começou o pagode, um formato garantido de sucesso.
eu menti
quem é você
revelação
você e a solidão
maluco beleza
luar de mel
naturalmente
afinal
de repente california
adivinha o que é
um certo alguém
o ultimo romântico
como uma onda
réu confesso
andança
faixa nobre
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Marquinhos Satã – Graça Divina (1989)
Seguindo e sambando, vamos hoje com o sambista, cantor e compositor Marquinhos Satã. Artista que começou a se destacar nos anos 80. De lá pra cá gravou diversos discos, sendo este que apresentamos o último da geração vinil e também o primeiro em cd. Curioso notar seu nome artístico, Satã e mais ainda o nome do disco, “Graça Divina”. Deus e o Diabo na terra do sol, kkkkk… Não sei se foi por questão da numerologia, coisa comum entre os artistas, o fato é que Marquinhos mudou para Sathan, sobrenome esse que ele tinha usado em inicio de carreira.
Quanto a “Graça Divina”, este é um disco que surpreende. Um trabalho bem produzido, com bons arranjos e um time de excelentes músicos que fazem deste mais que um simples disco de sambas, mas um autêntico disco de música popular brasileira.
jogo de azar
meiga presença
mil reis
mundo da ilusão
elos de um querer
só de pirraça
lentamente
calmaria e vendaval
a que mais deixa saudade
menu diferente
de repente
meu xodó
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Jovelinha – Pérola Negra (1986)
Nosso encontro hoje é com Jovelina Pérola Negra, uma das grande divas do samba e do pagode. Uma artista que infelizmente, em vida, não recebeu todas as honras que merece. Cantora e compositora carioca, esteve presente nas melhores rodas de samba e ao lado dos maiores bambas. Sua figura encarna, inevitalemente, a lembrança de outra diva, Clementina de Jesus. Ao longo de sua carreira gravou uma dezena de discos, os quais hoje em dia se tornaram difícieis de encontrar. Os gringos já passaram a mão em tudo. Aqui temos ela em seu primeiro disco, lançado pela RGE em 1986.
o dia se zangou
pagod no serrado
boogie woogie na favela
preparo da vovó
menina você bebeu
água de poço
laços e pedaços
rabo de saia
maria tristeza
camarão com xuxu
chora viola
é isso que eu mereço
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Sambas De Enredo Das Escolas De Samba Do Grupo 1 – Carnaval 1976 (1976)
Carnaval 1976. Aqui um registro dos sambas de enredo das escolas de sambas do grupo 1 carioca. Nesta edição do Carnaval, a escola que se sagrou campeã foi a Beija Flor de Nilópolis com o enredo “Sonhar com Rei dá Leão”, desenvolvida pelo carnavalesco Joãosinho Trinta. O nosso disco, uma produção da Top Tape, é um autêntico registro dessa festa na Avenida Presidente Vargas, com gravações originais.
g.r.e.s. estação primeira de mangueira – no reino do ouro.
g.r.e.s. mocidade independente de padre miguel – menininha do gantois
g.r.e.s. imperatriz leopoldinense – por mares nunca dantes navegados
g.r.e.s. tupy de brás pinha – rquezas aureas da nossa bandeira
g.r.e.s. união da ilha do governador – poema de mascaras em sonho
s.r.e.s. lins imperial – folia de reis
g.r.e.s. portela – o homem do pacoval
g.r.e.s. beija flor de nilopolis – sonhar com rei dá leão
g.r.e.s. unidos de vila isabel – inveção de orfeu
g.r.e.s. unidos de são carlos – arte negra na lendária bahia
g.r.e.s. em cima da hora – os sertões
g.r.e.s. unidso de lucas – mar baiano em noite de gala
g.r.e.s. academicos do salgueiro – valongo
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Samba Dá Saudade – Coletânea (1981)
Nas coletâneas de samba, temos agora esta lançada pelo selo Som Livre no início dos anos 80. Uma seleção que mais parece um playlist bem pessoal, sem muitos critérios além do próprio gosto. Isso, porém, não faz da coletânea algo negativo, muito pelo contrário, considerando a seleção dos fonogramas, artistas e músicas de primeira linha em gravações originais. Vamos nessa, tá compensando ouvir… 
porta aberta – luiz ayrão
1800 colinas – beth carvalho
palhaçada – miltinho
batida de limão aroldo santos
regra três – toquinho e vinícius
máscara negra – helena de lima
os meninos da mangueira – ataulfo jr
do lado direito da rua direita – os originais do samba
o conde – jair rodrigues
primeiro eu – elza soares
o pequeno burguês – martinho da vila
tamanco malandrinho – tom e dito
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Os Batuqueiros E As Mulatas – Patola O Siri (1975)
Em um outro momento, aqui no Toque Musical, nós apresentamos Os Batuqueiros e As Mulatas, em disco gravado em 1972. Foi uma postagem tão crua que merece uma segunda chance. Mas enquanto a gente não digitaliza tudo de novo, vamos metendo bronca com o “Patola o siri”, outro disco bem bacana desse conjunto de sambistas que fez muito sucesso nos anos 70. Aqui uma sequencia de sambas, com destaque para um pot pourri de Martinho da Vila. Bem legal 
macunaima
zaquia jorge, estrela do suburbio vedete de madureira
nos confis de vila monte
patola o siri
nega do peito
fraqueza
dona flor e seus dois maridos
imagens poéticas de jorge lima
o segredo das minas do rei salomão
no silencio da madrugada
batendo a porta
meu sapato já furou
tragédia no fundo do mar (o assassinato do camarão)
na fazenda
conto de areia
meninos deus
homenagem a martinho da vila:
casa de bamba
pra que dinheiro
quem é do mar não enjoa
o pequeno burguês
segure tudo
calango longo
canta canta minha gente
disritmia
cada de bamba
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Banda Careta – O Rebu Do Samba (1975)
Mais um disco de coletâneas de sucessoem ritmo e espírito de samba. Feito sob medida, na época, para embalar festas, de fim de ano (Natal e Ano Novo) e também para o Carnaval. Ou por outra, um disco para rodar de dezembro a março, mantendo a trilha. Esta tal Banda Careta é um mistério. Por certo trata-se de um grupo de estúdio, disco planejado para o consumo imediato, lançado por um selo obscuro dos anos 70. Como podemos ver o repertório, logo na capa, traz uma salada só possivel no samba, ou no batuque. Uma sequencia musical sem pausa numa espécie de ‘pot-pourri’, feito também para dançar, sem parar. No mesmo estilo, inclusive com uma capa igual e tão bonitinha com essa, a Banda Careta lançou outro lp, talvez naquele mesmo ano, “O Rei do Samba”. Mas, por hora, ficamos nO Rebu do Samba. Confiram lá…
canta canta minha gente
disritimia
abre alas
se preocupe não
1800 colinas
sociedade alternativa
o trem das 7
lady lay
tu nella mia vita
noi due per sempre
cada dia que passa te amo mais
let me try again
minhas qualidades meus defeitos
a cúmplice
festa danada
barato total
rock the boat
tá chegando a hora
feliz ano novo
aleluia
maior é deus
os alquimistas estão chegando
malandrinha
conto de areia
jorge maravilha
rock your baby
peito aberto
sou uma criança não entendo nada
fellings
pesquisa
we can make it happen again
porque chora a tarde
soleando
você é doida demais
tá todo mundo louco
eu me recordo
abra o sorriso
se
champanhe
boas festas
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Jorginho Do Império – Viva Meu Samba (1983)
E vamos de samba… Desta vez trazendo o sambista Jorginho do Império, filho de Mano Décio da Viola, em disco lançado pelo selo Continental, em 1983. Trabalho dos mais bancanas, com produção artística do grande João de Aquino, o que garante a este disco uma qualidade musical e uma identidade de destaque para Jorginho do Império Serrano..Vale ouvir e conhecer 
doeu
sou capaz de enlouquecer
artifício
casa de cômodo
mãe, negra mãe
eu vou dar uma festa
dona tereza
o zé
viva meu samba
esta saudade
juras de amor
amendoeira
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BH 87 Carnaval Brilhante (1987)
Belo Horizonte é uma cidade de altos e baixos com o Carnaval. Houve épocas em que a cidade era um roteiro de fuga para quem detesta o período. Porém, nos altos a cidade sempre mostrou que sabia fazer a festa e mais ainda, sabia fazer samba de carnaval que não deixava a desejar, em termos musicais, ao que era feito no Rio de Janeiro. O brilho das escolas e agremiações ainda existe, mas hoje em dia ficou um pouco apagado pela onda do ‘bloquinhos’, que nada mais são que uma versão modernizada dos saudosos blocos caricatos que representavam as comunidades de bairros. Hoje a festa é absurdamente uma sodomia, curiosamente cheia de regras para aqueles que não entendem que esta é voltada para a diversidade que aceita tudo (menos o etarismo e (com toda razão) o conservadorismo). Mas deixando de lado essas questões, vamos nos focar no álbum promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, que podemos chamar de uma bela ação registrando em disco um momento do carnaval musical da cidade. Aproveitamos para destacar aqui em 1987, Milton Nascimento já era motivo de enredo de escola de samba. Logo na primeira faixa temos o Unidos do Guarani apresentando seu samba enredo, “Travessia Esplendor de Uma Vida”. Vale a pena conhecer e conferir…
a.r.e.s unidos guaranis – travessia esplendor de uma vida
g.r.e.s inconfidencia mineira – chica da silva mulata
g.r.e.s. monte castelo – as minas gerais das mulatas
g.r.e.s. mocidade independente bem-te-vi – ginga bum-bum carnaokê
g.r.e.s. canto da alvorada – sua majestade o samba
bloco caricato os piratas da pedro II – piratas nas riquezas mineirais
g.r.e.s. cidade jardim – sonho de liberdade (de zumbi a tancredo neves)
g.r. mocidade unida vera cruz – lendas do amazonas
g.e.b.c. unidos de santa tereza – da terra do deus sol a ilha de marajó
g.r.e.s. mocidade independente de venda nova – minas sertaneja
s.c. imigrantes da abyssinia – carnaval festa do povo
g.r.e.s.vila rica – paraiso das flores
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Sambas Reunidos – Vol. 3 (1974)
Saíndo agora um pouco dos disquinhos de 7 polegadas, vamos agora esquentar os tamborins, nos preparar para o carnaval que vem chegando aí. Nos próximos quinze dias iremos de samba e carnaval.
Começado, temos este lp de 1974 lançado pelo selo Premier, que por certo, vendeu bastante. O título já indica tudo, “Sambas Reunidos”, uma coletânea de sucesso, aliás, este foi o terceiro volume. Reunidos estão verdadeiros sucessos que embora não sejam com os artistas originais, não deixam a peteca cair. Aliás, o bom do samba é isso, todo mundo canta, todo mundo gosta e ultrapassa até mesmo a figura do artista. Boa coletânea de sambas para a gente começar…
na casa da tia ciata
conto de areia
silêncio da madrugada
vai doer
pisa neste chão com força
é loucura
se não for por amor
replay
fandango
samba quadrado
perdido na madrugada
felicidade
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Deny E Dino (1967)


Uma das melhores duplas do pop nacional e Jovem Guarda foi, sem dúvida, Deny e Dino que surgiram nos anos 60. Gravaram dezenas de compactos e alguns lps a partir de 66, pela Odeon. Dupla de cantores e compositores de sucesso que tem como destaque “Coruja”, musica lançada no primeiro disco e por certo levantando a bola dos rapazes que viriam ainda a fazer muito coisa. Aqui o segundo compacto duplo trazendo versões e composições próprias, sucessos, com certeza!
o ciúme
pare pare pare
pra ver você chorar
lição de moral
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Aratanha Azul – Compacto (1979)
E desta vez vamos com um grupo pernambucano formado por quatro jovens adolescentes nos anos 70, o Aratanha Azul. A banda foi formada em 1974, no Recife. Em 1979 gravaram este compacto duplo de forma independente na fábrica de discos Rozenblit. O disco voltou a ser relançado em 2011 pelo selo gringo Mr. Bongo na leva de vários outros discos de rock, da lendária Rozenblit. Muito interessante, vale conhecer…
a história de vicente silva
escorregando
tema
como os aviões
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Elis Regina – Em Paris (1968)
Um disquinho da Elis, não pode faltar! Principalmente esses mais raros de se ver e ouvir. Compactos e realmente, históricos. Aqui temos um sete polegadas lançado no Brasil em 1968, mostrando um pouquinho das suas aventuras musicais na Europa, no caso aqui, na França. Temos um compacto duplo onde ela canta em francês e também com Pierre Barouh, autor da badalada “Um homem e uma mulher’
Disquinho bacana de se ouvir 
deixa
a noite do meu bem
noite dos mascarados
tristeza
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Alventino Calvacante – Luizito – Compacto Selo Cantagalo (196…)
E vamos aqui também refazendo algumas antigas postagens. Em um outro momento apresentamos no Toque Musical, ‘numa tacada só’, vários disquinhos que hoje observando, vemos que ficaram escondidos atrás de um título de postagem que não levam a eles. Assim, vamos numa segunda chance…
Temos este compacto simples do selo Cantagalo e ao que tudo indica lançado nos anos 60. Trata-se de um compacto com apenas duas músicas, sendo cada uma de artistas diferentes, os cantores Luizito e Alventino Cavalcante (lembrando que este último não é o compositor Alventino Cavalvanti). Este compacto, cetamente era disco de rádio, para promoção de músicas e artistas, bancados pelas gravadoras. E deve ter sido lançado num momento como este, pré-carnavalesco, pois são duas músicas com esse espírito, um samba e uma marchinha. Muito interessante, vale conhecer 
casamento bossa nova – alventino cavalcante
amor porque me faz sofrer – luizito
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Claudia – Compacto Japonês (1968)
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Curiosidades fonomusicais… Desta vez, trazemos um compacto importado, disquinho de sete polegadas japonês. Não é de hoje que o Japão se liga na música brasileira e nos artistas brasileiros, com certeza! Na segunda metade dos anos 60 a cantora Claudia (ou Claudya, como passou a assinar), começando a se destacar no cenário nacional como cantora revelação, gravou seu primeiro lp, em 1967, pela Fermata e logo em seguida já estava excursionado fora do Brasil, no caso, no Japão onde ficou uma boa temporada e por lá se apresentou ao lado do saxofonista Sadao Watanabe e gravou um lp com músicos e maestro japonês. Este compacto aqui é uma amostra com duas canções que por lá fizeram muito sucesso.
meu corolla
vamos dansar la bossa nova
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Carlos Henry – Compacto (1976)


Mais um compacto para a nossa mostra. Agora trazendo um raro exemplar do selo regional paraense, Erla, muito ativo nos anos 70. E entre seus artistas, temos Carlos Henry, cantor e compositor, nascido em Manaus, iniciou sua carreira participando de festivais. Embora tivesse todo o talento para a música, preferiu seguir a Medicina se tornando um renomado cardiologista. Chegou a gravar um lp e ao que parece, mantinha uma atividade musical paralela.
Neste seu primeiro disco, um compacto duplo, lançado em 1976, ele vem acompanhado de Guilherme Coutinho e seu regional e apresenta quatro boas composições de sua autoria. Vale a pena conhecer…
bagagem
que se quebre
trevo de 4 folhas
chorinho
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Noel Carlos (1970)
Prenunciando o Carnaval, aqui vai outro compacto, que por sinal, já foi postado no Toque Musical juntamente com outros compactos, num lote só. Como já faz tempo e pode mesmo ter passado batido para muitos, vamos trazendo de volta, com reapresentação do nosso falecido amigo culto Samuel Machado Filho, o Samuca: Em seguida, mais carnaval, agora com Noel Carlos, apresentando um single Copacabana de 1970, para a folia de 71. Ele canta duas marchinhas que fez em parceria com João Roberto Kelly e Elzo Augusto, “Meu bem, sai da fossa (Tobogã)” e “Deixa pro ano que vem (Neném)”.
meu bem sai da fossa
deixa pro ano que vem
Carlos Imperial E Clovis Bornay – Compacto (1982)
Carnaval, logo está chegando. Podíamos ter deixado esse disco para a ocasião, mas vamos aproveitando para já irmos aquecendo o folião. Aqui, um compacto simples de 1982, ou, para o carnaval de 82, trazendo em marchinhas, de um lado o Carlos Imperial e do outro, Clóvis Bornay, duas figuras lendárias no mundo carnavalesco. Coisa que a gente só vê aqui no Toque Musical e ouve baixando o disquinho no Grupo do Toque Musical (GTM).
vamos brizolar
vamos furunfar
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João Luiz – Compacto (1974)


E por falar em disquinhos (compactos) que os DJ’s adoram, aqui temos uma raridade, João Luiz, com “Super mulher” e “Sambarê”, duas joinhas do funk brazuca 70 que hoje em dia fazem o maior sucesso nas pistas e festas. João Luiz, para os que não sabem é um cantor e compositor que surgiu na época da Jovem Guarda. Gravou vários discos, muitos desses, compactos e sempre trazendo alguma música de sucesso. Foi ‘apadrinhado’ por João Araújo, presidente da Som Livre e pai de Cazuza. Trabalhou também na televisão como ator em novelas e fotonovelas. Acrescentou ao seu nome artístico o sobrenme Wildner e ao que consta, passou a fazer shows em transatlânticos. Em uma próxima oportunidade traremos um de seus lps. Por hora e mais uma vez, vamos com…
super mulher
sambarê
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Majó – Compacto (1974)

Aqui um compacto da Odeon que fez um relativo sucesso nas rádios naqueles anos 70. Muitos hão de se lembrar de “As Sementes”, do cantor e compositor Majó. Segundo contam, este artista era irmão de Agnaldo Timóteo. Este teria sido seu terceiro trabalho fonográfico em compacto, que infelizmente não rendeu um lp. Majó era um artista bem criativo e certamente nesta época teria feito um bom álbum. Mas, ao que parece, teve problemas com a gravadora e censores, ou algo assim, de forma que era proibido apresentar essa música. Mas tanto “As sementes”, quanto “Nem tudo que reluz é ouro” são duas músicas muito boa, sendo que essa última passou a fazer parte do ‘playlist’ dos antenados DJ’s. Majó aparece novamente em disco, agora um lp, em 1976, o “Carimbó”, lançado pelo selo Soma. Ainda lançou mais uns dois ou três compactos. Logo que possível, a gente trazmais coisas de Majó. Por hora, vamos no embalo do compacto…
as semente
nem tudo que reluz é ouro
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Lucinha Bastos – Compacto (1982)


Seguindo em nossas postagens de compactos, agora vamos com este disquinho de estreia da cantora, compositora e violonista paraense Lucinha Bastos. Ela gravou este compacto duplo (com quatro faixas) quando ainda tinha 14 anos. Impressiona, ela nessa idade, com uma postura vocal de uma cantora adulta. Aos 17 anos gravou um lp só de música brega, mas seus planos eram mais refinados, fficou no Rio de Janeiro onde trabalhou por quae uma década, voltando depois para Belém, se dedicando à musica regional e a também chamada música popular paraense. Taí, mais uma artista que numa próxima oportunidade traremos para vocês.
verso e prosa
simpatia
faz de conta
chuva
Ary Toledo (1965)
Jurava que já havíamos postado este disquinho do Ary Toledo. Mas pelo index e pela pesquisa no blog ele não apareceu, então vai agora nesta nossa mostra de compactos. Temos aqui uma prévia, como era boa parte de discos compactos e do lp deste artista, lançado no mesmo ano pela Fermata. Nele, compacto simples, vamos encontrar duas ótimas…
pau de arara
tiradentes
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Carlos Pinto – Compacto (1973)


Mais uma vez, numa mostra de compactos, aqui temos o pernambucano Carlos Pinto. Há tempos atrás postamos um disco dele, um compacto de 1974 e agora vamos para este lançamento de 1973, pela Continental, que foi seu primeiro trabalho. Ele gravou apenas esses dois compactos e pelo que vemos e ouvimos, trata-se de um artista engajado, autor ao lado de Torquato Neto da belíssima “Três da madrugada” gravada pelos Novos Baianos e que também está presente neste disqiunho. E a propósito, participa do compacto a trupe de baianos.
Carlos Pinto seguiu se apresentando em show e com outros parceiros, mas acabou voltando para o seu nordeste nos anos 90, onde se tornaria um produtor cultural, desenvolvendo vários projetos e programas na áreas das artes e cultura de sua região. Também se tornaria compositor de hinos e marchas de carnaval. Sempre muito atuante também como membro de ONGs. Segundo informações colhidas em outros sites, Carlo Pinto faleceu em 2019, vitimado por um AVC.
ladeira da praça
três da madrugada
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Jorge Ben – Trio Mocotó – O Som Do Pasquim (1970)


Abrimos fevereiro nos compactos… Começando por este promocional lançado em 1970 para O Pasquim, o memorável tabloide semanal subversivo que circulou no Brasil por quase trinta anos. “O Som do Pasquim” foi uma série fonomusical que saiu como brinde do jornal para os seus leitores. Ainda hoje é possível encontrar esses disquinhos. Aqui, temos o Trio Mocotó e Jorge Ben num registro que só consta neste diquinho. Muito legal, confiram…
coisa nostra – jorge ben e trio mocotó
coqueiro verde – trio mocotó
Rildo Hora – Suave É Noite (1962)
Seguindo em nossas postagens, temos desta vez Rildo Hora, um dos nomes mais importante da música popular brasileira e como outros que apresentamos aqui, um desconhecido, pois é desses artista que também trabalho nos bastidores, nos estúdios. Violonista e gaitista, também compositor e mais ainda produtor, por trás de alguns dos mais mportantes discos da música brasileira.
Em “Suave é a noite” temos uma seleção variada de músicas de sucesso em estilo orquestral, sendo o acompanhamento e solo de gaita, deste grande artista, Confiram…
cravo vermelho
nós e o mar
houvesse um coração
e a vida continua
felicidade
lembrança
addio addio
tender is the night
ten lonely weekends
meu querido lindo
brigamos com amor
non je ne regrette rien
não importa
se ela voltar
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